POV Marchall Lee

Ah, qual é? Eu sou um gato. Qual é o problema dela? Todas as meninas de OOO caem aos meus pés e ela fica bancando a difícil. Quando a coroa falou dessa tal de Marceline, famosa rainha dos vampiros, eu tenho tentado, mas não adianta. Pra sorte dela eu não sou de desistir fácil e por ela ser realmente uma demônia gostosa, uma hora ela vai ter que se render ao meu, an, charme.
Hoje vai ter rolar um filme no Reino Doce e, se tudo acontecer como eu espero, não vai ter como a vampirinha resistir a mim. Mas primeiro, o convite.

A caminho da casa dela, me deparei com acontecimento fora do normal: o exibido do Finn parecia ter saído da casa da Marcy a essa hora da manhã? Suspeito...

Bati na porta, mas assim que abriu e viu meu rosto ela simplesmente bateu a porta de imediato.

– Bom dia pra você também, Marceline ♥

– Vai embora.

– Não faz assim comigo, eu só quero te fazer um convite. - não houvi nenhuma resposta - Por favor?

Ela abriu a porta devagar, estava com os cabelos bagunçados e com uma cara de sono.

– A noite foi boa, então. - fui entrando ignorando o fuzilamento vindo de seu olhar.

– O que você quer, Marchall?

– Quero lhe proporcionar uma noite inesquecível, que todos os desejos mais profundos se realizem - Pausa dramática. Vocês já devem imaginar a expressão dela, de tipo -.-''. - Você quer assistir um filme sexta a noite comigo? Não aceito um não como resposta.

– Não.

– Ok. Te pego as 7h.

– O que? Eu disse que não!

– Você não tem nada pra fazer sexta a noite, oras.

– Como você sabe que não vou fazer nada?

– Não sabia, acabou de me confirmar.

Ela rosnou pra mim, foi isso? Não vai adiantar seja o que ela fizer, ela não vai me escapar. Sai flutuando pela janela antes que jogasse um sapato em mim como na última vez. A Marceline é um desafio, mas eu adoro desafios.

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POV Finn

Os dias passaram muito quietos sem o Jake. Haviam se passado dias que eu tinha terminado com a Chama e quando eu não ficava em casa deprimido, ia espionar o Rei Gelado ou lutar com algum monstro da floresta. Me desgastava muito, chegava em casa morrendo, mas era o suficiente para me distrair. Na ultima noite puxei briga com um gigante o que me rendeu a quase a noite toda. Cheguei em casa de manhã.

– Bom dia, Finn! - Chegou BMO correndo.

– Bom dia, BMO.

– Onde você estava? Achei que estava em apuros.

– Eu tive uns probleminhas, mas não precisa se preocupar.

– Dormiu na casa da Princesa de Fogo? - Ele me olhou com uma cara maliciosa.

– Não. - Não havia contado a ele sobre o que aconteceu, mas BMO não era a melhor pessoa que eu poderia falar sobre esse assunto. Subi as escadas até meu quarto. Sabia que se eu parasse pra pensar iria me arrepender, então, não podia parar. Comecei a fazer algo que não fazia a muito tempo: limpar. Passei a maior parte do dia limpando a casa da árvore, foi até terapêutico. Perto das três horas o telefone tocou:

– Alou? Finn?

– Princesa Jujuba?

– Oi, eu queria confirmar se você vem ao reino doce assistir ao filme na praça. Você vai, não é?

– Oh - Hoje é sexta? Eu havia me esquecido - Claro, princesa. Hoje né?

– Sim, o filme começa as 8. Mas eu gostaria que você chegasse mais cedo pra ajudar, se você não se importar, tudo bem?

– Ok, eu tenho que terminar umas coisas, então umas 6h30, pode ser?

– Perfeito. Obrigada, Finn. Conto com você.

– Não há de que. Até a noite.

– Até.
Fazia tempos que eu não via Jujuba. Acho que tem um mês quando o Rei Gelado tentou se mudar pra lá e teve mais sorvete que tudo e eu tive que chuta-lo de volta.

Terminei o que tinha que fazer, tomei um banho e dei uma ajeitada no cabelo.

– Quer ir BMO? Você fica o tempo todo em casa.

– Claro, Finn! - Ele entrou na mochila e fomos pro Reino Doce.

Chegando lá encontrei a princesa, deslumbrante como sempre, com um vestido curto, rosa e preto. Estava com uma prancheta anotando coisas enquanto alguns cidadãos doces carregavam bancos para praça e quando me viu deu aquele sorriso que faz qualquer um sorrir também.

– Oi, Finn. Muito obrigada por vir!

– Oi, PJ. É um prazer servi-la.

– E o Jake não vem?

– Não, na verdade ele está na dimensão da Lady Íris passando uns dias.

– Ah sim, verdade. A Lady faz falta...

– Bem, por onde eu começo?

– Pode ajudar com o telão, por favor?

Uma hora já estava tudo pronto e as pessoas começaram a chegar e se acomodar. Eu não podia acreditar, mas aquela era a Marceline com o canalha do Marchall Lee? Ela sempre estava dando o fora nele e agora estavam saindo? Alguma coisa deve estar errada.
Quando o filme estava pra começar fui atras dela que estava sentada na ponta da fileira ao lado do Marshall que colocava o braço por cima do encosto da cadeira para chegar mais perto.

– Marceline - chamei baixinho e joguei uma pipoca. Ela virou pra trás de cara feia, se levantou e veio até mim.

– O que foi?

– Você está com o Marshall? Você sempre o esnobou!

– Eu sei, mas resolvi dar uma chance à ele.

– Uma chance? Ele dá em cima de todas as garotas de OOO! Ele só está fazendo isso pra te por na coleçãozinha dele, Marcy!

– Eu não estou namorando com ele, Finn. Só vim no cinema para ele parar de encher o saco, caramba.

– Mas Marc-

– É só um filme. O que é agora, Finn? Vai ficar regulando com quem eu saio? - Se virou e voltou pro lugar. Que menina teimosa, pqp.

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POV Chama

O dia estava preguiçoso, não tinha nada pra fazer o manhã inteira e decidi ir até o Reino de Fogo. Não via meu pai desde que praticamente fugi de casa e acho que agora a ira dele deve ter diminuído. Flame estava no castelo também e podia aproveitar para visita-lo.

Usei meu poder de fogo para ir mais rápido aos portões do reino e fui anunciada pelos homens das torres. Mesmo não sendo muita amada por aquele povo, fui recebida com comemoração e tudo. Abri as enormes portas do salão principal onde meu pai se encontrava sentado em seu trono.

– PRINCESA DE FOGO, MINHA FILHA! Bem vinda!

– Obrigada, meu pai. Estava com saudades. - Ele se levantou para me receber.

– Estou tão feliz que tenha voltado pra mim....

– Pai, eu só vim visita-lo. Eu não moro mais aqui.

– O QUE?

– Desculpe, pai.

– Isso tudo é culpa daquele humano, Binn! Depois que aquele imbecil apareceu aqui você foi embora e nunca mais voltou.

– É Finn. E não foi por ele que eu fui, foi por causa da prisão que você me mantinha.

– Era pro seu bem. A Princesa Jujuba me alertou sobre os perigo que corríamos.

– Que vocês corriam, não é? O Finn foi o único que acreditou em mim, que eu não sou tão perigosa. E se eu era, ele me mudou. Graças a ele...

– Mas, meu amor, ele não é bom pra você. Eu sou seu pai e sei o que é.

– Ah, é mesmo? E o que é?

Ele se virou para a porta e gritou:

– Chamam o Príncipe.

Um príncipe? Agora meu pai estava me arrumando casamento arranjado? As portas se abriram e quem entrou...

– FLAME?