Death Note And The Chocolate Factory escrita por XL-chan
A entrevista de Misa causou várias movimentações.
Na central da polícia japonesa.
[ L ]
- Raito-kun.
- Fala.
- Soube que você e Misa Amane vão para a fábrica do Wonka também.
- Quêêêê??!
- Vai ser ótimo encontrá-los lá!
Cai o sistema. [ - ]
Toca um celular.
Psycho killer, qu'est-ce que c'est…
Fa Fa Fa Fa Fa Fa Fa Fa Fa Fa Better…
Run Run Run Run Run Run away…
Psycho killer, qu'est-ce que c'est…
- Alô!
- Laito?
- Misa?
- Laito-kun!!! Misa-Misa achou o bilhete dourado Wonka! Você não falou que achou mas Misa viu! Radiante.
- Eu acabei de saber! Por que você achou?
- Ué, por que Misa tem sorte!
- Não, mas você não pode ir. Dê o bilhete a alguém.
Mello ia gostar de ouvir isso.
- L estará lá, você tem que evitá-lo.
- Não! Laito vai, Misa vai! Misa não vai deixar Laito-kun sozinho com o pervertido!
Light Capota.
Naquela mesma hora...
Ding Dong
- Entra.
- Matt!!! Mello corre e se atira nos braços do amigo.
- Mello! O que aconteceu, cara? Você tá chorando!
- Snif... Snif... Você tava vendo TV agora há pouco? Ainda pendurado no pescoço de Matt.
- Sim. Não me diga que você está assim por que a fresquinha achou um bilhete dourado...
- É que o cara bonito que deu o último chocolate da loja pra ela fui eeeeuuuu!! Buuááááá!!!
Mello estava realmente triste e arrependido.
- Eu estou tão triste... Snif... e arrependido...! Snif... Snif...
Mas amigos são para essas horas.
- Vem cá. Encosta sua cabecinha no meu ombro e chora... Acariciando a cabeça do Mello.
Mello, reaja! Ainda tem um, e ele vai ser seu!
- Vai, Mello... empurrando Mello – Você precisa reagir. Sacudindo Mello pelos ombros. – Ainda tem um, e ele vai ser seu!
E, principalmente, amigos são para isso.
- Vamos sair um pouco para espairecer e comprar mais algumas barras.
- Eu não tenho mais dinheiro!
- Isso não é problema!
- Então vou vender o seu PS3. Vamos pra sua casa! Irônico.
- Você vai vender? Sem o meu consentimento? Sentindo-se ofendido.
- O Wii então! Já considerando a idéia.
- Tá louco? Vende os meus filhos e eu vendo seus órgãos pro mercado negro! E pego seus pulmões pra mim!
- E então? Voltando a ficar triste.
- Vamos fazer uma coisa mais saudável!
Assim que se fala, Matt!
- Vamos roubar mais dinheiro!
Matt e Mello realizaram a tarefa, segundo seu conceito, mais saudável e correram para comprar os preciosos chocolates. Mas não encontravam mais. Restando apenas um bilhete para ser encontrado, todas as pessoas começaram a comprar descontroladamente os chocolates, até acabarem os estoques das lojas das redondezas. A solução foi procurarem em outra cidade.
- Aí! Dá sinal!
Subiram no ônibus.
- Bom dia, senhores passageiros! Quase cantando. - Desculpa estar interrompendo a viagem de vocês. Eu poderia estar roubando, matando, ou pior, pedindo, mas estou aqui fazendo o meu trabalho para garantir o sustento do meus filho, que estão em casa com minha esposa que tá desempregada...
- A arma tá com bala, Mello?
- Se tivesse eu já teria chupado!
Matt capota.
- ... com o meu avô morando na mesma casa, que está com uma ferida aberta na barriga de uma cirurgia de transplante que teve rejeição...
- A arma tá carregada, Mello?
- Se estivesse eu já teria matado esse infeliz!
- ... e eu estou trazendo aqui para vocês o delicioso chocolate Wonka... Mostra a barra aos passageiros. A expressão de Mello mudou e seus olhos se iluminaram. - ... agora com uma novidade, que é o bilhetim dourado. Só falta um e o mundo inteiro está atrás dele. Talvez sua sorte esteja aqu...
- Moço! Moço! Aqui! Abanando as mãos freneticamente.
- Você vai comprar dele??
- Oh, meu jovem, o senhor vai querer uma?
- Quero todas! Fechando os punhos.
- Ooolha que vai dar briga aqui, hein! Mais alguém vai querer? Se dirigindo aos outros passageiros.
- Dá todas ou eu te mato. Mostra a arma para o ambulante.
- Ah, sim, toma, senhor.
- Mas só duas?
- Sacoméquié, né.. a procura tá grande!
O ônibus começava a subir um viaduto.
- Abre logo, Mello.
- Não, melhor esperar a gente descer.
- Não vai fazer diferença. Dá uma e você abre a outra.
Rasg...
- Nada, Mello, e a sua?
O ônibus passava por cima do viaduto agora, ao lado de um prédio de aspecto comercial.
Rasg...
- Ahhhhhhhhhh!!! EU ACHEI! EU ACHEI!! Abanando o bilhete acima da cabeça.
- AEEEEEE!!! Matt abraça Mello.
O ônibus dá uma freiada brusca. Mello cai em cima de Matt e bate a cabeça com força no ferro. Afrouxa as mãos inconscientemente. Só percebe o que fez quando vê uma coisa dourada e reluzente voando janela a fora...
Mello, Mello... parece que o mundo conspira contra você, meu rapaz...
- MEU BILHEEETEEE!! Coloca metade do corpo pra fora da janela do ônibus e estica os braços como se fosse conseguir alcançar o bilhete voando. Desiste e olha para trás, os olhos lacrimejando. - A CULPA É SUAAAA!! Voa no pescoço de Matt.
- Sai! A culpa é minha se você tem urucubaca?!
- EU VOU MATAR VOCÊ! EU VOU MATAR ESSE MOTORISTA! EU VOU MATAR TODO MUNDO QUE TÁ QUI! EU VOU ME MATAAAAARR! Pega o revólver e começa a disparar em todas as direções. As pessoas presentes no ônibus começam a gritar.
Para a sorte de todos o revólver estava descarregado. Mas aonde foi parar aquele bilhete dourado fugitivo?
No prédio ao lado do viaduto no qual o ônibus passava...
- Derrubou minhas cartas! Que droga é essa?
Um garoto pega com raiva o papel, quase amassando-o, mas a cor dourada disperta sua curiosidade.
- Parabéns! Você encontrou o bilhete dourado Wonka! Esteja às 10h do dia 1 de fevereiro em frente à fábrica de chocolates Wonka e apresente este bilhete para entrar...
Arregalou os olhos e um sorriso começou a estampar seu rosto à medida que a ficha ia caindo...
- Um bilhete dourado! Ele veio pra mim! Ao meu encontro! O vento trouxe pela janela! Será o meu destino? Será que lá tem brinquedo? Ebaaaaa!! O sorriso se alargou mais ainda.
Mello, você mal sabe pra quem perdeu! Pobre Mello...
- Já era.. acabou tudo... o meu sonho... foi feito em pedaços...
Gravem essa cena e coloquem no YouTube: momento emo de Mello!
- Eu consigo ver, a criança remelenta que pegou o meu bilhete, entrando na fábrica e eu do lado de fora olhando... Ai, meu desafortunado coração...
Mello estava em casa com Matt. Com a perda do último bilhete dourado não havia mais razão para comprar chocolates, e Mello se entregou à bebedeira. Compraram licor de chocolate com o dinheiro do assalto e estavam agora no escuro, o sol se pondo, ouvindo um radinho de pilha chiando, na rádio AM, sentados no chão.
- Oiiiãã, gentiii! Acabo de ser informado que o último bilhete dourado foi encontrado!
Mello sentiu uma pontada no coração.
- Dentro de instantes transmitiremos a entrevista ao vivo com o ganhador!
- Vamos ligar a TV, vai passar na TV. Matt vai engatinhando até a TV e põe o dedo no botão.
- Não. Segura o braço de Matt. Eu não sei se aguentaria ver quem é.
- Aguenta sim, vamos ver! Aperta o botão.
- Vamos então à entrevista com o último sortudo que encontrou o 5° bilhete dourado! Boa noite, Takada!
- Bem na hora! Olhavam atentos para a TV.
- Boa noite, Kagounna Kueka. Boa noite, senhor! Qual o seu nome?
- Roger Ruvie.
- Queeeeee????!!! Falaram Mello e Matt em unissono.
- O gagá?! Falou Matt.
- O senhor foi quem encontrou o último bilhete dourado?
- Não. Sou porta voz do ganhador. Aqui está. Mostrou o notebook com um grande N.
[ N ]
Matt e Mello capotam. Mello fica petrificado.
- Olá! Fui eu, N, quem encontrou o bilhete. A partir de agora, dirija suas perguntas a mim.
Mello quebrou com a força da mão a garrafa vazia de licor que segurava, vidrado na TV.
- Oh, sim. Então, N, como você encontrou o bilhete?
- Óbvio que seria abrindo uma barra de chocolate, não é?
Matt olhava assustado para o rosto e para a mão cortada e sangrado de Mello.
- Ahm... sim... o que eu quero dizer é... Sem graça.
- Mas não foi assim que eu achei! Voz sorridente.
Mello, que estava sentado até o momento, ajoelhou.
- Não? Conte-nos então!
- Ele entrou voando pela minha janela.
Mello ficou em pé.
- Ohh Oh Ooohh... transeuntes.
- E eu gostaria de agradecer. Dê um close aqui. Câmera dá um close no N. – Obrigado a você que perdeu o seu bilhete dourado! Farei um ótimo proveito dele!
- FILHO DA PUTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!! Arrancava os próprios cabelos.
Era por isso que Mello era mau! Por isso que Mello devia seguir seus instintos e ouvir seu sexto sentido! Por isso que Mello devia chutar a bunda de quem quisesse opinar nas suas decisões.
Mello! Seu maior rival! Aquele que você deseja arduamente superar, que sempre esteve à sua frente, mesmo que por pouco, ganhou mais uma vez! O bilhete estava em suas mãos, e foi para as dele! Será o destino? Será o carma de Mello, ter Near sempre à sua frente? Pensando em outro sentido isso até que não seria tão mau para Mello, mas seria crime! Mas nem assim, Mello?
Poxa... nós torcíamos tanto por você!
:-(
Near imaginando se há brinquedos na Fábrica do Wonka (devaneio).
E agora? Não restam mais bilhetes! Mello não irá à Fábrica? Ou irá no lugar de alguém?
o0
O que o destino reserva a nosso - até o momento - protagonista?
Não perca o próximo capítulo! ;-)
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