Sete Dias Para Amar escrita por Katherine Madalene


Capítulo 1
Segunda-feira (parte I)


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Essa é a minha primeira fic Original, então talvez eu falhe um pouco nos primeiros capitulos, mas espero que ela seja boa aos olhos de vocês.
Esse primeiro capitulo é apenas uma introdução básica.
Sinceramente, acho que esse capitulo ficou horrível e, por isso, vou tentar melhorar nos proximos!
Bjinhos sangrentos e ESPERO COMENTÁRIOS!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/370417/chapter/1

Abri os meus olhos e senti o Sol entrando pela janela do meu quarto.

Mais uma segunda-feira. Pensei enquanto tirava o meu pijama e vestia uma calça jeans rasgada e uma camisa com o símbolo do The Dark Side of The Moon, um dos meus álbuns favoritos do Pink Floyd.

Prendi os meus cachos ruivos em um coque e depois passei um pouco de maquiagem para esconder as olheiras escuras de mais uma noite sem dormir. Todas as noites, tenho o mesmo sonho. Eu sempre estava correndo e então um lindo garoto me agarrava pelas costas e eu caia no chão, com ele encima de mim. Ele chorava e segurava o meu rosto entre as mãos e eu sentia a minha pele formigar onde ele me tocava. Era uma sensação tão boa que eu parava de ouvir o que ele estava me dizendo. Depois disso, eu sempre acordava.

Gostaria de saber por que eu sempre sonho com esse garoto, mesmo que eu nunca o tenha visto.

Desci as escadas pulando dois degraus de cada vez.

– Bom dia, mãe. – Disse eu entrando na cozinha e dando um beijinho rápido na bochecha da minha mãe. Que está fazendo pedacinhos de bacon assados para mim.

– Bom dia, minha filha. – Ela abriu um enorme sorriso. Essa é a minha mãe: sempre sorridente e feliz. O nome dela é Magdelena, mas eu nunca vi ela se apresentando por esse nome, ela sempre diz só Mag. – Fiz bacon! – E ela coloca os cubinhos de carne no meu prato.

– Delícia! – Bato palmas e ela ri.

Alguém pula encima de mim e me dá uma lambida na bochecha.

– Se continuar comendo bacon desse jeito vai virar um balão. – Esse é o meu irmão. Ele se acha o dono da casa só porque tem dezessete anos e eu ainda tenho dezesseis. Ele, como a nossa mãe, tem os cabelos lisos e escuros e os olhos azuis. Eu puxei mais o meu pai na cor do cabelo, mas tenho os olhos azuis também.

Meu irmão pega um pedaço de bacon do meu prato e joga na boca.

– Sai daqui, Rick! – Grito e empurro-o, mas eu estou rindo.

– Não seja chata, Samantha. – Minha mãe me repreende, mas como ela está de costas cozinhando, não vê Rick estirando a língua para mim. Peguei o guardanapo e depois fiz uma bolinha. Atirei no meu irmão cabeçudo.

Eram assim todos os dias de manhã: Rick implicava comigo e eu gritava com ele. Mamãe tentava nos acalmar, mas acabava tendo uma crise de riso com as nossas palhaçadas. Papai só vem em casa nos fins de semana e, por isso, não preciso me preocupar com o que mamãe vai contar para ele.

Quando enfim o meu irmão fica quieto, escutei o barulho da minha melhor amiga no portão:

– CHOCOLATE! AGENTE VAI SE ATRASAR!

Saio correndo da cozinha e saio pela porta dos fundos e contorno a casa. Pizza está parada no portão, a cara fechada.

– Até em fim! – Ela resmunga.

– Você não esperou mais que um minuto. – Resmungo de volta. Ficamos com a cara fechada por alguns segundos antes de cairmos na gargalhada. – Vamos logo, Pizza.

Esse foi o apelido que eu dei para ela. Faz tanto tempo que eu chamo ela de Pizza e ela me chama de Chocolate que soa muito esquisito chamar ela pelo nome verdadeiro.

Pizza é o oposto total de mim: enquanto eu escuto rock pesado e visto roupas rasgadas, desbotadas e, geralmente, camisas de bandas, ela é toda fofinha. Hoje ela está usando uma saia azul-bebê cheia de babados, uma sapatilha brilhante e uma camiseta branca. Seu cabelo, loiro e liso, está preso com um pequeno broche rosa.

Ainda não entendo como nós somos amigas, mas estamos sempre juntas a tanto tempo que nem lembro quando a conheci.

– Ei, vadia maluca, fez o dever de casa de Biologia. – Pergunto, empurrando ela de leve.

– Fiz. – Ela olha para o meu rosto e percebe que eu estou segurando o riso. Ela fica com raiva: - Ao contrário de você, como sempre.

Rio alto.

– É claro!

Ela continua me xingando até chegarmos ao portão do colégio. A construção é antiga: era um convento no passado e depois se tornou um colégio apenas para garotas. Apenas cinquenta anos depois é que foi permitida a entrada de garotos. GRAÇAS AOS DEUSES DA MÚSICA!

Andamos pelos corredores lotados e eu paro no meu armário para pegar os meus livros. Pizza, linda como é, não pode parar de andar nem por um segundo antes que todos os populares do colégio venham falar com ela.

Pego os meus livros e resolvo salvar ela, que está rodeada de um grupo de garotas. Chago atrás de uma loira oxigenada e coloco um dedo na garganta, fingindo estar vomitando. Milena me vê e ri, fazendo com que todas as vadias presentes olhem para mim.

– Aula. – Explico para elas e puxo Pizza para longe.

– Eu as odeio. – Pizza sussurra para mim quando estamos um pouco distantes delas. – Não sei por que elas insistem em falar comigo!

– Você devia ser feia. – Digo e depois caímos na gargalhada. É nesse momento que o sinal toca. – Lá vamos nós.

Vou para a minha sala. Eu e Pizza não temos os mesmos horários (a direção do colégio mudou os meus para que eu nunca ficasse na mesma sala de Milena, pois nós conversávamos a aula inteira.) então ela continua andando entre o aglomerado de alunos nos corredores.

Entro na sala de aula e sento na ultima cadeira da sala – meu lugar de sempre.

O professor entra na sala, seguido de um aluno que eu nunca vi antes. Não me importo em virar para saber quem é, mas posso ouvir todas as outras garotas suspirarem baixinho. Aposto com quem quiser que ele é um popular lindo e arrogante.

Mesmo assim a curiosidade me invade e levanto a cabeça para saber quem é no mesmo segundo que o professor diz:

– Esse é Peter. Espero que ele seja muito bem vindo em nosso colégio.

O garoto corre os olhos pela sala, mas é só quando ele prende o olhar em mim que eu tenho certeza: ele é o garoto que aparece nos meus sonhos todas as noites!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Se alguém ai, por acaso, conhece a série The 39 Clues, pode dar uma passadinha no meu perfil e ler algumas fics!!! :D
Bom, não sei quando vou postar o segundo capitulo, mas espero que eu consiga postar até o fim da semana.
DEIXEM COMENTÁRIOS.
Bjinhos sangrentos...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sete Dias Para Amar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.