The Doctors And The Rose escrita por Chiye


Capítulo 8
Capítulo 8 - Um ser cor de vinho.


Notas iniciais do capítulo

Voltei. De novo. Acho que você não aguentam mais me ver. :p
Mas calma... são mais uns quatro capítulos. :D



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Saíram mais uma vez para o frio cortante, dessa vez bem alimentados e contentes.
--Eles gostam de lugares altos. –Disse O Doutor.

Olharam em volta. Era uma floresta bastante plana, mas havia um morro, não muito alto, ao longe.
   --Andar até lá é outra história... –Comentou Rose.
  --Quanto mais cedo começarmos, mais cedo chegamos. –Disse John e eles se colocaram a andar.
  Rose começou a cantarolar de boca fechada as musicas que tinham ouvido no carro de John. Logo os outros dois estavam acompanhando-a, e, pouco tempo depois os três estavam abraçando os ombros um do outro, andando como uma pessoa de três pernas e cantando a todo o volume.
  --Assim vamos alertar o killerblaster!—Disse Rose de repente, alarmada.
  --Não queremos achá-lo, queremos apenas a nave dele. –Explicou O Doutor. –E provavelmente não vai mudá-la de lugar, tem que poupar combustível.
  Continuaram andando assim por um bom tempo ainda, até chegarem ao morro. No topo havia uma pequena nave redonda. Eles se aproximaram.
  Rose abafou um gritinho: a porta da nave estava aberta e o killerblaster dormia com os pés para fora.
  --Podemos queimar a nave com o próprio combustível— Sussurrou O Doutor aos outros.
  --Mas, e o killerblaster?—Perguntou Rose.
  Os três encararam a criaturinha adormecida, um sabendo o que o outro estava pensando.
  --Não podemos!—Sussurrou Rose.
  --Por que não?—Perguntou John, em um sussurro urgente. –A gente empurra os pés dele para dentro e fecha a porta.
  O Doutor encarou John avidamente. John ficou extremamente corado e encarou o chão. Ele havia mudado, pensou O Doutor. Estava muito mais impulsivo. Era parte de ser humano, mas O Doutor achou que, mesmo sendo comum para os humanos, era repulsivo.
 --É uma vida, John.
 --Eu sei... —Murmurou ele, constrangido. –Mas acho que ele já nos causou problemas o bastante. E se ele ficar, quem garante que não vai machucar Dora ou mais alguém?
  É claro que ele podia fazer isso, mas O Doutor estava simplesmente ignorando essa possibilidade.
 Ele olhou para Rose, talvez esperando que ela falasse algo, mas ela continuou quieta, encarando a nave.
   --Acho que é o melhor. —Disse O Doutor. John levantou a cabeça.
  Os dois se encararam e então, com a consciência pesada, empurraram rapidamente as pernas do killerblaster para dentro da nave e, no segundo que ele se punha em pé, fecharam a porta da nave e a trancaram por fora.
   O killerblaster, ainda meio sonolento, começou a gritar para que o tirassem de lá. O Doutor e John foram até a frente da nave, abriram o capô e pegaram um compartimento de alumínio com um liquido preto.
  --Isso aqui é bastante inflamável. –Disse O Doutor, molhando a nave toda.
  O killerblaster gritava loucamente, batendo na porta. John pegou alguns galhos secos ao redor e colocou-os ao redor da nave. Então foi para junto de Rose, e foi ai que viu sua expressão: medo e fúria.
   --É o único jeito, Rose. –Disse, embora agora, vendo o killerblaster, que começou a pedir misericórdia, não se sentisse tão confiante.
   O Doutor tirou a chave de fenda sônica do sobretudo. Rose escondeu o rosto no casaco de John. O fogo acendeu junto com a chave de fenda sônica. O killerblaster agora gritava desesperado, implorando por sua vida. E John fez uma coisa que só um humano impulsivo poderia fazer:
   --Pare!
   O Doutor o encarou. Rose tirou o rosto do seu casaco e encarou-o também.
   --Podíamos deixá-lo ir. Voltar como um soldado fracassado... Ele seria bastante castigado por isso, mas pelo menos sobreviveria.
   --Mudou de ideia, John?—Perguntou O Doutor.
   --Eu...
   --Salvem-no. Se quiserem... –Interrompeu o senhor do tempo.
  John e Rose correram os poucos metros até a nave, ajoelharam a porta e começaram a tentar deslizar a tranca.
  --Está muito quente!—Berrou John, tirando rapidamente os dedos queimados.
   Rose olhou para O Doutor e ele entendeu: A chave de fenda sônica. Foi de má vontade que ele estendeu a chave e Rose a agarrou.
O killerblaster foi solto em poucos segundos, tossindo e engasgando, e se jogou de joelhos na neve.
   --Obrigado... –Murmurou.
   --Mas ai de você se pensar em encostar um só dedo n’O Doutor!—Exclamou Rose. John apontava a pistola par o killerblaster, caso ele pensasse em fugir.
  --Hã... O que vamos fazer com ele?—Perguntou John.
  --E eu sei?—Respondeu O Doutor. –Vocês que decidiram solta-lo.       Ele vai morrer de qualquer jeito. Não tem mais a nave. É tão ligado a ela quanto eu sou à TARDIS.
  --Então... Vamos deixá-lo na floresta? –Perguntou Rose.
  --Mas... Dora e Fath... –Começou John.
  --Escute, killerblaster— Disse O Doutor, se dirigindo ao ALIEN.
  --Tyuuh— Informou O killerblaster.
  --Tyuuh— Repetiu O Doutor. –Você não vai se aproximar de nenhum ser humano.
  --Ou...?
 --Ou te persigo. –Disse John, a pistola bem firme na mão. –E te encontro. Você não vai querer isso.
  O killerblaster encarou John por alguns segundos, então pareceu notar como era parecido com O Doutor, por que disse.
  --Podemos entrar em um acordo. Eu deixo você viver, Doutor, e vocês salvam o sistema da minha nave. Então peço um resgate.
  --Você não está em posição de barganhar... –Começou Rose, mas O Doutor a interrompeu.
  --E quando voltar para seu planeta, irá levar a mensagem de que a terra é protegida. E que ninguém deve tentar atacá-la, ou a mim, se tiver alguma inteligência.
  --Não vou fazer isso...
  John aproximou a pistola do killerblaster.
  --Feito. –Murmurou Tyuuh, contrafeito.
 Em poucos minutos O Doutor havia tirado da nave tudo o que o killerblaster precisava para pedir o resgate e se manter vivo até esse chegar.
  John balançou a pistola ameaçadoramente, mas seguiu O Doutor e Rose, que já iam alguns metros a frente.
  --Acham que ele vai cumprir a promessa?—Perguntou Rose.
 --Vai. –Afirmou O Doutor. –Estava amedrontado. Sozinho. Não acho que  ele vai tentar ficar aqui...
  --Muito provavelmente não— Disse John. –Agora vamos nos despedir de Dora e ir para casa, precisamos de um banho...
  E prendeu a pistola na cintura.
 --Sabe, ainda acho muito estranho ver você com uma arma. –Comentou O Doutor.
  --Mas é preciso. Sabe, não tenho uma chave sônica sempre a mão.
  Andaram um pouco antes de ouvir um barulho a suas costas. Se viraram em tempo de ver uma nave, umm pouco maior que a de Tyuuh, levantar voo. E O Doutor podia jurar que, apesar da distância, vira um pontinho cor de vinho lhes acenando. 


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Notas finais do capítulo

Bom, ainda vão acontecer umas coisinhas que eu considero importantes. Como por exemplo... Oh, eu não posso dizer... Mas vai uma dica: Uma coisa que todos os whovians(ou os shippers, pelo menos :p) esperam.
Até lá, e deixem o comentário!! :)



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