Adhara Rosier Black 

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 - Acorde Adhara! – batidas urgentes foram dadas na porta, para logo depois ouvir barulho de passos se afastando pelo corredor.

Adhara resmungou algo incompreensível para logo depois se virar para o outro lado da cama, nem morta se levantaria aquela hora da madrugada. Não deu nem cinco minutos para que o despertador fizesse um barulho alto e ficasse se chocalhando para cima e para baixo.

Nem se deu ao trabalho de virar, apenas estendeu o braço e pegou o objeto, e o arremeçou para seja lá qual lugar do quarto, só ouviu o barulho de algo se quebrando e sorriu satisfeita. Já estava se aconchegando mais em seus travesseiros quando se lembrou.

Se o despertador já deu o alarme quer dizer que são 9 horas, e sendo nove horas significa que estou mais do que atrasada para subir o morro. Ok eu admito sou um horror para pensar quando acordo – pensou Adhara.

Se pois de pé em um instante para logo começar a arrumar sua cama, resmungando coisas incoerentes.

- Faça isso, faça aquilo Adhara – resmungou de mau-humor – está fazendo errado, faça de novo – resmungou novamente imitando a voz de sua avó.

Ao terminar de arrumar sua cama, decidiu-se por se arrumar, trocou de roupa ainda com uma carranca notável no rosto e saiu do quarto. Seguindo caminho para a sala de café da manhã. Assim que pós o pé na sala notou sua avó já sentada tomando seu café tranquilamente.

- Olá Adhara querida – cumprimentou feliz sua avó.

- Oi – disse curta e grossa. Se sentando, e logo se servindo de torradas.

Sua avó a encarou e abriu um sorriso maternal.

- Ora querida, parece que temos mais uma coisa em comum com seu tio Sirius, seu mau-humor ao ser acordada de manhã – disse ela divertida para logo acrescentar – Cadê as qualidades de Regulus hein mocinha?

Adhara apenas encarou sua avó.

- Não sei quem é que gosta de ser acordada as nove da madrugada – resmungou.

Sua avó apenas riu levemente e se pós a comer seu café. Ninguém pronunciou mais nenhuma palavra. Logo Adhara terminou seu café e se levantou correndo.

- Tenha modos menina – gritou sua avó. Mas já era tarde só se ouviu um ‘estou atrasada’ de Adhara, pois a mesma já se encontrava longe dali.

Corria pela trilha á alguns minutos, deveria ser por ali a tal pedra de que falaram. Mas até agora não se achou nada, apenas mato e mais mato, aquilo já a estava cansando.

Respirou fundo novamente e continuou caminhando. Não demorou muito e logo se viu de frente para uma grande rocha. A escalou sem muito esforço, quando se viu já em sua ponta, se levantou e abriu os braços, sorrindo feliz.

Estava tão desligada do mundo que nem ouviu um crack ao seu lado, só notou que não estava mais sozinha quando sua avó a chamou, dando um grande susto em Adhara.

-Quer me matar vovó? – perguntou Adhara com a mão no peito, esse se encontrava acelerado pelo susto que tinha tomado.

- Ady, quantas vezes tenho que lhe dizer para que não escale coisas altas? Poderia ter se machucado – reclamou sua avó preocupada.

- Deixe de bobagens não vou me machucar – deu de ombros sem importância.

- Eu não sei o que faço com você menina.

Adhara abriu um imenso sorriso para sua avó.

Já fazia algumas horas que havia retonado para casa, sua vó a arrastou de volta, e não teve com contestar. Encontrava-se agora sem o que fazer em seu quarto.

-Adhara desça aqui – ouviu o grito de sua avó de algum lugar da casa.

Nem respondeu, apenas saiu caminhando pela casa a procura de sua avó.  Não demorando em encontra-la na sala de visitas.

- O que foi? – perguntou assim que se sentou ao seu lado no sofá.

-Chegou isso para você – estendeu um pequeno envelope.

Adhara olhou confusa para sua avó, mas não fez pergunta alguma, apenas abriu o envelope:

“ Cara Srtª Black temos o prazer de anunciar que a Srtª foi aceita para o projeto de intercambio que ocorrerá entre a escola de Magia do Brasil e a escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Tendo em vista suas excelentes notas e seu aceitável comportamento. Lhe esperamos no dia 28 de Agosto no ministério brasileiro de magia.

Atenciosamente Minerva Mcgonagall, vice- diretora de Hogwarts”

Ao terminar de ler olhou para sua avó e abriu um sorriso contagiante.

-Vou para Hogwarts!! – exclamou feliz,começando a pular pela sala – Uuuh!!

Tyler Crickt

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Estava acordado já fazia algumas horas, esperando apenas… O que estava esperando?  Que doidera – pensou Tyler. Lia um livro qualquer sobre magia, no entanto se encontrava mais do que concentrado. E mais uma vez foi interrompido, era obvio que nem em sua casa teria sossego.

- Ty, venha tomar café – chamou sua mãe do outro lado da porta.

Não respondeu, apenas se levantou largando o livro aberto em cima da cama e saiu pelo corredor. Andando calmamente em direção a cozinha.

Chegou na cozinha e se sentou ao lado de seu pai. Passou os olhos rapidamente pela mesa e levantou um olhar questionador para sua mãe.

- Aonde está o pudim? – perguntou Tyler.

- Ahh – exclamou sua mãe. Tinha se esquecido de pega-lo na geladeira – Aqui está – disse ela.

Tyler não esperou nem mais um segundo, logo já se viu ele devorando aquele maravilhoso manjar dos deuses. Oh,sim pudim era muito bom – pensou entusiasmado.

Seus pais apenas o olharam e sorriram.

- Já sabe quando chega a carta de intercambio? – perguntou seu pai, já acreditando que seu filho com certeza foi aceito. Nãoera para menos. Tyler poderia ser considerado o filho perfeito para muitos, tinha as notas perfeitas, e o comportamento exemplar. Tinha apenas um pequeno problema peludo, nada que não pudesse resolver.

- Não sei se ganhei pai – disse envergonhado com a certeza de seu pai.

- Não seja bobo menino, você é tão inteligente claro que o chamariam – disse sua mãe, balançando a mão como se aquilo fosse um absurdo a ser pensado.

Tyler apenas abriu um sorriso encabulado. Continuaram a tomarem seu café em silencio. Não demorou muito para que o correio matinal chegasse. No mínimo umas 5 corujas pousaram na janela. Entre elas havia uma que se destacava, com apenas um pequeno envelope no bico.

Tyler se levantou e seguiu até o pequeno animal. Fez um leve carinho em sua cabeça para depois dar um pequeno pedaço de biscoito. A coruja piou feliz e levantou voo.

Olhou a carta atentamente e a abriu.

“Caro Sr Crickt temos o prazer de lhe anunciar que o Sr foi aceito para o projeto de intercambio que ocorrera entre as escolas de Magia do Brasil e a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, tendo em vista suas mais que excelentes notas e seu comportamento exemplar. Lhe aguardamos no dia 28 de Agosto no ministério brasileiro de magia.

Ps: Temos certeza de que daremos conta de seu probleminha peludo.

Atenciosamente Alvo Dumbledore, diretor de Hogwarts”

Abriu um sorriso animado,iria para Hogwarts. Quem sabe o pudim de lá seja melhor – pensou feliz.