Colégio Interno escrita por Híbrida


Capítulo 33
Montinho e cheiro de queimado


Notas iniciais do capítulo

Ok, eu lhes dou todo o direito de querer me matar. Eu tava de férias no meio do mato sem meu documento da CI e já tinha um capítulo escrito, então eu não postei. Agora cês vão querer me bater mais ainda porque o cap. é curto, mas eu juro juradinho que to escrevendo mais e hoje vou postar bastante, tá? Não me linchem, porque assim não teria mais fic u_u s2



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/369744/chapter/33

— Eu acho que ele não quer ser só seu melhor amigo, viu – resmungou Gabes.

— Se fecha aí, vai – resmunguei, me ajeitando sobre o colo de Gustavo.

— Não! – disse Gabriel, no mesmo tom.

— Que milagre, todo mundo quietinho – disse, rindo.

Pra quê? Ah, mas pra quê essa tonta foi dizer uma coisa dessa? Quando percebi, todos os meninos, exceto Gustavo, haviam pulado em cima de mim após berrarem “Montinho!”. Suspirei, choramingando ainda abraçada a Gustavo. Ele sorriu.

— Calma, pequena, vai ficar tudo bem.

— Filhos das putas, é melhor ficar na chuva lá morrendo de frio do que aguentar vossas putarias! Vão dar!

— Amanda!

— Que é?!

Percebi que havia algo de errado comigo. Eu não costumava me estressar por tão pouco, e isso é um problema. Soltei-me de Gustavo e cambaleei até a janela, sentando-me e observando a tempestade.

— Mandie?

— Cala a boca, Rodrigo.

— Mandie?

— Que é?

— Mandie..

— Caralho, eu sei meu nome.

— Amanda.

Fechei os olhos, suspirando. Mas que animal sentimental, sou eu.

— Diga.

— Me perdoa?

— Perdoo, seu trouxa.

Ele sorriu e abriu os braços. Continuei sentada, fitando seus miúdos olhos castanhos. Ele andou até mim, me abraçando. Dei um peteleco em seu queixo.

— Nunca mais faça uma merda dessas.

— O-k! – disse ele, sorrindo.

Ele me apertou maisforte e me tirou do chão, fazendo sua namorada bufar.

— Eu sou a melhor amiga que eles já tiveram! – gritei

— Ah, vagabunda! Tá falando que é melhor pro meu menino do que eu?!

Neguei com a cabeça e me joguei no colo de Thi, fitando-o.

— Irmãozão – miei

— Hm – resmungou, bagunçando meus cabelos. Já sabia que eu ia pedir algo.

— Eu to com fome.

— E o que minha princesinha quer comer?

— Omelete. E tente não botar fogo na cozinha.

Ele riu, assentindo e levantou-se. Deitei-me no colo de Desirèe enquanto ele cozinhava. Fechei os olhos enquanto sentia alguém sentar-se ao meu lado e uma mão gelada afagar as minhas. Demorou algum tempo até que eu sentisse um cheiro insuportável de queimado vindo da cozinha.

— Puta que pariu, Thiago!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Colégio Interno" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.