The Vampire Diaries: The Originals escrita por Nathalia Brum


Capítulo 14
All The Roads Leads To Bourbon Street


Notas iniciais do capítulo

Yey, chegamos ao último capítulo! Quero agradecer a todos que leram, favoritaram, comentaram e recomendaram, muito obrigada mesmo, de coração, foram vocês que fizeram essa fic acontecer! Espero poder agradar vocês com esse último capítulo e espero que leiam minha próxima história original "Secrets" :)
É isso, quem sabe eu faça uma segunda temporada de The Originals, mas isso a gente vai ver depois. Obrigada mais uma vez e boa leitura!

Música do Capt.: http://www.youtube.com/watch?v=hMAVLXk9QWA



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Cena 1:

Vaughn andava a passos rápidas pelo mesmo bosque onde encontrara a cabana da bruxa em busca de qualquer pista que pudesse levá-lo a Marcel. Ainda não estava recuperado da suposta morte de Alice e não sabia se algum dia realmente iria se recuperar, mas seu desejo de vingança naquele momento falava mais alto. Ele sabia que devia cumprir seu destino, mas precisava vingar Alice. Ele precisava daquilo para se sentir em paz.

– Procurando vingança caçador? – Rebekah indagou atrás dele e Vaughn se virou fitando-a.

– Não devia estar tomando conta do seu sobrinho? – ele ironizou a situação e Rebekah rolou os olhos.

– Deveria, mas deixei ele com Caroline para vir atrás de você. – ele a fitou confuso e Rebekah suspirou. – Também preciso de respostas. – ela praticamente sussurrou e Vaughn assentiu virando-se novamente. Os dois caminharam lado a lado por alguns instantes até que Vaughn finalmente avistou algo que parecia suspeito. Ele se abaixou e encontrou um buraco que mais parecia uma passagem.

– Parece que Marcel adora esse tipo de coisa. – debochou fitando Rebekah e apontando o buraco.

Cena 2:

Caroline estava adorando tomar conta do filho de Klaus apesar das circunstâncias, ela ainda estava um pouco brava por Klaus tê-la deixado sozinha para resolver seus assuntos pendentes, mas no fundo ela conseguia compreendê-lo. Klaus só queria protegê-la e agora ela entendia o porquê, Marcel era mais perigoso do que ela pensava. Caroline colocou o bebê que dormia em seu num berço improvisado e ficou o admirando dormir tão serenamente. Ela ouviu alguém entrar no quarto e abraçá-la de lado. Ela sabia bem quem era.

– Parece um anjo não acha? – ela sussurrou sorrindo e Klaus sorriu instantaneamente.

– Rebekah está vindo buscá-lo e levá-lo para um lugar seguro. – Caroline assentiu sem olhar para Klaus. – Ela e o caçador encontraram algo na floresta e Sophie está indo ao encontro deles. – Klaus beijou o rosto de Caroline e ela encostou a cabeça no ombro dele. – Quero que você vá com Rebekah e o bebê até tudo isso terminar.

– Klaus... – ela se virou para ele no intuito de retrucar, mas Klaus colocou o dedo indicador sobre seus lábios e sorriu triste.

– Por favor, faça isso por mim. – ele fechou os olhos e Caroline segurou seu rosto com as duas mãos.

– E o que você pretende fazer? – ela suspirou assentindo e Klaus compreendeu que ela havia concordado.

– Não sei ainda. – ele suspirou. Caroline uniu seus lábios aos dele doce e rapidamente pegando-o de surpresa.

– Prometa que vai tomar cuidado. – ele sorriu e segurou as mãos dela beijando-as em seguida.

– Eu prometo. – ela sorriu aliviada e Klaus retribuiu. Eles não estavam sozinhos, entretanto.

– Ouviu isso? – ela perguntou enquanto pegava o bebê do berço para protegê-lo. Klaus se virou rapidamente e se deparou com a última pessoa que pensava ver.

– Relaxem, eu não vou matar meu próprio filho. – Hayley sorriu sem emoção.

Cena 3:

– O que você faz aqui Hayley? – Klaus perguntou com desdém enquanto a agora híbrida entrava na sala e pegava um copo de uísque para si.


– Eu a chamei. – Elijah apareceu atrás de Klaus e Hayley sorriu.


– Por quê? – Caroline questionou confusa.

– Não vamos vencer Marcel sozinhos, precisamos nos unir.

– O que tem em mente Elijah? – Klaus perguntou após se libertar de seus próprios pensamentos.

– Eu tenho um plano, mas precisam confiar em mim. – Hayley indagou e Klaus soltou uma gargalhada debochada.

– Está delirando querida? – ele fitou Hayley que o encarava com um olhar assassino.

– Você tem alguma ideia Niklaus? – Elijah se intrometeu porque sabia que o plano de Hayley era a única coisa que eles tinham, eles precisavam se unir para acabar com Marcel e vingar seus irmãos mortos. Talvez pudessem até trazê-los de volta a vida. – Foi o que eu pensei. – Klaus bufou.

– Esse plano é certo Hayley? – Caroline perguntou preocupada.

– Se todos cumprirem com seus papeis, sim. – Caroline assentiu.

– Supondo que eu considere esse seu plano, conte-nos mais sobre ele. – Klaus indagou cruzando os braços e gesticulando para que Hayley começasse a falar.

– Marcel planeja sair da cidade esta noite para esconder o corpo de Alice. Se trabalharmos em equipe poderemos pegá-lo de surpresa e recuperar sua irmã. – ela fitou Klaus que ouvia cada palavra atentamente. – E finalmente iremos matá-lo.

– E quanto a Kol? – Elijah questionou interessado.

– O corpo do seu irmão está em algum lugar dessa cidade, Marcel não pretende escondê-lo.

– Como você sabe disso tudo? – Klaus perguntou desconfiado e Hayley o fitou.

– Tenho minhas fontes. – ela sorriu sem diversão e voltou a fitar Elijah que sorria.

– O plano parece claro para mim. – Elijah indagou enquanto Hayley e Caroline sorriram.

– Então Klaus, você confia em mim? – ela se virou para Klaus que sorriu maldosamente.

– Quando começamos?

Cena 4:

Quando Sophie chegou no lugar onde Vaughn a esperava os dois foram ver o que tinha no buraco encontrado na floresta pelo caçador. Eles desceram com cuidado e em silêncio, não queriam correr o risco de ter que enfrentar uma legião de vampiros. Vaughn torcia mentalmente para que Marcel tivesse deixado o corpo de Alice ali, mas ele sabia que o vampiro jamais deixaria tudo tão fácil, ele tinha na mente que aquela era apenas mais uma armadilha do “rei de Nova Orleans”. Preferia manter a chama da esperança acesa, entretanto. Eles caminharam em silêncio pelo imenso túnel até chegarem a uma caverna parecida com a que tinha embaixo da cabana. Não havia nada, nenhum vestígio de que Marcel havia estado ali. Vaughn suspirou fundo e deu as costas indo em direção ao túnel novamente.

– Espere. – Sophie indagou e ele se virou para ela confuso. – Acho que tem algo embaixo dessa pedra.


– Seu sensor de bruxa está apitando? – Vaughn ironizou enquanto Sophie o fuzilava com os olhos. Ele duvidada de que havia algo ali, mas no fundo sabia que não havia mais nada a fazer então precisava tentar de tudo.


– Pare de brincadeiras e me ajude a empurrar isto. – ela apontou para a pedra e o caçador correu para ajudá-la. Os dois empurraram a imensa pedra e se depararam com algo que parecia uma cova, dentro havia um enorme caixão. Sophie fitou Vaughn que ainda estava pasmo com o que via, o mínimo de esperança novamente se acendeu dentro dele pensando que naquele caixão poderia estar o corpo de Alice.

– Eu não disse que havia algo aqui. – ela murmurou entre dentes e Vaughn rolou os olhos antes de abrir o caixão. Qual não foi sua surpresa ao se deparar com o corpo que ali se encontrava.

– Kol. – ele suspirou e fitou a bruxa. – O que eu faço agora?

– Retire a adaga do peito dele e vamos esperar até que ele acorde. – ela falou decidida e Vaughn voltou a encarar o corpo do original adormecido. Vaughn tirou a adaga do peito de Kol de uma só vez e a guardou no bolso do casaco.

– O que vai aconteceu quando ele acordar? – Vaughn perguntou já sabendo a resposta.

– Veremos o que um original com sede de vingança é capaz de fazer. – Sophie fitou Vaughn com um olhar vazio.

Cena 5:

Matt havia insistido para ficar com Caroline, Rebekah e o bebê, ele não se sentia bem deixando as duas sozinhas, mesmo sabendo que elas eram mais fortes do que aparentavam ser, seu instinto protetor o dominava naquele momento. Klaus havia dito para eles ficarem na mansão, afinal aquele parecia ser o lugar mais seguro em toda a cidade. Matt havia ido buscar algo para comer na cozinha quando ouviu um barulho. Olhou pela janela e não havia ninguém no jardim, ele se escondeu quando ouviu outro barulho e olhou pela porta da cozinha avistando apenas alguém passar rapidamente e o jogar na parede fazendo-o desmaiar. O intruso rumou para a sala e atacou Rebekah que estava de pé tomando um copo de uísque.

– Onde ele está?! – esbravejou e Rebekah riu sarcástica.


– Acha mesmo que eu vou te dizer sanguessuga de quinta? Vai ter que me matar primeiro. – ela piscou e ele a jogou contra a parede a sufocando. – Seu chefe nunca te ensinou a não brigar com uma original? – ela empurrou o vampiro que caiu no chão. Ele se levantou, mas algo o empurrou jogando-o do outro lado da sala.


– E sua mãe nunca te ensinou a não bater em mulheres? – Kol indagou e Rebekah sorriu ao ver o irmão de volta. Caroline apareceu na sala assustada.

– Caroline tome conta do bebê enquanto nós dois limpamos essa sujeira. – ela sorriu perversamente e Caroline voltou para o quarto onde o bebê estava. – Estou feliz que esteja de volta irmão. – Kol assentiu e voltou a fitar o vampiro que agora se levantava.

– Marcel vai acabar com vocês. – ele disse sorrindo como louco e Kol se distanciou. Rebekah parou na frente do vampiro e apertou seu pescoço.

– Vocês vampiros escravos são tão burros... – ela começou e sorriu apertando ainda mais o pescoço do vampiro que tossia. – Vocês não sabem identificar a força maior, são cegos, vocês não merecem viver, só sujam a nossa raça. – ela o largou no chão e se afastou. Kol quebrou uma cadeira e pegou uma estaca improvisada. Em questão de segundos ele fincou a estaca no coração do vampiro.

– Menos um. – murmurou e se virou para Rebekah que sorria. Ela correu e o abraçou forte.

Cena 6:

– Onde está Niklaus? – Kol perguntou frio, não queria perder nem um segundo com todo aquele sentimentalismo, teriam muito tempo para isso depois. Rebekah se afastou dele.


– Foi atrás de Marcel com Hayley e Elijah. – Kol concordou com a cabeça e seguiu para a porta. – Onde você vai?


– Me vingar. – ele não tinha expressão alguma, nenhum sinal de tristeza ou algo do tipo, apenas a expressão vingativa.

– Kol, espera um pouco. – ela segurou o irmão que bufou impaciente. Caroline voltou a sala.

– É o Klaus. – ela estendeu o telefone para Rebekah que o pegou de prontidão.

– Nik, ainda bem que ligou, onde você está? – Rebekah perguntou ainda transtornada.

– Indo em direção a casa de Marcel. – ele arqueou uma sobrancelha desconfiado. – Aconteceu alguma coisa?

– Um dos escravos de Marcel veio atrás do bebê. – Klaus grunhiu de raiva. – Não se preocupe, Kol o matou.

– Kol?

– Parece que Vaughn e Sophie o acharam e tiraram a adaga de seu peito. – ela suspirou aliviada.

– Me deixe falar com Caroline. – Klaus disse frio e Rebekah assentiu passando o telefone para Caroline.

– O que foi Klaus? – ela perguntou calmamente.

– Só queria pedir para você tomar cuidado. – Klaus suspirou e Caroline sorriu.

– Você também. – ela disse meigamente e Klaus sorriu desta vez. – Onde você está?

– Na porta da casa de Marcel. Tenho que desligar agora. – ele desligou o telefone e pegou duas estacas antes de arrombar a porta da casa de Marcel.

Cena Final:

Os vampiros escravos de Marcel correram até a porta quando ouviram o barulho e se depararam com Klaus, Elijah e Hayley. A híbrida e Elijah correram para lutar contra os vampiros enquanto Klaus entrava na casa a procura de Marcel. Elijah arrancou o coração de vários vampiros deixando um rastro de sangue pela sala enquanto Hayley quebrava pescoços e arrancava cabeças. Um verdadeiro massacre. Klaus subiu as escadas rapidamente e olhou o enorme corredor a procura do quarto de Marcel. Ele sentiu uma presença atrás de si e se virou. Kol o fitava com um olhar assassino. Klaus deu um sorriso perverso e assentiu. Os dois se puseram a procurar o quarto de Marcel, mas foi Klaus que o encontrou. Ele abriu a porta e se deparou com o imenso cômodo e logo foi atacado por seu antigo amigo.

– Niklaus. – Marcel indagou enquanto prendia Klaus ao chão.


– Marcel. – Klaus disse entre dentes e empurrou Marcel contra uma mesa quebrando-a.


– Eu adorava essa mesa. – Marcel sorriu irônico e se colocou de pé novamente antes de atacar Klaus que desviou. Klaus atacou Marcel e puxou o pescoço do vampiro para trás quase quebrando-o. Marcel deu impulso para trás e Klaus caiu no chão, mas logo se levantou. Kol entrou no quarto e segurou Marcel antes que ele pudesse atacar o híbrido novamente. – Vejam só quem voltou dos mortos. – Marcel deu uma risada debochada e Kol grunhiu apertando-o enquanto Klaus se aproximava. Klaus sorriu malignamente e enfiou a mão no peito de Marcel. Ele conseguia sentir o coração do vampiro que o fitava assustado sentindo a morte se aproximar. Ainda não havia acabado, entretanto. Uma forte dor de cabeça atingiu Klaus e Kol e os dois caíram no chão. A bruxa estava ali. Ela entrou no quarto fazendo com que os dois originais ficassem impotentes contra Marcel que correu até a porta. Marcel sorriu fitando os dois irmãos caídos no chão e fugiu levando a bruxa consigo. A dor de cabeça passou, então Klaus e Kol estavam sozinhos de novo.


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Notas finais do capítulo

Se você está lendo isso é porque provavelmente leu esse capítulo até o fim e, bem, eu gostaria de saber o que vocês acharam, lembrem-se que comentários são importantes, afinal eles que irão me motivar a fazer ou não uma segunda temporada ;)
Um grande beijo e obrigada por tudo!



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