Bem-vinda Anny Potts Stark! escrita por Melissa Giovana


Capítulo 1
Bem vinda!


Notas iniciais do capítulo

A intensão era para que fosse postada no dia das mães, mas infelizmente não deu para fazê-lo. Mas está aqui! :D
Espero realmente que gostem! Fanfic curtinha, mas eu adorei fazê-la.



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E de repente, me vejo assim.

Nervosa, suando frio, contrações... Um, dois, três e respira fundo...

Tony, alvoroçado que só, segurava minha mão direita, mas se arrependia disso após cada contração que vinha. Respiração acelerada, mais uma contração...

Um, dois, três e respira fundo...

E eu que me preocupava com o cabelo bem arrumado, unhas impecáveis, maquiagem bem feita não sabia o que era isso no momento. Brincos, pulseiras, anéis... Nada.

Sentia as gotículas de suor trilharem o caminho da minha testa para o meu pescoço e eu já não sabia mais para onde olhar então fechei os olhos.

A médica gritava “Força!” como se eu que eu já não estivesse fazendo isso. Olha, eu estou estressada!

De cinco a cinco minutos uma contração chegava juntamente com meus gritos e a força que eu fazia só aumentava cada vez mais. “Força, Pepper, Força!”. Todos naquela sala só sabiam dizer isso.

Ah, lá vem outra contração... Um, dois, três e respira fundo...

Não sabia quem estava mais agoniada, se era eu ou Tony que não parava quieto. “Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem!” ele vinha dizendo isso desde quando percebeu que a bolsa havia estourado até aqui.

Tony... Esse se encontrava aflito, sorrindo bobamente. Olhei-o, mas logo elevei minha cabeça para trás dando o melhor de mim, empurrando o quanto podia, e quando dei um grito mais alto que os anteriores, ouço uma vozinha se fazer presente, tomando espaço, como se quisesse dizer: “Eu estou aqui!”.

Não pude deixar de sorrir então, de emoção, permiti que as lágrimas rolassem ladeira abaixo, lavando minha alma.

É como se a dor não existisse, é como se todo ou qualquer mal que possa acontecer não existisse, é como se toda ou qualquer consequência, talvez grave, não pudesse existir. Não conseguia ver quase nada, meus olhos estavam embaçados de tantas lágrimas que caiam. Lágrimas de alegria. A única coisa que ouvi além do chorinho foi um “É uma menina!”, vinda de Tony que a segurava sorridente nos braços.

Queríamos fazer surpresa, então pedimos para o médico não revelar o sexo do bebê, pois sendo de menino ou menina, receberia o mesmo amor de ambos os pais que agora babavam pela pequena garotinha de pequenos tufos castanhos na cabecinha frágil... Castanhos?

Tony a trouxe pra mim. Não quero nunca mais tirá-la daqui. Meu bebê continuava a chorar, isso me deixava angustiada. Quando beijei a pequena mãozinha percebi seu choro cessar aos poucos.

Passei os dedos do rostinho miúdo dela que parecia sorrir com o gesto singelo. Seus bracinhos balançavam incansavelmente, mas logo se aquietou quando a ajeitei melhor no meu colo.

Tão miúda, tão frágil, dava até medo de fazer algum movimento brusco com ela no colo e a mesma se desmanchar a qualquer momento. Tão branquinha, parecia um floquinho de açúcar.

Nesse momento ela se virou pra mim e seus olhinhos miúdos se cruzaram com os meus, eles eram de um azul tão intenso e brilhante quanto o azul de um céu ensolarado, cheio de vida.

Olhei pra Tony que me deu um beijo e outro no rosto dela e essa se encontrava encolhida no meu colo.

– Bem vinda Anny Potts Stark.


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Notas finais do capítulo

Pequena mesmo, eu sei. Mas é minha One Shot amorzinho



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