Mudanças escrita por gsaint


Capítulo 16
ALELUIA! - Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oi, people!

Consegui um notebook pra postar pra vocês enquanto o meu não chega :D
Hoje é meu aniversário, mas quem ganha o presente é vocês!

Peço desculpas mais uma vez por não tá postando, mas se por um acaso vocês leram meu ultimo aviso estão ciente pelo que estou passando.

Obrigada pela compreensão e por lerem a fic :D

Espero que gostem, ok?

P.S.: Estamos muito perto de acabar a fic, não irei prolongar mais porque não quero deixar vocês na mão de novo.



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Para desespero de Fatinha o sábado chegou e ela estava se despedindo dos pais, para ir pro Rio com o Bruno, que tinha dormido lá no dia anterior.

- Tem certeza que vocês não querem ir? - Bruno perguntou para os sogros.

- Sim, querido. Precisamos resolver uns problemas de família e daqui a pouco viajaremos também. - respondeu Vilma.

- Tome conta da minha filha e do meu neto, rapaz. Quero que eles cheguem bem lá, então não corra e faça a Maria de Fátima se alimentar bem, porque aqui ela só come quando eu e a Vilma estamos de olho. - falou o pai de Fatinha, seu Adolfo.

- Pai!

- Pode deixar, seu Adolfo, cuidarei deles muito bem.

Fatinha abraçou os pais, a mãe sussurrou um ‘boa sorte’ para ela e depois se despediram de Bruno e Miguel. Então entraram no carro e partiram.

- Vou sentir saudades do meu neto. - Adolfo disse.

- É a primeira vez que ficaremos longe dele. - Vilma abraçou seu marido e o levou para casa, para terminarem de se arrumar.

- Bruno?

- Oi.

- E se seus pais não gostarem de mim? - perguntou com voz rouca. Estava quase enlouquecendo com isso.

- Fatinha... - Bruno olhou no retrovisor e a viu brincando com o filho, que estava na cadeirinha no banco de trás, mas percebeu ela tensa, e seus olhos estavam cheio de lágrimas. - Se por um acaso eles não gostarem de você, bem... não importa, você vai casar comigo, não com eles. E terão que aceitar e te tratarem bem. Afinal você será minha mulher. - sentiu uma dor no coração ao vê-la derramar algumas lágrimas. - Ei, não fica assim, minha linda.

Assim que viu um posto de gasolina, resolveu parar para acalmá-la.

- Fica aqui que irei trazer uma água pra você. - desceu do carro e foi na conveniência. Quando voltou abriu  a porta do banco de trás, entrou e sentou ao seu lado, a puxando para seus braços. Sentiu ela se acalmar mais, porém não a afastou, percebera que gostava de tê-la ali.

- Acho que irei aceitar a água agora. - ela falou se afastando um pouco. Ele abriu a garrafa e a entregou.

- Obrigada.

- Já falei que você está linda hoje? - ela corou e ele achou que ela ficara mais linda ainda, depois sorriu.

- Não falou, mas acho que estou horrível agora com a maquiagem borrada.

- Não borrou, porém mesmo se tivesse borrada, continuaria linda. - ela se ‘jogou’ em seus braços, o abraçando pelo pescoço e o beijando.

Após essa montanha russa de emoções seguiram viagem ou só chegariam na hora do jantar.

 

Quando chegaram no apartamento do Bruno, foram recepcionados por Olavo e Ju, Marta tinha dado uma saída, Fatinha agradeceu em pensamentos, pois não estava preparada para conhecê-la no momento. Ela trazia Miguel nos braços, enquanto Bruno trazia as malas que a loira tinha dito que estavam as coisas essenciais dela e do filho.

O avô e a tia praticamente tomaram o bebê dos braços da mãe, olhavam encantado o filho e ela sorriu orgulhosa. Miguel era realmente lindo.

- Mas é a cara do Bruno mesmo, hein? - disse Olavo enquanto olhava o rosto do neto. - Seja bem vinha a família, querida. - falou puxando Fatinha para um abraço, enquanto segurava o neto no outro. O moreno e a loira suspiravam de alívio, pelo menos um.

- Nossa, Fatinha... você veio com essa roupa para humilhar todas, mostrando que nem parece que teve um filho a um mês atrás? - Ju falou brincando.

- Hãn... Obrigada pelo elogio. - Fatinha respondeu estranhando. - É um elogio né? - a morena balançou a cabeça rindo. A loira usava uma blusa cropped de alça soltinha de cor azul e uma saia longa florida.

Ficaram conversando sobre trabalho, faculdade e por incrível que pareça a conversa fluiu normalmente. Olavo percebera que a nora era inteligente, divertida e que gostava muito dos amigos. E apesar das coisas que a filha tinha falado algumas vezes para ele e a esposa, gostou dela. Miguel começou a chorar baixinho e Fatinha teve que tirá-lo dos braços do avô.

- Acho que o meu filhote tá com fome.

- Vem, vamos lá pro quarto. - Bruno falou a levando para o quarto que ela frequentara algumas vezes no passado.

- Fiquem a vontade! - disse Olavo.

Assim que Miguel terminou de mamar, Fatinha resolveu tirar um cochilo com o filho e Bruno os acompanhou. Mas o papai recebeu uma ligação da empresa que trabalhava, pedindo para que ele comparecesse lá, pois não acharam uns documentos que ele tinha guardado e só ele sabia onde estava. Achou melhor não acordar a mulher e deixou um recado no criado mudo que tinha ao lado da cama. Avisou também ao pai e a irmã, para que cuidassem dos dois enquanto ele resolveria uns problemas.

 

- Juliana, seu irmão ainda não chegou? - Marta falou assim que abriu a porta e viu Juliana deitada no sofá assistindo tv.

- Chegou, mas teve que sair para resolver um assunto no trabalho, daqui a pouco volta.

- Hum... e a garota?

- A Fatinha está cochilando com o Miguel. Ai mãe, você precisa vê-lo, papai só faltou alagar a casa com tanta baba. - Marta revirou os olhos.

- Como ela dorme em um almoço que foi feito pra ela?

- Aff, mãe, para de drama. Ela está um pouco cansada, afinal foi uma pequena viagem e ainda tem o bebê né. Enfim, a gente espera que a senhora não estrague nada... Ah e a comida já está pronta, vou me arrumar porque daqui a pouco o pessoal chega. - disse se levantando e indo para seu quarto. Marta bufou com o comentário da filha.

Fatinha acordou com o despertador tocando, pois ela queria se arrumar um pouco antes dos amigos chegarem. Com os olhos fechados, procurou com a mão o moreno que tinha deitado ao seu lado e não encontrou. Então abriu os olhos e viu o filho, que continuava a dormir, sorriu e foi dar um cheiro no rosto dele. Quando foi se levantar viu o papel que Bruno tinha deixado, esperava que ele não demorasse muito.

Como o calor no Rio estava muito alto, resolveu tomar um banho, mas travou quando foi abrir a porta.

 

- Ana, querida... você vem?

- Marta, infelizmente não vou poder. Adoraria estar aí, porém hoje é o aniversário da minha avó e eu tinha esquecido. Precisarei ir.

- Ah, que pena... diga que mandei parabéns, faz tempo que não a vejo.

- Pode deixar. Mas e o Bruno, como está? Ele já está por aí?

- Sim... está aqui, com aquela garota e o filho que ela diz ser dele.

- Você já viu o bebê?

- Ainda não, acho que ela quis prender meu filho, queria casar... sabe como essas menininhas são. - se assustou ao ouvir a porta bater com força. - Ana, preciso desligar, nos falamos depois, beijos. - assim que desligou o telefone foi ver o que tinha acontecido. Chegou próximo do banheiro e ouviu o chuveiro ligado, tentou abrir a porta, mas a mesma estava trancada. Quando ia saindo para procurar a filha, escutou o choro do bebê.


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