The Vampire Diaries: The Originals escrita por Nathalia Brum


Capítulo 3
Memories


Notas iniciais do capítulo

Heey, sorry a demora, quero agradecer a Anne Karoline que favoritou a história, muito obrigada ! Enjoy >



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Cena 1:
“Alice estava quase entrando em pânico desde o momento que Kol ligou para Klaus avisando que Elena e Jeremy estavam tentando matá-lo. Os dois estavam indo em direção a casa dos Gilbert e Alice repetia para si mesma que não havia o que temer, era Kol, ele era um Original, tudo ficaria bem. Então por que para ela parecia que as coisas não ficariam bem? Eles finalmente chegaram ao seu destino final e ouviram gritos dentro da casa. Gritos que não eram nem de Elena e nem de Jeremy. Alice sentiu o desespero tomar conta de sua mente, aquilo não podia estar acontecendo. Eles chegaram tarde demais. Klaus e Alice não foram convidados a entrar, não havia nada que eles pudessem fazer. Jeremy matou Kol. Seu amigo matou o grande amor de sua vida. Ela sentiu as lágrimas rolarem pelo seu rosto. Estava em choque.
– O que vocês fizeram? – Klaus exclamou, ele estava fora de si. Mas Alice continuava ali, parada na porta, ouvia a voz de Klaus ameaçando os Gilbert, mas ela parecia não estar mais ali. Alice sabia o que aconteceria com ela. Era sua maldição. Bonnie chegou e mandou Jeremy convidar Klaus a entrar. Jeremy também sabia que Alice estava destinada, todos ali sabiam, então ele também a convidou. De repente Alice despertou de seu transe e seu coração se encheu de ódio. Ela queria vingança e tinha pouco tempo. Ela tentou perseguir Elena e Jeremy pela casa, mas uma parede invisível a impediu da mesma forma que impediu Klaus. – Eu vou caçar todos vocês até o seu fim! Vocês me ouviram? – ela ouviu Klaus gritar claramente nervoso. Alice viu os dois irmãos e Bonnie saírem da casa. Ela fitou Jeremy e ele desapareceu na escuridão. Alice então sentiu uma forte dor na cabeça e caiu no chão. Klaus correu para ampará-la. – Alice, olhe para mim. – ela se esforçou para manter-se acordada. – Fique comigo, irmã. – Está tudo bem, Nik. – ela forçou um sorriso e tocou o rosto dele. Klaus se sentiu sozinho. – Eu irei trazê-la de volta, eu prometo. – Não. – ela indagou com a voz fraca. – Não quero que me acorde novamente, Klaus. Preciso que prometa que não irá me acordar. – ele apenas a encarou. – Eu não posso te perder, irmã. – ele a segurou em seus braços enquanto segurava o choro. Alice fechou os olhos. – Alice? – Klaus a chamou, mas foi inútil, ela já havia adormecido. Ele encarou o corpo morto de seu irmão e Alice adormecida em seus braços. Klaus estava sozinho.”
Alice acordou assustada com o pesadelo. Sua respiração estava ofegante e ela não reconhecia o lugar onde estava. Era um quarto enorme. Ela ficou apreensiva. Onde estaria Marcel? Ela só se lembrava de estar na festa com ele e encontrar Klaus.
– Teve um pesadelo? – ela encarou um ponto afastado do quarto e viu Klaus encostado na parede. – Desgraçado. – ela indagou e foi até ele com sua velocidade de vampiro. Alice imprensou o híbrido na parede e ele sorriu debochadamente. – Também senti saudades, irmãzinha. – eles se fitaram e ela finalmente abaixou a guarda. – Se fizer isso de novo eu juro que arranco o seu coração. – ela se afastou um pouco dele e Klaus a olhou de cima a baixo. – O que foi? Até parece que nunca me viu na vida. – ela arrumou o cabelo e ele soltou uma risada. – Acredito que não foi essa a recepção que seu amiguinho recebeu. – ele a encarou com um olhar de coitadinho e Alice revirou os olhos. – Mas é claro que o rei de Nova Orleans merece muito mais do que um simples híbrido. – ele estava sendo irônico, é claro. – E por falar nisso, meu amado Niklaus, como conseguiu me trazer até aqui? – ela disse ironicamente. – Foi fácil, eu só tive que quebrar seu lindo pescoço. – ele apontou para o pescoço da moça. – Isso foi um golpe baixo. – Será que Elijah dirá a mesma coisa? – os dois se encararam. – O que quer comigo, Klaus? – ela disse finalmente após um longo silêncio. – Quer que eu também seja a babá do bebê Klaus? – ela se jogou na cama e ele continuou encostado na parede. Klaus apenas riu. – Não, amor, eu quero te propor uma parceria. – ela o fitou confusa.

Cena 2:
Hayley estava sentada no mesmo bar de sempre tentando entender tudo que estava acontecendo com ela ultimamente. Uma gravidez. Um filho de Klaus. Como isso era possível? Ela pediu outra bebida, Sophie não estava ali, o que era estranho, mas ela nem ligou, só assim poderia beber em paz.
– Não devia exagerar na bebida, mamãe. – ela reconheceu aquela voz e aquele sotaque encantador, ela reconheceria em qualquer lugar. Klaus a fitava sorrindo. – E você não devia estar tomando conta da sua vida? – ela rebateu e pegou a bebida que o bartender havia acabado de trazer. Klaus soltou uma risada irônica. – Sua vida é meu interesse agora, amor, lembre-se que você carrega meu herdeiro. – ela bufou e bebeu todo o conteúdo do copo de uma só vez. – Onde está Sophie? – Hayley perguntou sem interesse aparente. – Não sei, querida, esperava que você me dissesse. – Ela estava com seu irmão, amor. – ela pronunciou a última palavra com certa raiva. Klaus riu. – Eu sei que estava, os dois estavam acordando minha amada irmãzinha. – Hayley de repente se interessou pelo assunto. – Alice? – Você a conhece? – Klaus a encarou, nunca havia dito nada sobre Alice a Hayley. – Um amigo me contou coisas sobre ela, não muito. – ela desconversou, mas deixou Klaus com uma certa apreensão. – Vejam só quem resolveu aparecer. – ele se virou e viu um Marcel sorridente. – Marcel. Que surpresa. – Klaus indagou com desdém e se afastou de Hayley. – Sua namorada? – Marcel perguntou assim que Klaus se aproximou dele, Klaus encarou Hayley e se virou novamente para Marcel. – Apenas uma conhecida. – os dois saíram do bar. Marcel riu. – Está feliz Marcel, o que aconteceu? Matou outra bruxa? – Klaus perguntou de forma irônica lembrando-se de quando Marcel matou Janne-Anne, a irmã de Sophie. Marcel apenas riu. – Sabe Klaus, eu estava tendo uma ótima noite ontem. – Klaus apenas o encarou debochadamente. – Eu estava me divertindo na companhia de uma garota incrível. – E o que terminou com seu conto de fadas, Marcel? – os dois sorriram de forma irônica. – Esperava que você me dissesse já que é o irmão dela. – ele colocou as mãos nos ombros de Klaus. – Eu gosto da Alice, Klaus, e quero que ela fique comigo. Aqui, na minha cidade. – Klaus estava com uma expressão vazia no rosto. – Eu não sou o dono dela, meu caro. Se você a quer, pois conquiste-a. – Marcel viu Klaus desaparecer na multidão.

Cena 3:
Alice estava acabando de trocar de roupa. Ela não conseguia parar de pensar na conversa que teve com Klaus naquela manhã. Alice não sabia o que fazer, ela estava confusa, então resolveu que não pensaria mais naquilo, não enquanto não pudesse lidar com os acontecimentos. A jovem vampira parou em frente ao espelho e encarou seu reflexo enquanto acabava de arrumar seu cabelo.
– Preciso dar um jeito nesse cabelo. – disse, então ouviu alguém entrar no quarto. – Elijah. – ela o fitou. – Sabia que não é educado entrar no quarto de uma dama sem antes bater? – Elijah fitou o chão e ela se aproximou dele. – Me desculpe por quebrar seu pescoço, é só que... – ele não a deixou terminar. – Não se incomode com isso, Alice. – os dois sorriram sinceramente. – Soube que conversou com Niklaus hoje de manhã. – ela caminhou até uma mala que estava no canto do quarto, Klaus havia dito que eram suas coisas. – Sim, conversei, depois de ele entrar na minha cabeça e me fazer ter pesadelos. – eles se encararam. – Com Kol? – Alice apenas assentiu. – Alice, ele só queria que você se lembrasse o quanto ele sofreu naquele dia. Klaus quer você do nosso lado. – Eu não quero lembrar de nada daquele dia, Elijah. – ela passou a mão no cabelo. – Se eu me permitir lembrar irei matar toda Nova Orleans. – foi nesse momento que Elijah percebeu o tamanho da raiva e do ódio que Alice guardava dentro de si. Ela abriu a mala e ficou paralisada por alguns segundos. A primeira coisa que ela viu foi uma foto sua com Jeremy que eles tiraram em Denver. Kol estava na foto também. Ela sorriu e sentiu as lembranças voltarem.

FLASHBACK
“ – Onde vocês dois estão indo? – Alice estava sentada no sofá da casa que ela e Kol estavam morando em Denver. Klaus havia mandado os dois para ficarem de olho em Jeremy Gilbert, afinal, assim ele teria um trunfo contra os seus terríveis inimigos de Mystic Falls. Mas acontece que ela havia se apegado ao jovem rapaz, eles agora eram grandes amigos, ou algo bem próximo disso. – Vamos jogar beisebol. – indagou Jeremy sorrindo. – De novo? Vocês não tem nada melhor para fazer? – ela revirou os olhos. – Deixe de ser ranzinza, garota! – Kol exclamou e ela jogou uma almofada nele. Kol desviou e Jeremy começou a rir. – Vocês dois parecem um casal. – ele disse e se jogou no colo de Alice. – Um o que? – ela perguntou indignada. – Admita que me ama, querida. – Kol piscou para ela e Alice jogou Jeremy no chão. – Saiam daqui! – ela gritou enquanto jogava as outras almofadas neles. Jeremy e Kol saíram correndo e rindo.”
END FLASHBACK

– Está tudo bem, irmã? – Elijah perguntou um pouco preocupado. Alice começou a chorar. – Ele está morto, Elijah. Os dois estão. – ela mostrou a foto ao original. – Eles estão mortos. – ela chorava descontroladamente, finalmente havia saído do transe em que se encontrava desde que acordou. – Vai ficar tudo bem, Alice. Vai ficar tudo bem. – disse Elijah enquanto a amparava.

Cena 4:
– Quer dizer que Alice finalmente acordou de seu transe sombrio? – Klaus ironizava a situação enquanto bebia um copo de whisky. – Deixe-a em paz, Niklaus, nossa irmã já passou por muitas coisas. – Klaus levantou aos mãos em rendição enquanto. – E onde ela está agora? – ele bebeu um gole de sua bebida. – Foi dar uma volta, queria espairecer. – Klaus caminhou lentamente até um canto da sala e eles ouviram batidas na porta. – Deve ser ela. – Elijah chegou rapidamente até a porta e a abriu. Ele e Klaus ficaram sem reação ao ver quem estava ali. – Rebekah? – Elijah perguntou, sorrindo. Rebekah o fitava claramente emocionada por estar novamente com sua família. – Elijah. – ela sussurrou e correu para os braços do irmão. Elijah e Rebekah se abraçaram como se estivessem se reencontrando depois de muitos anos. – Me desculpe Elijah. – Não precisa se desculpar, irmã, estou feliz que tenha voltado para casa. – os dois se afastaram e sorriram. Klaus continuava parado em um canto vazio da sala. Então seu olhar encontrou o de Rebekah e ela se aproximou do irmão. – Rebekah, eu... – ele estava procurando as palavras certas, mas não as encontrava. – Eu sei Nik, não precisa falar nada. – os dois se fitaram por alguns segundos. Rebekah abraçou Klaus. No começo ele não sabia o que fazer, mas acabou por ceder ao doce abraço de sua irmã.

Cena 5:
Os três irmãos estavam sentados no imenso sofá enquanto bebiam uma bebida. Rebekah estava ouvindo atentamente a história que Elijah contava sobre a volta de Alice e a Original contava como havia achado a casa de Klaus e Elijah em Nova Orleans.Rebekah estava realmente animada em saber que iria revê-la. Os três se olharam para a porta quando ouviram alguém abri-la. Era Alice.
– Que interessante, uma reunião de família. – ela sorriu abertamente para Rebekah que se levantou e caminhou rapidamente até a jovem. – É bom te ter de volta, Alice. – as duas sorriram. – É bom estar de volta, Bekah. – foi a primeira vez que Alice disse que estava feliz em voltar, elas então se abraçaram fortemente. Klaus e Elijah apenas as observavam. – Onde foi minha doce Alice? – Klaus perguntou quando ela se afastou de Rebekah. – Fui dar uma volta pela minha cidade, Nik, queria espairecer um pouco. – ele sorriu. – Nossa cidade, amor, lembre-se. – ela piscou para ele. Elijah soltou uma risada. – Um brinde. – ele indagou e Alice se apressou para pegar um copo para si. Os três levantaram seus copos. – À família. – eles se fitaram. – Nosso maior bem, sempre e para sempre. – eles brindaram e sorriram. – Acha que podemos construir um castelo quando tirarmos a cidade do Marcel? – os quatro começaram a rir com o comentário de Alice. – Vocês precisam me explicar essa história, sempre é bom saber quando seu irmão mais velho está armando uma revolução. – Rebekah piscou para Alice e as duas sorriram.

Cena 6:
Rebekah abriu a porta do apartamento que estava dividindo com Matt no French Quarter. Ele não concordou muito quando a vampira compeliu o dono a deixá-los morar ali por uns tempos, mas ele não tinha escolha. Algum tempo. Rebekah não sabia quanto. Ela tentou convencê-lo a morar na casa de Klaus, mas foi inútil, Matt jamais moraria com eles, pelo menos não por enquanto. Ela sorriu e fechou a porta. Matt parou na porta da cozinha.
– Como foi lá? – Rebekah se manteve de costas para ele. – Correu tudo bem, espero que esteja satisfeito agora. – ela o encarou e Matt soltou uma risada. – Se essa é sua forma de agradecer, então de nada. – ela riu e ele se aproximou. – Obrigada Matt. – ela tocou o rosto dele. Matt acariciou a mão de Rebekah e eles se fitaram intensamente. Matt aproximou seu rosto do de Rebekah e beijou a testa dela. Ela sorriu. Era incrível como Matt era um verdadeiro cavalheiro. – Vamos dormir, hoje foi um dia muito longo. – ele se afastou e caminhou até o sofá. – Matt, eu não me sinto bem sabendo que você irá dormir no sofá. – Não se preocupe comigo. Apenas descanse. – ele piscou para ela e Rebekah caminhou em direção ao quarto. – Boa noite, Rebekah. – Boa noite, Matt. – saiu como um sussurro, mas ele ouviu, pois sorriu, assim como ela.

Cena Final:
Alice estava tentando sair da casa sem ser notada, uma missão impossível levando em conta que ela estava morando com dois vampiros originais. Ela bufou e continuou caminhando na ponta dos pés.
– Vai à algum lugar? – Klaus estava parado na soleira da porta com os braços cruzados. Ela o encarou. – Estava indo me alimentar. – ela se limitou a dizer. – Por que não se alimenta aqui mesmo? – ela rebateu. – Nik, não sou uma vampira doméstica. – ele não pode conter o riso. – Você não muda, querida. – ele saiu do caminho dela. – Pode ir, apenas não arrume nenhuma confusão. – Tudo bem, papai. – ela debochou e saiu rapidamente.
Em alguns poucos minutos Alice já estava em um local vazio. Ela parou no meio da estrada quando ouviu que alguém estava vindo. Era uma jovem de longos cabelos negros. Ela passou atrás da garota como um vulto e a menina se assustou.
– Tem alguém aí? – ela perguntou um pouco apreensiva, mas não obteve resposta. Quando se virou Alice estava parada na sua frente. – Ah meu Deus! – ela deu um pulo para trás com o susto. – Te assustei? – Alice perguntou cinicamente. – Sim, eu acho que sim. – a menina se recuperou. – Essa estrada é muito deserta, desculpe se me alterei. – Tem razão, não devia andar por aqui sozinha. Nunca se sabe o que pode acontecer. – a menina não entendeu nada então as presas de Alice começaram a crescer e seus olhos ficaram vermelhos. A garota tentou correr, mas Alice foi mais rápida e atacou seu pescoço. No início a menina se debateu, mas depois cedeu. Não demorou muito tempo para que Alice percebesse que ela estava quase morta, então a soltou. Ela sentiu uma presença atrás dela. – Não devia aparecer desse jeito, eu poderia matá-lo. – ela ouviu uma risada e se virou. – Você sabia que era eu. – Marcel piscou e olhou o corpo da menina jogado no chão. – Por que a deixou viver? – Tive pena. – ela se abaixou e deu de seu sangue para a jovem. Logo depois a compeliu a não lembrar de nada. Marcel sorriu e se aproximou dela. Ele limpou o sangue que estava no canto da boca de Alice e o colocou na própria boca. Ela sorriu. – O que faz aqui, Marcel? – ele se afastou um pouco e ela o fitou. – Estava a sua procura. Tive uma conversa com seu irmão hoje. – ele apontou para ela. – Niklaus? – ela deu uma risada debochada. – Sobre o que conversaram? – Sobre você. – ele se aproximou dela novamente. – Eu disse a ele o quanto quero que você comigo aqui, em Nova Orleans. – ele colocou uma mecha do cabelo de Alice para atrás da orelha da vampira. Ela o encarou de forma maliciosa. – Por que quer que eu fique, Marcel? – ele sorriu. – Todo rei precisa de uma rainha.


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Notas finais do capítulo

Música do Cap.: http://www.kboing.com.br/birdy/1-1122786/