Desastre Do Amor escrita por helainevieira


Capítulo 4
Capítulo 4: De volta à realidade


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!!

Desculpa ter ficado ausente tanto tempo. Quando criei a Fic jamais imaginei que minha carga horária no trabalho aumentaria, mas aumentou. Profissionalmente estou muito feliz, mas estava sentindo falta desse cantinho aqui, que criei com muito amor e que não quero abandonar.

Estou postando capítulo novo hoje. Curtinho, simples, porém feito com todo carinho para todo mundo matar as saudades de Abby e Travis, nosso casal amado.

Farei um combinado com vocês. Esse mês estou postando esse capítulo e no final do próximo mês ou início de novembro postarei o capítulo 5. A partir do mês 11 acredito já diminuir a carga de trabalho e aí passo a postar capítulos mais frequentemente, ok? Não me abandonem!! Mesmo com a correria, a partir de novembro vocês serão todos recompensados.

Amei cada recadinho recebido, gente! Me emocionou muito muito muito mesmo. Juro que irei responder cada um deles. Esse carinho é muito importante para mim!

Ah! lembrando que o Capítulo 4 é continuação da história pela visão da Abby dos Capítulos 1 e 2. Mas já estou pensando numa visitinha do Travis para vocês, podem deixar.

Aproveitem Desastre do Amor! Uma história que nunca deixa de nos emocionar por se tratar de Travis e Abby.



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Capítulo 4

De volta à realidade

Quando acordei no dia seguinte, Travis ainda dormia num sono tranquilo, parecia um anjo com toda a sua plenitude. Fiquei ali encantada e apaixonada observando esse homem lindo deitado ao meu lado. Minha felicidade era tanta que chegava até me dar uma dorzinha no coração de medo que tudo não passasse de um sonho ou, pior, que não durasse muito. Passou um flash de tudo que vivemos e por tudo que lutamos e, diante de tais pensamentos, consegui empurrar para longe esses pensamentos ruins que estão me atordoando. Não é um sonho! Ele está bem aqui ao meu lado. Meu casamento foi real, minha tatuagem está aqui como confirmação e, esse nosso amor vai durar para sempre, nossa noite de amor provou o quanto ele é intenso e verdadeiro.

Várias coisas me deixam temerosa. Ao voltarmos para casa, iremos enfrentar outras batalhas para nos sustentarmos, para afastar pessoas que podem nos querer separados, o meu ciúme, o ciúme de Travis, o meu pai que pode aparecer de novo... enfim, meu medo não deixa de fazer sentido, mas pensar nisso me deixa triste e hoje é dia de alegria, só de alegria. Então, volto a observar Travis que está lindo dormindo e meu coração se enche de esperanças.

Não demorou muito para que ele acordasse meio sem jeito e me desse um sorriso tímido, mas cheio de carinho. Sem querer cortar todo esse clima de ternura que envolvia a gente, estiquei meu braço para fazer um carinho em seu rosto e disse: - Bom dia, meu marido!

- Bom dia, Sra. Maddox! Como passou a noite? – Travis disse com um sorriso de orelha a orelha.

- Muito bem! Não tinha como ser diferente. Dormir em seus braços é definitivamente a melhor forma de dormir.

E ficamos feito dois bobos um olhando para o outro, um sorrindo para o outro, um querendo o outro. Sem que eu me desse conta, eu estava novamente nos braços de Travis em um beijo louco e apaixonado. Não demorou muito para que ele estivesse em cima, nossa excitação estivesse a todo o vapor e ele me tomasse como sua mais uma vez. Sua como eu sempre fui e sempre serei.

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Ao sairmos do banho, nosso horário já estava apertado e nossas malas mal estavam feitas. De repente, nos demos conta que estávamos num corre e corre para não perder o horário do avião.

- Anda, Tavis! Não viemos com muitas coisas para cá. Dá um jeito de fechar essa mala. – eu dizia já nervosa.

- Calma, Abby! Vai dar tempo. Já estamos terminando de ajeitar tudo.

-Terminando? Olha que bagunça a nossa volta! – Eu bufava de raiva. Com Travis tudo tem de ser complicado.

- Meu amor, olha para mim. Estamos terminando e vamos correndo para o aeroporto. Nós mal nos casamos e já vamos brigar?

Ele tinha razão. Não tinha porque brigar. Se o quarto ficar bagunçado, que fique. Vamos terminar de fazer nossa mala e voltarmos para casa. Vamos ser felizes e é isso que importa.

- Desculpa, Trev! Você tem toda a razão. Vamos terminar logo nossa mala e voltarmos para a casa.

Sem que percebêssemos, lá estávamos caindo na gargalhada da situação. Nossa primeira briga como casados. Na verdade, briguinha. Nossa vida juntos começou mesmo. Não há volta. E quem disse que eu quero voltar? Quero até mesmo as brigas com ele, pois até isso vale à pena.

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Chegamos em cima da hora, mas chegamos. Não demorou muito para que nosso voo fosse anunciado. Entramos com tranquilidade no avião. Não era nenhuma primeira classe, mas era o suficiente para dois jovens e apaixonados que acabaram de se casar. Casar! Casar? Casar. Até agora é difícil, às vezes, de imaginar que sou uma esposa. E a esposa do Travis. Casar...

Travis me tirou do meu devaneio ao sentar do meu lado:

- E aí, Flor? Preparada para encarar o mundo? Quer dizer, o mundo real?

- Trav, minha preocupação no momento é bem pior. – Eu disse fazendo uma cara de incerteza.

-Pior? Qual? – Travis estreitou os olhos para mim.

- América!! Encarar Mari, sim, será um grande desafio do mundo real. – E foi impossível não começar a rir.

Travis também riu. Lembrar da fúria de América pelo telefone fazia qualquer um rir. Mari tinha muitas qualidades, muitas mesmo. E sempre foi a minha verdadeira família. Nunca vou esquecer-me de tudo que ela já fez por mim nessa vida tão tumultuada e sofrida para mim. Mas que quando ela está brava há nela um misto de “salve-se quem puder” com um lado cômico, isso tem.

- Se você está preocupada com Mari, imagina eu!! Ela sempre acha que o lobo mau da história sou eu, Abby! Ela já deve ter separado todos os temperos para fazer meu fígado assado! – disse Travis com cara de preocupado. É, realmente ele estava preocupado. E foi impossível não rir do drama do Travis. Ainda mais com aquela cara de quem esperava o pior.

Nossa viagem foi muito tranquila. Houve só uma grande turbulência, que me fez segurar firme nos braços de Travis, claro, mas fora isso ficamos boa parte do tempo alternando entre dormir, conversar em como iríamos arrumar nosso quarto e fazer minha mudança e ficarmos sorrindo um para o outro feito bobos felizes. Muito felizes. Ele não perdeu a chance de rir de mim diante do meu pânico com o sacolejo do avião, mas fiz um teatrinho de vítima que fez com que eu ganhasse mais beijinhos. Então, não posso reclamar.

- Beija-flor, sei que chegaremos cansado hoje, mas temos que fazer sua mudança lá para casa. Você tem muitas coisas suas ainda no alojamento e agora elas precisam ficar junto das minhas coisas. Somos casados.

- Hoje de manhã cheguei a pensar nisso. Mas antes é melhor descansarmos e projetar onde minhas coisas vão entrar no seu quarto – nesse momento Travis me interrompeu de forma abrupta.

- Meu quarto não! Nosso quarto! – Ele me olhava sério, como se estivesse zangado comigo. E tudo porque eu usei um simples pronome no singular e não no plural. Travis é sempre Travis. Não posso esquecer-me disso um único minutinho.

- Eu sei, Trav. Foi só modo de dizer, desculpa! Eu sei que é nosso quarto. Aliás, é nosso desde aquele dia que precisei me mudar para seu apartamento porque Mari não iria ficar sem tomar banho quente. – E abri um sorriso para ele. – E desde então, mesmo quando estivemos separados, o seu quarto, a sua cama e o seu coração foram meus também.

Finalmente a cara de zangado dele se desfez. No lugar surgiu um sorriso tímido e apaixonado. Um sorriso raro em Travis, mas que quando surgia o deixava como um menino. Um menino que mora dentro de seu corpanzil e que dificilmente deixa as pessoas verem que existe.

- Trav, faremos o seguinte. Ao chegarmos em casa e depois de termos sobrevivido a fúria de América, juntos, iremos organizar o quarto de modo que as minhas coisas fiquem junto com as suas. Combinado? – E ele ficou mais que feliz. Tinha sorriso não só em seus lábios, mas também em seus olhos que brilhavam para mim. E eu nunca me canso dessa cena linda.

- Combinado, Flor! Agora sim estou me sentindo um homem casado.

- Só agora, Travis Maddox? Só agora? – Eu com um tantinho de raiva dei um soco em seu braço.

- Aí Flor!! Eu estou brincando. – Ele começou a esfregar o braço com um sorrisinho na boca. – Estou casado, mesmo que antes eu não soubesse, desde aquele dia que você precisou se mudar para meu apartamento porque Mari não iria ficar sem tomar banho quente. E você precisa de mim para estudar para as provas da faculdade – E sua gargalhada foi contagiante. Tão contagiante que me rendi a ela.

O piloto anunciou a pouso e Travis olhou para mim com ternura e disse:

- Preparada para encarar América?

- Meu amor, ninguém no mundo nunca está preparado para encarar a Mari. Mas com sorte a gente sobrevive.

E nesse instante vi que muito mais que marido e mulher, melhores amigos e amantes, eu e Travis somos completamente cúmplices.


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Notas finais do capítulo

Quero fazer um meeeega agradecimento para minha amiga/irmã de todas as horas, Helaine Vieira, que embarcou nessa comigo e que me ajuda a não perder o tom da história.

Obrigada também a tantos amigos queridos e todas vocês que comentam na Fic por fazer esse sonho uma realidade.

Não se esqueçam: Final de Outubro/início de Novembro estamos de volta.
Beijos no coração de todos!