The Lost Demigod - Fic Interativa escrita por Bia Valdez, Nicky Somerhalder


Capítulo 12
Não pise no teto da Angelina


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pela demora!!! Não me joguem no tártaro!!!!!! Estou estudando que nem uma condenada para as provas e vou demorar um pouco para postar de novo, isso vale para minhas outras fics também. Espero que gostem, peço desculpas a criadora da Arielle pela demora, espero que gostem (de novo :P)



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Pov. Angelina

Quando os lobos desapareceram, comecei ficar preocupada. Todo o grupo, sem exceção, correu para fora do hotel, a Lua já estava alta e meu relógio indicava que já passara de meia-noite.

– Onde vocês acham que ela foi? – perguntou Rachel

– Olha, ela deve ter seguido o rastro da Samantha... – sugeri e comecei a andar

Cerca de meia-hora depois ainda não havíamos encontrado nada, nós gritávamos como loucos, mas nada vinha em resposta.

Pov. Alexei

Desisti daquele lugar assim que olhei em meu relógio. Parecia que eu só fira ali no máximo três ou quatro minutos, mas meu relógio marcava como se tivessem sido duas horas. Saí de lá desconfiado e comecei a andar até o beco onde eu tinha deixado parte das minhas coisas (no caso de eu encontrar algum filho de Hermes).

Para mim surpresa eu tropecei. Tá, é sério, eu não tropecei nas minhas próprias pernas, era como se meu pé direito tivesse literalmente chutado algo invisível.

– Quem está aí? – me levantei e empunhei minha espada – Apareça! – gritei e dei alguns passos para frente, meu pé parou a alguns centímetros do chão, o que era muito estranho.

– FELÍCIAAAAAAA!!!!!! SUA MALDITA FILHA DE TIQUE APAREÇA LOGO!!!!!! – ouvi um grito distante e este foi seguido por vários outros

– FÊ, É SÉRIO, VOCÊ TÁ ME DEIXANDO PREOCUPADA!!!!!!! – de repente, um guaxinim entrou no beco, ele me encarava com curiosidade, a segunda voz continuou – ZORRO!!!! CADÊ VOCÊ????

Um garota entrou no beco correndo e agarrou o guaxinim com força, só depois de dois minutos ela notou a minha presença.

– Quem é você? – ela perguntou, antes que eu pudesse abrir minha boca um massa de penas brancas me envolveu e eu me vi abraçado com um garota loira.

– Alexei! Meus deuses! Pensei que nunca mais fosse te ver! – ela me largou, eu quase dei um salto para trás, a garota usava uma máscara, mas seus olhos eram inconfundíveis, era Cys.

– Nar-Narcysa?

A filha de Niké sorriu e a garota atrás dela torceu o nariz.

– Pelo jeito a cara-de-pássaro conhece mais gente do que parece... – outra garota entrou no beco, ela segurava uma espada de bronze celestial espelhada com força – Quem é esse?

– Este é Alexei, ele é um... amigo. – Narcysa revirou os olhos – Não que seja da sua conta Rachel.

– Mas é claro que é da minha conta. Sou filha de Afrodite, não se lembra? – a garota, Rachel, deu um sorriso sarcástico.

Pov. Felícia

Eu já estava a ponto de ter um troço. O problema era que para ter um troço você precisa conseguir falar. Primeiro aquele garoto estranho, Alexei, tropeça no meu tornozelo (que ficou doendo muito), segundo, o guaxinim da Charlotte começa a me encarar, terceiro, agora aquele maldito beco virou reunião de família!

– Por que estão usando fantasias? – perguntou Alexei encarando a fantasia nada discreta de Narcysa

– Tivemos uma festa, agora estamos procurando a aniversariante. – Mary, que acabara de chegar, tirou um pouco de pó da barra de sua fantasia de Alice.

– Procurando a aniversariante?

– Ahãm, ela sumiu depois de ter ido atrás de uma traidora de um figa. – Milene cruzou os braços

– Certo, deixa eu ver se eu entendi. Você veio aqui procurar seus pais? – perguntou Logan, ele era o único de nós, com exceção de Narcysa, que já havia visto Alexei antes.

– Exato.

– Interessante. Sabia que Alexei era o nome de um príncipe? – Angelina sorriu, seus olhos brilhavam de interesse – Alexei Nikolaevich Romanov. Ele era príncipe na Rússia.

– Legal... – Charlotte revirou os olhos, como sempre, mas Giovanna parecia tão interessada quanto a filha de Atena, Thomas tinha cara de “eu já sabia disso”.

– Engraçado. Tecnicamente meu nome era para ser Alex. – Alexei ergueu uma sobrancelha

– Ah... – a expressão, tanto de Angelina quanto de Giovanna, desapareceu na mesma hora

– Okay, okay, agora dá para a gente seguir adiante!? Alguém tem ideia de onde a Felícia pode estar?? – Corallyn parecia prestes a ter um ataque

– Aqui. – Colin deu de ombros, a filha de Nyx ficou vermelha de raiva.

– COMO ASSIM AQUI??????

– Ela está aqui, só que invisível. – Colin sorriu – Olhe. Visibilis incantatores!

O queixo de todo mundo caiu, cada um deles me encarava com surpresa. Tipo, muuuita surpresa.

Leporem move! – Colin exclamou novamente, apontando para mim, no mesmo segundo eu voltei a sentir minhas pernas . O filho de Hécate continuou – Leporem disputatio!

Aí eu pirei.

Tá tú bunch de morons! Bhí mé anseo am ar fad! Ní fhéadfaí tú a thabhairt dom aon aird? Nah, bhí an kid a stumble ar mo rúitín! – não tem ideia de como eu me senti aliviada por falar em irlandês pela primeira vez em dias...

– O quê? – Colin ergueu uma sobrancelha

– Isso foi irlandês? – perguntou Narcysa

– MAS É CLARO QUE FOI IRLANDÊS SEU BANDO DE RETARDADOS! – gritei ainda mais alto – EU TE AMALDIÇOO A TER AZAR ATÉ O DIA QUE O SOL NASCER QUADRADO! – apontei para Alexei com toda a minha força e cruzei os braços, tentando não me apoiar no pé esquerdo – Olha, é rimou.

– Mas o que é que eu fiz!? – ele perguntou

– Simples, VOCÊ QUEBROU O MEU TORNOZELO! – a dor era intensa e eu mal conseguia me aguentar em pé, com esse último grito, tudo se apagou, e eu caí no chão, desmaiada.

Pov. Mary

– Não. Se. Mexa. – disse Charlotte para Alexei

– Por quê? – ele perguntou

– Se você der um passo pode ser o seu fim. – Charlotte parecia alarmada e eu segurei o riso – É sério, a Fê já me amaldiçoou uma vez, foi só por um dia, mas eu acabei tendo que ficar duas semanas na enfermaria.

Admito, algo em Alexei me incomodava, seus olhos talvez, eles tinham um brilho frio e cruel, algo que me dava um pouco de medo.

Josh e Peter deram um pouco de ambrosia para Felícia e ela acordou cambaleando, estava pálida e a ajudei a levantar. Ela era leve e foi bem fácil leva-la de volta para o hotel.

– Certo, vamos nos arrumar e descansar um pouco, assim que o alarme “tocar” vamos todos para o lobby, ok?

Todos concordaram e eu passei Felícia para Charlotte, é claro, não antes de ver Milene e Harry trocando olhares, hum... Interessante...

Pov. Charlotte

– VOCÊ O QUÊ? – perguntei para Milene, surpresa. Estávamos no quarto do hotel, Felícia dormia em uma das camas e nós conversávamos na varanda.

– É, eu sei, foi idiotice mas... – minha amiga corou e deu um sorrisinho

– Idiotice!? Milene, essa foi a melhor notícia que eu recebi hoje! – ri enquanto lançava um prato para o alto e ela o atingia com um raio, desfazendo-o em pedaços.

– Sério?

– Ahãm. Faz um tempão que eu estou torcendo para um dos dois tomar a iniciativa...

– Nossa, pelo jeito todo mundo já sabe, né?

– É, acho que só o Ethan não entendeu ainda, mesmo que depois de ver vocês dois trocando olhares ele tenha confirmado as suspeitas...

– Di Immortales! Ele viu!? – Milene ficou tão vermelha quanto um pimentão

Comecei a gargalhar histericamente e Felícia entrou na varanda.

– Mas o que ocorre aqui? – perguntou a filha de tique, estreitando os olhos.

– A Milene beijou o Harry.

– Ah... Tava demorando... Vou dormir. – e ela voltou pra dentro

Pov. Mary

Dormi menos de quinze minutos e, depois de me arrumar e arrumar minha mochila (adicionando alguns doces e o cartão do hotel), desci para o lobby, todos já estavam lá.

Vou falar a verdade, até que eu senti a falta de Samantha, afinal, ela era minha melhor amiga, mas se aquela traidora desse as caras naquele momento eu nem hesitaria em enfiar uma adaga em seu coração.

– Então, vamos? – Colin falou, enquanto dava um pouco da ração da Luna para sua coruja – Eu consegui alugar quatro carros com o cartão ilimitado do hotel.

– Okay então. Vamos. – todos saímos do hotel, haviam quatro carros parados bem na porta, quatro BMW’s novinhas, uma azul, uma vermelha, uma preta e uma prata. E eu pensando que o objetivo era não chamar atenção...

– A AZUL É MINHAAAAA! – Alana gritou e se tacou para dentro do carro seguida por Felícia, Giovanna, Charlotte e Milene.

– Se não se importam... – caminhei até a vermelha e entrei , junto com Rachel, Jenna, Sophia e Angelina.

– Nenhuma das cinco tem carteira. – Josh riu, quase tive vontade de dar outro tapa na cara do desgraçado.

– É, mas eu sei dirigir. – Angelina deu um sorriso de orelha-a-orelha e mudou para o banco do motorista, dando partida no carro – Até mais, otários.

E ela começou a correr em alta velocidade. Pude ver de relance o carro de Alana fazer o mesmo depois que os “bichinhos” das passageiras entraram, apertei Luna em meu colo com toda a força.

Pov. Josh

Acabei entrando no carro prata com Narcysa no banco da frente e Peter, Ethan e Thomas no de trás.

– Tecnicamente eu nem precisaria ficar aqui. – Narcysa deu um sorriso quando o carro começou a andar

– Nãão, é claro que não. Os mortais vão achar muito normal uma garota com asas voando no céu... – Thomas revirou os olhos

– Meus deuses, você é muito careta. Precisa se soltar um pouco. – a filha de Niké riu mais um pouco, Thomas não respondeu e tirou um livro de arquitetura da mochila, começando a ler imediatamente.

Pov. Corallyn

– Pegue, você precisa.– Colin estendeu um pouco de ambrosia para mim.

– Não, tá tudo bem. – afastei sua mão

– Vamos lá... Você não vai aguentar assim... – ele me encarou, vezes eu queria não ter contado a ele sobre meu segredo

– Tá. – arranquei a ambrosia da mão dele e engoli sem mastigar

Estávamos na BMW preta, eu, Colin, Harry e Alexei, Miguel tinha decidido ir voando mesmo.

– Mas por que exatamente vocês querem ir para Los Angeles? – perguntou Alexei

– Estamos numa missão, temos que salvar o irmão da cara-de-morta aqui. – revirei os olhos com a resposta de Harry

– Cala a boca cérebro de peixe.... – murmurei, de braços cruzados

– Você disse o que?

– CA-LA A BO-CA CÉ-RE-BRO DE PEI-XE. – falei mais alto, todos caíram na gargalhada, só Alexei permaneceu sério.

– Pelo jeito você tem senso de humor não é Corallyn? – Harry perguntou, ainda rindo

– Acho que qualquer um teria pouco senso de humor quando alguém da família foi sequestrado. – arrisquei um sorriso, de repente a corujinha de Colin pousou em meu ombro.

– Você é da onde? – perguntou Alexei, sem tirar os olhos do trânsito.

– Denver, Colorado. Mais passei uns tempos viajando com meu pai. – respondi – Hum... Três anos na Itália e alguns meses na Escócia quando eu tinha uns sete anos , depois voltei para Denver e só viajei de novo com uns oito ou nove anos, não lembro direito... Por que quer saber?

– Sei lá. Não viajo muito.

Me encostei no banco e suspirei.

– Fui para Dublin, na Irlanda. Não gostei nada da viajem, só meu irmão se divertiu, eu passei a maior parte do tempo com meu pai, o ajudando nas suas pesquisas e etc.

Pov. Angelina

Depois de uma hora de viajem eu já estava cansada de ver deserto. Era tudo que eu via pela janela do carro, a não ser, é claro, um bando de motoqueiros com aparência nada higiênica.

Para minha surpresa, as coisas só pioraram quando eu vi uma caixa d’água escrito “Bem-vndios a Bkear, CA Prtoa de Etnarda praa o Vlae da Mtroe”. Droga de dislexia.

– Alguém intendeu aquela placa? – perguntei, Sophia dormia encostada na janela assim como Jenna, somente Rachel e Mary estavam acordadas.

– Hum... Acho que estava escrito alguma coisa “Morte”. – Rachel respondeu

Daí caiu a minha ficha.

– Mary! Me passa o mapa!

– O que? Tá achando que eu sou guia turístico para ter um bando de mapas!?

– Sério Mary! Me passa logo a droga do mapa!

– Tá, tá aqui. – agarrei o mapa com uma das mãos e entreguei para Jenna, que estava no banco do passageiro, que acordou espantada

– Jenna, pode ver se tem alguma cidade chamada “Baker” no caminho!? – a filha de Afrodite abriu o mapa apressada

– Deixa eu ver... Aham!

– Onde fica o “Vale da Morte”?

– Vale da o quê!? – Jenna arregalou os olhos

– Da morte! Anda logo Jenna!

– Ah, o Vale da Morte... Nossa! Fica pertinho daqui!

– Agora tá explicado...

– O que tá explicado? – perguntou Rachel

– Nossa localização, esse GPS tá errado. – apontei para o GPS do carro que dizia que estávamos a menos de 2 km de Vegas ainda.

– Atá...

– Nossa Angie você quase me matou de susto... – Mary disse

– Peraí, se o nosso GPS tá errado... Isso significa que o dos outros carros também!? – Jenna exclamou

– Bem que eu tinha perdido eles de vista... – Rachel olhou para trás, o único carro a vista era o de Alana, Felícia, Giovanna, Milene e Charlotte, a BMW azul.

– Pelo menos as garotas tão aí...

De repente algo extremamente pesado pousou no teto do carro com um enorme estrondo amassando-o e fazendo com que eu tenha que

– Mas o que é isso!? – Mary esbugalhou os olhos

– Não sei, mas vou descobrir. – virei completamente o volante de parei cantando o pneu no acostamento. Minha coruja deu um pio de indignação e voou par o banco detrás.

Desci do carro pisando duro, já com minha adaga em punho.

Pov. Alana

Assim que vi a “coisa” caindo no teto do carro de Angelina eu soube que havia algo errado. Logan, em sua moto, estava andando ao lado do nosso carro o tempo todo, mas se afastou assim que viu a “coisa” se levantar.

Parei o carro no acostamento e saí para ver melhor. A “coisa” na verdade era uma garota, ela estava de pé, coberta de pó de monstro dos pés a cabeça e estava virada para Angelina, que não parecia nada feliz com a situação.

– O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO NO TETO DA MINHA BMW????

– Sei lá, passeando.... – a garota respondeu, sarcástica

– DÁ PARA PELO MENOS VOCÊ SAIR DAÍ!?

– Mas é claro. – a estranha desceu, e sacudiu a cabeça, espalhando o pó de monstro que saía de seu cabelo vermelho cor de sangue.

– Mas quem Hades é você? – perguntou Mary, que estava saindo do carro no mesmo segundo, seguida por Jenna, Sophia (que estava com um baita de cara de sono) e Rachel.

– Sou Arielle Pierce, prazer. – a garota deu um sorriso amigável e apertou a mão de Mary

– Ah, sou Mary Hammel, é filha de quem? – Mary abriu um sorriso igual e desviou o olhar para o teto do carro onde estava, que agora estava uns dois ou três centímetros mais baixo, por sinal.

– Héracles, não confundam com Hércules, por favor, sou absolutamente grega.

– Mas o que está acontecendo aqui? – a BMW de Josh parou no acostamento – Perdi vocês de vista.

– Nada não, é só uma nova semideusa que literalmente caiu do céu. – Charlotte, que estava ao meu lado agora, deu um risinho.

– Sou Arielle, filha de Héracles. – Arielle se apresentou, com um sorriso semelhante ao que dera para Mary.

– Prazer Arielle, sou Josh.

– Tipo Joshua? – ela abriu mais um pouco o sorriso, quase que fiz sinal para ela se afastar quando vi a expressão de Mary.

– Não, tipo Josh mesmo.

De repente, Miguel pousou na frente da garota, que quase morreu de susto.

– Meus deuses! Você voa! – ela exclamou

– Mas é claro que ele voa, acha que tem asas para quê? – essa foi Narcysa

– Sou Miguel.

– Arielle. – é impressão minha ou as apresentação estão ficando menores?

– Olha, eu até acho bonito esse negócio de conhecer gente nova e etc, mas estamos numa missão! Precisamos nos apressar! – Corallyn saiu do carro preto que acabara de estacionar, assim como Harry, Colin e Alexei , esse último parecia encar o chão o tempo todo, não pensem que era por vergonha, ele só estava procurando rachaduras, o que era engraçado, já que ele parecia tão, digamos, cruel, no dia anterior (sim, no dia anterior, encontramos ele perto da meia-noite).

– Me desculpe, mas podem me dizer para que? – Arielle olhou em volta, certo, até eu ficaria assustada se vinte semideuses estivessem me encarando ao mesmo tempo.

Pov. Arielle

– Estamos em missão, o irmão da cara-de-morta foi sequestrado. – respondeu uma garota ruiva, ela tinha um dos tornozelos amarado com um centena de panos e pedaços de madeira, como numa tala improvisada, havia uma jaguatirica ao seu lado.

– E quem é a “cara-de-morta”? – perguntei e uma garota levantou o braço, tinha o cabelo preto e liso até quase os joelhos e seus olhos escuros eram salpicados de estrelas.

– Me desculpe Miss Curiosidade, mas se não chegarmos a Los Angeles logo... – a garota começou

– Los Angeles? Vocês estão indo para Los Angeles!? – exclamei com a menção de minha cidade natal – Eu sou de Los Angeles! Posso ajudar vocês!

Todos os vinte, que eu deduzi serem todos semideuses, se entre olharam.

– Tá, tudo bem, pode ir com a gente, Milene, pode ficar no carro com seu irmão? – respondeu a garota, que disse se chamar Mary, depois de alguns segundos

– Ahã, sem problema. – uma outra garota, de cabelo cor-de-mel e olhos de uma mistura de verde com azul se apressou para dentro de uma das BMWs, a prata, e todos a seguiram, entrando cinco em cada uma e deixando Miguel e uma garota, também alada, mas com asas brancas, do lado de fora.

Um garoto, que devia ter chegado no meio da conversa, montou em uma moto Harley Davidson e saiu em disparada, seguido pela BMW de Mary e pela preta.

– Ei! Você não vem não? – gritou a ruiva de dentro do carro azul, pouco depois da terceira BMW sair.

Entrei no carro e me sentei na janela, logo atrás do banco da motorista.

– Então, você é Arielle, não? – perguntou a garota ao meu lado, era loira de olhos azuis turquesa.

– É, e você?

– Sou Charlotte, filha de Hermes. – ela deu um sorriso travesso, havia um guaxinim em seu colo.

– Como vai a carteira do Harry, Char? – a ruiva, que estava sentada do banco ao lado da loira, riu enquanto acariciava a cabeça de sua jaguatirica.

– Vai bem, obrigada. – Charlotte tirou uma carteira de couro de seu bolso.

– Meus deuses, quando vai parar com isso!? – a garota que estava no banco do passageiro perguntou, podia jurar que ela havia revirado os olhos.

– “No dia em que o sol nascer quadrado”. – a filha de Hermes respondeu e todas caíram na gargalhada, inclusive a motorista.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Só duas pessoas votaram, sem contar com um voto que tinha se perdido, é claro, então a vencedora por dois votos foi a Mary! Por favor votem agora, okay? Peraí, eu falei okay? Não falo okay! Droga eu falei de novo!!!! ~ afundando num mar de lágrimas ~ Augustus! Por quêêÊ???????? ~ modo depressiva off ~ desculpem pelo ataque, acabei de terminar "A Culpa é das Estrelas".