As Mãos Negras escrita por Flandre Scarlet


Capítulo 2
Capítulo 2 - Escola Parte I


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem deste capitulo me desculpem a demora estou muito ocupada Ultimamente.



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Acordei bem cedo, a marca da palma de meu irmão ainda tava vermelha em minha bochecha, minha mãe entro no meu quarto e perguntou de quem e essa mão, falei que era minha mesma, que tinha me enlouquecido e bati na minha cara sem querer, ela me levo ate a cozinha onde meu pai e meu irmão já estavam comendo torradas com manteiga e tomando café, sentei em uma cadeira longe do meu irmão e fiquei encarando meu irmão enquanto eu comia minha torrada com manteiga, depois que tomei meu café da manha fui pro meu quarto e coloquei meu uniforme, foi quando meu irmão entro no quarto.

–Você me cobriu pelo o que fiz a você ontem?. – Perguntou.

–Sim e melhor você ficar agradecido pois se não eu falo pra mamãe e você morre. – Respondi.

–Você acha que a mamãe tem coragem de bater no seu filho mais velho? Você e só uma piralhinha sua cretina. – Disse meu irmão puxando meu cabelo.

–Para por favor, esta doendo muito. – Pedi ao meu irmão, ele continuou puxando meu cabelo ate minha mãe chegar, ela disse que já estava na hora de ir pra escola e que íamos a pé, fiquei pensando e se meu irmão me bater de novo o que eu faço? mão negra onde você esta agora quando eu preciso de você?.

Fui ate a escola sem nenhum problema com meu irmão, ele estava com fone de ouvido e com as mãos no bolso sem ligar para mim, cheguei na sala de aula e vi varias pessoas me olhando, fiquei com medo mas fui em frente, sentei em uma carteira vazia e fiquei lá olhando a sala, ate que duas garotas veio em minha direção.

–Ola! Você nova por aqui?. – Perguntou uma garota de cabelo castanho e olhos verdes.

–Sim, me mudei para esta cidade ontem. – Respondi.

–Eba uma nova amiga, meu nome e Carla, esta e minha melhor amiga Vitoria. – Disse Carla para uma garota alta e com olhos azuis e cabelo preto. – Estamos aqui já faz três anos, no recreio vamos brincar juntas?, balancei a cabeça dizendo sim.

No meio das aulas eu vi varias outras crianças mexendo em seus celulares e o professor nem ligando, fiquem de cabeça baixa e quando olhei para a janela que fica a minha esquerda eu vi meu irmão na praça da escola, a praça e o centro da escola então por que ele estava la sabendo que tem aula? Continuei olhando para ele mais o professor me chamou a atenção. Depois disso ele percebeu que eu era novata e pediu para ir ate ele, chegando ao seu lado me pediu para me apresentar virei para turma e disse:

–Prazer em conhecê-los, sou Kanade, vim de da cidade de Kalumene, espero fazer novas amizades aqui.

Depois disso todos se apresentaram, contei quantas pessoas tinham em minha sala, no total deu dez contando comigo dava onze, pouco mas vale muito apena para fazer novas amizades, voltei ao meu lugar e olhei de novo para janela, quando vejo o professor vindo em minha direção.

–Algo esta te incomodando Kanade?. – Perguntou.

–Não só estou admirando a beleza da enorme praça da escola. – Respondi.

–Esta bem, mas preste atenção na aula, as provas vão se iniciar no próximo mês. – Disse o professor voltando para o quadro.

Quando tocou o sinal do recreio tocou Carla e Vitoria foram correndo em minha carteira e já me puxaram para fora de sala, fomos ate a lanchonete, estávamos sem assunto ate que meu irmão aparece.

–Oi Kanade. – Disse meu irmão me encarando, fiquei de cabeça baixa e respondi – Oi irmão.

Carla e Vitoria olharam para meu irmão ate que ele fosse embora, depois disso me perguntaram o por que de eu estar de cabeça baixa, respondi que ele tinha me batido na noite anterior.

–Que horrível, não se pode fazer isso, você contou para sua mãe?. – Perguntou Vitoria.

–Não tive medo que ele me batesse mais. – Respondi.

–Você deveria ter contado pra ela, assim seu irmão veria uma vingança em forma de mãe. – Disse Carla, todas riram com a piada tosca de Carla, trocaram os lanches e ficamos falando de moda.

–Vocês gostam de terror?. – Perguntei, ambas balançaram a cabeça dizendo sim.

–Tem certeza que estão falando a verdade?. – Perguntei encarando elas.

–Claro somos amantes do terror, e ainda já fizemos jogos com sangue. – Disse Carla – Mais não conte isso a ninguém em, eles devem nos achar estranhas por causa disso.

–Pensei que vocês fossem aquelas meninas metidas que só falam de moda. – Respondi.

–Só falamos de moda pra disfarçar nos gostamos e de terror mesmo baby, já fizemos ate macumbas para ver se funciona. – Disse Carla.

–E funciona?. – Perguntei.

–Sim, uma rival nossa que falava que terror e coisa do demônio morreu, com certeza ela deve esta no inferno pagando por isso. – Respondeu Vitoria –Nem nos lembramos do nome dela mais de tanto tempo.

De repente o sinal toca, saímos da mesa da lanchonete e fomos para nossa sala onde o professor já estava a espera dos alunos. Depois que as aulas acabaram convidei Vitoria e Carla para irem a minha casa, mais suas mães ficariam preocupadas se não fossem para casa mais cedo então combinamos de ir pro cinema na quarta ou seja depois de amanha. Cheguei em casa e olhei para trás e vi meu irmão olhando diretamente para mim já sabia que iria me espancar, e eu adivinhei ele me levou pro seu quarto e me bateu varias vezes na cara mais algo dentro de mim começou a mudar senti uma dor no peito e quando abri os meus olhos eu vi meu irmão tremendo de medo, quando olhei para trás estava minha mao negra junto com outras dez.

–O que e isso? Você por acaso e um demônio?. – Perguntou meu irmão assustado tremendo na porta e quase mijando nas calças. Olhei para ele e algo começo a me levitar fiquei flutuando em cima da cama e disse:

–Elas são minhas amigas, e você deve pagar pelo o que você fez comigo hoje e ontem seu desgraçado. Em menos de dois segundo uma mão negra com um olho no centro arranco o braço direito de meu irmão, na mesma hora minha mãe abriu a porta, cai em cima da cama ajoelhada e chorando minhas mãos negras não estavam mais lá em minha costas estavam dentro de minha alma.

–O que e isto? Kanade o que você fez com seu irmão?. – Perguntou minha mãe olhando para min.

–Mamãe eu não fiz nada ele arrancou o seu próprio braço pra se disfarçar, olha mãe, olhe a minha cara cheia de sangue, foi ele que fez isso mamãe. – Olhei para minha mãe chorando, ela veio em minha direção e pegou a coberta que estava em cima da cama e começou a limpar meu sangue e minhas lagrimas.

–Não acredite nela mamãe, ela esta mentindo ela flutuo em cima da minha cama e tinha umas mãos pretas algumas com olhos, outras com boca e outra normais. – Disse meu irmão olhando assustado e com raiva de minha mãe acreditar nele.

–Pare de falar bobagens eu vou chamar uma ambulância para cá, não façam nenhuma graçinha entenderam?. – Disse minha mãe, ambos balançaram a cabeça dizendo sim quando minha mãe saiu do quarto meu irmão disse que iria pagar por isso então respondi:

–Se você ousar encostar um dedo em mim você ira pro inferno e vou rir bastante quando você for para lá.


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Notas finais do capítulo

Ate a proxima



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