Death Note And The Chocolate Factory escrita por XL-chan


Capítulo 5
O Quinto Bilhete Dourado




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A entrevista de Misa causou várias movimentações.

 

Na central da polícia japonesa.

[ L ]

- Raito-kun.

- Fala.

- Soube que você e Misa Amane vão para a fábrica do Wonka também.

- Quêêêê??!

- Vai ser ótimo encontrá-los lá!

Cai o sistema. [ - ]

 

Toca um celular.

 

Psycho killer, qu'est-ce que c'est…

Fa Fa Fa Fa Fa Fa Fa Fa Fa Fa Better…

Run Run Run Run Run Run away…

Psycho killer, qu'est-ce que c'est…

 

- Alô!

- Laito?

- Misa?

- Laito-kun!!! Misa-Misa achou o bilhete dourado Wonka! Você não falou que achou mas Misa viu! Radiante.

- Eu acabei de saber! Por que você achou?

- Ué, por que Misa tem sorte!

- Não, mas você não pode ir. Dê o bilhete a alguém.

 

Mello ia gostar de ouvir isso.

 

- L estará lá, você tem que evitá-lo.

- Não! Laito vai, Misa vai! Misa não vai deixar Laito-kun sozinho com o pervertido!

Light Capota.

 

Naquela mesma hora...

 

Ding Dong

 

- Entra.

- Matt!!! Mello corre e se atira nos braços do amigo.

- Mello! O que aconteceu, cara? Você tá chorando!

- Snif... Snif... Você tava vendo TV agora há pouco? Ainda pendurado no pescoço de Matt.

- Sim. Não me diga que você está assim por que a fresquinha achou um bilhete dourado...

- É que o cara bonito que deu o último chocolate da loja pra ela fui eeeeuuuu!! Buuááááá!!!

 

Mello estava realmente triste e arrependido.

 

- Eu estou tão triste... Snif... e arrependido...! Snif... Snif...

 

Mas amigos são para essas horas.

 

- Vem cá. Encosta sua cabecinha no meu ombro e chora... Acariciando a cabeça do Mello.

 

Mello, reaja! Ainda tem um, e ele vai ser seu!

 

- Vai, Mello... empurrando Mello – Você precisa reagir. Sacudindo Mello pelos ombros. – Ainda tem um, e ele vai ser seu!

 

E, principalmente, amigos são para isso.

 

- Vamos sair um pouco para espairecer e comprar mais algumas barras.

- Eu não tenho mais dinheiro!

- Isso não é problema!

- Então vou vender o seu PS3. Vamos pra sua casa! Irônico.

- Você vai vender? Sem o meu consentimento? Sentindo-se ofendido.

- O Wii então! Já considerando a idéia.

- Tá louco? Vende os meus filhos e eu vendo seus órgãos pro mercado negro! E pego seus pulmões pra mim!

- E então? Voltando a ficar triste.

- Vamos fazer uma coisa mais saudável!

 

Assim que se fala, Matt!

 

- Vamos roubar mais dinheiro!

 

Matt e Mello realizaram a tarefa, segundo seu conceito, mais saudável e correram para comprar os preciosos chocolates. Mas não encontravam mais. Restando apenas um bilhete para ser encontrado, todas as pessoas começaram a comprar descontroladamente os chocolates, até acabarem os estoques das lojas das redondezas. A solução foi procurarem em outra cidade.

 

- Aí! Dá sinal!

Subiram no ônibus.

 

- Bom dia, senhores passageiros! Quase cantando. - Desculpa estar interrompendo a viagem de vocês. Eu poderia estar roubando, matando, ou pior, pedindo, mas estou aqui fazendo o meu trabalho para garantir o sustento do meus filho, que estão em casa com minha esposa que tá desempregada...

 

- A arma tá com bala, Mello?

- Se tivesse eu já teria chupado!

Matt capota.

 

- ... com o meu avô morando na mesma casa, que está com uma ferida aberta na barriga de uma cirurgia de transplante que teve rejeição...

 

- A arma tá carregada, Mello?

- Se estivesse eu já teria matado esse infeliz!

 

- ... e eu estou trazendo aqui para vocês o delicioso chocolate Wonka... Mostra a barra aos passageiros. A expressão de Mello mudou e seus olhos se iluminaram. - ... agora com uma novidade, que é o bilhetim dourado. Só falta um e o mundo inteiro está atrás dele. Talvez sua sorte esteja aqu...

 

- Moço! Moço! Aqui! Abanando as mãos freneticamente.

- Você vai comprar dele??

- Oh, meu jovem, o senhor vai querer uma?

- Quero todas! Fechando os punhos.

- Ooolha que vai dar briga aqui, hein! Mais alguém vai querer? Se dirigindo aos outros passageiros.

- Dá todas ou eu te mato. Mostra a arma para o ambulante.

- Ah, sim, toma, senhor.

- Mas só duas?

- Sacoméquié, né.. a procura tá grande!

 

O ônibus começava a subir um viaduto.

 

- Abre logo, Mello.

- Não, melhor esperar a gente descer.

- Não vai fazer diferença. Dá uma e você abre a outra.

 

Rasg...

- Nada, Mello, e a sua?

 

O ônibus passava por cima do viaduto agora, ao lado de um prédio de aspecto comercial.

 

Rasg...

- Ahhhhhhhhhh!!! EU ACHEI! EU ACHEI!! Abanando o bilhete acima da cabeça.

- AEEEEEE!!! Matt abraça Mello.

 

O ônibus dá uma freiada brusca. Mello cai em cima de Matt e bate a cabeça com força no ferro. Afrouxa as mãos inconscientemente. Só percebe o que fez quando vê uma coisa dourada e reluzente voando janela a fora...

 

Mello, Mello... parece que o mundo conspira contra você, meu rapaz...

 

- MEU BILHEEETEEE!! Coloca metade do corpo pra fora da janela do ônibus e estica os braços como se fosse conseguir alcançar o bilhete voando. Desiste e olha para trás, os olhos lacrimejando. - A CULPA É SUAAAA!! Voa no pescoço de Matt.

- Sai! A culpa é minha se você tem urucubaca?!

- EU VOU MATAR VOCÊ! EU VOU MATAR ESSE MOTORISTA! EU VOU MATAR TODO MUNDO QUE TÁ QUI! EU VOU ME MATAAAAARR! Pega o revólver e começa a disparar em todas as direções. As pessoas presentes no ônibus começam a gritar.

 

Para a sorte de todos o revólver estava descarregado. Mas aonde foi parar aquele bilhete dourado fugitivo?

 

No prédio ao lado do viaduto no qual o ônibus passava...

 

- Derrubou minhas cartas! Que droga é essa?

 

Um garoto pega com raiva o papel, quase amassando-o, mas a cor dourada disperta sua curiosidade.

 

- Parabéns! Você encontrou o bilhete dourado Wonka! Esteja às 10h do dia 1 de fevereiro em frente à fábrica de chocolates Wonka e apresente este bilhete para entrar...

 

Arregalou os olhos e um sorriso começou a estampar seu rosto à medida que a ficha ia caindo...

- Um bilhete dourado! Ele veio pra mim! Ao meu encontro! O vento trouxe pela janela! Será o meu destino? Será que lá tem brinquedo? Ebaaaaa!! O sorriso se alargou mais ainda.

 

Mello, você mal sabe pra quem perdeu! Pobre Mello...

 

- Já era.. acabou tudo... o meu sonho... foi feito em pedaços...

 

Gravem essa cena e coloquem no YouTube: momento emo de Mello!

 

- Eu consigo ver, a criança remelenta que pegou o meu bilhete, entrando na fábrica e eu do lado de fora olhando... Ai, meu desafortunado coração...

 

Mello estava em casa com Matt. Com a perda do último bilhete dourado não havia mais razão para comprar chocolates, e Mello se entregou à bebedeira. Compraram licor de chocolate com o dinheiro do assalto e estavam agora no escuro, o sol se pondo, ouvindo um radinho de pilha chiando, na rádio AM, sentados no chão.

 

- Oiiiãã, gentiii! Acabo de ser informado que o último bilhete dourado foi encontrado!

 

Mello sentiu uma pontada no coração.

 

- Dentro de instantes transmitiremos a entrevista ao vivo com o ganhador!

 

- Vamos ligar a TV, vai passar na TV. Matt vai engatinhando até a TV e põe o dedo no botão.

- Não. Segura o braço de Matt. Eu não sei se aguentaria ver quem é.

- Aguenta sim, vamos ver! Aperta o botão.

 

- Vamos então à entrevista com o último sortudo que encontrou o 5° bilhete dourado! Boa noite, Takada!

 

- Bem na hora! Olhavam atentos para a TV.

 

- Boa noite, Kagounna Kueka. Boa noite, senhor! Qual o seu nome?

- Roger Ruvie.

 

- Queeeeee????!!! Falaram Mello e Matt em unissono.

- O gagá?! Falou Matt.

 

- O senhor foi quem encontrou o último bilhete dourado?

- Não. Sou porta voz do ganhador. Aqui está. Mostrou o notebook com um grande N.

[ N ]

Matt e Mello capotam. Mello fica petrificado.

- Olá! Fui eu, N, quem encontrou o bilhete. A partir de agora, dirija suas perguntas a mim.

Mello quebrou com a força da mão a garrafa vazia de licor que segurava, vidrado na TV.

- Oh, sim. Então, N, como você encontrou o bilhete?

- Óbvio que seria abrindo uma barra de chocolate, não é?

Matt olhava assustado para o rosto e para a mão cortada e sangrado de Mello.

- Ahm... sim... o que eu quero dizer é... Sem graça.

- Mas não foi assim que eu achei! Voz sorridente.

Mello, que estava sentado até o momento, ajoelhou.

- Não? Conte-nos então!

- Ele entrou voando pela minha janela.

Mello ficou em pé.

- Ohh Oh Ooohh... transeuntes.

- E eu gostaria de agradecer. Dê um close aqui. Câmera dá um close no N. – Obrigado a você que perdeu o seu bilhete dourado! Farei um ótimo proveito dele!

 

- FILHO DA PUTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!! Arrancava os próprios cabelos.

 

Era por isso que Mello era mau! Por isso que Mello devia seguir seus instintos e ouvir seu sexto sentido! Por isso que Mello devia chutar a bunda de quem quisesse opinar nas suas decisões.

Mello! Seu maior rival! Aquele que você deseja arduamente superar, que sempre esteve à sua frente, mesmo que por pouco, ganhou mais uma vez! O bilhete estava em suas mãos, e foi para as dele! Será o destino? Será o carma de Mello, ter Near sempre à sua frente? Pensando em outro sentido isso até que não seria tão mau para Mello, mas seria crime! Mas nem assim, Mello?

Poxa... nós torcíamos tanto por você!

 

:-(

 

 

 

 

Near imaginando se há brinquedos na Fábrica do Wonka (devaneio).

 

 

 

E agora? Não restam mais bilhetes! Mello não irá à Fábrica? Ou irá no lugar de alguém?


o0


O que o destino reserva a nosso - até o momento - protagonista?

 

Não perca o próximo capítulo! ;-)

 


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