Novos Tempos Em Hogwarts 3 escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 19
O comunicado de Mcgonagall


Notas iniciais do capítulo

Hei, meus leitores ( sim, leitores pois fomos surpreendidos com o ressurgimento de dois rapazes que acompanhavam a fanfic nas temporadas passadas).
O Nyah voltou e mesmo que eu tenha demorado mais, aqui estou eu novamente postando mais um capitulo para vocês.
Espero que gostem.
Bem vindos novamente Duki e Roger Black Potter.



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A História da Magia era sem sombra de duvidas a disciplina mais entediante que tinha em toda Hogwarts. O Professor Cuthbert Binns tinha uma voz asmática e monótona que tinha efeitos similares de uma poção para adormecer ainda mais em tempos chuvosos em que a pessoa as vezes sente que deveria estar na cama até mais tarde. No caso dos quintanistas eles tiveram o azar, ou talvez a sorte depende-se de como visse de pegarem os últimos tempos nos dois dias que tinham aquela matéria.

O professor Binns jamais variava a maneira de dar aulas pelo menos desde que se tornara um fantasma apesar de suspeitas dizerem que mesmo em vida suas aulas já estavam mortas. Ele falava sem fazer uma única pausa, enquanto a turma anotava suas palavras, ou melhor, mirava sonolentamente o vazio.

Hoje, eles sofreram cinquenta minutos tendo que ouvir sobre a sangrenta e carnificina revolta dos centauros em busca de recuperarem seu território roubado por criaturas ou bruxos (Albus não soube ao certo o que era que os havia expulsado porque cochilara no meio do discurso do professor).

Albus só acordou quando seus amigos lhe chacoalharam dizendo que a aula havia terminado. O moreno pode ainda ver com a visão embaçada o vulto de Binns atravessar o quadro negro desejando um bom final de semana aos alunos.

Scorpius gostava de falar que nas mãos de outro professor o assunto poderia se tornar uma das aulas mais empolgantes com todo aquele histórico de violência que poderiam ser narrados de uma maneira melhor e com mais emoção.

Eles se dirigiram para o salão principal e chegando lá, os rapazes pediram às anotações que Lysander fizera na ultima aula. O monitor estranhamente conseguia continuar acordado e/ou prestando atenção nas explicações sendo um dos poucos a conseguir tal façanha.

_ e se um dia, sei lá eu parasse de fazer anotações ou me recusasse a passá-las para vocês? – perguntou Lysander enquanto comia algo do outro lado da mesa encarando os amigos com um olhar sério que fez Scorpius rir – eu estou sendo sincero, vocês tem que começar a tomar alguma atitude sobre isto com o Al desmaiando praticamente e vocês dois dispersos...

_ é historia da magia – retrucou Scorpius como se fosse obvio sua explicação – não é lá, a matéria mais importante do currículo escolar a menos que você vá precisar dela para não sei, suas pesquisas sobre um fato passado ou escrever um livro e coisas assim.

_ não vou discutir com vocês sobre isto – disse Lysander bufando irritado – vocês poderiam apenas procurar escuta-lo sabe?

— Tentamos — disse Scorpius. — Só que não temos o seu cérebro nem a sua memória nem a sua concentração... E me ensina poções mais tarde?

_ esta de brincadeira, só pode – disse Lysander rindo levemente.

_ o que houve com sua poção? – disse Albus ao amigo que deu de ombros - pensei que estivesse tendo resultados positivos.

_ só no seu pensamento mesmo, quero dizer de inicio até que foi apenas tive que imitar tudo o que os outros estão fazendo só que depois complicou muito – disse Scorpius – o Goyle é um peso morto, estou tendo que carrega-lo nas costas – bufou com a lembrança da ultima aula em que tentava fazer a poção polissuco – acredita que ele nem sabe ler direito?

_ eu não duvido – riu Albus ao lado do melhor amigo.

_ isso não foi muito gentil – disse Lorcan incomodado - zoar de pessoas que não sabem algo é horrível, se ele não sabe ele deveria ajudar.

_ a coisa esta feia para mim tendo ele como parceiro – disse Scorpius ignorando o comentário de Lorcan - eu pensei que ao menos ele poderia ler as instruções dos ingredientes para mim só que quando fui ver nossa poção já tinha tomado consistência de cimento porque ele leu errado um dos itens.

_ eu não acho que poções seja muito difícil – disse Dakota se aproximando e se sentando ao lado de Albus – não é mesmo Al? Estamos nos saindo muito bem.

_ também, mesmo que não saíssem o professor Slughorn aceitaria qualquer coisa vinda de seus protegidos – disse Scorpius indicando o moreno com um gesto de cabeça então voltando seu olhar para a prima – ainda mais quando ele cobiça você para a prateleira de alunos preferidos, acredite mesmo que tenha recusado alguns convites acabara indo a um destes encontros com o clubinho dele.

_ até parece, não esta em meus planos aceitar – disse Dakota então se voltando para a porta do salão principal que se abriu revelando a silhueta de uma garota que caminhava para dentro do lugar – não é sua irmã Al?

Lily entrara no salão principal usando vestes de quadribol com exceção da capa dos jogadores do time, um suéter azul e bronze da casa das águias junto com óculos protetor pendurados em sua cabeça como uma tiara. Ela ainda usava luvas, botas, protetores em seus joelhos e cotovelos bem como panturrilhas e antebraços sendo que trazia sobre seu ombro sua vassoura uma firebolt 360 que já era um pouco ultrapassada perto dos modelos atuais, mas ela não a largava.

Enquanto caminhavam vários olhos e cochichos correram pelas mesas, todos estavam surpresos com Lily Potter fazendo teste para artilheira afinal mesmo que sua mãe tenha jogado nesta posição quando em Hogwarts.

Ginny havia sido apenas por alguns meses nesta função profissionalmente até se tornar apanhadora, os outros membros de sua família também eram apanhadores natos isto podia se ver em Harry, James e Albus. Lily ser artilheira era realmente uma bela surpresa.

_ nossa, Lily... Você está incrível – disse Lorcan impressionado, ele olhou para o irmão que apenas sorria porque já havia visto a ruiva daquele jeito antes – não é mesmo Andy?

_ linda como sempre – disse Lysander fazendo a garota sorrir levemente.

_ estou indo fazer o teste me desejem sorte – disse Lily sorrindo enquanto roubava uma garfada da torta que Lysander comia – está sujo aqui você sabia? – ela pegou o dedo e limpou o canto da boca do gêmeo então levando o restinho de chocolate a sua – bom, até mais – saiu então depois de dar uma piscada para namorado.

_ quer dar uma olhada no teste dela? – sussurrou Albus para o amigo com um sorriso maroto no rosto o fazendo lhe olhar confuso enquanto acompanhava os outros que pareciam ter a mesma ideia e se levantavam enquanto ainda guardavam as coisas para então seguir para a saída.

_ Hei, aonde vocês vão? – disse Rose que dera de frente com os rapazes enquanto eles saiam do salão principal e ela também.

_ não podemos dizer – disse Scorpius ajeitando a mochila sobre o ombro – mas pode nos acompanha e descobre – ela caminhava na mesma direção que os quatro.

_ não posso, eu tenho que ir para a biblioteca fazer alguns deveres e renovar alguns livros que peguei – disse Rose mostrando a braçada de exemplares pesados que carregava junto ao peito.

_ não pode deixar para mais tarde ou para outro dia? – disse Scorpius sendo o único que parou para conversar com a garota que negou com a cabeça – ah, enfim você que vai sair perdendo porque nós vamos ver sua prima fazer o teste dela.

_ como? Vocês não podem, apenas estudantes da mesma casa podem... – disse Rose, mas fora calada por um beijo do rapaz fazendo que ela estalasse os olhos em surpresa.

O beijo fez com que Rose deixasse os livros despencarem no chão. Fora tão imprevisível que a assustou inicialmente pela espontaneidade até para retribuir levou alguns segundos pelo choque quando ela finalmente agarrara sua nuca o puxando para mais perto enquanto sua outra mão ia a o peito do rapaz podendo sentir os batimentos cardíacos.

_ Scorp... O que pensa que estava fazendo? – sussurrou Rose se separando dele após o beijo ter terminado e olhando ao redor para ver se alguém havia visto.

_ beijando você, acho que isto foi bem claro porque se não for – respondeu Scorpius no mesmo tom de voz, se aproximando dela novamente – podemos fazer de novo?

_ eu quero dizer, você não deveria ter feito isto – disse Rose irritada – e se alguém nos pega assim e contar para meu pai? Ou para alguém que vá contar para ele? Já pensou se o Hugo vê?

_ relaxa, esta mais do que na hora de assumirmos isto – disse Scorpius resmungando – não entendo porque tanta preocupação com a reação dele.

_ esta brincando não é? Nós já tivemos esta conversa antes – disse Rose incrédula enquanto se abaixava para pegar os livros e ele ajudava – ele te odeia, não apenas a você como toda a sua família.

_ eu não ligo, posso provar o contrario basta tentar – disse Scorpius enquanto se levantava ao lado da ruiva entregando para ela os livros – seu pai esta errado sobre minha família, não somos todos das trevas claro que tem meu avô e a Luciana, mas eu não sou igual a eles...

_ eu sei que não é – disse Rose – mas ele não sabe disto, esta cego pelas coisas que seu pai fez no passado com ele e com a minha mãe sabe que...

_ eu sei, ok? Meu pai foi um idiota no passado, mas isto já era será que é tão difícil – disse Scorpius exaltado – as vezes penso que não é o Sr. Weasley o problema e sim você que tem medo de nosso relacionamento se tornar serio.

_ já é um relacionamento serio – disse Rose irritada – olha quanto tempo estamos juntos? Apenas porque não foi apresentado ao meu pai formalmente, não significa que não sejamos um casal de verdade.

_ nós somos sim, só que para algumas pessoas só se torna oficial quando você admite isto para os outros – retrucou Scorpius passando as mão no cabelo – tente ver do meu lado, antes eu não podia ficar o tempo todo com você por conta da distancia agora? Tenho que ficar longe de você por conta que estamos mantendo em segredo dos outros o que temos.

_ acha que é fácil para mim? – disse Rose duramente – eu também adoraria que as coisas fossem mais fáceis para nós, mas não é assim e temos que aceitar, indo de vagar e escolher o momento certo para assumirmos.

_ e quando é este momento que não chega? – falou Scorpius irritado – eu tenho tentado esperar, mas parece que nunca vai acontecer a “ocasião certa” – ele fez aspas com as mãos nestas duas palavras - para que possamos nos livrar disto tudo.

_ o que quer dizer com isto? Esta reclamando de ter que esperar, ótimo então encontre outra garota neste caso que eu faço o mesmo que tal? – rebateu Rose ficando com o rosto vermelho - Assim você pode desfilar com ela por ai como um troféu se é isto que deseja.

_ você não é um troféu para mim – disse Scorpius surpreso e abalado – me escute, tente se acalmar e entender o que quero dizer é que estou cansado de ter que mentir e fingir para os outros tem sido difícil se você soubesse quantas garotas se insinuam para mim ou quantos rapazes olham para você enquanto passa... O modo como eles olham, sem que eu possa fazer nada me deixa louco.

_ acha que eu não sinto ciúmes também? – disse Rose - Eu queimo de ciúmes, mas tenho que agir racionalmente nestes momentos e confiar que você não vai dar chances para elas – ela ajeitou os cabelos colocando uma mecha atrás da orelha – você não tem que ir algum lugar quebrar as regras da escola com seus amigos?

_ posso ir com você na biblioteca – disse Scorpius com o tom de voz mais controlado.

_ eu sei o caminho, não preciso que me acompanhe – disse Rose se afastando - creio que possa ir sem me perder, se esqueceu de que eu tenho um cérebro e sei usa-lo.

Ele ficou parado no corredor enquanto a via desaparecer na curva de um corredor então seguindo na direção que os amigos haviam ido. Ele caminhou em silencio até onde de frente para o banheiro masculino do primeiro andar onde os rapazes o aguardavam encostados na parede oposta estando próximos da estatua de um bruxo orelhudo com um rolo de pergaminho nas mãos.

_ ele chegou, acho que já podemos ir Al – disse Lorcan para o moreno que assentiu e olhando para os lados subira no pedestal da estatua.

Albus chegara com um pouco de dificuldade a orelha do bruxo aproximando seu rosto como se fosse contar um segredo para a estatua então proferiu as palavras já esperadas pelos outros quatro.

_ "Cum te Redditus est nobis ire, Te Redditus est nobis ire" – disse Albus sendo sentido um tremor na estatua o fazendo saltar do pedestal sendo aparado pelos amigos.

A estátua então dera um passo para frente e depois outro descendo do pedestal e começando a andar cruzando o corredor indo para o banheiro masculino. Os rapazes riram, com exceção de Scorpius que não estava no clima para achar graça de uma piada daquelas. Aquela era uma das novas passagens secretas descobertas depois da guerra sendo os primeiros a terem conhecimento serem Fred e James que tomaram a liberdade de contar para eles no ano passado.

_ quando você tem que ir, você tem que ir – riu Lorcan ao traduzir a frase que o amigo havia dito para a estátua – temos que aproveitar a oportunidade antes que ele saia do banheiro.

Albus foi o primeiro a passar pelo buraco na estatua era cerca de quarenta centímetros de diâmetro e circular. O moreno então descera escorregando por aquela passagem que se assemelhava em muito um tobogã de parques aquáticos trouxas, demorou alguns segundos em meio a decida até que ele atingiu o fundo caindo contra uma pilha de almofadas que eles haviam levado para lá para tornar a descida mais suave. Logo atrás deles vieram os amigos.

_ Lumus – disse Albus murmurando e acendendo a ponta da varinha sendo seguido no ato pelos outros se vendo na grande câmera de cheiro mofado e cheio de teias de aranhas no teto – agora, vamos ver qual é a direção mesmo – ele puxou o mapa do maroto e o tocou com a ponta da varinha – Juro solenemente não fazer nada de bom.

O pergaminho se ativou mostrando os traçados e os caminhos de Hogwarts incluindo a passagem secreta em que estavam. Eles seguiram na direção que mostrava o caminho para o campo de quadribol com o moreno agradecendo mentalmente o primo ter atualizado o mapa com as novas passagens secretas que nem mesmo os marotos conheciam.

Eles seguiram por algum tempo na direção indicada pelo mapa até chegarem aonde queriam. No fim do caminho havia uma escadinha magica cuja as pedras da parede saltaram para fora para que os rapazes pudessem escalar sendo que foi o que fizeram.

Ao chegar ao topo, eles empurraram um alçapão saindo da passagem secreta para debaixo do espaço vazio que havia debaixo das arquibancadas do campo de quadribol. Os rapazes se apressaram em tomar lugares próximos dos assentos mais baixos de onde pudessem ver o teste do time da corvinal.

A chuva havia diminuído de forma que fosse mais fina quase que um sereno, no entanto a tempestade de mais cedo deixara o lugar todo encharcado com exceção do esconderijo do quarteto sonserino a única parte seca em todo o campo.

Lily esperava ao lado de um grupo formado pelas candidatas a fazerem testes para artilheiras aquela tarde sendo que todos os outros para as outras posições já haviam ocorrido nas semanas anteriores. Ela parecia ansiosa como se não entendesse o atraso do time de quadribol até que viu a capitã Ártemis Jones e o restante do time constituído por outras três jogadoras se aproximarem.

_ muito bem, todas vocês sabem muito bem porque estão aqui – disse Ártemis após soar um apito que chamara a atenção de todas para ela – bem saibam que para serem artilheiras da corvinal devem se mostrar dignas e talentosas, meu time não aceita pessoas despreparadas de modo que se você esta aqui e se sente insegura ou corre o risco de ter um ataque de nervos em meio ao teste caia fora daqui do contrario boa sorte a todas.

Algumas pessoas trocaram olhares e começaram a cochichar sobre o discurso pré-teste que a capitã fizera. Lily sabia que não deixaria se intimidar por aquilo, pelo contrario preferia ficar calada fazendo de conta que a intimidação psicológica não tivesse a atingido como as outras, o que pareceu ser aprovado por Jones que lhe dirigiu um olhar rápido antes de prosseguir.

_ eu vou chamar o nome de vocês, cada seis de vocês irão subir aos céus e disputar umas com as outras – disse Ártemis Jones olhando para todas – ouçam atentamente enquanto chamo seus nomes para que vocês possam dar um passo à frente – ela olhou para as garotas pegou a lista das inscritas – Turton, Nolan, Stuart, Goldstein, Belby, Potter.

As seis garotas deram um passo a frente e a ruiva se sentiu diminuída ao notar que era a mais nova daquele grupo escolhido primeiro. Taysha Turton era setimanista, Nyx Nolan e Martha Stuart eram duas garotas do sexto ano. Esther Goldstein era uma quintanista e Bianca Belby estava no quarto ano.

_ agora, irei escolher aquelas que serão as lideres das equipes – disse Ártemis Jones olhando entre as garotas – Turton e Goldstein, as duas escolhem as garotas que querem do lado de vocês.

_ Nolan – disse Taysha Turton e a Nyx foi para o lado dela.

_ Potter – disse Esther Goldstein sorrindo para a terceiranista que se aproximou dela.

_ Stuart – disse Taysha Turton e então Martha foi para seu lado enquanto Bianca ia para próximo das outras duas.

Ártemis olhou novamente os times com um olhar serio quando escolheu o formado por Turton o que era possível de se imaginar o porquê devido ao olhar da capitã que assim como a ruiva estava sentindo que aquilo ali era uma grande divisão injusta. Quando uma das jogadoras se aproximou com a goles e entregou a capitã da corvinal que a segurou firmemente e chamou as garotas para se aproximarem.

_ apertem as mãos capitãs – disse Ártemis soando como uma arbitra de um jogo oficial e as duas garotas obedeceram – quero um jogo limpo, vocês estarão sendo avaliadas durante o tempo todo do teste de modo que quero lembra-las de que as regras vigentes até agora sobre o quadribol estão valendo, serão apenas as artilheiras sem goleiras e batedoras de modo que terão os aros livres, mas em compensação vão ter que lidar com os balaços... Montem em suas vassouras e levantem voo – as seis garotas obedeceram subindo aos céus.

Lily teve a visão de todo o campo de onde estava, ela se via planando calmamente apesar da tensão que lhe corria por toda a extensão da sua espinha. Nas arquibancadas havia apenas dois estudantes da corvinal assistindo o teste um deles era Hugo Weasley que estava sentado nos patamares mais altos ao seu lado seu melhor amigo Michael Corner Jr.

A ruiva pode ver seu primo lhe acenando e retribuiu, o garoto bem que tentara lhe dizer algo que não chegara a seus ouvidos por conta da distancia em que estavam. Então ocorreu dela voltar sua atenção para Ártemis que havia chamado a atenção de todas também.

_ que vençam as melhores – falou Ártemis que puxou o apito que soou fortemente enquanto com a outra mão arremessava a goles no ar.

Turton e Esther seguiram para a disputa com a quintanista conseguindo a posse da bola, mas sendo seguida pelas outras jogadoras enquanto avançava em direção aos aros. Lily voara mais baixo da capitã de seu time, esperando a hora certa em que ela poderia lhe lançar a goles enquanto Bianca seguia na lateral superior.

As seis voaram em uma curva arriscada passando rentes as lonas que cobriam as bases das arquibancadas. Lily pode ver Turton e a outra artilheira de seu time a tal Stuart mantendo uma pressão contra a jogadora ao se aproximarem cada vez mais a impedindo de voar mais rápido.

Uma troca de olhares rápido entre Esther e Lily determinou uma estratégia muda entre as duas. Lily pode ver a garota mergulhando fazendo um rasante quase atingindo o chão e arremessando a bola vermelha para frente no mesmo exato instante foi que a terceiranista voou veloz e agarrou a bola em queda subindo numa curva em direção a uma altura boa em que disparou feito uma bala em direção à frente podendo sentir os ruídos que indicavam que suas adversarias estavam vindo.

As duas outras seguiam um pouco abaixo para lhe dar uma assistência caso precisasse. Fora quando a garota sentira alguém estapear a bola a arremessando no ar, ao olhar para o lado identificou Nolan que a fez voar alguns metros onde Turton já aguardava para pega-la só que foi surpreendida por Esther Goldstein que com uma rebatida da parte traseira da vassoura a mandou na direção de Bianca Belby.

Belby se atrapalhou com a bola acabando por deixa-la cair fazendo com que Lily e Nolan tivessem que disparar lado a lado para pega-la sendo que a ruiva teve mais sorte conseguiu agarra-la e espantar a adversaria com um rodopio que fizera em sua vassoura que a fez ficar de cabeça para baixo por alguns momentos.

Acabou que após ter perdido a goles, Bianca Belby congelou onde estava certamente em choque ou tendo um ataque de nervos para prosseguir de modo que agora eram apenas duas contra três.

Lily voava já podendo sentir a chuva aumentando conforme os pingos de chuva lhe atingiam violentamente o rosto e escorriam de seus cabelos e queixo conforme começara a se encharcar. Ela se viu sendo cercada por duas artilheiras adversarias enquanto a terceira vinha de frente consigo de modo que não lhe deixara na expectativa de ter que encontrar uma saída daquela jogada.

Para escapar da Pinça de Parkin, Lily dera uma freada brusca seguida de uma cambalhota brusca que serviu de impulso para que a ruiva arremessasse a bola para trás fazendo com que Esther tivesse que fazer um movimento em S para pega-lo antes que iniciasse a queda livre.

Esther Goldstein aproveitara os poucos segundos até que as adversarias percebessem o que havia acontecido de modo que pudesse ter uma boa dianteira o que aconteceu mesmo que tivesse em sua cola duas artilheiras enquanto que uma terceira se mantinha tentando barrar Lily de se aproximar da colega.

Lily viu as joelhadas certamente intencionais que Stuart mandava na vassoura de Esther enquanto Turton tentava tocar na bola que mesmo assim se mantinha muito bem presa contra o corpo de Goldstein.

Já estavam perto o bastante dos aros adversários, de modo que isto deixou as artilheiras eufóricas em impedir que as duas marcassem. Turton dera uma cotovelada no braço em que Goldstein mantinha a bola, fazendo-a reprimir uma pancada de dor enquanto para se livrar da adversaria a garota se jogara contra a lateral.

Goldstein acabou acertando Stuart de modo que suas vassouras se entrelaçaram uma na outra por alguns segundos até que Esther conseguiu se livrar num meio circulo que mandou a adversaria para baixo e a livrou de uma queda as duas.

Agora estavam poucos metros dos aros, mas Turton entra na frente de Esther Goldstein. A garota acaba atirando a goles para o ar na direção em que Lily e Nolan estavam fazendo com que Lily tivesse que fazer uma espiral para se livrar da adversaria e chegar à bola antes dela.

E com um arremesso surpreendente marca ao acertar o aro lateral esquerdo. Na arquibancada Hugo vibrara com gol marcado vibrando e brandindo quando Lily olhou para ele fazendo com que ele se sentisse encabulado afinal sabia o quanto devia estar ridículo saltando e gritando coisas para a prima.

Hugo se sentou novamente, apenas observando Lily cumprimentando Esther com um tocar de palmas pela jogada que haviam realizado segundos atrás enquanto o ruivo apenas sorria se esticando no seu lugar de modo folgado.

_ cara, sua prima não é só gata – disse Michael Corner Jr. ao seu lado – também é talentosa, sendo que isto a torna duplamente quente o que devo admitir que faz com que eu concorde em você gostar tanto assim dela afinal muitos garotos morreriam por uma garota destas.

Hugo sorriu levemente, não ia ficar enciumado pelos elogios feitos por Michael afinal o garoto geralmente falava assim de todas as garotas que conhecia e se sentia atraído. Inicialmente achava que a perversão do garoto era algo muito nojento agora apenas via como só uma das características do rapaz.

Michael era um sextanista da corvinal, bastante alto e com um físico bem feito além dos cabelos compridos levemente cacheados e costeletas sendo que perto dele Hugo sabia que era quase certo de as garotas nem mesmo o notarem. Pelo menos, as garotas que não conheciam Corner.

Eles haviam se conhecido quando Hugo naquele mesmo campo, fora há dois anos quando ainda primeiranista o ruivo tentara a posição de goleiro para o time de sua casa sendo alertado por Corner após a humilhação que Jones fez a ele quando o viu em campo em meio as candidatas de que no time de Ártemis apenas eram permitidas garotas.

_ santo Merlin olha aquela jogada – disse Michael impressionado quando a garota chutara a goles da mão de Esther – certamente se não fizer parte do time só vai provar que a Jones não bate bem da cabeça, cara esta Nolan é tudo de bom e com isto não estou falando apenas de ela ser uma bela jogadora se é que me entende.

_ será que você consegue ser menos obsceno – disse Hugo rindo levemente – e ficar quieto, porque francamente estou querendo concentrar-me no jogo.

_ ah, só mesmo você para querer prestar atenção em quadribol quando tem seis garotas absurdamente gatas voando em vassouras na sua frente - disse Michael desaprovando a atitude e o ruivo lhe encarou pelo canto dos olhos.

_ sabe o quanto soou em duplo sentido esta frase não é? – disse Hugo e o garoto deu de ombros, enquanto voltavam a fitar o jogo em silencio podendo ver o momento que Nyx Nolan marcava um gol o empatando.

_ isto mesmo Nyx – disse Michael vibrando e gritando para a garota – que acha de mais tarde só você e eu na sala de astronomia com umas garrafas de cerveja amanteigada para comemorar?

_ vai sonhando Corner – gritou Nyx Nolan de volta enquanto o sextanista se sentava tentando ignorar os risos do ruivo ao seu lado.

_ mais um fora para a sua coleção – disse Hugo tirando um par de garrafas de cerveja amanteigada de suas vestes e entregando uma para o amigo.

_ quem não arrisca não petisca meu amigo, este aqui tem experimentado muito mais diferente de alguns que parecem em jejum eterno – disse Michael – as garotas trouxas de Londres que o digam, já te contei do que fiz nas férias não é?

_ já, e por favor não fale de novo – disse Hugo fazendo uma careta até que seus olhos se voltaram novamente para o campo - ah, fala sério viu só? Nem sequer consegui ver se a Lily havia perdido a bola.

_ sabe qual é seu problema Hugo? – disse Michael para o amigo que apenas respondera com um hum desinteressado – é aquela garota ruiva lá, ela atrasa as coisas para você afinal o que te faz gostar tanto dela? Ela é sua prima rapaz, isto não é normal pode sim ter ocorrido comigo uma vez, mas foi há muito tempo e apenas rolou um beijo ( o meu primeiro) mas não significa que eu ficaria apaixonado por ela mesmo porque diferente de você a minha não é tão bonita assim.

_ hum – respondeu Hugo apesar de não ter escutado nada.

_ esta me ouvindo? – disse Michael um pouco irritado.

_ claro, continue a falar você estava falando novamente sobre a Lily – disse Hugo sarcasticamente enquanto ainda mantinha seus olhos na ruiva que arrasava voando e fazendo manobras no ar até que ela estava livre das adversarias e arremessou a bola contra o aro marcando pela segunda vez - É ISTO AI LILY – gritou ele saltando de seu lugar e aplaudindo a garota enquanto o amigo bufava ao seu lado o puxando novamente para o assento.

_ sei que quer ficar de olho na Potter, mas francamente Hugo há mais peixes neste mar basta jogar a rede direito que você conseguira fazer a festa afinal porque se contentar apenas com uma? – disse Michael fazendo-o manter o olhar nele.

_ olha você tem me dito isto a muito tempo desde que eu te confessei esta afim dela e até hoje você me diz isto como se ainda não tivesse entendido – disse Hugo – não há outra garota para mim, que não seja ela entende? Eu a amo.

_ você está doido – disse Michael – isto que você esta, porque ela não te vê do mesmo jeito Hugo, ela prefere aquele outro cara lá o tal Scamander do que você e sabe de uma coisa? Talvez ela esteja certa, afinal o que você fez para que ela sentisse algo por você? Nem mesmo investir nela você tentou.

_ e o que o idiota fez afinal? – disse Hugo irritado.

_ ele cantou para ela durante o baile de Halloween em Beauxbatons durante o ano do Torneio Tribruxo – disse Michael – uma canção linda que emocionou a todos no salão e derreteu o coração das garotas naquele instante incluindo o dela – o terceiranista ficou em silencio sem responder aquilo - eu sei, pois eu estava lá e vi até mesmo os olhos daquela ruiva lá que você é afim brilharem com o que ele cantava.

Um apito soou no campo enquanto do o jogo parecia paralisar no céu após Nolan ter feito um segundo gol para seu time e ser cumprimentada pelas garotas de sua equipe. O jogo estava empatado dois para cada um dos lados, Ártemis Jones então apontou sua varinha para a garganta e com a voz amplificada magicamente pronunciou.

_ muito bem garotas, estaremos liberando os balaços agora quero ver como lidaram com mais um desafio – ela olhou para a jogadora que ainda permanecia rígida em sua vassoura – Belby, você poderia ter feito melhor quem sabe no próximo teste no ano que vem? Por que não desmonta da vassoura, não há como você permanecer assim com balaços a solta.

A jogadora desceu lentamente até o chão, podia se ver ela desabando em lagrimas quando atingia o chão e era amparada pelas garotas do time. Artemis voltou seu olhar para as outras cinco jogadoras ainda em suas vassouras.

_ o seu time ficou desproporcional Goldstein, eu poderia muito bem mandar outra jogadora – falou a capitã olhando para a quintanista – mas em um jogo real isto não seria permitido.

_ entendo plenamente – disse Esther – eu e a Potter, podemos lidar com isto apenas nós duas – ela olhou para a ruiva que assentiu e isto pareceu agradar Jones que sorriu levemente e discretamente antes de acenar para que uma de suas jogadoras abrisse a caixa com os balaços.

As duas grandes bolas subiram rapidamente como dois grandes vultos até desaparecem no céu então o apito soou e Ártemis lançou a goles no ar para a segunda parte do teste. Goldstein a conseguiu avançando pelas encostas das arquibancadas com duas artilheiras adversarias em sua cola enquanto Lily seguia um pouco acima com Stuart tentando impedi-la de se aproximar de sua parceira.

Então o som semelhante à de um zumbido se aproximou deles e a ruiva mergulhou bem a tempo de se livrar de um balaço que acertou a adversaria nas costas a fazendo despencar da vassoura. A queda teria sido terrível por conta da altura se não fosse pela outra batedora do time de nome Shane Walker que se encontrava no chão usar um feitiço para amortecer a queda.

Agora o jogo estava equilibrado com apenas duas jogadoras de cada lado, ao ver que a parceira estava livre Esther Goldstein lançou a goles para a ruiva que a pegou e avançou rasante próxima uma das torres antes de disparar rapidamente contra os aros sendo que naquele momento já se via sendo seguida por Turton que lhe aplicou um encontrão tentando faze-la soltar a goles com cotoveladas.

Então ocorreu da garota escutar o som de algo se aproximando, e lá estava outro balaço vindo à direção de ambas. Ao que parecia que com menos jogadores em campo e sem batedores, as duas bolas pareciam estar mais livres para atingir os jogadores. Ao perceber a presença da pesada bola que vinha na direção as duas, Turton se afastou sendo que Lily não teve a mesma sorte.

Lily pode sentir o vulto simplesmente lhe atingindo de frente no cabo de vassoura, batendo forte a fazendo empinar para trás. Obrigando-a dar uma cambalhota mortal no ar num giro de trezentos e sessenta graus que quando terminou ainda parecia que sua cabeça estava rodopiando.

Turton se aproveitou da situação da adversaria para meter um chute que tirou a goles dos braços de Lily a fazendo ir em direção aonde um vulto a pegou antes que atingisse o chão que a ruiva supôs ser Nolan já que ela se encaminhou na direção oposta do campo.

Lily pode ver Goldstein avançando e agarrando a bola em pleno lançamento da garota em direção aos arcos, aquilo fez a ruiva vibrar antes de avançar em direção a sua parceira no mesmo instante que percebeu Turton fazendo o mesmo.

Ela recebeu a bola de Goldstein quando ambas estavam próximas o suficiente e com um mergulho seguido de uma curva arriscada em direção aos aros foi que a ruiva se viu na oportunidade de tentar mais um lançamento.

Lily estava pronta até que sentiu alguém ao seu lado tentando lhe roubar a bola não soube quem era também não importava, pois a ruiva somente arremessou em direção a Esther que lhe aguardava e se preparava para lançar quando um balaço apareceu e atingiu seu braço fazendo com que a bola subisse com o impulso do impacto.

Lily avançou em direção da goles e a agarrou, mas suas mãos deslizaram do cabo e ela se viu em queda livre por alguns instantes. A garota então girara como um tornado em queda livre e quando se viu frente a frente com os aros soltou a goles que atingiu o aro do centro como um torpedo.

A garota se via próxima de mais do chão quando se sentiu desacelerar, antes de atingir o chão e perder a consciência a ultima visão que teve foi de quatro vultos vestindo verde entrando no campo de quadribol e a fusão de gritos de Lysander e Hugo que chamavam seu nome.

Rose caminhava com seus pensamentos a mil após a pequena discussão que tivera com Scorpius nos corredores de Hogwarts. Às vezes não entendia aquelas crises do rapaz, ele podia estar se sentindo mal por terem que se encontrar as escondidas e manter segredo do relacionamento de ambos só que se esquecia de que os momentos que passavam juntos eram os melhores porque não havia nada interferindo.

E as coisas mudariam tanto quanto todos soubessem, ainda não conseguia encontrar uma maneira para seu pai aceitá-lo como seu namorado o que duvidava sinceramente que ocorreria um dia já que Ron Weasley era incrivelmente cabeça dura.

Quando finalmente chegara ao seu destino, que não era a biblioteca como falara a Scorpius anteriormente. Não podia dizer o lugar para ele para onde se direcionava do contrario levantaria suspeitas até porque não sabia se o que estava fazendo era o correto.

Com toda a certeza era errado, nada que seja certo deve ser feito as escondidas. O que podia fazer, no entanto? Entregar-se ao professor e confessar que estava trapaceando em poções, não isto estava fora de cogitação afinal não dependia só dela havia mais uma pessoa em jogo.

Ela parara em meio ao corredor deserto do sétimo andar, aquele lugar era chamado de o caminho dos heróis, pois possuía em toda a sua extensão os retratos dos que caíram durante a Batalha de Hogwarts que ocorrera em 1998.

Ela passou três vezes e se focou mentalmente no que queria antes de poder perceber que a parede lisa do lado esquerdo do corredor começava a se alterar e uma porta de tamanho normal de madeira simples e envelhecida, como de uma sala de aula comum surgiu e ela se aproximou, quando constatou que ainda permanecia sozinha no corredor ela a empurrou para entrar.

Dentro a sala era uma copia perfeita da sala das masmorras que o professor Slughorn usava para lecionar a matéria de poções talvez até um pouco mais organizada, com ausência é claro dos vários itens utilizados na matéria como o fato de não haver qualquer ingrediente no armário de poções que não fosse ela que tivesse trazido. Quer dizer, até havia quando chegou mas tivera que se livrar deles porque estavam vencidos pois ao que parecia a ultima pessoa que estivera ali antes dela por conta de objetivos parecidos deveria ter sido a muito tempo atrás.

Ela se aproximou da bancada correspondente ao lugar que ocupava na aula deixando os livros na mesa correspondente do professor assim como o restante das suas coisas já não havia espaço em meio a bagunça que tomava conta como a que costumava ficar quando ela estava em meio a um trabalho complicado. Sendo este um grande motivo para ela simplesmente paralisar no lugar ao ver aquilo afinal tinha o costume de deixar tudo em ordem quando ia embora.

Inconscientemente a ruiva puxou a varinha das vestes, talvez um gesto automático para que se sentisse protegida caso algo acontecesse. Então seus olhos traçaram a sala em busca de alguém que pudesse estar ali ao que pode perceber não havia qualquer pessoa presente, pelo menos visível a seus olhos.

_ Homenum Revelio – disse e a ponta de sua varinha acendeu bem como uma porta localizada em um dos cantos da sala o que fez o coração da garota palpitar ainda mais aceleradamente – eu sei que há alguém ai – ela deu alguns passos naquela direção tentando manter a voz firme - apareça.

A porta se abriu e por ela passou alguém que fez a garota ficar muito surpresa ao vê-lo a encarar nos olhos como se estivesse realmente achando tudo aquilo desnecessário e nada surpreendente por conta de seu olhar entediado. A ruiva engoliu em seco quando o garoto trancou a porta e se encostou ali para encara-la colocando as mãos no casaco.

_ vai realmente continuar a apontar esta sua varinha para mim? Porque francamente eu trataria melhor seu parceiro de poções se ele começou a mostrar que não é de um total inútil – disse Zack Zabini sorrindo levemente com um pouco de desdém em sua voz, mas nada que realmente pudesse afetá-la.

_ o que faz aqui? – questionou Rose abaixando a varinha, sua voz soara casual apesar da surpresa em encontrar o sonserino ali aquilo estava fora de suas expectativas.

_ o mesmo que você, tentando dar um pouco de avanço em nosso projeto de poções – respondeu Zack Zabini dando de ombros então se desencostando da porta e seguindo até a mesa sendo seguido pela ruiva que certamente não iria ficar apenas naquela pergunta.

_ espere posso saber, por que de você esta fazendo isso afinal? – perguntou Rose tomando um dos assentos a frente do rapaz na bancada – e como ficou sabendo o que eu estava fazendo? – ele estava em silencio como se a ignorasse, o moreno colocava o caldeirão no suporte e acendia o fogo com a ponta da varinha – Como descobriu que eu estava aqui? Você tem me seguido por acaso?

_ é por este e outros motivos que o pessoal chama você de sabe-tudo irritante – disse Zack salientando bem a ultima palavra num tom de como quem não queria nada apenas abrindo o livro de poções que geralmente usavam em classe – agora como iremos dividir as funções, prefere que eu vá lendo enquanto você vai cuidando da polissuco ou ao contrario?

_ não fuja do assunto Zabini – falou Rose estressada, afinal se ele havia descoberto que estava ali quem mais poderia tê-lo feito? O moreno fechou o livro e suspirou cansado a encarando com um olhar cansado.

_ eu suspeitei quando vi você pegando mais ingredientes no armário de poções e levando para sua bolsa – disse Zack em tom de voz arrastado – pensei em ignorar, afinal não é da minha conta o que você faz ou deixa de fazer até porque imaginei que deveria estar fazendo isto para o seu primo e o Malfoy por algum motivo tolo e ilegal.

_ por que pensou isto? – disse Rose e o rapaz sorriu em escarnio.

_ ora, vamos é fato de que você esta disposta a quebrar regras por aqueles dois lá – disse Zack – igual ao que sua mãe geralmente fazia pelo seu pai e seu tão adorado tio Harry – ele repousou as mãos sobre a mesa cruzando os dedos como se o assunto fosse serio – a verdade é que acabou sendo completamente diferentes suas intenções dos meus pensamentos – eles ficaram em silencio por algum tempo antes dele se pronunciar novamente - quando vi você entrando nesta sala, fiquei curioso então quando saiu outro dia eu estava aguardando e vim aqui para ver o que estava aprontando e encontrei isto , bem então retornei hoje para ver se poderia fazer algo para ajudar também.

_ é muito gentil de sua parte, apesar de que tenho feito um bom progresso ultimamente – falou Rose – é realmente surpreendente saber que você se importa.

_ por que não me importaria? Você não estava ajudando eles com nada e sim a mim – disse Zack aproximando-se para encara-la um pouco mais de perto - nós dois na verdade então quis apenas auxilia-la nesta tarefa – ele sorriu levemente fazendo com que a ruiva imitasse o gesto – Esqueceu-se por acaso que não é a única que depende desta poção dar certo para tirar uma boa nota, e não é qualquer espécie de gentiliza e sim honra e orgulho até porque fui bem criado por minha mãe, e acredito que ela não iria querer que eu deixasse uma garota sozinha fazer algo que eu sei que posso ajudar.

_ o que você chama de honra e orgulho, me soa como uma atitude muito nobre e digna – disse Rose – mas não vou mais questiona-lo entendo seus motivos e pelo que esta aqui e devo dizer que estou contente com isto.

_ ótimo, não vamos perder mais tempo então – disse Zack entregando o livro a ela – eu começo com o trabalho pesado enquanto você fica encarregada de me dar às orientações – a ruiva lhe olhou com a sobrancelha erguida, talvez não muito contente com as palavras que ele usara – ora faça-me o favor de não levar isto para o lado pessoal Weasley, estou apenas querendo deixar você descansar um pouco já que tem trabalhado tão duro este tempo todo as escondidas até porque isto se chama divisão de tarefas entende? Como fazemos nas aulas.

_ entendo – se pronunciou Rose antes de aceitar o livro, quando fez isto as mãos de ambos se tocaram e a ruiva sentiu uma corrente de eletricidade percorrer sua nuca – então, ontem eu estava...

_ eu já fiz um pouco de avanço antes de você chegar – disse Zack sorrindo levemente o que surpreendeu a garota – eu lhe garanto que não destruí o trabalho que já foi feito.

Rose afirmou levemente com um sorriso no canto dos lábios enquanto o garoto começava a falar sobre o que havia feito antes dela chegar o que a ruiva concluiu que realmente estava tudo seguindo do jeito que era para ser. Eles então começaram a trabalhar, com a grifinoria lendo uma das paginas do capitulo que narrava dia-a-dia o que deveria o que deveria ser feito com a poção polissuco enquanto a o sonserino seguia as instruções.

Rose não deixou de pensar na ultima vez que ambos havia trocado uma palavra que não fosse à aula de poções onde ambos eram obrigados a trabalhar juntos. Fora num dia em que ela devolvera ao moreno o blazer que havia esquecido com ela na viagem de trem, fora apenas um obrigado seco já que ele estava próximo de Eldred Nott quando acontecera e depois quando ela respondera a questão do outro garoto de como o casaco do amigo fora parar com a ruiva.

“Ele esqueceu na biblioteca num dia em que eu estava lá, só estava esperando a oportunidade de devolvê-lo” fora esta a resposta de Rose que em troca recebeu um olhar agradecido do rapaz e nada, além disto. Ao que parecia o sonserino gostava de ignora-la quando estavam em publico, ela sempre o olhava quando passava no mesmo corredor que ela ou estava na mesma sala ou biblioteca sendo que às vezes o pegava a fitando durante o jantar em algumas ocasiões, mas nunca falava com ela a não ser nas aulas de poções e mesmo assim o assunto se resumia a matéria.

Ah, sim a aula de poções o motivo para estarem ali. Naquele ambiente com o restante da turma não havia tanto progresso talvez por conta das outras duplas que na maioria das vezes iria acabar se dando mal com caldeirões derretendo ou explodindo (no caso de Sean Finnigan que segundo o que diziam havia herdado o talento do pai para explosões).

Ali era um grande silencio apenas ela, agora no caso estava acompanhada do parceiro e os trabalhavam em algo que de tão complexo precisava de muito silencio para ser feito. Ambos trabalharam por ali por cerca de uma hora, pelo menos foi o que julgou ser pela ampulheta que aparecera quando começara a se questionar sobre o quanto tempo havia se passado.

Então ao notarem que já estava tarde e que logo a hora do jantar se aproximaria foi que decidiram por encerrar durante aquele dia. A ruiva e o moreno guardaram os ingredientes e o caldeirão com a poção em um armário que existia na sala enquanto faziam isto ambos se mantiveram em silencio.

_ então, quando é nosso próximo encontro? – perguntou Zack a encarando e por fim quebrando o silencio entre os dois.

_ próxima quinta-feira, eu acredito – respondeu Rose – se você puder, é claro.

_ por mim tudo bem, não há nada melhor para fazer mesmo e se houvesse é fácil para eu adiar se tivesse algo – disse Zack – mas então, espero que tenha aprendido a lição de hoje Weasley.

_ bem ai você vai ter que me responder – retrucou Rose com um tom um pouco arrogante, em uma imitação dele - o que seria, no caso? – ele ergueu a sobrancelha rindo levemente o que a fez deixar a pose, afinal era bom ver que havia um pouco de emoção nele aquilo o tornava mais humano e não intocável.

_ sobre ter minha ajuda – respondeu Zack levemente dando de ombros.

_ eu tinha pensado em chama-lo, só que bem você tem sido muito frio comigo desde que fomos obrigados a ser uma dupla em poções sem trocar mais de uma palavra do que o necessário e me ignorando nos corredores – justificou-se Rose – mas eu estou feliz que esteja aqui.

_ eu também – disse Zack ele desviou o olhar dela se encaminhando para a mesa para que pudesse recolher suas coisas na mochila – sabe, sobre aquela conversa que tivemos naquele dia no trem? Eu só queria saber se você por acaso... – foi interrompido antes de continuar.

_ ninguém além de nós dois sabe daquilo – afirmou Rose e o garoto assentiu ainda lhe evitando encarar – não precisa se preocupar, eu sou boa com segredos ainda mais com o de outras pessoas.

_ obrigado – sussurrou Zack jogando a mochila sobre o ombro – sobre aquela coisa que te falei, não quero que pense naquilo tudo bem? – ela o olhou enquanto se aproximava dele, sabia exatamente do que se tratava só queria escutar dito pelo próprio sonserino.

_ se é a respeito das coisas que me falou, não há nada a se pensar sobre aquilo – disse Rose tentando despreocupa-lo sobre aquele assunto.

_ eu estou querendo dizer que... – falou Zack relutante - não quero que pense que eu possa ter algum interesse por você.

_ de maneira alguma, afinal não ia acontecer nada demais naquele café que me convidou para tomar nem mesmo no fato de ter parecido tão decepcionado quando soube que eu namorava – disse Rose sarcástica - afinal porque se envergonha em admitir que sentiu atração por mim?

_ certo, eu senti uma atração por você o que não significa que esteja sentindo agora – disse Zack seriamente e levemente irritado – só queria deixar isto claro, para que não confunda as coisas.

_ oh, como se eu realmente fosse confundir algo – falou Rose no mesmo tom sarcástico.

_ sua convivência com o Malfoy tem lhe feito bem – disse Zack sorrindo de canto e o sorriso dela desapareceu o que o fez estranhar – esta com problemas entre vocês dois não é?

_ ah, faça-me o favor de não especular coisas que não são da sua conta – disse Rose irritadiça – o que acontece entre mim e meu namorado fica apenas entre nós, não é problema seu e de mais ninguém.

_ é, aconteceu alguma coisa entre vocês dois – confirmou Zack a olhando pelo canto dos olhos – e eu não vou me meter e perguntar o que é – ele completou antes que a ruiva se pronunciasse – é que deu para perceber que há algo de errado só de te olhar, não é como normalmente te vemos por ai.

_ ora, e você realmente pode dizer quando eu estou bem? – ironizou Rose fazendo o garoto sorrir de canto dos lábios enquanto se encaminhava até a porta – não vai me responder não é?

_ é por este tom mandão que algumas pessoas podem considera-la insuportável Weasley – debochou Zack olhando por sobre o ombro – mas a resposta é obvia, você é um livro aberto.

_ esta dizendo que não consigo disfarçar meus sentimentos? Isto é loucura – disse Rose soltando um risinho antes de se segui-lo – eu consigo disfarçar o que sinto, do contrario as pessoas teriam notado o que eu sentia pelo Scorpius.

_ não, você não disfarçava – disse Zack - camuflava seus sentimentos é diferente, seus sentimentos ainda estão ai só que misturados de modo que pareça com que sejam frutos de outra coisa e francamente aquilo entre vocês dois era apenas tensão e teimosia demais para admitir o que sentiam.

_ eu não sou um livro aberto – disse Rose seriamente – não importa o que você diga, eu sei que está errado – o moreno riu levemente – qual é a graça?

_ sinceramente? Você, teimosia demais para uma pessoa só – falou Zack entre alguns risos leves – isto esta até me sufocando já, então vou deixar para lá este papo todo sem sentido em que você nos meteu.

_ eu? Você é que fica fazendo perguntas que não deve – disse Rose cruzando os braços – se meta com a sua vida Zack Zabini, e deixe-me que eu cuido da minha.

_ é, realmente é verdade o que dizem sobre as ruivas – disse Zack soltando um risinho pelo nariz e um sorrisinho de escarnio – nos vemos logo então – estendeu a mão para ela que o olhou estranho – é neste momento que você pega minha mão e nos despedimos sabe? A menos que queira me deixar no vazio.

_ obrigada por ter vindo – disse Rose suspirando tentando se controlar enquanto aceitava a mão do moreno – não esperava este ato de você.

_ é, as pessoas costumam não esperar nada de bom vindo de mim ou de alguém da minha família – falou Zack fazendo ela sorrir levemente enquanto ele ajeitava a alça da mochila.

_ está errado sobre isto – disse Rose – seu irmão, ele fez algo bom pelo menos uma vez na vida... – ele a interrompeu.

_ não gosto que falem dele – disse Zack suspirando leve – ainda é muito recente e isto machuca muito – ele a olhou e a viu ficar com as bochechas rosadas.

_ me desculpe – disse Rose e o rapaz apenas confirmou – é que você não costuma passar uma boa impressão sua para as pessoas, quero dizer olha para as coisas que fez para nós, contra eu e meus amigos.

_ eu era um idiota naquela época – admitiu Zack – uma criança imatura, um metidinho que se considerava o rei só porque sempre teve o melhor isto tudo mudou.

_ entendo, eu devo ter ficado muito tempo longe de Hogwarts mesmo pois perdi esta transformação – disse Rose – bem, eu estou adorando sua versão nova.

_ é, você é uma das poucas privilegiadas em me ver como realmente sou agora – disse Zack colocando a mão na maçaneta da porta – para os outros estou pouco me importando para o que pensam – ele a olhou antes de abri-la - espero que dê tudo certo entre você e o Malfoy.

_ até mais – respondeu Rose colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha antes de ver o garoto sair pela porta, ela ignorou o ultimo comentário dele afinal não havia qualquer problema com o loiro.

Nenhum que não pudesse ser consertado afinal todo o casal tem brigas de relacionamento aquela que rolara entre Rose e Scorpius era apenas uma delas. Ela se deixou cair sobre uma cadeira enquanto encarava toda a sala ao seu redor em silencio pensando no que havia acabado de fazer.

Rose Weasley esta se tornando amiga de Zack Zabini. Aonde que o mundo ia parar? Aquele fato era algo que se dita até o terceiro ano de ambos causaria risos e faria com que a ruiva manda-se a pessoa ir se tratar no St. Mungus enquanto agora era uma possibilidade com a qual ela poderia conviver.

Os quatro sonserinos se encontravam no salão principal aguardando pelo jantar enquanto por todas as quatro mesas havia conversas animadas e risos o clima entre aqueles quintanistas se via muito semelhante ao de um funeral tamanha era a preocupação que tomava conta deles.

A cena de Lily despescando era uma visão que havia os deixado abalados. Ela teria atingido o chão se não fosse pelo movimento rápido de varinha e o feitiço certo de Lysander que evitara que o impacto fosse mais grave. O que acontecia agora era que não fora o suficiente para evitar que ela perde-se a consciência e tivesse que ficar por um tempo na enfermaria sendo que até aquela hora não havia dado as caras no salão.

_ isto tudo é ridículo – disse Albus para os amigos - ela é minha irmã, eu deveria estar lá para cuidar dela por que a Madame Pomfrey me expulsou se eu falei que precisava ficar?

_ porque a velhota é durona e sabe como fazer alguém se borrar de medo talvez? – disse Scorpius tentando melhorar o clima só que ninguém pareceu notar a piada – olha, Al... Acredite em mim quando digo que sua irmã esta bem é apenas esperar que ela logo vai estar aqui.

_ se não fosse pelo Andy as coisas teriam sido muito piores – disse Lorcan e o olhar dos outros dois se voltaram para o monitor que estava com uma face tão horrível quanto a de Albus – ela vai viver e por sua causa, você é um herói meu irmão – ele dera alguns tapinhas no ombro do gêmeo.

_ eu te devo muito – disse Albus ao amigo – não sei como agradecer.

_ não precisa – disse Lysander – eu me importo muito com a Lily.

_ eu sei disto – disse Albus tocando a mão do rapaz que estava sentado a sua frente – não poderia haver pessoa melhor para ela do que você.

A porta se abriu e os quatro se voltaram para encarar a ruiva que entrava ainda com as vestes de quadribol da corvinal. Sua cabeça possuía uma atadura a envolvendo além de estar mancando um pouco, mas fora isto parecia bem. Lily era amparada por Hugo que lhe dava apoio para caminhar enquanto era acompanhada por Chloe Skeeter de perto e ambas conversavam ao que parecia de algo realmente empolgante tamanho era o sorriso que a ruiva possuía.

_ Ai Weasley – gritou Augustus Dolohov do seu grupo de amigos - sabia que você não era de nada, mas pegar a própria prima é realmente o fundo do poço.

_ idiotas – murmurou Lily para o primo que corava até as orelhas enquanto ambos se caminhavam para a mesa das águias – não ligue para eles Hugo – falou quando já se acomodavam em sua mesa – obrigada.

_ hei, Potter gostei da roupa – gritou Peter Parkinson de uma das pontas da mesa da sonserina – dá para ver que você esta crescendo, daqui alguns anos vai estar tão gostosa quanto a sua mãe – os amigos dele riram do comentário.

_ idiotas – disse Lysander fechando as mãos sob a mesa, como ele podia falar algo daquele tipo na frente dos professores.

_ é melhor você estar apenas zoando Peter, porque odiaria saber que esta afim de uma traidora do sangue – falou Ruby Carrow perigosamente para o rapaz que lhe piscara o olho maroto.

Ao olhar para o moreno a sua frente, Lysander pode ver que ele ameaçara se levantar, o que teria ocorrido se não fosse por Dakota que o forçou a se sentar quando ele se ameaçava deixar o lugar em que estava. Albus estava vermelho pelo comentário que o rapaz havia feito descaradamente sobre as mulheres de sua família. Já Lily nem parecia se importar com o que havia sido dito.

_ Parkinson e Carrow - disse Alice com um tom autoritário se levantando de seu lugar e encarando o grupo que a fitou com desprezo - menos dez pontos da sonserina por provocações e deboche a alunos do terceiro ano.

_ oh, que medo de você Longbottom – disse Ruby sarcástica – é uma pena que estes pontos logo serão recuperados, afinal diferente de lesados da Lufa-lufa... – ela foi interrompida pela monitora novamente.

_ dez pontos a menos da sonserina por seu comentário Carrow – disse Alice ameaçadora – vocês já perderam vinte pontos, quer continuar com este seu joguinho barato de provocações?

_ olha só, ela sabe contar parabéns Longbottom parece que aquele ridículo do seu pai sabe o suficiente para que você não seja uma débil mental – disse Ruby enquanto sua irmã ao seu lado apenas murmurava para que ela parasse, Safira parecia estar quase sumindo debaixo da mesa por aquela troca de farpas da sua irmã com a monitora.

_ menos dez pontos por denegrir a imagem de um professor com seu comentário ofensivo – disse Alice tentando manter a sua pose devido ao seu distintivo.

_ olha, eu poderia estar ofendido por nossa casa ter perdido quarenta pontos de menos de vinte minutos – falou Dakota aos rapazes, a morena olhava admirada para a lufana que parecia estar com tudo sobre controle naquela situação - mas eu no lugar da Alice faria o mesmo.

_ ela tem uma paciência tremenda – disse Scorpius então encarando o amigo ao seu lado – não queria estar em sua pele caso ela a perca um dia, porque se acontecer Al tenha certeza de que será algo realmente marcante.

_ fala o cara que namora Rose Weasley – disse Albus num sussurro fazendo o loiro rir levemente – estou preocupado com o rumo que isto esta chegando, a Carrow simplesmente não esta recuando.

_ acha que realmente me preocupo com pontos perdidos? – desdenhou Ruby fazendo os amigos rirem - nós da sonserina conseguimos recuperar isto que perdemos em aulas porque nós possuímos cérebros.

_ pena que muitos de vocês não sabem usá-lo – disse Augusta audível o suficiente só que ainda se mantinha sentada em seu lugar de onde não podia encarar a gangue das cobras aquele comentário arrancou risos das pessoas do salão e manifestações de apoio da mesa dos texugos.

_ sua... – falou entredentes Ruby enquanto a lufana sorria em deboche.

_ ora, vamos onde esta seu cérebro para lidar com provocações com maturidade – disse Augusta – ah, sim... Maturidade não é algo que você e seu grupinho de acéfalos possam saber o que significa.

_ o que esta acontecendo aqui? - disse Mcgonagall surgindo no salão principal ao lado dos outros professores – por Merlin, seus gritos podem ser escutados dos corredores como se aqui não tivessem pessoas e sim como um bando de babuínos bobocas balbuciando em bando – ela começara a caminhar sem olhar para os lados – senhorita Carrow e Longbottom sentem-se imediatamente antes que ambas tenham que ir a minha sala após o jantar para uma conversa particular e isto não vale apenas para as duas, todos que estão fora de seus lugares retornem imediatamente tenho algo a lhes informar.

O som de estudantes retornando e se sentando em seus lugares foi audível após aquela ordem, os professores seguiram pelo mesmo caminho feito pela diretora até a frente do salão onde ocuparam a mesa do corpo docente. Albus trocou um olhar com Alice lhe agradecendo por ter ido à defesa de sua irmã o que a fez a morena lhe sorrir antes de se sentar em seu lugar.

_ Potters, é verdade o que dizem sobre vocês que mesmo sem dizer uma palavra – falou Ártemis Jones para Lily que voltara o olhar para a capitã sentada em uma parte não muito longe de onde estavam - conseguem causar a maior confusão.

_ o que posso dizer? – disse Lily dando de ombros - É algo hereditário.

_ assim como seu talento para o quadribol – disse Ártemis Jones – sabe, se a vaca da Carrow não tivesse tido a boca calada por sua amiga Longbottom, nós mesmas faríamos isto porque ninguém ataca alguém do time da corvinal e sai impune assim.

_ esta dizendo que... – falou Lily abrindo um sorriso maior do que todos e a quintanista assentiu com um sorriso torto.

_ parabéns Potter, você conseguiu – disse Ártemis Jones, mas antes que Lily pudesse agradecer a diretora chamou a atenção dos alunos – nos falamos mais tarde para acertarmos o horário dos treinos.

_ boa noite a todos, como podem ter percebido nós tivemos uma reunião de ultima hora devido a uma carta que recebi neste inicio de noite que me trouxe informações que necessitaram de cuidados e uma discussão não apenas com os diretores de suas casas como com todos os professores – pronunciou Mcgonagall – e agora passo o assunto a vocês já que isto ira afetar diretamente nosso modo de vivencia a partir de hoje – ela fez uma pausa antes de continuar – a anos nunca o ministério da magia se meteu nos assuntos de Hogwarts, só que agora aparentemente o novo ministro decidiu por se aproximar da nossa escola de uma maneira que nunca antes esperamos e que nos pegou de surpresa porque daqui a duas semanas mais precisamente receberemos uma visita de Pietrus Rockenfeld e a comissão formada por agentes ministeriais que terão a função de supervisionar os serviços e a direção – alguns murmúrios dos alunos começaram pelo salão com aquele comentário.

Albus encarou os professores pode ver que eles estavam tensos, Teddy parecia estranhamente mais velho e abatido de preocupação enquanto Neville parecia com os olhos focados em um ponto a sua frente como se a mente não estivesse conectada ao seu corpo. Sibila parecia tremula e nervosa, coisa que geralmente fazia quando estava fora de sua torre enquanto Hagrid tentara sorrir para o rapaz mesmo que fosse algo forçado.

_ Senhores, por favor, a diretora Mcgonagall não terminou o comunicado ainda – disse Horácio Slughorn tentando soar duramente, mas sua voz simplesmente se perdia em meio aos alunos.

_ Silencio – bradou alto Mcgonagall e seu grito calou todos os estudantes - ao que parece nós seremos estudados e avaliados, então espero encarecidamente que enquanto nossos visitantes estiverem aqui que todos evitem até mesmo os menores transtornos possíveis, pois as atitudes de todos podem interferir numa boa impressão que o ministro e a comissão podem vir a ter de nossa escola – ela fez uma pausa profunda antes de continuar – peço a colaboração de todos durante este período que será decisivo para o futuro de Hogwarts. Que todos tenham um bom jantar aproveite a comida.

As pessoas começaram a comentar sobre aquele anuncio feito pela diretora. Enquanto Albus fitava a velha professora de transfiguração retornando para seu lugar ao lado dos professores.

A mente do moreno fervilhava com aquela informação nova que nem ao menos pudera aproveitar o jantar magnificamente feito pelos elfos domésticos. Quando se dirigia para fora do salão foi puxado por Rose para perto de si sendo que a ruiva conversava com Alice.

_ então Albus, o que achou desta historia do ministro vir até aqui? – disse Alice para o namorado que desviou o olhar novamente para a diretora antes de voltar a encarar ambas as quintanistas.

_ sinto como se houvesse algo errado – disse Albus – a diretora pareceu preocupada com tudo isto, vocês não acham?

_ e porque não estaria? Nossos pais nos contaram o que aconteceu da ultima vez em que o ministério se meteu em Hogwarts – disse Rose – os alunos tiveram que conviver com uma alta inquisidora intrometida de plantão.


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Notas finais do capítulo

Bem, eu demorei um pouco a mais porque estava com o tempo um pouco corrido para escrever. Na verdade, ainda estou muito ocupado assim como todos neste final de ano ainda mais para o meu segundo semestre na faculdade.
Enfim, deixem seus comentários sobre este capitulo.
Leitores novos, surjam das trevas não há porque não deixarem de comentar. Isto não machuca nem dói e faz muito bem tanto para mim quanto para vocês.
Até a próxima.