Mudanças escrita por gsaint


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Buenas noches, chicas!

Como estão? Participando das manifestações nas suas cidades?

Estou conseguindo escrever, mesmo estando alok com tudo que tá acontecendo kk
Postarei pouco porque estamos QUASE perto do fim :)


Ah, uma confissão a fazer:
Realmente namorado tem preconceito com a namorada ter amigo, pensa logo besteiras... falo isso pq meu namorado não gosta dos meus amigos e quando eu saio com eles, isso é muito chato e ridículo.
Com certeza homem e mulher podem ser amigos sem evoluírem para algo mais :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/370993/chapter/11

- Se a senhora perguntar isso alguma outra vez, prometo que nunca mais irá me ver e nem conhecer seu neto. E espero que quando a Fatinha vier morar aqui a senhora a trate bem. - falou magoado e indignado ao mesmo tempo.

- Morar aqui? - ela perguntou.

- Sim, porque? A senhora tem algo contra?

- Por favor, vamos manter a calma. Marta, se o Bruno diz que o filho é dele, é porque é dele. E tenho certeza que assim que a gente a conhecer iremos afastar qualquer má impressão que nos passaram dela. E sobre ela vim morar aqui, bem... É isso mesmo que você quer? Não precisa casar só porque tiveram um filho.

- Pai, obrigada. Mas eu quero casar porque... - ele respirou fundo pensando no porque de querer tanto casar com ela, claro que poderia ver o filho sempre que quisesse, mas a ideia de ter outro homem na vida de Fatinha o atormentava e pensar que esse homem estaria todos os dias com o filho piorava ainda mais. - Porque quero que o meu filho seja criado pelos pais juntos e porque gosto dela.

Ju sabia que ele gostava dela, mas vê-lo admitir foi uma surpresa. Pensou que ele nunca iria dar o braço a torcer. Marta só estava faltando explodir de ódio. Como o filho caíra nessa besteira? O filho poderia não ser dele, a menina poderia ter engravidado só pra forçá-lo a casar-se com ela. Mas iria desmascarar essa garota, o filho não iria casar com uma qualquer.

Já Olavo, mesmo não gostando muito da notícia, afinal o filho estava começando sua vida profissional agora e já estava cheio de responsabilidades, o puxou para um abraço, o que Bruno precisava agora não era de reclamações, mas de apoio.

- Parabéns, meu filho!

- Obrigada, pai.

- É um menino? - Bruno acenou. - Mas então precisamos seguir a tradição. Acho que tenho uns cachimbos lá no escritório. - os dois foram caminhando abraçados.

- Mãe, seja lá o que a senhora está pensando, pense muito bem ou pode afastar o Bruno da senhora. E o Miguel é a cara dele. - dito isso, beijo a bochecha da sua mãe e saiu.

Sexta-feira chegou e Bruno e Fatinha pediram a Deus para que o dia passasse rápido. Quando a última aula acabou, ele foi o primeiro a sair e andou tão rápido que Nélio e Rasta tiveram que correr para alcançá-lo.

- Você vai tirar o pai da forca? - Nélio perguntou.

- Tô indo pra casa da Fatinha. - ele respondeu com um sorriso.

- Hum... essa pressa toda é pra vê-la? - Rasta provocou.

- Si... não, não. É pra ver o Miguel. - e ao ver os olhares que os amigos lançavam para ele, riu, dando socos nos ombros deles. - Tá, é pra vê-la também.

- Antes que eu me esqueça, esse é um presente pro pirralho. - Nélio falou ao tirar um embrulho de sua bolsa, entregando pra Bruno. - É meu e do Rasta.

- Não precisava, gente. - o moreno agradeceu já rasgando e tirando uma mini camiseta com o logotipo do projeto deles, o C.R.A.U. - Obrigada, irmãos. Adorei. - abraçou os dois de uma vez só.

- Agora vai lá que a sua mulher já deve tá esperando. - Rasta se despediu e saiu levando o Nélio.

Fatinha ouviu o telefone tocar e sorriu ao ver quem era, quase desceu as escadas correndo, mas lembrou-se que não podia fazer tanto esforço. Antes de abrir a porta, respirou fundo para esconder sua animação.

- Oi... - Bruno disse ao vê-la abrir a porta.

- Oi. - ela como era muito mais decidida, se jogou nos braços dele, o agarrando pelo pescoço. Quase caíram, porque ele não esperava essa recepção toda.

- Isso tudo é saudades? - perguntou abraçando-a forte.

- Sim. - respondeu se afastando um pouco para olhá-lo.

- Tomara que você continue receptiva assim... - sorriu a puxando para um beijo.

Passaram pouco tempo na porta, porque já estava tarde e também os pais dela poderiam descer e vê-los alí na porta da sala se beijando.

Então Fatinha o mandou para o banho enquanto ela esquentava algo para que ele comesse, depois de se alimentarem, foram para o quarto.

Miguel estava lá dormindo, respirando profundamente, Bruno queria pegá-lo nos braços de novo, mas nos outros teria tempo para isso, deixaria ele dormir. Porém um carinho não faria mal, então foi até o berço e ficou lá passando a mão cuidadosamente sobre a cabeça do filho, que tinha muito cabelo, da mesma cor do seu, depois passou pelo braço, chegando até a mão. Como sempre, Miguel segurou um dos seus dedos, deixando Bruno feliz. Era como se ele soubesse que era o pai que estava ali.

Com muito cuidado se soltou e foi dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!