Dias Difíceis escrita por Anny Taisho


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Fic dedicada a Joana Oliveira!!! Bem... eu notei que ainda não havia feito um mimo para essa minha leitora tão especial!!! Espero que goste Joana-chan!!!

Boa Leitura!!!



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Dias difíceis

Porque obviamente ele chegaria em casa depois da missão mais complicada dos últimos tempos na melhor semana do mês!!

Capítulo Único

Laxus Dreyar estava cansado.

A missão havia sido completada, mas não sem um esforço colossal. Agora tudo o que precisava era de um banho para tirar aquele cheiro de suor e cama. Dormiria feito pedra pelas próximas cinco gerações pelo menos.

Entrou em casa deixando a mochila no chão, largou o casaco sobre o sofá, jogou os sapatos sujos de barro na área de serviço deixando a calça e camisa por ali também. Caminhou descalço pelo apartamento e entrou no banheiro onde tomou um merecido banho deixando para trás aquele cheiro de rato morto.

Ter um olfato aguçado tinha lá algumas inconveniências.

Agora limpo e cheiroso se jogou na cama e fechou os olhos para seu merecido sono.

***

Já estava escuro quando Laxus abriu os olhos.

Os músculos ainda estavam tensos e até um pouco doloridos, mas pelo menos aquele cansaço brutal tinha passado. Levantou e foi atrás de uma roupa, afinal, tinha dormido de toalha mesmo. Antes mesmo de sair do quarto seu olfato e audição avisaram que tinha mais alguém em casa, para ser mais exato, a outra componente da residência.

Chegou na sala e antes mesmo de falar qualquer saudação notou uma série de sinais nada bons para sua sanidade. Cana estava sentada no sofá com as pernas cruzadas e o pezinho balançado num tique nervoso, suas roupas que antes estavam no chão da lavanderia sobre a mesa de centro e também havia um balde cheio de água perto dela.

- Qual seu problema, Laxus? Está achando o que? Tem a coragem de chegar em casa e como se fosse o rei da cocada preta ir espalhando suas tralhas pelo caminho!!! Nós temos um cesto de roupa suja para colocar a droga das roupas sujas!!!!

O loiro suspirou, fechou os olhos, contou até dez e só depois respondeu. Não estava com vontade de brigar.

- É bom te ver também, Cana... Minha missão foi ótima, obrigado por perguntar!

- Quem liga para porra da sua missão?? Tá vendo o chão??? – ela apontou – A droga da sua botina encheu o chão limpo com a porra de um lodo de um fim de mundo! Está achando que sou sua empregada???

Ele não queria brigar, mas ela estava pedindo!

Como se ele não fosse a droga de pessoa mais organizada daquela relação.

Deu um longo suspiro e... Opa?! Que cheiro era aquele?

Oh merda!!! Bateu os olhos num pequeno calendário sobre a mesinha de centro...

Mas é claro que depois da missão mais ferrada dos últimos tempos ele tinha que chegar em casa logo na semana mais linda do mês. TPM, tensão pré-menstrual, para os comprometidos, tendência para matar. Os hormônios da namorada estavam ebulindo em toda sua glória.

Tinha que ter notado isso antes...

Ela o estava olhando com aquele olhar assassino de quem esperava uma resposta que terminaria fatalmente em briga. Nem morto. Mulheres estão certas, mesmo quando erradas, na TPM eleva-se esse ditado ao quadrado. Qualquer coisa que falasse nesse momento repercutiria dez vezes mais.

Aprendeu a duras penas convivendo com Evergreen que mulheres nesse período necessitam de espaço para serem irracíveis.

- Não vai falar nada? Está me ouvindo, Laxus?? Ah... Mas vá a merda!

E ela se levantou jogando aquelas roupas imundas em cima dele e sumindo para o interior do apartamento.

- Também senti saudades...

Disse para o vazio enquanto recolhia aquelas coisas e limpava a sujeira de suas botas.

Seriam longos dias.

***

O dia amanheceu e o loiro notou que a namorada não estava mais na cama. Mau sinal, porque ainda era muito cedo e ela não deveria ter dormido bem, o que não ajudava muito no humor que encontraria. Sentiu o cheiro de cafeína vindo da cozinha e rezando para que a fase da fúria tivesse passado foi caminhando quase na ponta dos pés.

A Alberona estava sentada na mesa com uma caneca de meio litro de café e uma expressão desanimada no rosto. Só Kami sabe o que o esperava... Não sabia se falava bom dia ou se passava direto.

Pelas olheiras o sono havia sido uma droga! Sinceramente, estava tão cansado na noite anterior ainda que mesmo que ela tenha passado a noite pulando de um lado para o outro não notou.

Okay... Iria perguntar, afinal, não podia adivinhar o que ela estava sentindo.

- Bom dia... Está tudo bem?

- Oh claro, uma maravilha... Minhas costas doem, meus peitos doem, tem um tambor dentro do meu crânio e eu não dormi... Nem imagina o quanto estou bem.

- E cafeína não piora enxaqueca?

Cala boca, Laxus!!! Cala essa droga de boca, lembre-se que essa não é sua namorada, é um ser cheio de hormônios capaz de fazer coisas horríveis com homens trouxas que não ficam com a língua dentro da boca. Se ela quer enfiar cafeína no sistema o que vai piorar a enxaqueca, deixe, e depois ofereça remédio como se nada tivesse acontecido.

- Olha, eu não vou falar nada para você...

Ela se levantou e saiu.

Nada de gritos, menos mal.

Encheu outra caneca com a tão necessária cafeína e estava com um biscoito na boca quando sentiu-se abraçado pelas costas. Ergueu uma sobrancelha loura, aquela foi rápida.

- Desculpa... Eu não sei o que está acontecendo... Estou tão irritada, e tudo dói, sem dizer que devo ter uns seis quilos só de liquido retido...

Como se fica com raiva de uma criatura abraçando você e usando o tom de voz mais manhoso que já seu ouviu na vida? Simples, o trouxa não fica. Tudo bem que aquele não era a melhor fase da vida a dois, mas a amava, não é mesmo? Isso significava que tinha que conviver com o lado bom e o negro daquela mulher. Suspirou e se virou em seu próprio eixo ainda sendo abraçado por ela, abraçou-a e lhe deu um beijo na testa.

- Okay... Por que você não vai lá para dentro, fecha as cortinas, deita e dorme um pouco? Aposto que vai acordar muito melhor...

Olhos violetas o fitaram e o loiro levou as mãos até as têmporas dela fazendo uma massagem leve que a fez fechar os olhos em sinal de prazer/alívio.

- Você acha?

- Tenho certeza.

A morena sorriu e saiu da cozinha calmamente como se não estivesse a beira de uma crise de nervos dois minutos atrás. Essas mudanças de humor ainda matariam o Dreyar...

***

Laxus estava sentado na sala do apartamento mudando freneticamente de canal impaciente com a demora da namorada. Tinham combinado de ir a guilda jantar e socializar, mas a garota estava atrasada meia hora, o que com certeza não era comum. Uma das coisas que muito surpreendeu o mago desde o inicio do relacionamento foi a tranquilidade com que Cana lidava com assuntos femininos tais como: beleza, vestuário, alimentação e postura.

A Alberona não tinha dois milhões de produtos, deveria ter por volta de uma dezena ou duas, mas tudo de uso imediato e para cuidados que ele consideraria como básico para manutenção da higiene e imagem, não era como Evergreen ou outras garotas com quem já namorou que possuíam tantas coisas, tantas minuncias que elas mesmas ou não usavam tudo ou se perdiam diante tanta quinquilharia. A respeito de vestuário não era preciso ser um gênio para notar que Cana era bem simples e sucinta, prezava acima de tudo pelo conforto, por vezes, achava que ela vestia muita pouca roupa. Calças, biquíni e jaqueta eram suas peças mais usadas, raramente usava quaisquer outras roupas, e quando usava era um escândalo porque aquela mulher sabia ser bonita.

Mas voltando ao foco, por ser muito tranquilo com relação as roupas, nunca tiveram problemas com atrasos. Só que hoje aparentemente ela resolveu gastar todo tempo que não tinha gastado.

Sobre a última parte do raciocínio a respeito dos modos, tinha a questão da postura, céus, nunca conheceu uma mulher que fosse tão pouco ligada a convenções sociais como ela. Não se preocupava em ser amável, adorável, feminina ou a não fazer coisas ditas que garotas não fazem. Estava pouco se lixando para o que o mundo achava dela, tirando a opinião de Gildarts. Bebia como um marinheiro, tinha um vocabulário bastante surpreendente se tratando de uma mulher a respeito de certos assuntos, não tinha problemas com o fato de ter tido uma quantidade de relacionamentos maior do que a da maioria.... Mas mesmo assim ela ainda era adorável, principalmente quando se olhava de perto.

Sorriu e jogou o controle no outro sofá, cortou o apartamento em passos longos e entrou no quarto que dividiam sem bater.

- Cana, vamos logo... – parou – Você ainda está assim???

Deu de cara com a mulher de calcinha, com um top listrado de preto e vermelho, todos os tops que ela possuía sobre a cama, sem dizer as calças e jaquetas. Era uma bela vista, não seria ele a negar, mas estavam atrasados.

- Eu não sei o que vestir! Nada fica bom!

Respirou fundo tentando imaginar como os homens em geral aturavam esse tipo de coisa sempre. Céus, ainda bem que esse comportamento dela só vinha uma vez no mês e olhe lá...

E também pensou que as opções dela só mudavam de cor e estampa, porque o guarda-roupa dela era bem homogêneo, então se o modelo a incomodava, era óbvio que não se satisfaria com nada.

- Ponha uma calça, pegue uma jaqueta e vamos embora!

- Laxus!? – reclamou – Estou parecendo uma morsa obesa! Nada me veste bem!

- Por que não pega uma camisa ou uma camiseta ao invés de tentar usar tops?

- Não!!!! Aí vão achar mesmo que estou gorda, ou pior, grávida!! 

- Cana... Ninguém vai achar nada... Provavelmente a garota cosplayer vai com uma roupa escandalosa ou alguém vai armar uma confusão tão grande que ninguém vai te notar...

Ela olhou funestamente para suas coisas e sentou-se na cama cutucando o próprio abdômen fazendo beicinho.

- Eu estou enooorme! E feia... caramba, meu cabelo parece uma vassoura esgarçada! Sem falar nas minhas olheiras... Não quero sair assim!

Por que Kami?? Por quê??

Estava morto de fome e precisava de uma bebida para assimilar aquela situação toda. Não que bebida fosse problema naquela casa, mas precisava de companhia masculina também.

- Cana... – caminhou até ela e se ajoelhou a sua frente – Você está linda, não tem nada de errado com seu cabelo, uma noite sem dormir não te deu olheiras e não está gorda! Eu sei que te falar isso não vai mudar nada, mas eu tenho que tentar, vamos... Vista alguma coisa e vamos!

- Seu insensível... Nem nota quando sua namorada está parecendo um cadáver!

- Não tem nada de errado, eu não sou mentiroso! Se você estivesse feia, você sabe que eu falaria! - Mentira! Afinal ele pretende continuar dormindo na cama –

- Eu não vou! Pronto!

- Cana..

- Olha, eu não estou me sentindo bem para sair, então fico! Vá você! Tenho bebida e chocolate suficiente para ficar por aqui o resto do mês!

- Se eu for vai ficar falando que eu não gosto de você e afins...

- Pelo amor de Deus... Eu não sou louca! Sério mesmo, pode ir!

- Olha, eu vou! Tem certeza que vai ficar bem sozinha?

- Vou ficar ótima! Não se preocupe, não vou cortar os pulsos!

Vencido pela fome, Laxus se levantou, deu um beijo na namorada e saiu rezando para o humor dela não virar ao ponto dela ficar histérica ou pior, chorando!

***

O loiro chegou em casa perto da uma da manhã pisando manso para o caso de Cana estar dormindo, o álcool em seu sistema deixava sua cabeça um pouco leve e seus passos não tão precisos quanto gostaria. Tropeçou em alguma coisa que provavelmente não deveria estar em seu caminho e xingou alguns nome nada bonitos.

Chegou ao quarto e foi tirando a camisa, o cinto, a calça, os sapatos e se jogou na cama. A namorada dormia tranquilamente do lado direito no cantinho que dava com a parede e pelo cheiro teve certeza que ela ingeriu uma quantidade impensável de chocolate e álcool.

Puxou o edredom roxo para se cobrir também e fechou os olhos para o merecido sono dos alcoolizados. Dormiu tranquilamente o resto daquela madrugada e acordou na manhã seguinte esparramado ocupando toda a cama. Sentindo uma leve dor de cabeça e a saliva amarga olhou para o lado não achando a namorada.

Reunindo toda a coragem que conseguiu levantou e foi ao banheiro fazer a higiene matinal. Estranhamento, notou suas coisas que lembrava de ter deixado no chão não estavam mais e que o banheiro estava impecavelmente limpo, não que costumasse ficar sujo, mas é que parecia que tinha acabado de ser limpo com uma assepsia de hospital.

Pegou uma bermuda no armário e sem camisa mesmo saiu atrás da Alberona sentindo o forte cheiro de produtos de limpeza que recendia pelo apartamento. Estava tão forte que chegava a incomodar seu olfato fazendo com que franzisse o cenho. O caminho todo estava impecavelmente arrumado.

E ao chegar a cozinha quase foi asfixiado pela mistura de produtos de limpeza que dominava o lugar, achou a namorada ajoelhada no chão esfregando como se não houvesse nada mais importante no planeta. Oh sim... Por vezes Cana ficava maníaca por limpeza na TPM. A faxineira que contratavam para fazer uma geral uma vez na semana com certeza achava o máximo porque a Alberona não fazia limpeza nesses casos, fazia desinfecção hospitalar.

- Nem ouse botar as patinhas aqui, deixe eu jogar água primeiro!

- E eu lá sou louco? Deve ter tanto produto de limpeza aqui que é perigoso corroer!

- O que quer que eu faça se essa casa parecia um chiqueiro?? Aquelas suas botinas da última missão contaminaram todo MEU chão!

Rolou os olhos.

Estava quase acabando.

Provavelmente na manhã seguinte sua mulher estaria de volta.

A viu enxaguar tudo, secar e encerar o chão numa eficiência que ganharia de Mirajane, depois disso pôde entrar na cozinha e ligar a cafeteira. Precisava de café para conter sua dor de cabeça. Nesse instante a morena lavava/brigava com uma panela numa fúria que ele não queria que fosse dirigida a ele. Fechou os olhos para apreciar sua cafeína quando ouviu um estrondo de metal caindo, pensou em ralhar com ela, mas ao abrir os olhos a viu chorando.

Chorando.

Isso mesmo, chorando!

Se tinha uma coisa que o desorientava era ver uma garota chorando, se fosse sua garota então... Não queria nem dizer! Arregalou os olhos pensando no que fazer. Céus por que ela estava chorando? Por quê??

- Cana, o que foi?

Perguntou com o tom mais ameno que encontrou.

- É que... é que esse... é que esse...

Ela não respondeu, caiu em pranto para o desespero total do Dreyar.

Esses hormônios ainda o matariam com toda certeza. Levantou até esquecendo de sua dor de cabeça e fez a única coisa que poderia fazer: a abraçou. Ela soluçava e chorava e isso o desorientava cada vez mais. Abriu a torneira tirando o sabão da mão dela e depois a encaminhou para perto da mesa onde a pegou no colo e colocou sentada sobre o tampo de pedra.

- Cana, meu bem... Por que está chorando?

Quando finalmente pareceu que ela falaria, os olhos se encheram de lágrimas e o pranto voltou com força total. A morena abraçou-se a ele e ficou assim até se acalmar um pouco. O loiro decidiu pegar uma grande caneca e preencher metade com café e metade com rum, sem dizer jogar quatro tabletes de chocolate.

Três coisas que acalmam Cana: Bebida, chocolate e café.

- Meu bem... – acariciou o rosto dela com uma das mãos e ela o fitou – Toma, café com chocolate e rum. Seu favorito!

Ela soluçou e pegou a caneca.

- Bem docinho?

- Muito docinho!

Agora ela parecia uma criança, acariciou os cabelos castanhos num cafuné enquanto ela bebia seu calmante bizarro e pouco tempo depois ela parecia mais calma. Nunca subestime o poder da bebida e do chocolate quando se trata de Cana Alberona.

- Nossa, ninguém faz café igual você, Laxus!

- Obrigado... Eu acho...

- Deixa eu ir agora porque a Erza disse que ia ter joguinhos lá na Hills hoje!

Então ela simplesmente pulou da mesa, sorriu, ficou na ponta dos pés lhe dando um beijo no queixo e sumiu porta a fora para o interior da casa. O loiro ergueu uma das espessas sobrancelhas e deixou o corpo cair sobre a cadeira e o tronco sobre a mesa.

Era amor demais para entender essa criatura!

***

Abriu os olhos notando um certo peso sobre seu abdome naquela manhã, abriu um dos olhos e em seguida abriu os dois surpreso com a cena que se desenrolava: Cana com seu pijama(blusa de alças e um short que Laxus jamais consideraria um short) estava sentada sobre seu tronco e ao notar que acordou debruçou o tronco fazendo com que os fios castanhos caíssem sobre seu rosto e perto do travesseiro.

- Bom dia... – resmungou –

- Bom dia... – ela respondeu tranquila – Pensei que tinha parado de fumar...

Nani??? O cérebro dele ainda estava muito lento e uma visão privilegiada dos peitos dela não o ajudava exatamente a manter uma linha decente e conexa de raciocínio.

- Eu acordei e quando passei pela sala encontrei seu casaco brega em cima do sofá para variar, resolvendo ser uma pessoa boa, peguei-o para pendurar e de repente não é que me cai de um dos bolsos um isqueiro e dois charutos?

Laxus mudou imediatamente de cor e sem nem lembrar do peso extra sobre o tronco sentou-se sobre o colchão apoiando as costas na cabeceira, Cana não foi avariada, apenas mudou de posição passando a ficar sentada agora no colo.

- Er... Primeiro, meu casaco não é brega, é estiloso, baby! E eu seu que você gosta! – deu um sorriso presunçoso que a fez corar por uma fração de tempo – Segundo... Er... Foi só uma recaída... E ...

- Não vá se achando seu parvo! – ela deu o sorriso mais meigo que ele já viu na vida – Não estou te repreendendo, não tenho moral para falar do vício de ninguém, só queria deixar claro que não precisa esconder essas coisas de mim, até porque cigarro não é uma coisa que some quando escova os dentes...

Dito isso levantou-se como se nada tivesse acontecido e saiu do quarto.

Laxus tinha uma relação antiga de vício com a nicotina, começou como uma ação rebelde para irritar o avô e depois parar ficou complicado. No inicio do exilio anos atrás, fumou feito uma caipora, mas depois decidiu tirar aquilo da vida dele. Já tinha problemas demais sendo um mago solitário para ficar procurando uma doença com cigarros.

Entretanto durante situações de muito stress (como a vivida nos últimos dois/três dias) ou simplesmente em momentos aleatórios tinha recaídas vergonhosas. Não gostava quando acontecia, sentia-se um idiota e por isso tentava a todo custo esconder isso das pessoas, principalmente de Cana. Não que ela fosse julgá-lo por isso, mas é que não gostava de parecer fraco diante dela... Só que ela era muito mais esperta. Espreguiçou-se ruidosamente e levantou da cama.

Uma coisa muito boa tinha acontecido apesar de tudo!

Cana estava de volta a seu estado natural!

Oh Kami... Nada como a volta para normalidade!

Owari...


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Notas finais do capítulo

Mais uma missão completa!!!
Se continuar nesse ritmo, logologo afogarei o nyah com fics desse casal maravilhoso!!! Esperando sinceramente que anime minhas queridas colegas escritoras a fazer algo também!!!
Me contem o que acharam!!
Kisskiss, Anny Taisho

PS: Obrigada Re-chan pela ideia principal e pela consultoria, não sei o que seria da minha pessoa sem você!!!



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