Mudanças escrita por gsaint


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos!
Bem, é uma shortfic e só irei demorar um pouquinho pra postar ela toda porque ainda não escrevi o final :D
Sofro de uma coisa chamada preguiça, sorry. Mas pretendo finalizá-la essa semana, sem falta.
Não é minha primeira fic, escrevi algumas Finchel no Orkut kkk

Beijos



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- Não pode ser! - Fatinha falava ao ver o resultado do exame de sangue, que tinha escrito a palavra POSITIVO, com letras grandes e em negrito. Isso era um pesadelo. Não que ter criança fosse um pesadelo, ela sempre quisera ser mãe, mas não nesse momento, que estava no ultimo ano da universidade de Comunicação Social, e tinha acabado o namoro/rolo, não sabia definir o que tivera com Bruno.

- E ai, Fatinha? O que diz o exame? - Vitor, o melhor amigo dela, perguntava. Ele estava preocupado, pois sua amiga não vinha estando bem a algum tempo.

- Eu... Ai, meu Deus... Não consigo nem falar. - Falou angustiada, com os olhos brilhando, cheios de lágrimas prontas para descer pelo seu rosto.

Vitor, ficando cada vez mais preocupado, achando que ela estava com alguma doença séria, tomou o papel e leu. Assim que entendeu a informação contida no exame, arregalou os olhos. Como não pensei nisso antes?, pensou ele. Só isso pra explicar todos os enjoos, todas as vezes que ela passara mal.

- Maria de Fátima, você está grávida?! - perguntou olhando pra ela, que agora começara a chorar.

Depois de um tempo, Vitor já tinha ajudado ela a se acalmar, dizendo que isso talvez não fizesse bem para o bebê. Ela agora estava deitada no sofá da sua casa, enquanto Vitor fazia massagens em seus pés. Era uma de suas manias, sempre pedir massagem nos pés pra se acalmar.

- E agora, Fatinha? O que você vai fazer? - perguntou o amigo.

- Não sei, Vitor. Meu pai vai me renegar de vez. Grávida e não tenho nem namorado. - falou com tristeza.

- Não se preocupe que estarei sempre aqui pra te ajudar. - ele falou sorrindo pra ela, ela retribuiu.

- Obrigada, amigo. Não sei o que faria sem você. - disse enquanto esticava sua mão para pegar na dele.

- Que nada, amigos são pra essas coisas. - disse ele. - Mas, você vai contar pro Bruno?

- Como...?

- Oras, Fatinha. Todos sabiam que vocês andavam se pegando, eu tentei te aconselhar a não cair na dele, mas você não me ouvia. E sei que você não ficou com ninguém mais nesses últimos três meses.

- O amor é cego, Vitor. - falou ela, rindo. - E sobre a sua pergunta, a resposta é não. Se ele não quis nem me assumir como namorada, magina se ele vai assumir um filho meu? - disse ela com voz triste.

- Você sabe que o que está fazendo é errado, né? - ela balançou a cabeça confirmando. - Mas vou te apoiar. - ela se levantou e abraçou o amigo, que mais parecia um irmão pra ela. Às vezes até um pai, apesar de serem da mesma idade.

- Obrigada de novo! - ela falou enquanto ele beijava a sua testa.


 

- É isso, Lia. Fatinha está grávida do Bruno. Mas ele não pode saber, tudo bem? - Vitor falou assim que terminou de contar tudo pra sua namorada, quando chegou em casa. Eles namoravam desde o colegial e depois de dois anos enquanto faziam faculdade, resolveram morar juntos. No começo foi difícil, mas depois, tudo ficou no eixo. Eles se perguntavam todos os dias porque não tomaram essa decisão antes.

- Mas isso é errado, meu amor. Você sabe muito bem disso. - ela falou enquanto arrumava a cama para que eles pudessem dormir.

- Claro que sei, Lia. Porém não posso passar por cima da decisão dela. Deixa que os dois se resolvem depois. Não vamos nos meter. Ela precisa ainda se acostumar com a idéia de que será mãe. - disse enquanto terminava de se arrumar pra dormir.

- Nossa, que estranho né? - Lia disse assim que deitou na cama. Se apoiou no cotovelo e ficou olhando seu namorido só de cueca boxe vindo do banheiro.

- O que, mi cielo? - ele perguntou enquanto olhava sua mulher deitada com um de seus baby dolls favoritos.

- Fatinha será mãe!

- Sim. E nós seremos os padrinhos mais gatos do mundo. - disse enquanto se deitava ao lado dela e a puxava para um beijo, que começou bem calmo, mas que depois de alguns segundos já estava cheio de desejos. Eles eram assim, não podiam estar muito próximos um do outro que o fogo crescia de um jeito que nem bombeiro acabava.


 

Juliana se acordou com o barulho de coisas caindo na sala. Já estava ficando de saco cheio, pois quase todos os dias estava sendo acordada pelo irmão e isso já durava quase um mês. Se levantou da cama, pegou seu robin e saiu do quarto em direção a sala pra ver a bagunça.

- Ainda bem que você não quebrou nada dessa vez, Bruno. - falou enquanto pegava os objetos da mão dele.

- Foi mal, maninha, desculpa. - disse Bruno, indo beijar a testa da irmã.

- Aff, saí daqui. - disse empurrando ele. - Você tá fedendo a cachaça. Olha, maninho... - suspirou. - apesar de não gostar muito dela, devo admitir que ela te fazia bem e você não era assim quando estava com ela.

- Que isso, Juliana? Ficou louca agora? - perguntou Bruno, com raiva.

- Não, não tô louca. Mas é verdade. Você quando estava com ela naquele rolo que ninguém conseguia entender, estudava mais, ficava mais tempo em casa, e não fazia tudo que você está fazendo agora.

- Estou curtindo minha solterisse, apenas. Não é o que todos dizem? Pra eu curtir mais e deixar de ser tão "nerd", "certinho". Quer saber de mais? Vou dormir pra não ouvir mais essas coisas que você tá falando. - e saiu rumo ao seu quarto.

Juliana ficou mais alguns segundos na sala com pena do irmão. Isso era uma forma dele tentar esquecê-la, mas pelo jeito só estava piorando a situação. Resolveu ir dormir também.

Bruno ao entrar no quarto foi tirando suas roupas e indo em direção ao banheiro, para tomar um banho  de água gelada pra relaxar mais o corpo. Quase todos os dias estava saindo para curtir na noite, estava se prejudicando na faculdade, e a sua saúde também, tudo pra tentar preencher o vazio que ela deixara. Pra ele era horrível admitir isso, mas sentia tanta falta dela que nem sabia explicar. Mas não iria fazer o que ela queria, que era pelo menos um namoro sério. Gostava demais de ficar com ela, mas tinha medo de ir pra algo mais sério e tudo dar errado. Era tão bom o lance que tinham, sem compromisso, sem pressão. Mas aí ela ficou tentando de todas as formas prendê-lo e ele correu fora.

Ao acabar o banho, se enxugou, colocou sua cueca samba canção e deitou-se na cama. Tinha poucas horas pra dormir e não iria perdê-las pensando na Fatinha. Adormeceu rapidamente.


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