Filhos Da Morte- Fic Interativa escrita por JULIAMoretto


Capítulo 3
Capítulo 2- Lexis, Missão 1


Notas iniciais do capítulo

Este é só o começo da história desta personagem



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“Ora, ora quem tão jovem guarda os segredos, sem nem mesmo saber porque, mente para tudo e para todos, me orgulho de ti, sempre tão distante da vida- ria aquela estranha voz- sabes estou à te preparar para uma missão há 2 anos- deu um grande suspiro- Acho que está na hora.”

Alleximmes Annelliessa Katryn Summers, belíssimo nome para uma belíssima loira, ainda dormia naquela madrugada chuvosa, o que era, eu não diria estranho, peculiar. Há tempos não dormia, sentia medo dos pesadelos, como este. Aquela voz, identificável, não conseguia imaginar de quem poderia ser, parecia-lhe não haver corpo que lhe calhe-se.

“Conhece-te Christian?- perguntava-lhe, mesmo não querendo Lexis respondeu como instinto- Meu irmão- A voz novamente foi-se a dizer- Será tua primeira missão, levá-lo até mim, ou haverá conseqüências.Lembre-se ele não é teu irmão, assim como Lindsay Summers e Clark Black não são seus pais, ao menos não mais.

Lexis, como gostava de ser chamada acordou saindo do buraco de seus sonhos. Pos se a chorar, ela não sabia o que fazer. Pobre Lexis logo em sua primeira missão, há poucos mal sabia quem realmente era destinada a ser.

Levantou-se para ir à escola, seus pais, que por incrível que pareça não têm a capacidade de amar, não têm a famosa “humanidade” , poderiam perceber que algo estava errado. A escola era como um necrotério aos olhos de Lexis, todos que passavam por ela eram vistos como cadáveres.

Oh, se pudessem ver as negras áureas em que os cobrem. A áurea de Lexis era dourada e brilhante, sim era( grande a excitação de contar o porque mas sei que não devo). 

 Neste necrotério de vivos, todos os “professores” sempre chamavam Lexis de: A nascida de outono. Voltando ao que importa, a garota agora sem amigos, já os teve, assim como já teve todos os mimos dos pais. Para seu irmão Lexis se drogava, já há de alertado os pais ignorantes,como sempre. Estranho o fato dos seres não se importarem com nada além de conforto. Para que conforto? “A dor nos prova que ainda estamos vivos”, não que a morte seja ruim, por experiência própria posso dizer que não é.

Eu sei, eu uma simples narradora estou a enrolar para matar de curiosidade, quem sabe esta não seja minha missão?

Lexis, resumindo, a garota da rotina: Escola, parque, musica, casa, Escola. Sempre assim, chorava no parque, cantava em coreano, mesmo não sabendo explicar de onde veio a habilidade.

Agora já estava à pensar no parque “matar Christian, seu pequeno irmão”,  ela sabia quem era, o  que era, que não deveria chamar Christian de irmão, mas uma coisa ela achava(isso mesmo não sabia), ela achava que sabia o que fazer. Parte dela queria sorrir, estava feliz, outra apenas queria ser “normal” queria largar sua humanidade. 

Há pouco havia começado a cantarolar uma musica quando um certo garoto sentou-se pausadamente ao seu lado. Ela percebeu, ele era como ela, talvez mas forte? Experiente? Sim para todas as perguntas. Ele era seu “Irmão”, era Peter, não havia um filho(você sabe de quem) que nunca precisou de sua ajuda, Peter era o mais velho, o mais fiel, com mais, digamos que, poderes. Entenderá melhor no futuro.

Lexis ficou encarando Peter esperando respostas, como era mimada aquela garota, não sabia pedir “por favor” ou quem sabe dizer “obrigada por aparecer”, tolinha era, Peter fazendo-se de desentendido perguntou se havia algum problema, naquele momento aquela voz invadiu a cabeça de Lexis. Ela não consegui agüentar acordada, desmaiou.

Peter pos se a rir e saiu deixando-a estirada ao chão, mas eu lhe garanto Peter é um bom homem, já há de salvado diversas almas puras e impuras.

“Que pensas em matar? Não sabes reconhecer uma missão? Não tenha medo de falhar, o medo do erro perfura a beleza da pureza de sua áurea” Lexis levantou e percebeu que o dia já havia ido, já era noite. Uma bela noite de outono. Seu pai tinha a feito dormir durante a tarde, afinal era outono e aquela tarde parecia muito com a tarde de nascimento de Lexis. Se ele dissesse algo ela poderia desconfiar.

Quais seriam as conseqüências pensava Alleximmes , havia se passado um mês e não conseguido nada, Peter já a visitara 3 vezes apenas para olhar dentro dos olhos dela e sair andando.

Alleximmes era quase que bipolar, tinha 2 personalidades a medrosa, sua humana, e a egoísta, a que só pensava em si, assim como a maioria dos seres.

            Lexis realmente é uma “jóia rara”, naquele noite acordará pela madrugada egoísta, com a determinação de matar qualquer um, foi até o quarto de “seu irmão” Christian mas algo a impediu de fazer, ela sabia que conseguia mas seu corpo ficou “preso” e voltou andando ao quarto.

            A voz e Peter pararam de afortuná-la durante algumas semanas, ela quase sorria enquanto cantarolava na sua rotina boba. Até que num belíssimo dia chuvoso e nublado(são os melhores), Lexis recebeu uma ligação sua mãe lhe dizendo que Christian estava no hospital, alguma doença aparentemente fatal e desconhecida, ninguém sabia o que fazer.

            “Você fez sua escolha que agora está sendo refletida, acho que acertei te escolhendo, espere o próximo aviso.” Lexis tremeu ouvindo aquela voz novamente.

            Duvidas? Várias imagino. Christian não morreu (ainda), Lexis, não sabia mas teria sido aceita se não completasse a missão, na verdade não podia completar. Esta foi sua primeira missão de muitas, mesmo essa não tendo acabado, as vezes temos que aceitar novos desafios enquanto ainda nos recuperamos dos anteriores. Para tudo há uma primeira vez e essa foi a de Lexis. Sentimentos podem ser superados.


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Notas finais do capítulo

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