The Lost Demigod - Fic Interativa escrita por Bia Valdez, Nicky Somerhalder


Capítulo 10
Felícia conhece o irmão da cara-de-morta


Notas iniciais do capítulo

Desculpas a lucianoql por não realizar o seu desejo, mas, espere um pouco e verá.. Me perdoem por qualquer tosquice. Mas espero que gostem!!!!
Corallyn --> http://www.polyvore.com/corallyn/set?id=91198145
Mary --> http://www.polyvore.com/mary/set?id=91193758
Milene --> http://www.polyvore.com/milene/set?id=91192007
Alana --> http://www.polyvore.com/alana/set?id=91191332
Rachel --> http://www.polyvore.com/rachel/set?id=91189162
Giovanna --> http://www.polyvore.com/giovanna/set?id=91586511
Samantha --> http://www.polyvore.com/samantha/set?id=91214110
Felícia --> http://www.polyvore.com/fel%C3%ADcia/set?id=91188383
Narcysa --> http://www.polyvore.com/narcysa/set?id=91177806
Angelina: http://www.polyvore.com/angelina/set?id=91181616



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Pov. Felícia

A temperatura melhora, mas ainda parecia que eu estava sonhando, as imagens, lembranças, passavam como um flash em minha cabeça e eu ainda lembrava perfeitamente do sonho que me deixara assim.

Eu estava correndo por entre as árvores, rindo como louca, era uma das minhas tardes preferidas na Irlanda, era outono, minha estação preferida do ano. Subi numa árvore para comer o lanche que meu pai me dera, mas antes que eu pudesse abrir a embalagem do sanduíche, tive a impressão que alguém me observava. Era um garoto, ele estava no pé da árvore, sentado na grama, rindo.

– Qual seu nome? – perguntou em irlandês

– Felícia. – respondi, na mesma língua.

– Prazer Felícia, sou o Dan. – Dan tinha cabelos pretos repicados e um sorriso travesso no rosto, estrelas brilhavam em seus olhos negros.

Desci da árvore, mas a cena mudou. Agora eu estava em frente a uma roda gigante, com Dan ao meu lado, cinco meses depois.

– Tem medo de altura? – perguntei a ele

–Não, só acho que lá em cima vai ser muito mais bonito à noite.

– Dan, tudo para você é mais bonito à noite! – ri da cara de meu melhor amigo e ele riu junto

– Gosta de paçoca? Meu pai tem muitas! – ele disse

– Não sou muito fã.

– Como assim!? – eu queria responder a ele, mas a uma nevoa espessa me envolveu e a cena mudou novamente, desta vez para horas depois, nós estávamos na fila para a roda gigante.

– Droga, isso vai demorar... – ele falou, Dan estava na ponta dos pés tentando enxergar o fim da fila, era uma cena bastante engraçada, já que, mesmo um ano mais velho que eu, Dan era centímetros mais baixo.

– Tudo bem, sou sortuda, você vai ver, daqui a pouco a fila anda. – acalmei-o

De repente, um homem de vestes pretas e óculos escuros se aproximou, ao seu lado uma garota de cabelos negros e olhos iguais aos de Dan, ele já me falara dela, mas nunca dissera seu nome, só tinha a mania de chama-la de Cadi, sempre achei que seu nome fosse Candace ou algo assim.

O homem disse a Dan algo em uma língua que só depois de muito tempo eu entendera ser inglês, Dan abaixou o olhar e respondeu, o homem se afastou, levando a garota, que me lançou um olhar mortal.

– Aquele era seu pai? – perguntei a Dan

– É, ele disse que tá na hora da gente ir.

– E o que você disse?

– Disse que eu ia assim que fossemos na roda gigante. – ele sorriu, travesso

A fila andou, e minutos depois chegou a nossa vez. Eu nunca havia visto algo tão bonito na minha vida como a vista de cima da roda, Dan apontava para lugares da cidade que eu conhecia bem, mas era divertido vê-lo fazer aquilo. Depois de descermos ele sumiu em meio a multidão de gente que nos cercou.

– Dan? Dan? Dan! – eu gritava assim que notei sua falta

– Calma Lice. Tô aqui. – dei meia-volta e me deparei com Dan, sempre risonho, segurando um balão de festa verde, minha cor favorita. Lice, ele era o único que me chamava assim...

Obviamente eu não contara tudo o sonho para o grupo, só o básico, era pessoal entende? Não passara na minha cabeça nem por um minuto que aquele Dan fosse o irmão de Corallyn. Ele era tão risonho e divertido e ela é tão... morta.

– Fê, tem certeza que esse foi o sonho todo? O Danniel falando para a gente se apressar, só isso? – perguntava Charlotte

– É Char, só isso. – menti.

Nós havíamos conseguido uma carona numa van por alguns dólares cada. Nada caro, mas o bastante.

– Ainda não entendo por que Danniel disse para você para nos apressarmos. – resmungava Corallyn, tinha as botas em seu colo sob a vigia de Mary.

– Olha, vou ter que parar para abastecer, continuamos viajem daqui a dez minutos. – falou o motorista e parou a van num posto de gasolina.

Observei o grupo, Milene tinha torcido o pulso durante a queda e agora o tinha enfaixado, ela dormia com a cabeça encostada na janela, sua mão boa segurava a de Harry, que a observava preocupado logo no banco ao lado.

Todos estavam em silêncio, alguns dormiam como Milene, outros não, como eu e Charlotte, tínhamos muita coisa na cabeça para conseguir cair no sono e estávamos muito cansadas para ficar acordadas.

Quem mais parecia acordado era Ethan, acho que ele não devia estar nada à vontade com a irmã dele segurando a mão do Harrry daquele jeito, mas também não tinha coragem para contrariar.

Olhei pela janela, estávamos num posto de gasolina no meio do nada, dia dez de Junho, dois dias antes do meu aniversário (N/Felícia: Aposto que tinham esquecido!), o caminho para Los Angeles não era tão longo agora, mas estava prestes a ficar.

De repente, um sibilo, baixo e longo, como se um cobra estivesse deslizando entre meus pés. Todos pareceram escutar e ficaram agitados.

– O que foi isso? – perguntou Angelina

– Não faço a mínima ideia, mas não estou gostando nada desse som... – Charlotte estava pálida, eu sei, que idiotice, uma filha de Hermes com medo de cobras!? É, o medo dela é tão racional quanto o do irmão do Harry de se afogar.

– Acha que é um monstro? – perguntou Colin – uma dracaena talvez?

A van foi derrubada em resposta e eu apaguei.

Pov. Logan Hawkeys

Assim que vi aquele garoto, percebi que estava óbvio que era semideus. Primeiro, ele tinha um espada de bronze celestial, segundo, ele acabara de matar uma dracaena.

Do nada, ele parou, e como se notasse minha presença disse:

– Olha aqui, se você está me seguindo eu acho melhor dar meia-volta antes que ei corte seu pescoço.

– Cortar meu pescoço? Acho que essa não é uma ameaça válida a um filho de Ares já que eu tenho mais chance de fazer isso. Quem é você? – falei em tom de deboche

– Te interessa? – respondeu ele, ainda de costas

– Sim. – disse – Eu não perguntei?

– Sou Alexei. – o garoto se virou

– Logan. O que faz aqui? Parece ter bem mais de treze anos, por que não está no acampamento?

– Estou procurando meus pais. E você?

– Não tenho razão específica, e a razão que tenho não é da sua conta. – respondi com desdém

– Sabe aonde é o Hotel e Cassino Lótus?

– Se sei? Obviamente, todo mundo sabe. Principalmente depois que aquele filho de Hades passou uns tempos aqui.

– Onde fica?

– A umas treze quadras daqui.

Alexei se virou e foi embora. Indeterminado, com certeza. Não tinha cara de filho de deus nenhum, saí daquela ruela e montei em minha moto, uma harley-davidson em perfeito estado aliás, e chamei por minha fênix, que veio voando em segundos.

Com Flame, a fênix, pousada em meio ombro, dei a partida e saí pelas ruas de Las Vegas.

Pov. Angelina

Acordei com o barulho da colisão, mas até aquele momento eu estava tonta demais para perceber o que estava acontecendo.

Só consegui me levantar quando eu já estava em um caminhão, palha cobria o chão e uma jaula ocupava um canto, Dílis, Perseu, Zorro, Luna, a minha coruja e a de Colin estavam lá dentro, indefesos, todo o grupo estava desacordado.

Olhei pela pequena janela turva no topo da parede, era noite e tomei um susto ao ver a placa “Welcome to Las Vegas”, me afastei, mas tropecei em Charlotte e caí no chão sujo.

– Onde estamos? – perguntou a filha de Hermes

– Vegas, estamos em Vegas. – eu estava ofegante, e Charlotte correu para acordar os outros.

– Merda! Agora vamos ter que demorar mais! – você deve estar pensando, obviamente quem disse isso não foi a Corallyn, engano seu, a garota literalmente batia a cabeça contra a parede do caminhão com tanta força que por um segundo eu achei que fosse amassar a lataria.

– Não tem luz o suficiente para mensagens de Íris. – disse Rachel, observando a luz fraca da única lâmpada que pairava sobre nossas cabeças.

– Celulares? O meu quebrou quando o ônibus tombou.– perguntou Felícia, checando sua mochila

– Sem bateria. – respondeu Mary

– Quebrou também. – disse Rachel, seguida por respostas quase idênticas, todas mostravam que estávamos totalmente sem conexão com o exterior.

– Colin, pode conjurar um? – essa foi Charlotte

– Posso tentar, mas só tenho energia para um telefonema.

– Tudo bem, sei exatamente para quem ligar.

– Para quem Char? Não é pra ele é? Ele é meio-irmão da Clarisse! – exclamou Felícia

– Vamos lá, ele é legal e pode ajudar! – Charlotte apanhou o celular que Colin acabara de conjurar e observou Felícia revirar os olhos antes de digitar o número do telefone.

– Logan? Oi! Tá ocupado? Olha é que eu tô com um probleminha aqui e queria que você me desse uma ajuda... Sabe, eu e uns amigos tivemos uns problemas e agora estamos em Vegas, tem como ajudar? – começou Charlotte, a garota falava tão rápido que eu mal entendia direito – Estamos num caminhão para o transporte de cavalos e acabamos de passar pela placa da entrada da cidade. Sei lá, Logan! Uns dez minutos? Olha, vem rápido, eu não tô a fim de virar comida de monstro. O que disse? Por que você deveria me ajudar? Fácil, porque você tá me devendo uma! É, daquela vez com as chaves... Ahã. Tá, tchau. – e desligou o telefone

– E aí? – perguntei

– Ele tá vendo caminhão. – respondeu Charlotte

– E...?

– Vai nos ajudar.

– Como? – de repente o caminhão todo tremeu e deu um guiada para a esquerda, parando de repente

– Assim.

A lataria do caminhão começou a dobrar e ficar vermelha, uma ave em chamas estava literalmente se desfazendo em cima dela assim como a jaula de nossos bichinhos, um garoto com cara de badboy lutava com uma dracaena na calçada.

– Oi Logan! Precisa de ajuda? – perguntou Charlotte ao garoto, rindo

– Não precisa. – ele atravessou a dracaena com a espada, desfazendo-a em pó

– Pessoal, esse é o Logan. – apresentou a filha de Hermes, apoiando o cotovelo no ombro do garoto.

– Prazer. – disse Logan, se afastando de Charlotte

Um grito fez todos se virarem para uma loja de jóias do outro lado da rua, lá, duas górgonas, estavam prontas para atacar uma garota.

– Meus deuses! Vocês tem que parar de ter filhos! – gritou Mary, já correndo para salvar a garota

Pov. Sophia Lavedell

Estava tudo sobre controle até aquela garota chegar e perfurar as duas górgonas que eu pretendi matar com aquela maldita espada de bronze celestial.

– Não precisa agradecer. – disse ela, ofegante

– E não devo mesmo! Você acabou de matar os monstros que eu ia matar!

Di immortales! Eu salvei sua vida!

– Ei, tem algum problema aqui? – um garoto apareceu e entrou na loja, era loiro de olhos azul-elétricos, bem bonito, aliás.

– Te importa? – revirei os olhos

– Desculpe, só queria ajudar. – ele disse – Sou Ethan Larean.

– Sophia Lavedell.

– Se não se importa, sou Mary Hammel, a filha de Afrodite que salvou sua vida! – gritou a garota

– Afrodite, engraçado, mais parece Hefesto! – rebati, para a raiva da garota – Não sabia que filhas de Afrodite usavam óculos! – continuei, notando seus óculos Rayban de grau (N/Mary: Aposto que tinham esquecido só porque eles não aparecem mais nos looks!).

Ela parecia prestes e me xingar até a alma quando mais uns quinze adolescentes (e seus bichos, duas corujas, uma jaguatirica, um guaxinim e dois gatos)entraram na loja destruída.

– Cara, é sério, se os deuses não pararem de ter filhos o acampamento vai ter superlotação. – um garoto de cabelo castanho-claro se aproximou

– Concordo, Josh. Você é filha de quem? – perguntou uma garota com o cabelo um pouco mais claro que Josh e olhos verdes

– Éolo. – respondi

– Legal, sou Alana, filha de Hermes, e essa é minha meia-irmã Charlotte. – a garota sorriu e apontou para uma garota loira de olhos azul-acinzentados ao seu lado

– Para onde estão indo? Vocês não parecem apostadores...– perguntei

– Los Angeles. – respondeu uma garota alta e branca, com o cabelo preto e liso que ia quase até os joelhos.

Pov. Milene

Todos os hotéis eram caros demais então tivemos a ideia de carregar nossos relógios, literalmente. O único hotel na cidade inteira que podíamos pagar era o Lótus (porque ele era grátis, obviamente), e dormir na rua não era uma opção, nem para Mary, nem para Rachel. Colin conjurou um relógio para cada um e enfeitiçou, de modo que eles dessem um choque em cada um exatamente às quatro e meia da manhã, assim não perderíamos a noção do tempo. Pelo menos, era essa a intenção.

Depois de o mensageiro nos entregar nossos cartões e indicar o número do quarto, subimos (eu, Charlotte e Felícia subimos juntas já que ficaríamos no mesmo quarto).

Entramos em nossa suíte um pouco, digamos apreensivas, afinal, ficamos com medo de nunca mais querer sair de lá. Era uma suíte com três dormitórios separados e um bar cheio de doces, refrigerantes e salgadinhos. Uma linha direta para o serviço de quarto. Toalhas fofas e camas d'água com travesseiros de penas. Uma televisão enorme com satélite e Internet banda larga. A varanda tinha sua própria banheira quente, uma máquina de lançar pratos e uma espingarda.

– Não preciso da espingarda, posso destruir pratos usando raios mesmo. – disse

– Meus deuses! Isso é demais! Agora entendo como o irmão do Harry conseguiu ficar cinco dias aqui sem nem se dar conta! – exclamou Charlotte, já deitando na cama e jogando Zorro para o alto, é sério, se aquele bicho não tivesse atrasado o minotauro, talvez eu nem estivesse naquele quarto maravilhoso.

– Falando em Harry... Milene... Tem alguma coisa para nos contar? – perguntou Felícia, se virando para mim, com um sorriso travesso

Eu só não respondi porque notei meu relógio, como um relógio mágico, ele também marcava data, mas o que ninguém havia percebido, era que estávamos no dia onze, e não dez.

– Felícia! Charlotte! Olhem os relógios! – exclamei e elas olharam, espantadas – Hoje é dia onze! O-N-Z-E! Ficamos desacordadas um dia inteiro!

– Meus deuses, a Corallyn vai pirar... – murmurou Charlotte, de repente, Mary abriu a porta do nosso quarto, com um sorriso de orelha a orelha.

– Mas ela não precisa saber, pelo menos não agora. Milene, Charlotte, preciso falar com vocês! – e ela nos puxou para fora do quarto, deixando Felícia sozinha.

Pov. Charlotte

– Ah, qual é! É o aniversário dela! – eu disse

– Sem chance, vai atrasar a missão. – respondeu Corallyn.

Estávamos (todas as garotas, menos a Fê) na suíte da Mary conversando sobre a ideia mais doida que se podia fazer durante um missão.

– Repetindo, isso é uma missão, não podemos atrasar.

– Mas vamos sair daqui as cinco de qualquer jeito! Não vamos atrasar! É só um pouco de diversão! Vamos! Eu tô louca para roubar uma festa! – pediu Alana, a gente sabia que Corallyn ia usar seus poderes ”vou ficar invisível e fazer vocês sofrerem” para estragar nossos planos.

Era loucura, e obviamente, ideia minha e da Mary. Mary tinha chamado a gente (eu e Milene)para ver se podíamos ajudar ela a estragar uma festa de uma garota que ela odiava. Então eu lembrei que amanhã era o aniversário da Fê e então tivemos a ideia. Todas as garotas concordaram, menos Corallyn.

– Olha, é uma festa à fantasia e tem uma loja lá no térreo onde a gente pode comprar umas coisas... Ia ser legal! – pediu Milene

– Ahmmmm... – começou a filha de Nyx – Tá, tudo bem, mas sem atrasos!

Então todas, menos Corallyn (a morta cisma em ficar de fora), saíram correndo porta à fora com os cartões quase que tilintando na mão.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Reviews! Reviews! Por favor, para as meninas, acessem o link a seguir e escolham uma fantasia para a festa: http://www.polyvore.com/costume_party/collection?id=2749116
Por favor! Não coloquem a escolha nos comentários! Me enviem por MP!
Sophia -->http://www.polyvore.com/sophia/set?id=92487887

PS: A descrição do quarto do Hotel Lótus eu tirei do Ladrão de Raios, ok?
PSS: Nesse cap não vai ter votação e só EU sei porquê. Muahahahha