Mudanças escrita por gsaint


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oi meninaaaaas!

Ainda estou com preguiça de escrever, mas prometo que essa semana escrevo o final, porque se não vou ter que ficar sem postar até escrevê-lo.
Ah, fora que estou muito eufórica com a seleção espanhola aqui em Hellcife *-* Então, o meu tempo ultimamente é trabalho e ficar dando umas idas no hotel pra tentar ver alguém kkkkk

Mas prometo que vou escrever logo porque tô ficando louca!

Espero que gostem...



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Após isso tudo aconteceu muito rápido, Bruno andara de um lado para o outro, sem saber o que fazer, até que foi atrás dos pais dela. Enquanto Fatinha sentia que suas contrações estavam começando a ficar mais forte e em um curto período de tempo, dona Vilma ditava o que o marido e o genro teriam que fazer, pois os dois estavam muito nervosos.

Quando Fatinha chegou ao hospital já não aguentava mais, então a levaram para a sala de parto, que já estava a sua espera, pois a mãe havia ligado rapidamente para o médico dela enquanto ainda estavam em casa. Bruno não soltou sua mão em nenhum momento, às vezes ficava com pena pela força que estava apertando-a, mas quando a dor se fazia mais forte, ela esquecia.

Ele a apoiou em todo momento, principalmente naquele que ela disse que não aguentava mais, que não iria conseguir, que estava cansada...

- Meu amor, você consegue. Você é muito forte, Fatinha. Só mais um pouquinho e o nosso garotão estará aqui nos nossos braços. - ele falara no seu ouvido, depois depositou um beijo nos seus lábios. Então as forças dela foram renovadas e alguns minutos ouviu um choro ecoando na sala.

Olhou para Bruno que ria e chorava ao mesmo tempo,fazendo ela rir também. Ganhou mais um beijo e escutara um ‘eu te amo, obrigada por isso’, depois o viu se afastar, pois a médica o chamou para cortar o cordão umbilical. Não sabia se tinha escutado certo, mas só isso fizera seu coração dar um pulo e se encher de alegria.

Minutos depois, que pareceram uma eternidade para ela, viu Bruno e o filho, que chorava e estava enrolado em uma manta, ao seu lado. Ele o depositou nos seus braços e só foi preciso isso para fazer o bebê parar de chorar.

- Ele é lindo. - falou ao olhar o filho. Bruno concordou.

Depois a médica pediu para que Bruno se juntasse a ela e ao bebê para tirar uma foto. Ela resmungou que estava horrorosa , ouviu um ‘você está linda’ e ganhou mais um beijo.

E assim a foto foi tirada, o filho dormindo no seu colo, segurando um dos dedos do pai, e eles se beijando.

Bruno estava no quarto, sentado na poltrona, enquanto velava o sonho dela. Estava exausto, mas não mais que ela. Sorriu orgulhoso por ela ter sido tão forte. Daqui a pouco o filho, que ainda não tinha nome, iria vir mamar e estava ansioso para pegá-lo nos braços novamente.

- Oi... - falara quando a viu abrir os olhos.

- Oi. - ela respondera sorrindo. - Onde ele está? Quero pegá-lo nos braços novamente.

- Daqui a pouco ele está chegando. Mas e aí, descansou?

- Sim, estou renovada agora. Nada como um bom cochilo. - ele riu.

- Cochilo? Você dormiu por 9 horas, Fatinha.

- Ah... - ela corou. - Precisava tirar o atraso de tantas noites sem dormir direito.

- Precisamos colocar um nome nele, não podemos chamá-lo de filho, bebê, a vida toda. - Bruno disse.

- Hum... preciso vê-lo para ver com que nome ele combina. - respondera fazendo Bruno gargalhar.

- Só você viu, minha loira. - se levantou e aproximou-se da cama em que ela estava deitada, e beijando sua testa. Ele falava tudo tão naturalmente que Fatinha tentava segurar o máximo possível para não sorrir igual uma besta. Depois falaria sobre o que ouvira na sala de parto, agora não era o momento certo.

- Onde está meus pais?

- Estão no berçário babando junto com a galera.

- Que galera? - ela perguntou confusa.

- Sua mãe, quando entramos na sala de parto, ligou pro Victor, que ligou pra Marcela, Orelha, Pilha e Ju, que ligou pra Rasta e Nélio.

- Nossa, quanta gente.

- Sim e todos queriam entrar pra te ver, mas não deixei. Você precisava descançar.

De repente ouviram barulhos do lado de fora da sala e quando Bruno foi ver o que era a porta se abriu, viram a enfermeira com o bebê nos braços e o pessoal todo atrás. Invadiram o quarto de Fatinha e começaram a falar.

- Milha filha, ele é o bebê mais lindo que já vi. - Vilma.

- Não vejo a hora dele crescer mais um pouco pra levá-lo ao campo de futebol. - Adolfo.

- Já nos vejo andando de skate pela praia. - Victor.

- Fatinha, acho que vou sequestrá-lo. - Lia.

- Lia está morrendo de inveja porque ele irá morar comigo. - Ju.

- Ele é tão forte, Fatinha. - Marcela.

- Acho que ele tem cara de nerd. - Orelha.

- Que nada, brother, ele vai ser MC, que nem o tio aqui. - Pilha.

- Vou levar ele pra pegar umas gatinhas na praia. - Nélio.

- Será o novo integrante do C.R.A.U. - Rasta.

Eles falavam todos ao mesmo tempo, deixando a loira doida. Bruno viu que ela estava prestes a gritar e pediu que todos se calassem, pra não assustar o bebê. A enfermeira só ria da afobação de todos, entregou o bebê ao pai e ficou ao seu lado para o caso dele precisar. Ele andou um pouco com o menino pelo quarto e quando percebeu estavam todos ao seu redor. O bebê começou a choramingar e ele olhou assustado para a enfermeira.

- É fome. Vamos para a primeira mamada? - perguntou para a mãe da criança.

- Sim, estou louca pra pegá-lo. Vem cá, filhote. - esticou as mãos e ficou fazendo gestos com a mão, como se o estivesse chamando. Bruno o levou até ela e depositou em seus braços, mas não saiu do seu lado. Viu o bebê se aconchegar no colo da mãe e ficou alisando o rosto do filho com o dedo.

- Como ele se chamará? - Vilma perguntou.

- Hum... olhando bem pra ele, ele tem cara de Miguel. - disse enquanto olhava o rosto do filho.

- Miguel? - Bruno perguntou. - Nome forte pra alguém tão pequeno.

- Miguel é nome de arcanjo. Gostei. - Marcela comentou.

Todos gostaram do nome e quando Miguel começou a chorar, Vilma levou todos para fora para que a filha amamentasse o filho.

A enfermeira ficou o tempo inteiro ao seu lado, a ajudando nessa nova experiência. Experiência essa que Fatinha amou. Quando todos saíram, pensou que o seu ‘noivo’ iria também, mas ele continuou ao seu lado, mas agora o bebê segurava seu dedo, novamente. Depois a enfermeira saiu, mas antes explicou como colocá-lo para arrotar, deixando a nova família a sós.

- Até que você está se saindo bem, para alguém que descobriu que seria pai em um dia e no outro já estava o vendo nascer. - disse Fatinha, que estava deitada, ao vê-lo fazendo exatamente como a enfermeira explicou, tomando todo cuidado para que o filho não golfasse.

- Desde que eu toquei na sua barriga e o senti mexer, o amei. E esse amor cresceu ainda mais quando ele nasceu. - ele falava encostado sua cabeça na cabeça do filho, com uma mão pousada no bumbum do bebê e a outra em suas costas. Fatinha sentiu sinceridade em suas palavras e podia ver o amor dele em seus olhos, mas seu sorriso se apagou quando ouviu as próximas palavras dele. - E eu não te perdoaria se você não tivesse me contado. Se eu pudesse ter vivido tudo isso com você.


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