The Prophecy escrita por Diana Wright


Capítulo 12
Capítulo 12 Jenna


Notas iniciais do capítulo

Gente, sumi né? Estava muuuuito ocupada com a escola, eu fiquei um tempo sem ir por causa do meu probleminha de estômago, e tive que correr para pegar as trezentas matérias :P
Mas eu estou aqui! E para a alegria de todos o próximo capítulo já esta pronto, mas eu só vou postar depois que todas as minhas leitoras comentarem esse. E desculpem gente linda, mas esse capítulo tem dona, DiLua Black obrigada pela linda recomendação! Te adoro! Amei a recomendação!!
Obrigada a todos pelos recadinhos! Amo vocês! Esse capítulo deve estar meio chato, mas ele era necessário.
Que comece o espetáculo! (sqn)



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Decidi que não iria dormir essa noite. Por isso eu fiquei acordada observando as estrelas. Ártemis tem razão, as estrelas, são uma das coisas mais lindas do mundo. Para que dormir se dois minutos depois eu iria acordar com aqueles pesadelos horríveis? Por isso achei que seria melhor ficar acordada. Até porque eu queria pensar, e ficar um pouco sozinha. O vento estava calmo e gélido, e isso me dava mais sono, mas eu não ia dormir. Fechei os olhos por um momento e senti o vento nos meus cabelos, me encolhi por causa do frio. Quando abri os olhos novamente meu coração quase pulou pela boca. Uma mulher estava na minha frente, me olhando calmamente. Atena.
– O que é que você esta fazendo aqui? -eu perguntei ainda respirando com um pouco de dificuldade devido ao susto.
– Oi para você também, Jenna. - disse Atena desanimada.
– O que você quer? - eu perguntei secamente.
– Eu...olha, eu não...- ela suspirou e olhou para o chão, parecia...com vergonha? Nervosa? Não sei. Nunca consegui saber o que ela sentia.-Eu só queria te ver.
– Você? A deusa da sabedoria? - eu disse sarcástica. - Saiu do Olimpo só para me ver? - perguntei a ela desconfiada. Ela levantou a cabeça e me olhou, seus olhos cinzas estavam confusos.
–Olha, Jenna, eu sei que você me odeia, acha que eu matei sei pai, mas não fui eu Jenna. Eu amava seu pai. - ela fez uma pequena pausa. - E..você pode continuar me odiando. Mas ninguém sabe se a guerra vai acabar bem ou mal.Ninguém sabe se eu ou você vamos estar vivas daqui a alguns dias...eu só...só queria dizer que eu te amo Jenna. - ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas. Nunca, nunca mesmo, eu me senti culpada. Será que ela era a culpada? Será que eu fui dura demais com ela? Não sei, mas de qualquer jeito, eu querendo ou não, ela era minha mãe. - Já vou, tchau Jenna.
Ela se virou e estava pronta para ir embora quando eu segurei sua mão, ela se virou para mim, confusa.
– Eu...me desculpa...mãe. - eu disse com o coração acelerado e meus olhos ardendo.
Ela me olhou por alguns minutos, nós ficamos em silêncio por um tempo, não sei exatamente quanto, mas foi um bom tempo. Depois ela me abraçou e começou a chorar e sussurar algumas coisas no meu ouvido. Eu não disse nada. Só fiquei ali. Parada, enquanto ela me abraçava. Eu estava feliz por estar bem com a minha mãe, mas eu me tornei uma pessoa meio...fria. As vezes, era difícil admitir que estava feliz, ou que queria chorar, ou dizer...aquelas três palavrinhas.
–Jenna...eu fui uma mãe ruim, eu sei. - ela disse parando de me abraçar para olhar diretamente para os meus olhos. - Me desculpa? - ela perguntou.
– Sim, está tubo bem, mãe. - eu disse forçando um sorriso.
– Eu tive medo de que você não me perdoasse. Se eu morresse sem você me perdoar...- ela disse mas eu a cortei.
– Isso não vai acontecer. Eu...nós, vamos vencer. Nós sempre vencemos, não é? - eu perguntei sorrindo.
– Sim, sempre. - ela disse retribuindo o sorriso. - Como vocês estam? - ela perguntou.
– Estamos bem, na medida do possível. E estamos prontos para lutar, enfrentarei qualquer coisa mãe, farei qualquer coisa. - eu disse confiante, apesar de eu estar assustada, as minhas palavras eram verdadeiras, eu faria qualquer coisa.
– Qualquer coisa? Você morreria Jenna? - ela me perguntou.
Aquela sensação de estar sendo puxada para o chão voltou, meus olhos começaram a piscar freneticamente. O sonho. Aquele maldito sonho. Eu me lembrei dele e meus joelhos vacilaram. Quando percebi, estava ajoelhada, com Atena me segurando pelos cotovelos e me olhando assustada.
– Jenna! Jenna, o que ouve? Fala comigo! - ela gritava.
– Estou bem, eu...só fiquei tonta, é que eu...fico assim quando falam desses assuntos, não sei bem o porque. - eu menti. Não, não iria contar para ela, mesmo sendo minha mãe. Isso só iria piorar as coisas.
– Tem certeza que esta bem? - ela perguntou com a voz esganiçada e eu assenti. - Nossa Jenna! Você me assustou! - ela disse arfando.
– Desculpe. - eu disse tentando não rir com a cara que ela fez.
– Ei! Você está querendo rir de mim! - ela disse indignada. Eu não me aguentei e comecei a rir. No início ela pareceu ofendida, mas depois ela riu também. E nós começamos a conversar sobre várias coisas, um pouco sem sentido, e depois começamos a falar do Olimpo, e do nada nosso assunto parou em Poseidon.
– Ah, como está o tio popo? - eu disse rindo. Adorava os apelidos que Apolo dava para os outros deuses, e o próprio Poseidon gostou do apelido.
– Ele...ele...está bem, muito bem. - ela disse corando e abaixando a cabeça, fitando o chão.
– Mãe? - ela me olhou. - Você ainda gosta de Poseidon? - eu perguntei tentando não rir dessa vez.
– Como assim, ainda gosta de Poseidon? Quem disse que eu um dia gostei? - ela perguntou irritada com a minha pergunta, eu revirei os olhos e cruzei os braços.
– Ah, mãe! Você pode enganar todos os deuses, mas não me engana! Eu sei que você gosta, e sempre gostou de Poseidon. - eu disse olhando diretamente nos olhos dela.
– Eu não...você realmente acha que...- ela parou de falar e suspirou, sabia que não podia me enganar. - Okay, Jenna. Você me venceu. - ela disse cruzando os braços e "tentando" parecer zangada. Isso só me faz rir mais.
– Eu sabia! Sempre soube, e ele gosta de você mãe! Você sabe que sim...sabe, você e ele podiam...- minha fala foi interrompida por um trovão que cortou o céu. Olhei para minha mãe, essa se levantou rapidamente.
– Jenna, eu tenho que ir. Foi bom conversar com você filha. - ela disse sorrindo.
– Foi bom conversar com você também mãe. Boa noite Atena. - eu disse com um sorriso no canto dos lábios.
– Boa noite Jenna. - ela disse e logo em seguida ela desapareceu.
Eu ainda não queria dormir, então continuei no mesmo lugar, pensando. Era só isso que eu fazia esses dias. Pensar. Geralmente, não era sobre coisas boas. Era sobre os sonhos, a profecia. Tento ao máximo, esquecer dessas coisas, mas não consigo. O fim de tudo isso estava próximo. E isso era o que mais me assustava. E para mim, a guerra não é uma opção.


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Notas finais do capítulo

Ui, seus lindos! Como estam? Querem me matar pela demora? Não façam isso! Façam melhor, escrevam uma recomendação! ( só quem ainda não escreveu) Aí, eu posto o próximo, e já escrevo logo os três próximos capítulos! E depois vou postando aos poucos ((:
Deixem seus recadinhos ♥