Descobrindo a própria luz escrita por Marii Weasley


Capítulo 19
Capitulo 19 - O garoto do sorriso mais bonito do mundo


Notas iniciais do capítulo

Oiiii meu povo lindo!! LEIAM AS NOTAS INICIAIS ATÉ O FIM, É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA.
Primeiro, gostaria de me desculpar se demorei e irritei vocês haha, recebi mps revoltosas kkk, sinto muito. Estava estudando como se não houvesse amanhã para a prova da etec. Alguém mais fez? O bom, é que eu fui bem (:
Segundo, vou terminar a história até o fim do ano. Acabei de entrar de férias, ainda tem a formatura, mas isso não muda o fato de que vou mudar de colégio, então, pra essa história em particular, para as lembranças de minhas amigas e as situações do nosso dia a dia que eu tento imprimir aqui, não vai mais ter como continuar. Descobrindo a Própia luz está oficialmente morta. As ideias que eu tive até agora vão ser descritas em mais cinco capítulos contando com esse e um epilogo.

E é ai que entra a terceira parte kkk eu queria agradecer muito a cada um que comentou e recomendou e pedir, especialmente agora que continuem dando as opiniões aqui e no facebook porque o mais dificil de uma história é o fim. A opinião de vocês é muito importante. E mesmo que digam um "bom" ou um "ruim" já estarão ajudando e muito.

Quarto, sobre o HOT é bem provável que se eu postar, eu poste uma one separada desa história, para não comprometer o desenrolar dessa. Eles estão quase morrendo e não vão se pegar agora kkk

Por último, o capítulo gigante. Pra me desculpar pela demora e ainda pelo capítulo 17 que toda vez que eu leio novamente, eu detesto mais kkkk. Me desculpem se o começo ficou muito meloso, mas é MUITO MUITO MUITO MUITO MUITO IMPORTANTE LER ESSE CAPITULO ATÉ O FIM PARA O DESENROLAR DA HISTÓRIA. Vocês vão entender...

Acho que é só...
Boa leitura (:



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[ Eu queria tê-lo e precisava tê-lo. Quando ele mordeu meus lábios eu desejei poder guardar aquela sensação pra toda eternidade. E desejei ainda mais, que Nico demorasse muito para voltar do banheiro. ]

– Ei! - escuto alguém gritar -Que pouca vergonha é essa aqui?

Como se estivesse levado um tapa me desvencilhei de Maat e encarei a areia sentindo minhas bochechas esquentarem tremendamente. Alguns segundos se passam até que Maat responde com uma tranqüilidade que eu não estava sentindo:

– Eu estava beijando a minha namorada.

– Se beijando? Arranjem um quarto da próxima vez - responde Nico soltando uma risada maliciosa.

– Não enche Nico! - Bufei irritada e sai andando apressada sem olhá-lo nos olhos, mesmo sabendo que ele estava coberto de razão.

Ao passo que eu ia andando com raiva em direção a ... Sem direção nenhuma percorrendo a praia e escutando o dois rindo atrás de mim, pude sentir a situação ficar ainda mais constrangedora quando tive que puxar a camiseta de volta pro lugar.

Um daqueles carrinhos de ambulantes que vendem quinquilharias de praia passou por mim e eu cometi a idiotice de fitar o meu reflexo no espelho. O rosto vermelho, os lábios inchados, areia por toda parte e o cabelo todo desgrenhado. Ao perceberem minha reação, os meninos riem ainda mais. Eu faço um coque rapidamente com o cabelo que surpreendentemente fica parado no lugar e tiro a areia ao menos do meu rosto e braços.

– Ok, chega de ser a atração principal - digo virando pra trás mais brava do que eu realmente estava - aonde temos que ir agora?

Maat aponta para uma pequena porção de terra formada a alguma distância da praia.

– Apolo contou -ele explica -que antigamente essa ilha já foi habitada por Circe e suas feiticeiras, de modo que se tivermos sorte, ainda restará uma sala de porções com uma em especial: a de longevidade.

– Em semideuses normais, ela serviria pra adiar alguns sinais de envelhecimento e prolongar os anos de vida- diz Nico -, mas provavelmente, em você ela resgatará seus últimos quinze anos, de modo que nenhuma lembrança se perca e que você permaneça fisicamente e psicologicamente igual. Tomando o antídoto sem ela, é provável que você voltasse a ser um bebê, literalmente.

– Certo -respondo um pouco aterrorizada.- Como faremos para chegar lá?

Reviramos as mochilas que Apolo nos deu e encontramos uma grande quantidade de dinheiro mortal.
– Podemos tentar alugar um barco -Maat diz apontando para um pequeno píer com algumas canoas e pequenos barcos ancorados.

Nico vai em direção ao dono da embarcação e começa a se passar por turista e utilizando um pouco de névoa por conta da nossa pouca idade.

Eu penso em puxar conversa com Maat mais ainda estou meio envergonhada, de um jeito meio absurdo em relação ao que tinha acabado de acontecer. Eu sei, completamente idiota, mas o que eu posso fazer? Por mais que meu coração fosse de Maat, algum lugar no meu cérebro de vez em quando me lembrava que ele era meu melhor amigo. E agora, essa partezinha estava berrando.

Eu sei que ao meu lado, ele está me olhando curiosamente, mas eu tento ignorar essa sensação desconfortável analisando a paisagem ao nosso redor. A certa distância, duas menininhas, uma loira e uma morena brincavam de escrever na areia e corriam em direção as ondas.

Em um primeiro instante, me lembrei de Lola e de Mernie, nas diversas vezes que eu já havia observado cenas como essa. Nos dias de campeonato de vôlei de praia, e de surf. Das festas e luais em volta de fogueiras ao som de alguma música antiga dos Beatles. Nas diversas vezes que passamos protetor solar uma na outra e ficamos na areia conversando, em algum lugar, em alguma praia banhada por essas mesmas águas. Eu assistia as duas correndo e jogando areia uma na outra em quanto acontecia uma confusão de cabelos escuros e louros sacudidos pelo vento em dias nublados.
A minha mente foi se arrastando entre as memórias delas ao passar dos anos, se prendendo em detalhes idiotas como a mudança da cor do biquíni de Mernie e dos óculos escuros de Lola.

Agora ambas as garotinhas estão de mãos dadas, em uma estranha dança em volta do que estavam rabiscando. E meus pensamentos foram guiados para o último aniversário de Lola e novamente voltaram para os lábios de Maat sobre os meus.

– Eu já disse que adoro quando prende seu cabelo assim? -Maat susurra ao me lado, quase que com medo de estourar a bolha de paz em que eu estava envolvida.

Eu abro um sorriso. Desde uma festa na piscina que a irmã de Maat deu uma vez, há três anos atrás, aonde ele falsamente alega ter sido a primeira vez em que viu meu cabelo assim, ele não deixa de repetir isso sempre que o prendo.

– Um milhão de vezes - respondo no mesmo tom de confidência e sinto o sorriso de Maat na minha nuca e ele me abraçando por trás. O engraçado, é que há exatos trinta segundos, eu o afastaria, mas agora encosto minha cabeça em seu ombro e sinto seu olhar acompanhar o meu e indo até as duas menininhas. O mais incrível entre mim e Maat é que ele parece sempre saber a hora certa pra tudo.

Meus olhos seguem ao redor da praia, e bem próximo de nós, a direita, noto um casal com um lindo menininho, sentados na areia, conversando e observando as duas garotinhas. Quando percebo a semelhança entre as crianças e o casal, sinto meu sorriso aumentar. Por todos os deuses, o que está acontecendo comigo?

Ao longe, vejo Nico, que parece finalmente ter conseguido convencer o dono dos barcos entregando dinheiro ao homem.

Quando volto a olhar o casal, percebo a mulher lendo algo e o homem de cabelos escuros brincando com o garotinho que devia ter cerca de quartos anos e tirando foto das duas meninas enquanto elas correm. O menininho me encara por um longo instante e depois cutuca o braço da mãe.

Sinto Maat beijar minha bochecha, ao passo que sei que não devo estar mais corada. Eu sinto tanto carinho, afeto e preocupação em único toque, como se eu fosse à coisa mais valiosa de toda a face da Terra. Ele sorri contra minha pele e eu penso que nunca fui beijada dessa forma por ninguém, nem mesmo por ele. E sei que ao observar aquela família, nossos pensamentos seguiram por um mesmo caminho, por mais que não fosse à vontade de nenhum de nós dois.

Eu me viro e o encaro por um instante e encontro um sorriso bobo no rosto dele que faz o meu se intensificar ainda mais. Então eu o beijo delicadamente no queixo. Aquele momento nos pegou desprevenidos. Não necessariamente por Maat, que sempre foi a favor, digamos, da demonstração de afeto. Mas sim por mim, que sempre fui acanhada em relação a isso e detestava parecer meiga ou frágil pra qualquer pessoa e ainda mais especialmente pra ele. Aquilo era definitivamente algo novo pra mim então eu tenho a plena ciência de que minhas bochechas estão levemente tingidas quando volto a ficar de costas pra ele e encaro o casal.

– Gente! - Escuto Nico chamando e sinto Maat me soltando para caminhar em direção a Nico.

No último instante antes de virar, noto a mulher com o jornal na mão falando ao telefone celular. E quando meus olhos se concentram no titulo da notícia eu tenho um momento de completa estática.

"JOVENS DESAPARECEM DURANTE PASSEIO TURÍSTICO NO MONTE SANTA HELENA AS AUTORIDADES NEGAM QUALQUER RESPONSABILIDADE DA EMPRESA E APURAM O QUE PODE TER ACONTECIDO"

Seguido de uma foto minha, de Maat e de Nico minutos antes de abandonar os turistas.

Como eu pude ser tão burra a ponto de me esquecer disso?
As vozes de Nico e Maat ecoam pela minha cabeça:

– Eles não vão sentir nossa falta? pergunta Maat.

– Eles só fazem a contagem quando voltam para o ônibus, a trilha que eles estão dura cerca de duas horas. Precisamos de bem menos que isso, se tudo correr bem.

Maat se vira para ver o que eu estava esperando e é quando seus olhos chegam ao jornal e ao homem de cabelo escuro que agora está de pé vindo em nossa direção. Então ele me puxa pelo braço e corremos como malucos em direção a Nico que está completamente perplexo, mas sabiamente sobe no barco e o desprende do píer já começando a ligar o pequeno motor, de modo que já estamos longe quando avisto ao longe o primeiro carro de policia chegando ao local.

Explicamos rapidamente pra Nico a situação que diz que manda uma mensagem de Íris para o acampamento pedindo ajuda para manipular a névoa.

De um jeito estranho, logo depois que relaxo e sei que Quiron já deve ter contornado a situação sou tomada por uma vontade de rir que eu não consigo segurar.

– O que foi? - ambos perguntam me encarando como se eu fosse de outro planeta.

Eu acho meu pensamento extremamente idiota, mas não consigo deixar de falar o que eu estava pensando.

– Sabe, é como nas comédias românticas que eu via com Lola e Mernie -começo. -Como quando um casal vai se beijar e alguém interroimpe, ou um carro passa jogando água, ou o telefone toca. No nosso caso, eu estava no momento de maior meiguice da minha vida e temos que correr pro meio de uma ilha de feiticeiras com a policia atrás de mim.

Eles não acham muita graça no comentário, que obviamente era sem sentido, mas o assunto acaba puxando outro, sobre os filmes que marcaram a nossa vida e as comédias românticas em que eu era viciada. Já tinha assistido Duplex e uma Noiva de Mentira mais vezes do que bebi água na vida e nunca perdia a graça. Nico e eu tínhamos o gosto em comum por filmes de terror e ele era a única pessoa que eu conhecia que tinha assistido a mais clássicos do que eu.

Ao longe, o contorno da ilha passa a se fazer presente e quando chegamos , encontramos a antiga construção abandonada. Era muito semelhante as instalações em que Percy e Annabeth conheceram no mar de monstros. Era repleta de piscinas agora sujas e vazias-, saunas e locais para tratamento de pele e diversão, com tobogãs e bares por toda parte. Era como um spa com parque aquático.

Chegamos ao salão principal, construído com mármore branco e ladrilhos brilhantes por toda parte, no melhor estilo Grécia Antiga. O chão era branco, mas parecia refletir o desenho de uma bela mulher. Quando pude absorver melhor os detalhes, vi uma gaiola em um canto e um tear em outro. Atrás, grandes portas de madeiras com fios de ouro estavam abertas. Dispostos em prateleiras, vidros com variadas etiquetas estavam em sua maioria vazio.

Entramos na sala e lemos as inscrições em grego antigo dos frascos que continham algo dentro. Quando Maat encontra o que estávamos procurando eu sinto uma sensação, como da outra vez, que estava fácil demais.

Ele coloca o pequeno frasco, como um pote de gliter no bolso e juntos, seguimos em direção a saída.

Assim que Maat atravessa a soleira da porta eu escuto um grito agudo e uma luz muito forte parece cegar tudo e todo mundo.

Quando olho em volta, para os fios de bronze celestial e a eletricidade passando em volta de toda a saída, nos aprisionando naquele lugar escuto novamente o som agudo e o reconheço.

O meu grito. Porque quando olho pro chão, Maat, o garoto dono do sorriso mais bonito do mundo, está caído e inerte aos meus pés.


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Notas finais do capítulo

Hey Guys!
Não me matem kkkkk, me mandem reviews que eu quero saber o que acharam.
Como sempre, pro povo do PJBR, pra minhas irmãs do 6, pros meus anjos de Apolo e Poseidon e principalmente para a Gab's que deve estar me odiando mais que tudo nesse momento.



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