They Are Bad Girls! escrita por Luly VanDerWoodsen DiLaurentis


Capítulo 2
Antes de tudo mudar...


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse é o primeiro capítulo da fic e é comprido.

Sobre a sequência a história segue, é de tempo. Portanto tem pequenas partes do ponto de vistas das personagens intercalados. Porque se eu escrevesse tudo de uma vez, passava o dia inteiro na vida de uma, e voltava no tempo para falar da outra, e voltava denovo para a terceira. Ficaria estranho entendem?

Quem não apareceu nesse capítulo não significa que não foi aceito. Além disso, mesmo quem Não for aceito para ir para a reabilitação, vai aparecer na história de qualquer modo como secundária.



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Capítulo 2

Melody Osment

Melody estava apoiada no seu carro esportivo de luxo com duas cartas de baralho na mão. Junto a ela, três rapazes também com cartas. Um com cabelos encaracolados e castanhos, outro com um moicano e outro com cabelos compridos até o queixo meio ondulados. Estavam em uma praça movimentada, envolta vários cartazes e pessoas organizando algo.

— Bem, eu tenho um ás e um sete! – Falou Mel, abaixando as cartas com um sorriso.

— Ah! Tenho uma sequência! Ganhei! - Falou o de cabelos encaracolados.

— Ai Rick! - Mel falou com falsa vergonha.

— Pode ir tirando! - Falou o outro ao seu lado. A garota tirou a blusa com um sorriso e jogou em cima de suas cartas, quando furtivamente pegou o Ás ali jogado sem que eles percebessem.

— Vamos agora valendo tudo?

— Tudo tipo, tudo mesmo? - Falou o de cabelos longos.

— Aham! Tudinho! Alex!

— Opaa! To dentro! - Falou Rick! - Vai Felix! Ganha!

— Eu tenho um Rei e Ás! - Falou Felix, o de moicano. - Pode ir tirando, Mel!

— É eu ia, mas tenho... Um par de áses! Haha! Ganhei!! – Falou, colocando a blusa novamente. - Vamos gente, está na hora! - Falou pegando um megafone - GALERA!!! Tudo pronto? Vamos gente!! - Berrou no megafone fazendo que todos na praça levantassem os cartazes e a seguissem.

— Se eu tivesse um pai chefe de cozinha famoso e uma mãe dona de revista que me dessem um carro desses, nunca estaria protestando! - Rick fala para Mel, que apenas revira os olhos.

— Fechem os restaurantes Osment! Fechem os restaurantes! - Começou a berrar no megafone com uma galera atrás repetindo, todos andavam na rua, seguindo Mel até chegar à frente de um lugar chiquérrimo, o famoso restaurante. - Olhem! É o carro dele! Vamos galera, em fila!

Logo toda essa gente formou uma barreira e deitou no chão, impossibilitado o carro preto de passar. Dentro do carro, Andrew Osment, no banco de trás, desaprovava com a cabeça, decepcionado. Ao seu lado, seu assistente, Nick, colocou a cabeça para fora, escutando todos berrarem. Fechem o restaurante! Ele sabia que Mel só queria chamar a atenção. Mas desde a separação de seus pais, Mel vinha aprontando muito. Era uma rebelde famosa por suas ações.

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Lily Vanderwall

Uma sala de aula, Lily batia o lápis no caderno em um ritmo leve. Uma professora escrevia algo no quadro e vários figurantes sentados com um uniforme branco e vermelho. Até que a Loira levanta seguida pelas outras caminhando para fora.

—Entre as salas de aula, as baladas com as amigas e os meus shows, não sobra muito tempo para cuidar do cabelo, e é por isso que eu uso Vitaly. - Fala pegando um Shampoo e um condicionador de uma das mesas - Vamos garotas! - Todas saem por uma “porta” cintilante seguindo Lily. Chegam a um palco com um fundo estrelado cintilante, pôsteres de guitarras e um microfone. A loira tira o uniforme, deixando roupas típicas de show business. Começam a dançar ao som de um ritmo alegre, jogando os cabelos perfeitamente bem cuidados para os lados, dando voltas ao palco.”

— CORTA!!! - Grita um homem com boina preta e feições severas.

— Mas o que foi agora? - Fala a estrela indignada, fazendo gestos com as mãos.

— Lily está sem ritmo! Suaviza os movimentos, está bem? Supõe-se que elas são suas amigas então tem que envol...

— Escute! Elas não são minha amigas! - Lily corta a fala do outro, sendo um tanto grossa.

— Estamos fazendo de conta isso é um comercial! Divirta-se, alegre-se nunca saiu para dançar com as amigas?

— Não! Nunca! - Falou menos grosseira.

— Vamos do começo, tá? - Falou ignorando o comentário. Lily tinha agora um rosto triste e pensativo, virou as costas para as câmera e voltou ao palco.

— Quem pode ser amiga dessa menina grossa? - Falou o diretor para um câmera-man baixinho, mas não o suficiente para Lily não ouvir.

— Como é? O que disse? - Grossa e boquiaberta, Lily virou-se novamente para o cara.

— Disse e repito que vamos do começo! – Falou, apontando o dedo para o teto e a olhando feio.

— Não, não, não. - Fez gestos com as mãos de espantar - Para de me olhar assim! Aqui a única que pode me olhar feio sou eu, tá bom?!

Dizendo isso, a Loira saiu do palco e seguiu para a outra direção, reclamando mesquinha com quem esbarrava.

— Lily, para onde vai? - Falou o diretor, dessa vez preocupado.

— Para onde essa garota sem amigas tiver a fim! - Falou logo, virando-se e batendo o pé pra fora do estúdio.

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Violleta Sanchéz Martinez.

Violleta estava no shopping, em uma loja de roupas. Olhando para todos os lados, como se estivesse procurando algo. Vestida como a mais inocente garota, seus olhos transmitiam ingenuidade.

— Olha aqui Vilu! Para você usar com o Henry! - Falou Caroline ao lado de Amy com uma calcinha preta na mão. – Ah, vai dizer que você e ele já... Hmmm.

— Care! Não enche! Eu e o Henry não fizemos NADA - Falou Vilu.

— Imagina só quando a Violleta vai fazer Yoga e se fecha no quarto! - Care pega uma peruca preta e coloca em Vilu - O Henry entre pela janela e hmm....

— É eu tô vendo que a despedida de solteiro da Tori deixou as duas loucas! - Falou Vilu calma, revirando os olhos.

— Isso porque não viu o Stripper que contratamos! - Caroline falou para Amy - Não podem perder!

— Tá, mas eu não vou!

— Ai, mas como não? - Care ficou perplexa.

— Que chata! - Murmurou Amy.

— Por quê? – Care abriu os braços. Vilu fez um olhar de “Você sabe porquê!” – Vamos! Faremos um aquecimento no bar e depois nos acabamos - Care deu risada com Amy.

— É que eu sei exatamente o que quero! Sem contar que o Henry tem tudo o que preciso! - Falou ela, pegando seu telefone e discando um número.

— Ownt Henry! - Falaram Amy e Care.

Telefone On

— Oie Henry!

— Oi amor. Como vai?

— Bem, a gente se vê hoje à noite?

— Hoje à noite? - Ao outro lado da linha Henry está com uns amigos em um vestiário, e eles fazem um sinal negativo dizendo que vão sair hoje para dançar - Eu não sei. Essa noite não... Porque meu pai tem uma reunião com o... Osment, o cara do restaurante sabe? E me pediu que fosse com ele.

— Tudo bem! Então eu vou junto com você!

— Nada me deixaria mais feliz nessa vida do que você ir junto comigo - Falou alto esperando a resposta dos amigos que só riram - Mas, vai ser muito chato amor, e acho melhor a gente se ver amanhã, está bem?

— Tá, meu amor! - ... - Ta eu também te amo, um beijinho também Tcha-au!

Telefone Off

— E então vamos? - Vilu vira para as amigas, que falavam de uma blusinha linda.

— Mas já? - Reclama Care!

— É! Já!. - Com um sorriso meigo, Violleta sai da loja.

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Lily V.

Lily estava deitada no sofá roxo de seu camarim, com os olhos marejados apesar de bem maquiados, segurando as lágrimas e com o rosto expressando tristeza.

— Lily! Sai dai! Lily?! - A voz tranquilizante de Rapha, seu irmão, soou por trás das portas trancadas.

— Estou cansada! - Falou firme, tirando a tristeza do rosto.

— Lily, olha que a mamãe vem ai vai ser pior!! - O garoto colocou o ouvido na porta.

— Não ligo! Nada mais me importa! - Rapha bufou escutando a galera do comercial preocupada "E agora? O que vamos fazer" murmuravam em seu ouvido - Aaiann... Lily! Lembra? Um, dois três, e você tomava o remédio para a garganta quando tinha que cantar? Lembra? -As lágrimas voltaram aos olhos de Lily, ela se virou ainda deitada fechou os olhos com a lembrança enquanto Rapha continuava a falar - E que um dia me deu a dor de barriga? ... Lily vai, maninha. Um, dois três e termina o comercial - Não soava como uma ordem, era suave e tranquilizador

— Chega Rapha! Não tem nem um, dois, três! - A voz da loira era chorosa e ainda assim grossa e arrogante - Me deixa sozinha! - Lily não conseguiu mais segurar, uma lágrima escorreu de seu rosto. Rapha se afastou e a deixou pensando em tudo.

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Melody O.

— Fechem os restaurantes! Fechem os restaurantes! - Mel continuava a liderar o protesto contra seu próprio pai. Nick, com a cabeça para fora da janela, via a garota sentada em frente ao carro, e seus amigos Rick, Felix e Alex gritando junto com o resto do povo mais atrás.

A polícia chega com seus armamentos e escudos para conter a multidão que ainda grita, formam um paredão de numero ainda maior que os protestantes, retiram as armas e começam a marchar em ordem até os rebeldes. A voz de mel muda de firme e forte, para preocupada e mais baixa. A polícia se aproximava. Nick desceu do carro.

— Vamos pessoal! Saiam daqui! Rápido, separem-se! Larguem tudo! Corre! Corre! - Mel grita e todos levantam para enfrentar os policiais para todas as direções, gritando e reclamando. Alex vai para cima de um policial que logo começa a persegui-lo pela praça. Os outros ainda marcham tentando conter os rebeldes. Os policiais seguram e imobilizam a maior parte da multidão. Lançam uma bomba de fumaça. Logo Mel começa a tossir e sentir dificuldades para respirar, mas continua gritando. Nick corre na direção dela, chamando a atenção da garota. Ele a leva para fora da fumaça na direção oposta dos guardas. Alguns protestantes conseguem fugir, outros a policia captura em meio aos gritos. Para ajudar, Melody e Nick sobem em um lugar alto de onde podem ver tudo. Mas não a tempo de ver que Alex é capturado.

— Melody! Mel! Olha só isso! - Rick grita de baixo quando mangueiras começam a jorrar água para todos os lados dentre os rebeldes - Parece até um vídeo da Lily!

— Rick, cuidado!!!!! - Tarde demais, Rick é atingido pelo jato e cai no chão - Eu preciso ajuda-los! São meus amigos!

— Não, Melody! Não pode ir lá! - Nick a retém.

— Rick!!!! Corre Rick! - Ele é capturado, seguido de Felix - Eu não posso deixa-lo assim! Ele está aqui por minha causa!

— O que você está pensando, Mel? O que você quer? - Nick grita com ela que explode, mas ele a olha com um certo romance.

— Eu não estou procurando nada mas eles estão me seguindo! Rick! Felix! Alex! - Grita já toda molhada, encharcada pelos jatos de água. Mel abraça Nick, como em agradecimento em meio aos gritos de protesto.

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Lily V.

Lily ainda estava no sofá, seu rosto um pouco melhor, mas ainda mantinha-se triste.

— Lily, eu quero que saia daí! - Uma voz feminina autoritária falava enquanto batia na porta. - Lily?!

A loira levantou-se e andou devagar pelo camarim, cabisbaixa e pensativa sentou-se a frente do espelho. Olhou para sua própria imagem. Triste, viu-se no espelho no passado: Ela criança passando um gloss pela primeira vez, na memória sua mãe a interrompia e a mandava parar, a criança sorria. Lily começou a chorar baixinho e outra memória invadiu sua mente: A garota, acendendo sozinha uma vela de 9 anos, ainda em frente ao espelho, prestes a apagar feliz a vela, a mãe a interrompe "nem pensar, Este bolo é do cenário! Venha que ainda faltam fotos", ela falava e a criança já não sorria tanto. O choro aumentava com suas lembranças. Mexeu no cabelo, de volta a realidade.

— Lily! Abra essa porta!! - A mãe batia na porta. La fora já havia chamado alguém para arrombar a porta, só a espera que chegassem.

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Violleta S. M.

Em uma mansão, Vilu estava sentada em sua cama, enquanto Carol e Amy provavam fantasias para a festa que iam. Violleta lia uma revista de moda e respondia irônica aos comentários de Care sobre a roupa.

— Ei Vilu, conta! Agora que seus pais saíram, é verdade que você e o henry nunca... - Falou Amy.

— Não! Nunca sentimos falta! - Respondeu logo, sem tirar os olhos da revista.

— Talvez você que é uma santa! - Caroline provocou.

— Ah, qual é? Decidimos esperar até o casamento e pronto! - Falou irritada.

— A Vilu! Acredita mesmo que para ele não faz falta? - Caroline falava, tirando parte de sua fantasia da cabeça.

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Lily V.

— Lily! Abre a porta! - Desesperada a mãe fala - Fala com ela, Rapha! - Cochichou para o garoto

— Falar o quê? - Respondeu o moreno.

— Não quero mamãe! Estou cansada, eu quero dormir! - Voltou a deitar no sofá e as lágrimas escorriam no seu rosto.

— Olha, vamos fazer uma coisa: Chamarei seu psicólogo e você conversa com ele, tá meu amor? Minha filha, eu te entendo! Preciso que saia e acabe de gravar esse comercial... - Falou mais meiga a mulher. Logo diretor se aproximou do camarim.

— Estrela, dá um jeito nisso, tá legal? - Se referiu à mãe da garota.

— Olha, dê-me mais 2 minutos, tá legal? - Ester falou sem olhar para o homem.

— Estamos desesperados, por favor! - O cara insistia. Lily secou as lágrimas, ouvindo tudo ao lado de fora.

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Violleta S. M.

— Olha, o Henry vê, pelo menos, setenta fotos por dia de mulheres anunciando bronzeador! - Falou Care.

Violleta pensava muito, olhava para o chão com pena de Care e Amy que de nada sabiam. Ambas as amigas continuavam a provoca-la, falando e falando, sugerindo que Vilu fosse a festa, dando milhões de motivos para a garota deixar um pouco de lado sua vida perfeita. Afinal, na escola, Vilu é a conhecida fofa e educada da alta sociedade!

— Ai garotas! Sabem que a noite foi feita para dormir! - Vilu saiu do quarto com reprovação

— Se você acabar sozinha e solteirona! Não vem dizer que eu não te avisei! - Falou Caroline. Vilu entrou no banheiro e se encarou no espelho, com expressões confusas em seu olhar.

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Melody O.

No protesto, todos acabaram presos contra uma parede e encharcados enquanto os policiais revistavam, incluindo Nick e Mel. A garota insistia para Nick fazer alguma coisa.

— Ei senhor policial! Eu sou assistente do Chefe Osment; essa aqui é a filha dele! – Falou, virando-se de frente para o policial.

— Ah! E eu sou marido da Madonna! - O policial o virou de volta e Mel riu do comentário.

— Deixa Nick, já fez o suficiente! Para de bancar o herói por hoje! - Mel agradeceu a Rick enquanto conversava com Nicholas. O policial foi falar com o Chefe Andrew e voltou cortando Nick no meio e se dirigindo a Rick.

— Ei, foi mau aí, só estava fazendo o meu trabalho, não sabia que ela era filha do Chefe. – Falou, de forma autoritária.

— Ei! Mas isso é puro protecionismo! Eu não sou filha de Chefe nenhum daqui! - Gritou Mel, o suficiente para que seu pai escutasse.

— Escuta Melody! - Começou Nick - O seu pai se preocupa com você!

— Só se preocupa com sua carreira de culinária, Nicholas! - Falou mais calma. Os policiais levavam todos para um automóvel que os levaria a delegacia. Nick tentava impedir Melody de ir, mas a garota insistia entrar junto e pagar a fiança de todos ali que reclamavam com ela e entravam apertados. De dentro, Mel trocou um olhar com o pai. Um olhar desafiador por parte da garota e desapontado por parte do homem.

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Lily V.

A loira estava apoiada no peito da janela do camarim, usando uns óculos de sol e de costas para um homem de chapéu sentado em uma poltrona. A vista da janela era uma rua cheia de fãs com cartazes e posters, gritando o seu nome. Mas nem isso animava seu rosto com feições tristes e talvez até chorando por trás dos óculos.

— Lily, por todo esse tempo que faço a terapia com você - Começou o psicólogo - Só me resta uma pergunta: Quem te ama? - Lily não respondeu, nem virou-se, apenas olhava para seus fãs, pensativa, talvez apenas cansada e preocupada. - Ninguém te ama? Tire os óculos, olhe-me nos olhos.

A garota suspirou rápido, tirou seus óculos e jogou pela janela provocando gritinhos finos de adolescente brigando pelos óculos e revelando lágrimas nos olhos muito mais marejados do que no camarim.

— Assim está bom? - Falou chorosa e um pouco cínica virando-se para o homem, as lágrimas eram a resposta que ele procurava. Lily debruçou-se novamente na janela, com lágrimas secas em seu rosto.

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Caroline Thibault

Care estava com Amy e umas amigas em frente a balada Infinity. A noite estava agradável. O lugar estava movimentado e barulhento e vários carros chiques passavam em frente ao local, muita música era ouvida, seguranças na porta e um logo vermelho chamativo em cima. A calçada espaçosa tinha vários grupos de pessoas reunidas esperando alguém para entrarem. Caroline corta o papo das garotas quando um carro prateado para em frente, de onde desembarca Henry. Rapidamente, Carol pega o celular e grava o garoto que cumprimentava duas garotas de pouca roupa, tirando fotos e com uma certa intimidade. Ela logo trata de não ser vista tentando escutar os comentários idiotas de Henry com as garotas.

O garoto vai para dentro da balada seguindo as meninas. Care pega novamente o celular, digita alguma coisa e envia o vídeo gravado por Vilu. "Desculpa, mas você precisa ver isso" dizia o texto. Meio incerta, entra no local com suas amigas, indo atrás de Henry sorrateiramente.

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Violleta S. M.

Em seu quarto, Vilu assistia a um filme de terror, deitada com as luzes acesas, seu celular vibra com uma nova mensagem. A garota, despreocupada, pausa o filme e lê a mensagem em voz alta. Olha ao redor, agora preocupada com o que o vídeo poderia mostrar. Logo, ao abrir, senta-se indignada na cama. E, ao passar mais um pouco, levanta boquiaberta sem acreditar no que vê e taca o celular com força na cama. Desliga a TV a tempo, quando sua mãe invade o quarto.

— Vilu, você vem com a gente? - Falou Abby, colocando um brinco de pérolas.

— Para onde? - Falou em tom calmo e perdido, muito diferente de alguns segundos atrás.

— Como assim para onde, cabeça apaixonada? Na inauguração do outro restaurante Osment!

— Bom, eu prefiro não ir, ficarei aqui fazendo... Yoga. – Falou, de forma doce e gentil.

— Como quiser. Peço para a empregada trazer o jantar? - Como resposta, Vilu apenas negou com a cabeça. Despediram-se e a mãe saiu do quarto, deixando-a preocupada e triste.

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Lily V.

A loira tinha os ouvidos pregados na porta para escutar o papo de fora. Já estava noite e ela não havia saído de dentro.

— O senhor não entende! Minha filha tem que continuar - Reconheceu a voz de Estrela - Muitas pessoas estão dependendo dela!

— E ela, depende de quem? - Era o psicólogo que havia deixado o camarim a pouco tempo.

— Eu o chamei para que Lily baixasse a guarda e cumprisse com as obrigações. Conheço minha filha e sei que é só uma garota caprichosa que quer apenas chamar atenção!

— Escute, não são caprichos! Ela está sofrendo de Stress e tem que parar com isso, antes que seja tarde.

— Parar? Como pode dizer isso em um momento como esse? Perto de uma turnê por todo o país! Vamos lançar um disco! Ela tem que continuar! - Ester passou direto, deixando o Psicólogo ali, sem fala.

Lily voltou para o sofá e se apoiou novamente na janela, seu rosto triste abriu um sorriso meio forçado sem mostrar os dentes devido a fãs gritando "Lily, você é linda!" "Lily, eu te amo", mas, ainda assim, uma lágrima escapou de seus olhos a fazendo deitar a cabeça na janela.

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Melody O.

Já era noite quando o Chefe resolveu buscar a filha na cadeia. Em silêncio, ela entrou no carro dirigido pelo motorista. Andrew, seu pai, fez sinal de negação com a cabeça para então começar a falar:

— Até quando vou ter que te livrar de seus problemas?!

— Eu não sei! - Falou alto.

— Quando é que vai crescer e amadurecer? Você não sabe a importância que tenho na cozinha! Mal sabe o cargo que ocupo! Parece que esquece às vezes! E eu não posso te proteger de cada besteira que você faz!

Mel tinha o rosto triste, olhava pela janela do carro e para as estrelas que brilhavam muito essa noite. Isso a acalmava.

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Lily não aguentou e desabou a chorar baixinho. Secando rapidamente para não acabar com a maquiagem.

Violleta também tinha o olhar marejado por outros motivos. Encarou-se no espelho, olhando o além. Olhou fotos no quarto e chorou.

Melody ainda escutava o discurso do pai, olhando para o céu como se as estrelas a erguessem, mas não soltou uma lágrima.

Mal sabiam que seus destinos estavam interligados. E que tudo iria de mal a pior.


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Notas finais do capítulo

No Próximo capítulo de They Are Bad Girls:

E nessa noite... Lily, Violleta e Melody cometem o erro que mudará seus destinos, cada uma com seus motivos, com seus medos... No tribunal a sentença será corretiva. Mas apartir desse dia se descobre que nada é como parece! O que os pais dessas garotas são capazes de fazer para evitar confusões?
Claro, Lily não escaparia, logo será notícia de capa!
Qual a desculpa para a filha perfeita que é Violleta?
E os pais de Mel, o que fariam para não mancharem a imagem?
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O que acharam? *-*
Me deem suas idéias e opiniões nos reviews! Criticas construtivas me fazem crescer!

Quem já tem uma favorita? Não vale o próprio personagem! kkkkkkkk

Kisses Vermelho-Sangue Luly!
Kisses Especiais de Vilu, Mel Lily e Care!