Um Novo Futuro escrita por Lady Michaelis


Capítulo 32
Crise


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI!!!! E trouxe mais um capítulo pra vocês! Estamos entrando na parte final de Um Novo Futuro então, já deixo avisado, se preparem!



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Hayley caminhava rapidamente pelas ruas limpas e preservadas do refúgio. Sentia-se como se estivesse em um sonho do qual não quisesse jamais acordar. Já fazia semanas desde a última vez em que vira um morto andar...Aquilo dava a Hayley uma intensa sensação de paz, porém, estava sempre em alerta. Não conseguia deixar de pensar nos perigos, por mais protegida que estivesse sempre ficaria atenta. Não poderia relaxar, esse mundo não permitia isso. Balançou a cabeça e voltou a se concentrar no trajeto que seguia, precisava ir até a Ala Central.

Esse lugar foi o primeiro a ser criado no Refúgio, era lá que o governo ou qualquer outro tipo de líder usava para se pronunciar aos sobreviventes que ali moravam.Porém, não era usava constantemente pois não havia muito a se anunciar. O coração de Hayley palpitou. Voltou aficar em alerta.

Por quais motivos voltariam a usar a Ala Central depois de tanto tempo? O que teriam de tão importante para anunciar? Hayley não tinham quaisquer respostas.

Finalmente começou a se aproximar da bela praça. Não era um lugar qualquer. Havia uma estrutura grande demais para ser uma mesa e pequena pra ser um palco, Hayley desistiu de identificar aquele móvel. Quanto mais se aproximava, mais difícil ficava de anda naquele local. Havia muitas pessoas ali, a maioria eram civis. Hayley logo percebeu que eles estavam da mesma maneira que ela: Desconfiados e confusos. Mas não teve tempo de analisá-los, pois escutou uma voz bem cnhecida:

– Hayley! Você veio!

– Jennie? O que faz aqui?- Perguntou.

– Eu vim ver o anuncio, além do mais, acho que já sei sobre o que é...- disse ela, com mais seriedade que o normal.

– O que está havendo, Jennie?

– O estoque de remédio está no vermelho. Praticamente vazio...- Começou ela.- Além do mais, temos muito pacientes doentes, não podemos deixá-los morrer...

– Entendi, parece que as coisas estão feias no hospital...

– É, pois é....- Respondeu ela e logo depois abaixou a cabeça. Hayey logo soube que Jennie não contara tudo o que sabia.

– Tem mais alguma coisa não é Jennie? Sabe que pode me contar.

– Voce não soube, Hayley?

– Hm? Não soube do que?- pergntou, confusa.

– Parece que mais uma pessoa morreu no Laboratório experimental.

Hayley sentiu arrepios. O laboratório Experimental era com certeza o último lugar do Refúgio que gostaria de conhecer. Os cientistas passavam praticamente o tempo inteiro lá, trabalhando arduamente tentando achar a cura para o vírus. Só que, pra isso eles precisam de pessoas para testar o antídoto. Por conta disso, todas as pessoas do refugio que foram mordidas eram mandadas diretamente pra lá.

Ninguém nunca saiu de lá vivo. Nenhum cientista conseguiu achar a cura...

– Quem foi que morreu dessa vez? - perguntou Hayley, ainda tensa.

– Parece que foi o Albert, da zona 3. Uma paciente disse no hospital.

– Entend...- Fora interrompida pela voz grave e amedrontadora de Phillip Carter, um homem que veio do Santuário a pedido do Presidente. Ele era o líder do Refúgio. Estava impecável em uma roupa social. Seu rosto tinha uma expressão rígida e os lábios estavam em uma linha fina.

– Sejam todos bem-vindos a Ala Central! Vocês, provavelmente devem estar confusos pelo motivo de eu ter pedido que estivessem aqui depois de tanto tempo sem nenhum tipo de anúncio oficial. Porém, como alguns aqui já sabem, a situação das Alas Hospitalares do Refúgio está no vermelho, ou seja, estamos praticamente sem qualquer tipo de remédio e analgésico para a população, isso é desastroso. Proponho agora uma missão de busca com todos os membros da equipe e com alguns membros do hospital. Alguma objeção?

– Eu vou com eles...- sussurrou Jennie.

– O que? Ficou maluca? É perigoso, Jennie.

–Shii...

– Nenhuma objeção? Ótimo. A equipe que participará dessa missão deverá sair hoje a tarde! Tenham todos um bom dia!

E assim termina a reunião na Ala Central.

– Ele não falou sobre o morto no laboratório experimental...- refletiu Hayley.

– Eles não costumam falar sobre isso, provavelmente não fizeram nenhum tipo de avanço na pesquisa, ou talvez, eles estejam guardando informações, vai saber...Bom, agora vou me candidatar a missão!

– Jennie, você está falando sério?

– Mas é claro, Hayley. Eu cuido de todo o estoque de remédios do hspital. Sei exatamente do que precisamos pra sair dessa crise. Além do mais, todos os médicos precisam ficar cuidando dos doentes.

– Eu entendo. É só....preocupação.

Ela sorriu.

– Não se preocupe, Hayley. Vi ficar tudo bem. Eu prometo.

*******************

Já estava na hora da equipe de buscas partir. Jennie já estava pronta. Leva bolsas para colocar os remédios que encontrasse e alguma comida. Não estava com medo.

– Tem certeza que quer ir, Jennie? É perigoso...- A voz de Marcus a fez tremer. Virou-se e viu o soldado a observando com o rosto sério.

– É claro que eu vou. Os outros médicos não podem sair de perto e eu sei exatamente d que precisamos. Sei que é perigoso até algumas semanas atrás eu estava lá fora...

Ele suspirou.

– Não tem nada que eu possa fazer pra te convencer a ficar né?

Jennie riu.

– Não, eu vou e ponto.

– Teimosa. E o que o seu irmão acha disso?

– Ele não gostou nadinha, mas como você disse, eu sou teimosa.

– Bom, então vamos, mas escuta. Se algo sair do controle, não importa o que aconteça, não saia de perto de mim. Entendeu, Jennie?

Jennie corou levemente. Estavam perto demais.

– É uma ordem?

Ele sorriu antes de responder.

– Sim, é uma ordem.

– Então tá bom, eu vou obedecer.- diz Jennie, logo depois entra no carro da equipe. Marcus caminha até o depósito para ajudar a levar as últimas armas que precisariam para a missão.

– Marcus!

– Joe? Também vai?

– Não. Mas vim aqui te pedir uma coisa. - disse ele.

– O que?

– Proteja Jennie, por favor. Ela não pensa em si mesma. Ela se entregaria aos zumbis se isso trouxesse mais remédios pra cá. Tenho medo de que algo aconteça com minha irmã...- admitiu Joe, era a primeira vez que deixaria Jennie sozinha. Mas algo lhe dizia que Marcus a protegeria.

– Não se preocupe, eu vou protegê-la.

– Obrigado, Marcus. De verdade.

****************

Finalmente chegara a hora de partir. Toda a equipe de buscas ocupava dois carros, mas uma caminhonete extra seria levada para trazer a carga ao refúgio. Jennie e Marcus iam no mesmo veículo. Ele pensava na promessa que fizera a Joe. Jennie pensava na promessa que fizera a Hayley.

– ABRAM OS PORTÕES! - Jennie escutou alguém gritar. Chegou a hora, sairia do refugio e voltaria para o mundo que tanto fugira. O mundo dominado pelos mortos. Tremeu.

– Está com medo? - Marcus sussurrou pra ela.

– Na verdade, estou sim. - Admitiu, envergonhada.

– Não fique. Eu vou protegê-la.

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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Espero que sim! Desculpem a demora



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