Colégio Interno escrita por Híbrida


Capítulo 20
Exceção à regra.


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, me perdoem pela demora para postar! Eu to em uma semana difícil na escola, tô no terceiro ano do médio e faço técnico, então, eu preciso parar de vez em quando. Mas eu não abandonei! *-*



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— O idiota que você mais ama no mundo? – sussurrou, olhando em meus olhos e mordendo os lábios.

— Isso tá errado – resmunguei – E a Natalie, idiota?

— Amanda, eu não sei que merda eu to fazendo com ela, mas o caso é que você a odeia, ela te odeia e eu amo você.

— Foda-se – disse, tentando convencer a mim mesma – Você namora.

— E eu não to nem aí pra ela.

E ele tentou me beijar de novo, mas coloquei a mão em seu peito. Aquilo era errado. Errado demais até pra mim.

— Não. – sussurrei. Livrei-me de Gabriel e saí caminhando pelo campus.

— Ande você vai?

— Não sei.

— Eu vou junto.

Rolei os olhos, desacreditando da cara de pau dessa criatura, que sal me arrastando até a cafeteria e tirou a carteira do bolso.

— E aí, pequena? O que vai querer?

— Pequena – murmurei com desdém – Ok, que seja. Recusar sempre é pior. Eu quero o de sempre.

— Dois cappuccinos e quatro croissants, si vous plait — murmurou para a garçonete, sorrindo doce.

Ele pediu, pagou e me entregou a sacola. Caminhou comigo até encontrar um banco e se sentou de lado, abrindo as pernas e indicando o meio delas para que eu me encostasse. Daí eu encostaria a cabeça em seu ombro, cantaria “My heart will go on” e viveríamos felizes para sempre.

— Não – disse, séria.

— Por favor, Mandie, o que custa? Poxa, eu lhe paguei um lanche!

— Quer o dinheiro de volta?

— Você ainda não entendeu que tudo o que eu quero é você?

Rolei os olhos, porém senti minhas bochechas ferverem. Gabriel sorriu e as apertou levemente, mordendo os lábios.

— Admite.

— O que?

— Que você, no mínimo, sente atração física por mim – sussurrou.

— Com certeza – ironizei – Lhe desejo loucamente.

— Sabe que toda ironia esconde uma verdade, né.

— E eu sou exceção à regra.

— E é por isso que eu te amo.

Ele veio me abraçar e eu desviei de maneira sutil.

— Vai desviar mesmo? – sussurrou, aproximando-se devagar enquanto eu andava para trás, até que, num movimento brusco e extremamente ágil, ele me puxou para si – Diz isso agora.

— Não – sussurrei.

— Dizer o quê?! – interrompeu Natalie.


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