O Resgate escrita por Ana_Gabi, Gabriela Fortunato


Capítulo 3
Capítulo 2




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Capítulo 2

 

 

 

Volterra era realmente magnífica, a cidade onde moravam os Volturi, na Itália, era um misto de beleza, grandiosidade e mistério.

 

 

 

Mas eu não tinha cabeça para contemplar, tínhamos que pôr o mais rápido possível o plano em ação.

 

 

 

“Vamos ficar hospedados em um hotel aqui nas redondezas. Está de dia, e com esse sol, não iríamos passar despercebidos pelos humanos.”, Alice dia disse séria e concentrada.

 

 

 

Nós estávamos no campo de batalha deles, qualquer passo em falso colocaria tudo o que tínhamos a perder. Malditos vampiros egoístas, que nos negaram ajuda!

 

 

 

“Certo.” Disse Jasper, “passaremos o plano, e ao entardecer iremos ao covil deles.”

 

 

 

Eu apenas assenti. O clima estava tenso, e nem Jasper conseguia amenizar as sensações.

 

 

 

Hospedamos-nos em um hotel próximo ao castelo subterrâneo dos Volturi. Eu havia estudado muito sobre eles para saber as coisas mais importantes. Como onde eles se escondiam dos humanos, os membros mais perigosos de seu exercito.

 

 

 

O sol brilhava lá no céu. Fomos obrigados a usar roupas negras, óculos escuros e luvas para não virarmos “aberrações ambulantes”.

 

 

 

Pedimos apenas um quarto, não iríamos ficar naquele hotel por muito tempo.  

 

 

 

Alice entrou e sentou-se no chão, em cima do carpete da sala de estar. Espalhou os meus documentos falsificados.

 

 

 

“Ótimo, vamos ver se está tudo em ordem.”, ela disse revirando os documentos enquanto eu e Jasper sentávamos ao lado e em frente a ela. “Estão aqui os documentos de identidade e carteira de motorista. Eles não ligam muito para isso, mas é bom nos prevenirmos.”, debrucei-me sobre a papelada e peguei o registro falso.

 

 

 

Matheu Fortunato. Aquele seria meu novo nome. Meu sangue subiu. Era tão covarde me submeter a isso. O que eu queria mesmo era pular na garganta do tal de Arthur e furá-lo, despedaçá-lo, matá-lo definitivamente e mandá-lo para o inferno.

 

 

 

Jasper me olhou, sentindo a fúria que começava a se esvair de mim. “Calma Edward, um dia você poderá acabar com Arthur, mas por enquanto, vamos seguir o plano original.”

 

 

 

“Edward, não se esqueça do sotaque italiano, por favor, você será um vampiro italiano que foi transformado a pouco tempo, e não mencione muito seu poder de ler pensamentos, só se eles perguntarem, daí fale a verdade, mas só sob essas circunstâncias.”

 

 

 

O tempo demorou a passar, as horas pareciam se arrastarem, eu não conseguia parar de pensar em Bella, ela estava tão perto de mim agora.

 

 

 

Finalmente o céu se punha, e a noite vinha, resplandente. A lua alta no céu, indicava uma noite de lua-cheia. As coisas estavam todas certas, os documentos, as desculpas, as histórias, tudo minuciosamente planejado para o grande teatro.

 

 

 

Saímos do hotel. Olhei de relance para o recepcionista no balcão. Registrei sua cara espantada e amedrontada e seu pensamento “macabro”

 

 

 

“ESSES CARAS AI PARECEM MAIS VAMPIROS, CRUZES E CREDO.”, Disse benzendo-se. Sorri torto. Mal ele sabia que sim, nós éramos vampiros, nunca havíamos parecido mais com esses monstros da noite como agora, com as capas pretas, e os rostos duros, um misto de fúria e vingança.

 

 

 

Mal havíamos caminhado dez minutos, registramos vultos cercando-nos enquanto íamos ao lugar de entrada. Eles haviam notado nossa presença. Caminhávamos duros, feições fechadas e sombrias. Eu lia os pensamentos de cada um ali.

 

 

 

“POR FAVOR, SEJA O QUE DEUS QUIZER.”, Alice pensou, e olha que ela não era uma religiosa!

 

 

 

“NÓS SOMOS MALUCOS, NÓS SOMOS MALUCOS, NÓS SOMOS MALUCOS...”, sim, Jasper estava certo. Nós éramos umas bestas de tão insanos.

 

 

 

“HM, QUEM SERÃO ESSES DAÍ?”, um vampiro, que estava a norte da gente pensou, analisando, sentindo o cheiro de cada um de nós.

 

 

 

“ORA, ORA, A DONA ALICE FUJONA RESOLVEU VOLTAR TRAZENDO MAIS DUAS COMPANIAS”, um vampiro encapuzado e alto, de olhos vermelhos sangue pensou, ele vinha caminhando em nossa direção, agora se revelando a nós. Ele era forte, dava uns três de mim, parecia mais um armário.

 

 

 

“Félix!”, disse Alice dura, colocando se em frente a mim e Jasper, eu ouvi o rosnado de Jasper ao meu lado.

 

 

 

“Alice, que bom revê-la. Finalmente a ovelha desgarrada resolveu voltar!”, ele disse aproximando se mais, Jasper soltou um rosnado mais forte e deu dois passos, ficando um pouco mais a frente que Alice. “Quem é esse?”, ele disse apontando para Jasper com seus olhos vermelhos sangue em chamas, deixando a mostra suas presas afiadas.

 

 

 

Alice colocou uma mão no peito de Jasper, e sussurrou para ele se acalmar. Jasper assentiu, mas continuou em posição ofensiva para com Félix.

 

 

 

“Esse é Jasper, meu companheiro.”, ela disse, a logo em seguida apontou para mim, “e aquele é Matheu.”

 

 

 

O vampiro armário me analisou por um segundo, e logo em seguida assentiu com a cabeça.

 

 

 

“O que vêm fazer aqui?”

 

 

 

“Vim falar com Aro.”, ela disse pondo um fim a conversa. “Pode me levar até ele?”

 

 

 

“Pétri havia visto três vampiros em busca de Aro. Acho que era de vocês que estavam falando.”

 

 

 

Visto?”, Alice perguntou.

 

 

 

“Sim, Pétri vê o futuro, mas não é muito esclarecedor, ele havia visto três vampiros vindo, mas não sabia quem era nem o que buscavam, ou pretendiam, mas mesmo com essas falhas, ele é de muita serventia.”, Félix sorriu. Outros encapuzados negros começaram a se aproximar.

 

 

 

Uma sombra apareceu, e logo vi que esta era pequena, um vampiro baixo. Olhos vermelhos. Sorriu. Angelical. Uma vampira.

 

 

 

“Alice.” Ela disse infantilmente. “Venha, vou levá-los até Aro.” Alice olhou para mim apreensiva.

 

 

 

“Claro Jane.”

 

 

 

Jane. Uma das armas mais perigosas dos vampiros. 

 

 

 

Entramos pelo que me pareceu uma entrada secreta, em beco sem saída ao lado da igreja. Fomos descendo escadas que não acabavam mais, até que paramos em um corredor. Era mofado e bolorento. Sinistro.

Caminhamos em silêncio por um tempo que me pareceu enorme.

 

“O QUE ELES QUEREM AQUI?”, Felix pensava desconfiado

 

“ALICE VOLTOU! DROGA! ELA É UMA DAS QUERIDAS DE ARO!”, Jane pensou com raiva.

 

Entramos em um tipo de recepção. Havia uma moça de cabelos loiros, cachos definidos, pele rosada e olhos cinzentos. O coração pulsando acelerado. Uma humana. Será que ela sabia o que nós éramos? E o que poderia acontecer com ela?

 

“Por aqui senhores.”, ela disse indicando um elevador de vidro. “MAIS DELES! E COMO SÃO BONITOS! LOGO TEREI A MINHA VIDA ETERNA TAMBÉM!”, Sim, ela sabia, e queria esse dom maldito para ela. Senti pena.

 

Eu estava nervoso, cerrei meus punhos me concentrando no plano, e repassando-o mentalmente, que fora tão detalhadamente planejado. Jazz percebeu minha mudança de humor e cutucou Alice imperceptivelmente. Ela me olhou e os dois pensaram ao mesmo tempo

 

“CALMA EDWARD. TUDO ESTÁ INDO COMO O PLANEJADO. BREVE VOCÊ VERÁ BELLA. APENAS TENHA CALMA.”, olhei para eles e assenti.

 

Só mais alguns minutos antes de ver o meu Sol particular.

 

O elevador parou com um pequeno baque, que só os ouvidos vampíricos escutariam. Por detrás do vidro, uma sala retangular, revestida por uma parede de madeira nobre de cor avermelhada, ricamente decorada com detalhes em ouro puro, o teto era pintado por uma das mais belas pinturas que eu já havia visto.

 

Do outro lado do salão havia uma enorme porta de madeira negra, como uma porta de castelo medieval. Aproximamo-nos e a porta abriu, por trás pude avistar três cadeiras, na verdade pareciam mais tronos, ricamente entalhadas em ouro e prata, formando um tipo de gravura: três feras, em cima de um monte de humanos, decepados, agonizando, ou mortos.

 

Tive uma leve percepção do que aquilo significava. Encarei as três figuras a minha frente.

 

O do ‘trono’ a esquerda tinha a pele como papiro, branca. Cabelos loiros ouro caindo em cachos sobre seu ombro, uma figura angelical, porém sua fisionomia era fria e sombria. E seu corpo de um rapaz que fora transformado com no máximo, 24 anos. Usava um manto preto e cachecol vermelho. Caius.

 

O da direita tinha a pele igualmente pálida esfarelada como Caius, fazendo seus cabelos pretos intensos contrastarem violentamente. Era alto e esguio, se não o conhecesse como um Volturi, diria que seria muito fácil dizimá-lo. Seu poder? Forçar a pessoa a pensar no que ele deseja saber. Marcus.

 

O do meio, que dava sempre a palavra final. Aro. A pele hiper branca, e meio translucida, como cristal, o cabelo muito preto era comprido e se confundiam com o breu de seu manto. Seu rosto fino e nariz arrebitado.

 

Mas o que mais chamava a atenção era o vermelho dos olhos deles, era algo assombroso. Vermelhos intensos, mas um tanto nebulosos e leitosos.

 

Ao entrarmos Aro levantou-se e veio em nossa direção.

 

“MANTENHA A CALMA EDWARD. SÓ FALE QUANDO LHE DIRIGEM A PALAVRA. CALMA!” , ouvia longe a voz do pensamento de Alice, pois meus olhos estavam vidrados em outro lugar.

 

Estavam fitando a moça de cabelos chocolates e olhos topázio. A moça de pele branca e um sorriso reconfortante, cheio de felicidade, ao rever Alice e Jazz, supus tristemente.

 

Ela estava mais linda? Ou tudo era impressão minha?

 

Não! Tinha algo diferente. Os seus olhos, eles estavam apagados. Sem brilho.

 

Bella estava atrás do ‘trono’ de Marcus, junto com mais alguns vampiros. Pude distinguir Alec e Demétri perto dela.

 

“Lice! Você nos enche de alegria com sua presença!”, Aro disse próximo a mim, e olhando Alice. “A que devo a visita?”

 

“Bem, acho que voltei a minha família.”, Alice disse, encenando maravilhosamente as palavras meticulosamente planejadas.

 

“Não me diga que voltou para ficar!?! E trazendo consigo mais dois vampiros!”, ele disse fitando Jazz e depois olhando para mim, analisando-me. “É muito bom revê-lo Jasper. Mas... e este, quem é?”

 

Mesmo sabendo que ele falava comigo, e que eu deveria respondê-lo eu não conseguia tirar meus olhos de Bella.

 

“EDWARD! RESPONDA!”, nada... ouvi passos vindo silenciosos atrás de mim. Presas sendo preparadas. “AGORA EDWARD!!”

 

Bella de repente mudou de fisionomia, parecia que ela estava irrequieta, perturbada. Um vampiro alto e forte ao lado dela passou seus braços entorno da cintura de Bella, enlaçando-a em um abraço intimo. Mirei com raiva o vampiro.

 

Arthur.

 

Maldito! Meu maxilar endureceu e os ossos de minhas mãos pareciam que iam quebrar, tamanha era a força que eu os apertava. Imperceptivelmente preparei meus caninos, pronto para dilacerá-lo.

 

Ouvia muitas vozes ao meu redor. Muitos sons. Um barulho absurdo. Impossível de me concentrar em algo, a não ser que esse algo fosse Bella. Era como se minha cabeça fosse conectada a diversas redes de radio, onde todos falavam ao mesmo tempo.

 

Um par de mãos fortes segurou meus braços.

 

“MAS É MUITO ATREVIDO, NÃO RESPONDER UMA PERGUNTA DIRETA DE ARO!” , Felix estava pronto para me atacar.

 

Mirei Alice, ela estava nervosa. “ANDE EDWARD! RESPONDA!”, pisquei atordoado. Bloqueei as demais vozes e respondi, calmo, a pergunta que me fizeram, antes que eu colocasse tudo a perder.

 

“Il mio nome è Matheo Fortunatto”, disse, fingindo um sotaque italiano. (Meu nome é Matheu Fortunatto)

 

“Italiano?”

 

“Sí. I prodotti recentemente, Alice e Jasper mi venne incontro e di come ero solo, mi unii a loro.” (Sim. Fui gerado há pouco tempo, Alice e Jasper me encontraram e como eu estava sozinho, me uni a eles.)

 

“Fala Inglês?”, ele perguntou fitando meus olhos, cauteloso.

 

“Um pouco.”, mirei de soslaio Bella, ela parecia mais aliviada agora. Será que ela lembrara de mim,  e ficou perturbada pelo que poderiam fazer comigo, caso eu não respondesse?

 

“HUM... ALICE VOLTOU. ISSO NÃO ESTA ME CHEIRANDO BEM...”, eu podia ouvir Marcus pensando desconfiado.

 

“Bem, viemos para ficar, Aro. Eu, meu companheiro e Matheo estamos a suas ordens.” Alice disse sorridente. “Posso ver Bella? Estou com tanta saudade!!”

 

“Um minuto. Você tem algum dom, Matheo?”, olhei para Alice perdido.

 

“DIGA QUE NÃO!”

 

“Não que eu já tenha reparado.”, disse sorrindo torto e olhando de canto para Bella.

 

“Hum, interessante. Se importa se eu ver sua mente?”, Aro disse estendendo a mão para mim, querendo tocar-me.

 

Desespero. Ele veria tudo!

 

“Não está na hora para vocês se alimentarem?”, Alice disse cautelosa, “Heidi já chegou, ela disse apontando para uma vampira de corpo marcante, com curvas definidas, de olhos violeta, devido as lentes azuis por cima dos olhos vermelho, que acabara de entrar na grande sala.

 

“FIQUE TRANQUILO! PEDIREI A BELLA PARA POR UM ESCUDO EM VOCÊ!”, olhei para Alice e assenti.

 

“Tens razão querida Lice! Sinto o cheiro delicioso de sangue humano!”, ele disse piscando para mim. “Uma pena você e seus amigos não compartilharem do nosso bom gosto.”, ele disse à Alice, que sorriu forçadamente. “Vá com Bella, já que ela também tem o estômago fraco para essas coisas.”, Aro olhou para atrás, mirando Bella com olhos acusadores.

 

Bella aproximou-se meio que flutuando, seu vestido, branco contrastando profundamente com aquele lugar preto e sombrio. Ela parecia um anjo.

 

“Ahh... Lice querida! Que saudade!”, Ela disse passando por mim, e enlaçando Alice com seus braços finos e aparentemente frágeis.

 

“Também estou com saudades Bella!”, Alice disse e olhou para mim. “TENHA CALMA EDWARD, TUDO VAI DAR CERTO. COMO PODE VER, BELLA ESTÁ APARENTEMENTE BEM.”

 

Suspirei tristemente. Quando eu poderia pegar Bella no colo e beijar seus lábios vermelhos, com todo o amor e com todo o carinho que eu sentia por ela?

 

“Jazz!!”, ela disse jogando-se alegremente nos braços de Jasper que a recebeu com um sorriso enorme. “TENHA PACIENCIA EDWARD.”, ele pensou sentindo minha aflição.

 

Bella soltou Jazz com um sorriso de contentamento e veio até mim, cautelosa. Seus olhos estavam atentos em mim, e ela parecia reservada.

 

“Muito prazer. Fico muito feliz que você tenha optado por não ser um monstro.”, ela disse mordendo os lábios. Era impressão minha ou ela queria dizer mais alguma coisa?

 

Assenti. “Uma pessoa me disse uma vez que a nossa essência ninguém pode mudar, porém podemos escolher o que seremos.”

 

Ela sorriu.

 

“BELLA ESTÁ MUITO AMIGA DESTE AI... E EU SINTO CHEIRO DE MENTIRA NO AR...”, ouvi pela primeira vez o pensamento repugnante e cheio de ciúmes de Arthur que se aproximava. 

 

“Já que isso é uma apresentação, eu sou Arthur, companheiro de Bella.”, ele disse e sua voz encheu meu ser com ódio.

 

Senti Jasper agir sobre mim, me dopando com uma calma, que eu não queria sentir.

 

“Vamos por aqui.” Bella disse apontando uma porta lateral e discreta. “Querido,” ela disse para o Arthur, estendendo as mãos para segurar a face dele, “espero por você.”, beijando-o.

 

“SINTO MUITO POR VOCÊ TER QUE PRESENCIAR ISSO EDWARD.”

 

“NOS VAMOS LIVRAR BELLA DISSO, TENHA FÉ!”

 

“MINHA BELLA", Bella dele? Da onde? Ele pagaria por isso!

 

Entramos pela porta que dava para um corredor muito bem iluminado, revestido de mármore branco.

 

“Não posso ouvir os gritos de angustias daqueles humanos, enganados pela beleza de Heidi, levarei vocês a um lugar em que os gritos não soam tão alto e desesperadamente.”

 

“Bella, como você está? Bem?”, Alice disse segurando amigavelmente a mão de Bella entre as suas.

 

“Sim, estou bem Lice.”, ela disse sorrindo. “E vocês? Me contem como encontraram Matheo.”

 

“Bem, estávamos de férias, e tínhamos ido caçar, quando sentimos o cheiro dele, fomos até lá e o encontramos, ensinamos a ele que ele poderia não ser um monstro e mostramos tudo sobre nossa espécie.”, Alice disse mecanicamente.

 

“Hum...”. Bella não havia acreditado.

 

“Bem, levarei vocês até seus respectivos aposentos”

 

 “Ahh... meu ‘quarto’. Quanto tempo não faz?”, Alice entrou pela porta de um quarto lilás com várias estantes cheias de livro.

 

“É... realmente faz um bom tempo...”, Bella disse pensativa.

 

“Lembra de quando agente decidiu fugir?”, ela riu, “Bella e eu sentadas aqui no chão pensando em como iríamos enganar os Volturi.”

 

“Ah, eu me lembro. Foi difícil te convencer a fugir comigo!”

 

“Imagino, do jeito que minha fadinha é teimosa!”, Jazz enlaçou seus braços em torno da cintura de Alice.

 

Olhei automaticamente para Bella, ela estava me fitando curiosa.

 

“Bom... vou mostrar seu quarto Matheu.”, ela disse sorrindo constrangida.

 

Saímos do quarto e já estávamos andando quando Alice saiu e gritou “Bella, depois você pode vir aqui, por favor?”, ela falou séria e categórica.

 

“Claro.”, Bella assentiu.

 

“Bem, você pode ficar aqui. Não é um quarto exatamente, mas você pode guardar suas coisas e pensar”, ela disse pensativa.

 

“Sim, e temos bastante tempo para isso, não é?”

 

Ela sorriu tristemente. “Sim.”

 

Como ela estava irrequieta, parecia até perturbada.

 

“Bem, vou deixar você aqui e ver o que Alice queria.”, ela disse sorrindo.

 

“Claro.”, Bella virou-se e ia saindo do quarto. “Foi um enorme prazer conhecê-la.”, disse sorrindo torto. Ela piscou atordoada e assentiu.

 

Ia fechar a porta do quarto quando Bella estacou.

 

“A propósito, nós nos conhecemos?”

 

 


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Notas finais do capítulo

*corredaspedredadas* deeesculpeem a demoraa, como eu expliqueei para a Rozinha, agentee tá muitooo seem tempo, nosso colégio não tá dando descansoo pra escreveer, maas prometemoos que iremos postar a continuação o mais rápido possivél.

Agradeçoo a todooos que não abandonaram a fiic , e espero reviews

Beeijos , amo vcs



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