Lua Crescente escrita por Tita Machado


Capítulo 13
Capítulo 13 - A primeira verdade para Nessie


Notas iniciais do capítulo

Desculpem, ñ tenho como me redimir por demorar tanto a postar... à partir d agora, começarei a postar assiduamente... A boa notícia, é q nesse meio tempo sem postar, eu escrevi novas histórias, q ñ sei se vou postar, porém, q me deram mais experiência, e q estão me ajudando a amadurecer e melhorar Lua Crescente.... boa leitura!!!



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Ponto de vista: Luna ou Nessie

Após os muitos e estranhos exames, o médico disse que eu estava ótima, coisa que eu já sabia. Depois de que eu acordei, aquela sensação de estar sendo observada, que estava presente até na hora do acidente, havia desaparecido, e o vazio que eu sentia, inexplicavelmente, e parecia estar próximo de ser preenchido. Eu tenho a sensação de que conheço aquele médico que me encaminhou para os exames, e os avaliou, parece que eu convivi com ele, e já tenho um grande carinho por aquele desconhecido, não um carinho de mulher para homem, mesmo ele sendo jovem e bonito, meu carinho por ele é algo fraternal, como o de uma filha para o pai.

Achei muito estranho, o fato de não encontrar meus pais no quarto quando acordei, porém, a enfermeira me avisou de que enquanto eu fazia os exames, eles haviam sido avisados de que eu havia acordado, e estavam vindo pra cá. Minha saudade deles e dos meus pequeninos e amados irmãos, é imensa, quero logo poder abraça-los, e brincar com os meus bebês, como fazia antes.

Minha mãe, depois de longos 30 minutos, surgiu na porta do quarto em que me encarceraram, me dizendo que eu devia ficar pelo menos sentada na cama, sem fazer muitos esforços. Achei engraçado, o fato de minha mãe, uma mulher sempre bela, estar tão abatida, com profundas olheiras, pálida, com roupas simples e desleixadas, coisa que ela nunca fazia, era permitir-se ficar com aparência ruim. Seus olhos, alegres, estavam sem seu brilho normal, com uma dor escondida, que me deixou remoendo por dentro. Ela se aproximou devagar, e se sentou ao meu lado na beirada da cama, me olhando com afeto e pesar. Depois de um longo abraço, com a voz mais rouca que o normal, como se tivesse chorado por meses, ela pronunciou as primeiras palavras:

– Oi, filha!

– Oi, mãe! Eu “tava” morrendo de saudades...

– Eu também, meu anjo, eu também...

O aparente desânimo da minha mãe começou a me preocupar. Tudo bem que uma rotina de ter uma filha no hospital, em coma, entre a vida e a morte não seja fácil, mas ela não se deixaria abater por isso, mesmo na circunstância de toda a família acidentada, agora que eu voltei deixando a família completa de novo, e recuperada, ela estaria feliz, e não assim como está. Quebrando a minha linha de pensamento, e o preocupante silêncio, ela voltou a falar, agora com dor na voz:

– Você promete me escutar até o fim?!

– Claro, mãe! Já estou ficando preocupada...

– Filha, nosso acidente foi muito grave... Você passou dois meses em coma profundo, na verdade, bem mais de dois meses...

– E?! Isso eu sei mãe, vai direto ao assunto...

– Só me escuta! – o grito de minha mãe, soou mais como uma súplica do que como uma advertência – Você teve graves ferimentos, passou por várias cirurgias, todos acharam que não iria acordar, seus órgãos iam ser doados... Você aqui, viva e sem sequelas, é um milagre... Os médicos acreditavam que se o seu cérebro não tivesse morrido, e você acordasse, ficaria com muitos problemas físicos...

– Nossa... mas não é isso que você queria me falar... e os meus irmãos?! Como estão?! – toda essa história era louca, mas não me abalava, não tenho medo de morrer, mas sim, de perder a quem amo. Minha preocupação com os meus pequeninos, só aumentou, a medida que minha mãe não disse nada, e que seu semblante, passou a ser de pura dor, seguido de algumas lágrimas nos olhos. O que aconteceu com eles?! Estão com sequelas?! Muito feridos ainda?! Muitas perguntas pairavam em minha cabeça, corroendo o meu coração. – Fala mãe, onde e como estão?! – mais uma vez, nenhuma resposta, a essa altura eu já chorava com medo da resposta, a dor começava a me consumir, e num suspiro, supliquei – Eles “tão” mal, é isso?! Fala, mãe! – foi tudo o que consegui dizer, já soluçando de tanto chorar.

– Meu anjo, se acalme... Eles... seus irmãos... eles... não sei como dizer... eles... viraram anjos meu bem...

Eu não podia acreditar, isso não aconteceu, eles não! A dor era aguda, como uma adaga atravessando o lugar do meu coração...

– NÃÃÃOOOOOOO!!!! Os meus pequeninos não...

– Minha filha, você vai ter que aceitar... seus irmão morreram... eles agora estão junto de Deus, como anjos, olhando pela gente...

Essa foi a gota d’água, eu não podia acreditar que Deus foi cruel a ponto de tirar os meus pequeninos, eu já gritava e chorava envolta em um banho de lágrimas, com uma dor insuportável, me consumindo tudo a partir do peito, fui tragada para um buraco negro, onde me perdi, com minha dor e meus sentidos sendo entorpecidos...

Ponto de vista: Narrador

Luna desmaiou, devido a uma queda de pressão causada pelo seu ataque nervoso. Seu sofrimento, aumentou ainda mais a dor de Nara, que além de perder seus dois filhos, descobrir que sua outra filha não era sua de verdade, e que seu filho biológico havia morrido, sofreu a dor de acompanhar o coma de sua agora filha de coração. A mulher, em um pequeno intervalo de tempo, perdeu todos os seus filhos, se apegando junto ao marido, à ideia de que Luna ainda precisava deles, para conseguirem suportar a dor e sobreviverem. Foi aplicado um soro na adolescente, para que sua pressão arterial se normalizasse, e para que dormisse tranquila por um bom tempo, suficiente para que se reestabelecesse. Todos só pensavam em uma coisa, em como seria quando ela soubesse da segunda verdade, de que não era filha biológica daqueles que a criaram, sua reação era imprevisível, e motivo de preocupação para os Cullen’s, para Lucas e Nara, Charlie e Rennê, e principalmente, Jacob, a quem esta reação afetaria diretamente.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez desculpem... espero q tenham gostado...



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