Colégio Interno escrita por Híbrida
Notas iniciais do capítulo
Meus amores, me perdoem pela demora para postar! Eu to em uma semana difícil na escola, tô no terceiro ano do médio e faço técnico, então, eu preciso parar de vez em quando. Mas eu não abandonei! *-*
— O idiota que você mais ama no mundo? – sussurrou, olhando em meus olhos e mordendo os lábios.
— Isso tá errado – resmunguei – E a Natalie, idiota?
— Amanda, eu não sei que merda eu to fazendo com ela, mas o caso é que você a odeia, ela te odeia e eu amo você.
— Foda-se – disse, tentando convencer a mim mesma – Você namora.
— E eu não to nem aí pra ela.
E ele tentou me beijar de novo, mas coloquei a mão em seu peito. Aquilo era errado. Errado demais até pra mim.
— Não. – sussurrei. Livrei-me de Gabriel e saí caminhando pelo campus.
— Ande você vai?
— Não sei.
— Eu vou junto.
Rolei os olhos, desacreditando da cara de pau dessa criatura, que sal me arrastando até a cafeteria e tirou a carteira do bolso.
— E aí, pequena? O que vai querer?
— Pequena – murmurei com desdém – Ok, que seja. Recusar sempre é pior. Eu quero o de sempre.
— Dois cappuccinos e quatro croissants, si vous plait — murmurou para a garçonete, sorrindo doce.
Ele pediu, pagou e me entregou a sacola. Caminhou comigo até encontrar um banco e se sentou de lado, abrindo as pernas e indicando o meio delas para que eu me encostasse. Daí eu encostaria a cabeça em seu ombro, cantaria “My heart will go on” e viveríamos felizes para sempre.
— Não – disse, séria.
— Por favor, Mandie, o que custa? Poxa, eu lhe paguei um lanche!
— Quer o dinheiro de volta?
— Você ainda não entendeu que tudo o que eu quero é você?
Rolei os olhos, porém senti minhas bochechas ferverem. Gabriel sorriu e as apertou levemente, mordendo os lábios.
— Admite.
— O que?
— Que você, no mínimo, sente atração física por mim – sussurrou.
— Com certeza – ironizei – Lhe desejo loucamente.
— Sabe que toda ironia esconde uma verdade, né.
— E eu sou exceção à regra.
— E é por isso que eu te amo.
Ele veio me abraçar e eu desviei de maneira sutil.
— Vai desviar mesmo? – sussurrou, aproximando-se devagar enquanto eu andava para trás, até que, num movimento brusco e extremamente ágil, ele me puxou para si – Diz isso agora.
— Não – sussurrei.
— Dizer o quê?! – interrompeu Natalie.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!