Ultimo Ano Em Paz? escrita por Leh Kiraly, Kiraly Senpai


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Eai povin!

Gostaria de saber porque está fraco... =/ sabem me explicar??

Sem mais delongas...


Boa leitura!



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Naquela madruga um elfo a acordou e ela pode ir para o seu quarto, mas o que tinha acontecido ali ela nunca iria falar. Seu corpo todo doía, mas se fosse para a ala hospitalar com toda certeza eles descobririam. Se ele estava louco? Ela não sabia. Mas mesmo que ainda houvesse raiva, por quê então aqueles beijos? Para confundi-la? Ela queria gritar com a toda a sua força para aliviar a sua dor, para colocá-la para fora. Mas isso ela não poderia fazer, não se daria a esse luxo, então ela somente se enfiou embaixo do chuveiro e chorou até não haver mais lágrimas para sair. Até ela se sentir enjoada e com sono, ela ficou ali embaixo daquele chuveiro enquanto a água quente caía pelo seu corpo. O pior que ela teria de conviver com isso e com ele, esse seria o segredo deles ali naquela sala. Nunca iria conseguir esquecer do prazer visto em seus olhos enquanto ela estava sendo torturada. Ela sentiu medo ao olhá-lo, ao ver aqueles olhos cor de tempestade se deliciando de puro prazer com a cena.


    Passaram-se dias e o natal chegava com fervor. O clima na sala comunal dos monitores chefes estava super tenso. Por milagre não nevava ali e em compensação, o resto do castelo estava quase dando pulinhos por causa do feriado.

    Draco estava cada vez mais nervoso, pois sabia que seu tempo agora era quase nada. Ah! O natal... O que torna o natal belo é a neve e ela fica simplesmente linda machada de vermelho. Não acham?

    O grupo feliz iria passar o natal no castelo, afinal seria o ultimo ano deles ali, exceto pela Gina, mas ela queria estar perto do seu amado e aproveitar o feriado juntos. Para a sorte de Hermione Granger, Draco também ficaria. Feliz ele, infeliz ela.

    Era sexta-feira à tarde e a morena estava caminhando pelo corredor do 7º andar perdida em pensamentos. Por mais que estivesse frio não queria ir para o seu dormitório, pois sabia que ele estava lá e seus deveres estavam em dia, mas não tinha cabeça para ler alguma coisa. Depois daquela noite ela se distanciou de deus amigos, não por medo, mas por segurança. Eles sabiam que ela estava mal, mas não se atreviam a perguntar e se perguntassem provável que começasse a chorar. Por isso a decisão de ficar caminhando por aí, não que fosse uma boa ideia, mas era uma opção apreciada até que acaba esbarrando em alguém e um monte de livros cai no chão.

–-- Sinto muito! --- ela diz preocupada e começa a juntar os livros.

–-- Pode relaxar, eu também estava distraído.

    Aí é que ela presta atenção em quem tinha esbarrado por causa da voz.

–-- Professor! --- ela se assusta e joga de volta os livros no chão e dá um passo para trás.

–-- Sim, sou eu! --- Nicolay sorri --- Calma. Eu não mordo...

    Ela sorri meio insegura e percebe que ele pegou todos os livros.

–-- Desculpe-me por derrubá-los no chão de novo, é que eu me assustei.

–-- Sem problemas. --- ainda sorrindo.

–-- Para que todos esses livros? --- aponta para as seis “bíblias” que ele segurava.

–-- Ah! Estou fazendo uma pesquisa. --- diz ele empolgado --- Quero ver se tem algum monstro interessante.

    Ele olha bem para ela.

–-- Não parece bem senhorita Granger.

–-- Que? Bom, coisas acontecem, sabe.

–-- Que tal tomarmos um chá?! Tem um chinês maravilhoso que comprei outro dia. --- sorriso 100% light.

–-- Aceito.
O professor Nicolay foi na frente e ela o seguiu. Eles chegaram em seu dormitório e ele logo colocou os livros em cima de uma mesa. Ela ficou no canto ainda meio desconfiada.

--- Não precisa ficar desse jeito. Eu não mordo. --- ele sorriu de canto e ela sentiu um arrepio --- Bom, depende da intimidade. Mas isso não vem ao caso.

    Ela então se sentou em uma poltrona em que ele lhe ofereceu e começou a fazer o chá chinês.

--- Professor, o sr. está procurando algum monstro específico?

    Ele demora um pouco para responder enquanto faz o chá.

--- Talvez. Ainda não sei. --- ele a olha e percebe que ela realmente estava curiosa --- Bom, quero saber se há outras linhagens de vampiros ou lobisomens.

--- Como assim?

--- Eu me fiz uma pergunta esses dias e fiquei curioso, será que eles sempre foram assim? O vampiro sempre foi em nosso mundo essa coisa que é hoje, inofensiva? E o lobisomem, ele sempre foi agressivo, mas será que sempre foi feio? --- ri consigo.

    Ele termina o chá e coloca a bandeja na mesa com um bule e duas xícaras e açúcar. Depois coloca um prato de biscoitos.

--- Por favor, prove os biscoitos. Comprei de uma loja trouxa e são uma delícia!

    Ela pega o chá e o beberica. O seu gosto era esplêndido, era como se trouxesse lembranças antigas de quando tomava chá em um dia de chuva e lia embaixo das cobertas. Ela por fim provou os biscoitos, com enorme gotas de chocolate.

--- O que achou? --- perguntou curioso.

--- Muito bom! --- com essa resposta ele sorriu realmente feliz.

    Após um tempo apreciando aquele momento finalmente a garota pergunta, afinal vai que joga verde e colhe maduro.

--- Professor, o senhor sabe bastante dessas coisas, não?

--- Depende, o que seria?

--- É possível ressuscitar alguém?

--- Ah! O caso do sr. Weasley. Fred se não me engano, não é?

    Ela concorda com um aceno de cabeça.

--- De fato é possível. Mas para arranjar alguém que consigo é quase raro. Precisa arranjar alguém cujos poderes mágicos sejam enormes e quando se trás alguém de volta a vida, tem um preço a pagar.

--- Um preço? Dinheiro?

--- Talvez dinheiro para a pessoa que fará. Afinal esses serviços devem ser bem caros. --- ele diz rindo --- Mas a senhorita deve saber, uma vida somente se é pago com outra vida.

--- É necessário matar alguém? --- ela arregala os olhos.

--- Sim e não. Veja bem, para trazer alguém a vida é preciso abrir uma porta guardado pela Morte. E ela não te dá a alma assim de bandeja. O pagamento é com a própria vida da pessoa que está fazendo a magia.

--- Mas se ela der a sua vida como termina a mágica? Um morto não pode fazer isso e com toda certeza deve ter uma continuação, não é só fazer o círculo e falar com a Morte.

--- Esperta. Ah sim! O círculo... Vamos desde o começo. Fazemos o círculo, mas não qualquer um, tem um específico para isso, e colocamos a pessoa no centro dele. Devemos cortas as nossas mãos e pô-las no círculo para assim iniciar a magia, o círculo irá brilhar e você deverá falar umas palavras.  E então a Morte vem e pergunta se está certo daquilo, eu acho. Você confirma e então aparece três seres encapuzados com espadas cada um de cada lado seu e eles enfiam a espada em você e somem.

    Ela o olha espantada e com o chá a caminho da boca.

--- Foi o que eu fiquei sabendo. --- ele complementa com um sorriso.

--- Mas e seres místicos?

    Os olhos dele brilham quando ela fala sobre eles.

--- É possível? Afinal com uma boa barganha acho que eles fariam isso. Pelo meu modo de ver, seriam eles a terem mais sucesso em fazer uma coisa dessas. Li sobre eles uma vez, mas era bem pouco.

--- Creio que sim. Se conseguir achar um. --- ele sorri ainda com os olhos brilhando --- Mas me diga, qual deles a senhorita acha que seria capaz de tal loucura?

--- Loki.

--- Oras, por que ele? -- pergunta curioso.

--- Ele é conhecido como o deus do fogo e da travessura. Possuiu muitas mágica e pode assumir a forma que quiser. Acho que ele seria capaz de aceitar uma barganha e fazer uma loucura. Mudar o futuro.

    Ele a olha com divertimento e a serve de mais chá. Pela primeira vez ela sente com calma o cheiro do chá e percebe ser de menta.

--- Que cheiro gostoso.

--- Sim, é menta.

    Do nada ela se levanta quase derrubando tudo o chá em si. Percebendo o ato ela coloca a xícara na mesa e pega a sua blusa.

--- Preciso ir.

--- Por que a pressa?

--- Acabei... Acabei de perceber uma coisa.

    Ele abre a porta para ela com um sorriso estranho no rosto e rapidamente ela sai a procura do Harry. "Uma informação importante daquela e ela nunca percebeu. Por isso os modos estranhos dele. Ela precisava encontrá-lo rápido. Harry, cadê você?"

    Finalmente ela encontra o moreno agarrado a uma ruiva perto dos jardins.

--- HARRY!  --- ela grita os assustando.

--- Calma mulher! Onde você estava?

--- Estava.... --- respira com dificuldade --- Estava tomando chá com o Nicolay e ai eu percebi uma coisa.

--- Fala Hermione! --- pede a ruiva.

--- O Draco... Não é ele.

--- O QUE?! --- perguntam os dois juntos.

--- O cheiro de menta. O Malfoy tem cheiro de menta e esse não tem, o cheiro é diferente.

--- Perai! Como sabe o cheiro do Malfoy? --- pergunta a ruiva curiosa.

--- Uma vez eu esbarrei nele e acabamos caindo um em cima do outro e daí pude sentir o cheiro. E esse não tem!

    Eles se entreolham preocupados.

--- Se ele não é ele. Quem ele é então?


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Notas finais do capítulo

O que acharam??

Suspeitas??


Quero mais reviews hein!!

Até
o/



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