Crazi In Love escrita por Fields, Zenner


Capítulo 6
Capítulo 6




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O plano era o seguinte: dia primeiro de janeiro, seria o dia em que Emma sairia. Mesmo que tivesse ali por vontade própria teria que te autorização do seu psicólogo, mas ele sabia que ela estava bem então seria fácil. Se fosse algo precipitado alguém poderia desconfiar, então ela iria jogar uma historia de que queria viver uma vida nova nesse ano que estava chegando, o que de fato não era mentira. Quando saísse iria pra apartamento que era do meu pai e agora é meu. Emma iria atrás das pessoas que conhecia e eles iriam vim aqui me soltar. Minha mão seria presa por cárcere privado e por desvio de dinheiro.

Esse seria o nosso plano, não tinha nada pra dar errado.

Três semanas haviam passado desde nossa conversa definitiva. O natal daqui é deprimente, nunca imaginei algo tão vazio.

Hoje, dia 31 de dezembro, o último dia do ano. Eu estava na sala de recreação em frente da janela lembrando tudo oque aconteceu esses dias. Foi tão lento e rápido ao mesmo tempo. Passei dias inteiros na companhia de Emma, e até algumas noites.
Fugíamos na calada da noite e íamos para o quarto uma da outra. Deitávamos juntas e conversávamos baixo sobre tudo um pouco, eu me via cada vez mais apaixonada.

Consegui escrever alguns contos, mas poucos saíram pra lista dos 13 mais.

Sento-me com Mel no sofá para vermos TV juntas, ela se tornou uma grande amiga. Minha mãe aparece pela primeira vez em muito tempo.

-Taylor, precisamos conversar – ela diz e sai.

Vou atrás dela, mas não antes de rir do comentário de Mel. "Cuidado com a bruxa"

Segui minha mãe até a sua sala e sentei na cadeira em frente a sua mesa, como ela sugeriu.

-Taylor, sinto dizer lhe que seu psicólogo deu um péssimo diagnostico sobre a sua conduta perante a ele.

Ela espera uma justificativa minha, mas permaneço em silencio. As minhas consultas com eram sempre um curtição com a cara do palerma ou um total silencio como agora. Percebendo que não vou me pronunciar ela continua:

-Você tem que se comportar de modo adequado, não vou deixar você sair daqui com esse seus pensamentos lésbicos.

E lá vai ela com aquele velho discurso de que a homossexualidade é um pecado e blá, blá, blá.
Uma hora do meu dia foi perdido naquela sala, eu bem que queria jogar na cara dela que roubo é que é pecado, mas continuei calada.

Quando enfim ela me libera, passo no quarto de Emma antes de voltar pro meu. Ela já estava arrumando suas coisas.

-Pelo visto já está tudo pronto – digo entendo no quarto.

-Está sim, disseram que vou ser liberada amanhã ás 10:00.

-Vou sentir sua falta.

-Voltarei pra lhe buscar daqui há no máximo 20 dias – ela toca meu rosto aparentemente triste.

-Eu sei.

Eu confiava nele, podia ver naquelas íris brilhantes que era tudo real. Mas não queria ficar longe dela tanto tempo assim.
Nunca fui de apegar muito tempo á alguém, só ao meu pai. E ela aparece na minha vida assim de uma forma tão inesperada e de uma forma tão intensa que chego a me assustar.

Naquela mesma tarde trocamos poucas palavras e muitas caricias, tivemos mais liberdade pela pouca supervisão daquele dia. Os remédios foram entregues ás 19:00 , obvio que não tomei nada, nunca tomo. Jogo todos eles pela janelinha que tem acima da minha cama.

Sem sono nenhum, comecei a escrever no meu quarto. Vários enfermeiros foram embora e apena três ficaram na sala da recepção jogando cartas.

A porta do quarto mexe devagar, logo desligo o abajur, coloco o caderno de lado sem fazer barulho e finjo estar dormindo.
Escuto passos aproximando-se e logo depois um peso cai de leve sobre mim e cobre o meu corpo.

Lábios macios percorrem o meu pescoço, logo reconheço e me arrepio. Sua voz doce me desperta.
-Eu sei que não esta dormindo, seu corpo chama por mim.
Sorriu, ela está certa. Meu corpo a queria o tempo todo, era difícil me controlar em alguns momentos para não passar dos limites.

Ela puxa o meu edredom e o joga no chão. Suas unhas arranham minha barriga por baixo da camiseta. Suas pernas envolvem o meu corpo e ela morde minha orelha me fazendo soltar um leve gemido. Suas mãos exploram meu corpo e isso só faz o meu desejo aumenta.

Os beijos se revesam entre meus pescoço e colo. Puxo seu corpo pra mais perto e se afasta apenas pra tirar a própria blusa. Seus olhos azuis brilham de vontade no meio daquela escuridão que o quarto se encontrava, os meus estavam igualmente expostos.
A pele branca de sua barriga exposta chama por mim, sento-me fazendo-a sentar sobre minhas pernas e beijo-a levemente sentindo seus dedos tocarem meus cabelos.

Em poucos minutos nossas roupas já estavam jogadas pelo chão. Nossas mãos procuravam o desconhecido de uma forma quase desesperada. Seus seios pequenos e rosados enchem meus lábios e os gemidos tímidos saem dela quase me fazendo gozar. Desço os lábios por sua barriga e abro um pouco suas pernas. Fico entre elas e beijo sua coxa.
Olho pra cima e lhe vejo de rosto virado para cima esperando oque virá.

Palavras nenhuma podiam descrever o prazer daquela noite, então deixo para todos, a tarefa de descrever por si só.


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Notas finais do capítulo

Com 3 reviews posto o prox
Desculpa a demora
Bjoos



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