Já eram altas horas da madrugada e todos dormiam tranquilamente. Mas em algum outro lugar bem distante do castelo, coisas estranhas aconteciam...
    Um homem preparava tudo o que fosse necessário para fazer o que tinha de ser feito. Loucura? Talvez. Provável que fosse, mas ELE era a própria loucura. Tinha arranjado um lugar bem distante, uma casa velha em uma montanha na Holanda, havia ainda muita neve. Por que aquela atração do vermelho com o branco? O fascinava... Ama a neve assim como ama o vermelho nela, que nem uma raspadinha com groselha e era só se deliciar.
    Ele arrastava aquele corpo na neve e ia deixando um rastro de sangue. Ali não tinha ninguém para vigiá-lo e muito menos para escutar o que quer que fosse, o que seria muito bom. Ele finalmente chega naquela barraca velha, era uma casa mas estava caindo aos pedaços, a sorte é que o que ele precisava estava escondido embaixo daquela casa, como na última vez. Ele entra com cuidado e vai para o porão onde havia uma porta escondida e a abre. A sala tinha uns 5x6 e era iluminada com muitas velas, em um canto havia uma mesa e no chão um círculo de magia, ao olhar para aquele círculo ele joga o corpo que carregava no centro dele ao lado de outro corpo que havia ali. Cada corpo tinha algumas coisas que faltavam e por isso ele iria fazer de duas uma só. Seria arriscado, mas para ele isso seria divetido. Riu com gosto como se tivesse acabado de ver ali uma piada, mas apenas ele estava vivo ali. Ele ajeita os corpos para ficar bem ao centro do círculo e começa a fazer os preparativos para a magia. Se desse certo, as coisas iriam se embaralhar e ali estava a grande piada, fazer algo que ninguém fez e deixar as coisas meio loucas. Com tudo pronto, ele começa a dizer umas palavras antigas e o ciírculo começa a brilhar e a formar um vento em ao redor, ainda dizendo as palavras ele pega uma agada e corta as duas palmas da mão e põe as mãos no círculo e então todas as velas apagam o deixando somente com o brilho da magia e o vento. Ainda com as mãos no círculo ele sente três presenças em volta dele e ele se levanta. Homens, se é que poderia chamar assim pois não se via os rostos, de capas pretas e longas e com espadas na mão:
--- Está certo disso? --- um deles pergunta com a voz bem grossa e sombria.
    O sujeito simplesmente sorri e confirma com a cabeça. Neste momento as três "Mortes" se preparam com as suas espadas e eles as enfiam todos ao mesmo tempo e em lugares diferente no sujeito. Tolice gritar, afinal logo a dor passaria. Então as Mortes limpam as espadas e somem deixando-o sozinho, no escuro e sangrando. Ele se arrasca até um canto da sala onde ele tateia e acha um pano e coloca em um ferimento perto do rim, onde ali sangrava mais. Os outros dois ferimentos, um era no ombro e o outro na perna. Mas se tivesse dado certo os ferimentos teriam valido a pena. Com cuidado ele sai da sala para cuidar das feridas e após um tempo volta a tempo de ouvir um suspiro e ver a pessoa. Tinha dado certo. Completamente certo.

    Fred acorda assustado e todo suado. Será que tinha sido um sonho? Será que era ele?
   Ele se levanta da cama e vai para o banheiro e toma uma ducha. Era tão real, tão vívido...Torcendo para que não fosse uma lembrança e nem nada de mal, ele deixa a água fria escorrer pelo seu corpo para relaxar e tentar esvaziar a cabeça. Depois de uma hora, ele sai do banheiro todo enrugado e volta para a cama para tentar voltar a dormir, mas era uma tarefa muito difícil.

~.~

    Draco dorme feito uma pedra por dois dias. Finalmente uma cama macia. Ele acordou por volta das seis horas da manhã e olha para a pilha de presentes que ganhou após sair da ala hospitalar: um livro de como aprender feitiços sem varinha (da Gina, assim conseguiria me salvar antes), uma caixa de doces da Dedosdemel (Blásio), um bilhete dizendo que o meu presente era secreto (Pansy), outro livro de como enfeitiçar idiotas (Potter, comprou um exemplar pra ele também) e um bilhete de melhoras com as assinaturas de todos, até o de Ron.
    O loiro sai da cama e vai direto para o banheiro. Estava um pouco assustado em voltar para a rotina de Hogwarts, afinal o que os outros diriam? Julgaria? Apontariam? Foda-se todos... Tomou um banho bem relaxante e colocou o seu uniforme da sonserina. Que falta fez esse uniforme. Depois de se arrumar ele desce para a sala e acaba esbarrando na Hermione:
--- Ai! Desculpe.
--- Tudo bem.  --- diz o loiro.
--- Espero que esteja melhor.
--- Estou...
--- Ah! Posso te fazer uma pegunta? --- ela sorri e ele confirma  --- Como vai ficar os seus estudos?
--- Bom,  --- suspira --- Minerva diz que se eu passar nos exames, então ela me forma.
--- Vai ter que estudar muito!
--- Bom, isso não será problema! Eu só-
--- Quer minhas anotações? --- ela começa a ficar vermelha.
--- Que?!
--- Se quiser eu te empresto as minhas anotações e ai você não fica tão perdido.
--- Mas por quê você-
--- Olha. Quero lhe agradecer. Não pense que estou com pena, pois eu faria para qualquer um! Eu já empresto para os meninos...
--- Pode ser. Desde que eu não pegue doença nenhuma!
    O loiro sai em dispara para o Salão Principal para tomar um bom café e deixa a morena para trás. Até que o primeiro encontro não foi tão mal assim e com esse pensamento ela vai tomar café.