A garota soltou seus cabelos dos prendedores e deixou que as madeixas negras encontrassem suas costas nuas. Vestiu a camisola branca e se deitou na cama. A mente de Pucca estava inquieta, precisava vê-lo. Matutando em baixo das cobertas, percebeu que não podia esperar até o dia seguinte. Bolou um plano e pôs-se a agir.

Levantou e abriu a janela de seu quarto e agradeceu que sua casa e a de seu amado eram térreas. Saltou para fora e encontrou-se a correr na direção da casa de Garu, e depois de alguns quarteirões chegou ao seu destino. Vasculhou os arredores para ter certeza de que todos estavam dormindo e ao constatar que todos já estavam na cama, foi até a janela do quarto do rapaz. A janela estava destrancada, o que a deixou muito empolgada. Abriu-a com cuidado para não fazer barulho e, sendo bem sucedida, pulou a janela e entrou no quarto escuro. Tateou um caminho até a cama, e, ao encontrá-la, reconheceu o rosto de Garu em meio as sombras. Observou por algum tempo, que pareceu muito curto, o rosto em meio a escuridão e, quando ouviu sons de passos no interior da casa, rapidamente selou seus lábios com o do garoto e, do mesmo modo que havia entrado, saiu.

No dia seguinte....

– Pucca, hoje de manhã eu acordei e encontrei a janela do meu quarto aberta, e eu a havia fechado. Você sabe alguma coisa sobre isso?