Always escrita por LadyMalec


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, minha segunda fic desse triângulo que eu amo :3 (Apesar de eu gostar do Kiki com o Fudo mil vezes)



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Santuário, primeira casa zodiacal…

Kiki estava encostado em uma pilastra, olhando as estrelas, se lembrando da conversa que tivera com o protetor da sexta casa.

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Kiki e Fudo esperavam a conversa de Seiya e Saori terminar do lado de fora do templo do Grande Mestre.

– Nós não tivemos muito tempo para conversar. – Começa Fudo, olhando para o lemuriano. –

– É. – Concorda Kiki. – Primeira e única vez que nos vimos eu tinha cinco anos. Acho que não deve se lembrar da promessa.

– A de nos reencontrarmos? – Pergunta Fudo. – Foi uma das poucas coisas, se não a única, que me manteve vivo. A esperança de te encontrar novamente.

O rosto do ruivo esquentou levemente.

– Fudo, eu… – Diz Kiki. –

– Kiki, Fudo, podem entrar. – Interrompe Seiya, aparecendo. –

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Se Seiya não tivesse aparecido, o que Kiki ia dizer para Fudo? Na verdade, o rapaz gostava do moreno e muito. Estava completamente apaixonado.

– Perdido em seus pensamentos? – Pergunta Fudo, chegando. –

– Boa noite, Fudo. – Deseja Kiki, desencostando-se da pilastra. – O que houve?

– Vim falar com você. – Responde Fudo. – Amanhã bem cedo estou partindo em missão com alguns cavaleiros de prata. E hoje não é seu dia de ronda, é?

– Não. – Nega Kiki. – Eu já estava indo dormir.

– Não vou tomar muito o seu tempo. – Comenta Fudo, sorrindo levemente. –

O virginiano aproximou-se do corpo do outro cavaleiro e segura o queixo dele de leve deixando o mais baixo vermelho.

– Quando eu voltar quero uma resposta disso. – Fala Fudo. –

O moreno encosta seus lábios nos de Kiki, em um leve beijo, afastando-se em seguida.

– F-Fudo, eu… – Gagueja Kiki, vermelho. –

– Quando eu voltar, Kiki. – Interrompe Fudo, balançando a cabeça negativamente.  – Boa noite.

– Boa noite. – Repete Kiki. – E boa missão.

– Obrigado. – Agradece Fudo. –

Fudo sobe de volta.

Alguns dias depois…

Mesmo Fudo partindo em missão, as doze casas ainda estavam quentes, pois o mesmo ainda estava controlando o cosmo que existia ali no Santuário. O cavaleiro de Virgem era o responsável por manter equilibrada a temperatura do local.

Porém, alguns dias mais, as doze casas começaram a esfriar, o que preocupou Kiki. Por que o moreno demorava tanto?

Sentado nas escadarias, o lemuriano via a chegada de alguns cavaleiros de prata, feridos, o que desesperou o ruivo, que se levantou na hora.

– Vocês estavam em missão com Fudo? – Pergunta Kiki. –

Eles fazem que sim com a cabeça.

– Senhor Áries, queremos falar com o representante de Atena. – Diz o líder dos prateados. –

– Vou chamar Libra. – Concorda Kiki. –

Através do cosmo, Kiki chama Genbu, que não demora a chegar, acompanhado de Harbinger.

– O que aconteceu? – Pergunta Genbu. Ele reconhece os cavaleiros. – Vocês estavam com Virgem. Cadê ele?

– Senhor Libra… – Começa um deles. – O cavaleiro de Virgem… Ele salvou nossas vidas… Mas a dele…

– Está querendo dizer que Fudo morreu? – Perguntou Harbinger, surpreso. –

– Não sabemos dizer, senhor. – Nega outro deles. – Sentimos o cosmo dele apagar, além de não acharmos o corpo.

O lemuriano, ao ouvir aquilo, sente os olhos ficarem cheios d’água.

– obrigado pelo relato. – Agradece Genbu. – Podem ir descansar.

Os prateados reverenciam os três dourados e vão.

– Vou falar com Atena sobre isso. – Avisa Genbu, sério. – Virgem equilibra a temperatura do Santuário. Mesmo que Atena possa ajudar, ela está cada vez mais fraca. Não podemos ficar sem um guardião na 6ª casa.

– É apenas isso que te preocupa? – Pergunta Kiki, indignado. – O equilíbrio da temperatura? Fudo era nosso companheiro!

– Somos cavaleiros de Atena, Kiki. – Diz Genbu, olhando para ele. – Podemos morrer a qualquer momento. Pensei que tivesse aprendido isso com a morte de seu mestre, assim como eu aprendi com a morte do mestre ancião, mas pelo visto me enganei. Com a licença de vocês.

Genbu sai da casa de Áries.

Antes de cair no choro, o guardião da primeira casa solta um grito de dor e desaba no chão, chorando. Harbinger fica penalizado, mas não sabia como consolar o amigo. Desajeitado, o grandão se abaixou para ajudar Kiki.

– Kiki… – Chama Harbinger, ajudando o ariano a se levantar. –

– O-Obrigado. – Agradece Kiki, se levantando. – Fudo… Por que ele fez isso?

– Fudo tinha um coração grande. – Responde Harbinger. – Eu não sabia que vocês eram tão ligados.

– Nós fizemos uma promessa quando éramos crianças. – Explica Kiki, triste. –

– Então era você a tal pessoa. – Comenta Harbinger, surpreso. –

– Ele disse para você? – Pergunta Kiki, olhando para o outro. –

– Sim. – Concorda Harbinger. – Quando você voltou para Jamiel após a batalha contra Apsu, Fudo me contou um pouco da história dele. Aí me contou sobre o garoto discípulo do amigo do mestre dele. Disse que o pequeno tinha elogiado os olhos dele. Ele te amava, Kiki.

– Droga. – Resmunga Kiki. Mas lágrimas rolam. – Ele me beijou um dia antes da missão. Harbinger é melhor você voltar. Eu vou ficar bem.

– Tem certeza? – Pergunta Harbinger. –

Kiki concorda com a cabeça e Harbinger sobe. Porém, Harbinger não foi para o segundo templo. Subiu direto, indo até a casa de Libra. Como Genbu não tinha voltado ainda, o taurino resolveu esperá-lo.

– Me esperando? – Pergunta Genbu, chegando. –

Harbinger se levanta e pega o libriano pela gola da roupa, jogando-o em uma pilastra.

– Ei! – Reclama Genbu, segurando o pulso dele. –

– Precisa ter sido tão rude com Kiki? – Pergunta Harbinger, ainda o segurando. –

– Eu não fui rude, apenas realista. – Defende Genbu. – Eu, ele e Fudo éramos os que mais sabíamos o que é perder alguém. Pensei que Kiki tivesse aprendido algo com a morte do senhor Mú. Aposto que ele deve ter chorado que nem uma criança quando saí.

– Kiki se preocupa com todos nós. – Comenta Harbinger, soltando-o. –

– Com certeza se preocupava mais com Fudo. – Diz Genbu, enciumado. –

Harbinger solta uma gargalhada e Genbu fica sem entender o motivo.

– Está assim não pelo fato de Kiki ter ficado triste pela morte de um companheiro. – Começa Harbinger, ainda rindo. – E sim pelo fato dele ter chorado por Fudo.

– O que quer dizer com isso? – Pergunta Genbu. –

– Que você ama Kiki e está morrendo de ciúmes! – Responde Harbinger, parando de rir. –

– C-Claro que não! – Gagueja Genbu, virando o rosto sem graça. –

Porém, Harbinger estava falando a verdade. O libriano era completamente louco por Kiki desde sua adolescência.

– Não adianta negar. – Diz Harbinger, cruzando os braços. – Eu percebo os olhares que lança para Kiki nas reuniões.

– Se eu gosto dele ou não, isso é problema meu. – Fala Genbu. –

– Se quer ter alguma chance com o rapaz, peça desculpas por seu jeito rude. – Aconselha Harbinger. – Estou indo.

Harbinger desce.

Dois dias depois…

Genbu resolve seguir o conselho do taurino e desce até a casa de Áries.

– Kiki? – Chama Genbu, chegando. –

Raki aparece.

– Kiki-sama está dormindo, Genbu-san. – Avisa Raki. – Meu mestre não tem dormido muito bem desde a morte de Fudo-san. É o último aposento do corredor.

– Eu volto mais tarde. – Comenta Genbu. –

– Genbu-san, Kiki-sama gostaria muito de sua presença. – Pede Raki, triste. – Ele preza muito o senhor. Por favor…

– Está bem. – Concorda Genbu, suspirando. –

– O libriano vai para o quarto de Kiki. Chegando lá, encontra o mesmo em sono profundo. O rapaz senta-se na beira da cama com cuidado para não acordar o amigo e olha para o rosto dele, sorrindo.

– ‘Você devia amar muito o Fudo, não?’ – Pensa Genbu, triste. – ‘Sinto inveja dele por possuir o seu amor. ’

Genbu toca levemente o rosto de Kiki, que se mexe. Genbu se levanta rapidamente e fica de costas, para que o outro não percebesse seu rosto vermelho.

– Genbu…? – Pergunta Kiki, sonolento. –

– Vim saber como você estava. – Responde Genbu, colocando as mãos no bolso. Com o rosto normalizado, ele se virou para o rapaz. –

– Estou levando. – Fala Kiki, se sentando no colchão. –

– Vim também pedir desculpas. – Continua Genbu. – Eu não devia ter sido tão rude com você.

– Não se preocupe. – Nega Kiki. – Foi no calor do momento. Somos cavaleiros de Atena, podemos morrer a qualquer hora. Mas… Eu não me conformo…

As lágrimas começaram a rolar no rosto de Kiki e o libriano foi até ele.

– Você ama muito ele, não é? – Pergunta Genbu, secando as lágrimas dele. –

– Sim. – Concorda Kiki, chorando. –

– Tenho certeza de que ele não gostaria de vê-lo assim. – Comenta Genbu. – Não chore… Por favor…

O rapaz aproximou-se de Kiki e o beijou, deixando o mesmo surpreso.

Continua.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado n.n



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