Sweet Revenge escrita por Yass


Capítulo 6
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

Oii gente! Aqui esta mais um capítulo. Espero que gostem e boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/368032/chapter/6

Acordei assustada novamente, minha consciência não me deixou descansar depois do ocorrido de ontem. Definitivamente não foi meu dia premiado.

Queria apagar logo esses pensamentos ruins da minha mente, levantei praticamente correndo e fui em direção ao banheiro, precisava de um banho para me reanimar. Estava tão entorpecida por esses pensamentos que quase entrei no banho de roupa, por sorte me lembrei e logo tratei de me despir. Depois de alguns minutos já tinha terminado o banho, me sentia ligeiramente melhor, tinha a falsa sensação de que meus problemas tinham sido levados pelo ralo, junto com a água gelada que pareceu lavar minha alma.

Sai do banheiro em busca de alguma peça de roupa, olhei rapidamente para o relógio e pude constatar que eu estava um pouco atrasada, hoje não tinha tempo para escolher uma peça de roupa decente. Peguei uma calça jeans clara e uma regata azul com alguns detalhes em renda, olhei para o céu e pude constatar que o dia estava fechado e decidi pegar um casaco por via das duvidas. Fui correndo pegar minhas sapatinhas e minha bolsa.

Terminei nem comendo nada, Richard não gostaria nada de meu atraso. Cheguei em 15 minutos na agência, com os passos mais largos que dei na minha vida. Entrei tão apressada que nem notei que And estava na portaria, sorte que ele me brecou segurando meus ombros.

–Ei .... Ei Ray, que pressa é essa ? - Ele falou com seu habitual tom despreocupado.

–Acordei atrasada. - Disse para ele, por mais que quisesse conversar com ele eu não poderia me atrasar mais.

–A certo, eu vou subir também, preciso falar com o Richard. - And me disse, e posso chutar que ele vai ser sobre algo do caso.

–Vamos então. - Comecei a ir em direção do elevador e logo vi que And estava na minha cola.

–Ei... Ray você está bem ? - Ele me perguntou e eu entendi os dois sentidos dessa pergunta.

–Não vou mentir que estou feliz, mas não posso fazer nada. - Fui sincera, And era tão meu amigo quanto Hanna, e eu não poderia mentir para ele.

–Eu te entendo, mas por que você está tão conformada ? Eu até imaginei o barraco que você iria fazer. - Ele me disse assim que entramos no elevador.

Não posso discordar dele, porém eu não podia fazer alardes sobre as minhas descobertas.

–Eu bem que queria ir lá no DP dar uns belos murros no Anthony, mas não posso perder meu emprego, é a única coisa que me resta. - Tecnicamente eu não estava mentindo para And, estava apenas omitindo os fatos reais da coisa toda.

–Agora sim é a Ray que eu conheço, sério eu sairia correndo na rua só de cueca se você fosse falar umas boas verdades para o Anthony. - And sempre foi um grande idiota.

E esse grande idiota foi que me fez rir, eu até pude sentir uma sensação de alívio me percorrer, mas só temporariamente.

–Sabia que você é um grande idiota ? - Disse enquanto ria, não era de hoje que eu sabia que ele não gostava muito do Anthony.

–Sim, convivo com isso há 25 anos! - Ele me disse palhaço como sempre.

Olhei para os andares do elevador e constatei que ainda faltavam 6 andares até o andar da agência. Quando fui me virar para And me assustei pois o seu par de olhos azuis estavam perto demais. Repentinamente And me abraçou e apenas deixou alguma palavras escaparem num sussurro.

–Vai ficar tudo bem.

Eu já devia imaginar, Andrew era muito preocupado, apesar do seu jeito relaxado. Eu poderia contar com ele a qualquer hora, ele poderia ser muito palhaço, mas sabia o momento de ser sério.

–Obrigada. - Apenas disse, minhas palavras saíram fracas, eu não esperava pelo abraço.

PLIM

Era isso que faltava. And não percebeu que o elevador estava aberto e a cena se tornou um tanto quanto cômica, praticamente a agência ficou nos fitando, oras pode não parecer nada de mais um abraço amigável de preocupação, só que não foi bem isso que eles acharam.

And pode me soltar. - Falei rápido tratando de acabar com aquele momento constrangedor.

–A bem desculpe. Ei bando de desocupados, estão olhando o que ? . - Ele logo falou e todos voltaram a seus afazeres.

–Obrigada And, eu preciso falar com a Hanna. - Falei para ele enquanto saia do elevador e ia em direção a cabine de Hanna.

–Certo, vou ir falar com o Richard.

Dito isso, cada um foi para seu canto. Não tardei para ir até a cabine de Hanna.

–Bom dia Hanna! - Disse logo para ela, torcendo para a mesma não ter visto a cena do elevador

–Bom dia Ray! Ótimo dia pra você né ? - Hanna falou e logo entendi o duplo sentido da sua frase.

–Hanna não começa! Pera como você viu ? - Ela era definitivamente rápida.

–Eu não vou ter que explicar os meu métodos, vou ? - Hanna me disse, e como eu já conhecia o discurso de "fofocas são como imãs " resolvi não me arriscar.

–Não precisa. - Disse para ela, eu havia sido derrotada.

–Hum.... Que papo é esse desse seu agarramento com o And ? – Ela me disse e pude perceber o sorriso sacana que acabara de se formar em seu rosto.

–Não é nada, ele só estava preocupado com o assunto daquele caso. -Tratei logo de tirar qualquer ideia doida daquela mente desmiolada.

–Hum..... Sei e você não aproveitou nem um pouquinho ? Sabe Ray não é todo dia que um gato te abraça e se diz "preocupado". - A cada palavra de Hanna eu via seu sorriso aumentar.

–Mas que droga, pare já com isso! - Falei em uma tentativa que eu achei que seria frustrada de fazer ela parar.

–Certo.... Eu paro! Mas eu preciso de um favor ! - Hanna me disse, eu logo fiquei desconfiada.

–Certo, o que é ? - Queria logo saber qual seria meu martírio.

–Eu preciso que você vá comigo em um jantar importante.

–E eu poderia saber o por quê ?

–Meu pai quer que eu vá, pois ele acha que esses jantares são importantes para a família, e aquele blábláblá de sempre! - Hanna me disse, e como eu conhecia a família dela, sabia que esse tal jantar seria tão tedioso quanto um velório.

–Certo e já que eu vou ser a dama de companhia, posso saber onde e quando é isso ? - Disse para Hanna, precisava saber onde seria a zona de sacrifício. Mesmo eu não estando com cabeça para isso, eu devia este favor para ela.

–Amanhã de noite, na casa dos Alcock, meu pai está fechando um negócio com eles. - Hanna me disse e no mesmo instante eu arregalei meus olhos, em um misto de desespero e surpresa.

Eu não esperava por isso. Depois de alguns segundos me dei conta da minha reação e tratei de acalmar meus batimento cardíacos e fui voltando a minha respiração normal.

–Ei.... Ray você está bem ? Eu falei alguma coisa que te deixou assim ? - Hanna logo me encheu de perguntas quando percebeu a minha reação, eu precisava sair dessa.

–Não, eu estou bem, só senti uma leve tontura, deve ser porque eu não comi nada está manhã ..... Sim é isso mesmo! - Acabei logo com qualquer desconfiança que poderia surgir na cabeça de Hanna.

–Certo, você precisa se alimentar melhor, olha seu estado. Você não é mais nenhuma criança para eu ficar te dando bronca! - Hanna falou e eu pude sentir em seu tom uma mistura de severidade e preocupação.

–Eu prometo que vou me alimentar direito, agora desencana Hanna.

–Certo, amanhã eu te passo o horário que vou te buscar.

–Eu vou indo então. - Disse e parti rumo a minha cabine.

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

Retomando os acontecimentos, descobri que minha irmã foi assassinada a mando de alguém, que estou envolvida em algo muito maior do que eu imaginava, e que possivelmente vou estar entre os suspeitos do caso amanhã. Obviamente era uma chance perfeita, eu só precisava tomar cuidado para não ser pega bisbilhotando. No fundo eu só queria ficar livre desta culpa que enchia o meu peito de tristeza e solidão.

Cheguei em minha cabine e sentei na minha cadeira, ainda estava meio zonza com a situação toda, fora que eu estava com muito sono, no fim das contas acabei adormecendo ali mesmo, com a cabeça sobre meus braços que repousaram na mesa do computador.

Acordei sobressaltada alguns minutos depois, estava tão vidrada nisso tudo que tive outro pesadelo com Ella.

Não podia negar que estava temerosa e um pouco assustada com tudo isso, mas no fundo admitia que foi uma verdadeira sorte surgir esse jantar com o pai de Hanna e os Alcock. O que eu poderia fazer era aproveitar ao máximo essa chance pra tirar de vez qualquer duvida que eu tinha sobre as mortes e o envolvimento de Ella nisso tudo.

As horas estavam se arrastando e parece que agora eu estava sem caso algum. Eu estava pesando se haveria mesmo alguma coisa de Ella escondida no nosso passado, quando me lembrei que Ella sempre gostou de mistérios, ela era uma verdadeira amante do que as sombras escondiam, lembrei que nos finais de semana ela sempre estava grudada em algum livro que englobava o assunto e não me esquecendo dos casos policiais que ela acompanhava. Era revoltante pensar no que aconteceu com ela.

Estava novamente em meus devaneios quando senti alguém se aproximar.

–Ei Ray - Andrew me chamou e eu me virei para ver o que ele queria.

–Oi And, falou com o Richard ?

–Então Ray, eu falei e ele também não está satisfeito com o que o DP fez, mas também não via futuro em ver você em um caso que não tem solução. - And me disse e senti uma enorme onda de raiva me invadir.

–Não acredito nisso .... Claro que o caso tem solução, tudo tem solução, mas que inferno !! - Saltei de minha cadeira abruptamente e fiquei andando de um lado para o outro.

Em minha mente rodeavam as pistas que finalmente começavam a aparecer, e a raiva de não poder contar com a ajuda de ninguém.

–Ei .... Ei calma Ray, não vai adiantar em nada você ir bater boca com o Richard, a menos que queira ser despedida. - And me falou com cautela e verdade.

–Eu sei, mas And você estava comigo quando achamos aquele nome, nossa primeira grande pista, e agora isso.

–É mas não podemos fazer nada por enquanto. - And me disse.

–Tá certo, mas eu não vou ficar quieta para sempre. - Disse isso e fui me sentar.

–Ray eu vou ter que ir agora, se cuida viu ? Qualquer coisa me liga. - And disse e partiu rumando em direção ao elevador.

Fiquei sozinha novamente, perdida em meus pensamentos como sempre estava ultimamente. Estava tamborilando meus dedos em minha mesa quando decidi antecipar minhas descobertas.

Peguei minha bolsa e fui em direção a cabine da Hanna.

Passei por sua cabine bem rápido e deixei um recado já que constatei que a mesma não se encontrava lá.

"Hanna eu precisei sair e acho que vou demorar um pouco, segura as pontas com o Richard ?! Obrigada

Ps: Rachel"

Sai de imediato da agência e tratei de pegar logo um táxi e ir logo ao meu destino.

Fiz sinal para um táxi e ele não tardou a chegar. Assim que entrei falei logo meu ponto.

-Por favor me leve até o Prospect Park!

-Moça, o parque não está com fácil acesso, eu só posso ir até um certo ponto. Tudo bem para a senhorita ? - O senhor de aparência gentil logo me alertou.

-A sim, tudo bem eu vou assim mesmo!

Assim que terminei de falaro senhor arrancou com o carro em direção aoBrooklyn.

Me perdi na selva de pedra que era NY, eu amava muito morar em meio ao movimento e a barulheira de uma grande e movimentada cidade, fui acordada de meus devaneiospelo senhor.

-Moça .... Moça já chegamos. - Ele me chamava e eu perdida demorei para responder.

-A sim, aqui está. Obrigada! - Dei o dinheiro da corrida e sai do veículo.

Imediatamente quando pisei em terra firme senti a brisa gelada estapear meu rosto e seus braços gelados me abraçarem. Olhei em volta e entendi o porque do taxista não poder me levar mais adiante, havia acontecido um acidente e dos feios, um pouco antes da entrada do parque.

Passei bem longe do local do acidente, pisando já na grama que me rodeava. Adentrei no parque e constatei o que sabia desde criança, aquele parque era diferente, nada mudara desde a ultima vez que vim visitar o local, as árvores tinham um aspecto diferente, não sei bem ao certo o que era, mas era algo que prendia eu e Ella. Lembro até que mamãe não acreditava que gostávamos deste parque, não é preciso de uma grande varredura do local para perceber que ele não era dos mais belos, mas isso não mudava o fato de que parecia que um imã nos puxava para ele.

Fui andando sobre o caminho queziguezagueavapor entre as árvores e os pequenos campos onde as pessoas podiam sentar a conversar.

A cada passo eu sentia a brisa conversando comigo, a cada sopro eu me lembrava aonde queria ir e o caminhopara chegar até lá. Não demorou muito e eu cheguei em meu destino, minha intuiçãome levara até ali, não sei se era realmente o que Ella queria. No final seria bom ter um pouco dela comigo.

Assim que abri meus olhos eu vislumbrei o motivo de estar ali. Eu estava parada em frenteauma árvore, a mesma de meu sonho, majestosa como sempre sua altura era algo que sempre chamou minha atenção e a de Ella.Agora o que restara eram vagas lembranças de sorrisos e resquícios da nossa felicidade espalhada pelo chão, que cada vez mais parecia ir embora com a brisa gelada que me acompanhava nestatarde.

Olhei para a árvore e vi entalhado nela La El

-Então eu estava certa! - Disse para mim mesma em pensamento.

Minha intuição estava certa no final,não era uma grande coisa, mas ultimamente parece que eu chegava mais perto de Ella, mesmo ela não estando aqui.

Fiquei parada divagando sobre tudo isso, amanhã com certeza seria um grande dia.

Dei meia volta e fui em direção a saída do parque para voltar a agência, foi então que minha ficha caiu. Com toda a certeza Ella não me faria lembrar do nosso passado atoa, tinha algum motivo, ela não daria um ponto sem nó. Eu só tinha que pensar em algo plausível que interligue tudo isso.

Escrito na carta que achei sob seu colchão bem no final estava escrito "Lembre do nosso passado" agora o que me restava era pensar em algo que pudesse me dar as devidas respostas.

Eu não lembrava muitacoisa da minha infância antes do acidente de nosso pais. Antes deles falecerem nós morávamos um pouco distante do centro, se me lembro bem a nossa casa não era nada moderna, e íamos nos mudar por esta justa causa. Mas ai nosso planos foram todos cortados e ateados ao fogo. Eu não me lembrava bem do local, mas poderia pedir aoNoahuma ajudinha. Se Ella queria que eu fosse ao meu passado, ela iria ficar satisfeita.

Continuei meu caminho para voltar a agência. Peguei um taxi e em menos de 30 minutos cheguei.

Assim que entrei no nosso andar, dei de cara com uma Hanna nervosa.

-Ray eu vou matar todo mundo do DP. - Hanna já me bombardeoucom algo que eu nem sabia.

-O que aconteceu ? - Perguntei para ela com uma cara bem confusa.

-Aqueles malditos não deram a autorização para postar o artigo! - Hanna me disse e pude ver o ódio em seu olhar.

-Ei .... Ei calma, você sabe que não é de hoje que o Antony não aprova muita coisa. - Disse para ela, enquanto ela ia me levando de volta para o elevador.

-Sei que você acabou de voltar, mas por favor vamos comigo almoçar. Se eu ficar mais um pouco aqui eu vou descontar no Richard. - Ela disse e puder ver que ela realmente iria descontar no nosso chefe, correndo o risco de ser demitida.

-Okay. - Disse enquanto apertava o botão do térreo.

-Ray é tão injusto, eu trabalhei duro para ajudar esses cretinos, e eles vetam o meu artigo ?! Cadê a liberdade de imprensa nessa desgraça. - Hanna lamentava enquanto tentava se acalmar.

-Se acalme, você sabe como o Antony é chato com esses assuntos. - Disse para Hanna e percebi que foi uma tentativa falha.

-Que ódio, se eu pudesse iria lá naquela droga de DP e diria umas boas verdades pra ele e toda sua corja.

-Hanna sobre o que era o caso e o artigo que você fez para estar tão nervosa ? - Perguntei com a curiosidade que me invadiu. Já aconteceu algumas vezes do Antony vetar alguns artigos, por mais que tivessem ajudado o DP, e quando isso acontecia o assunto era sério.

-Sobre os Alcock, eu acho que me esqueci de te falar mas a polícia estava investigando a companhia deles. - Hanna me disse e instintivamente minha curiosidade se propagou por toda minha mente.

-Entendo, me conte mais. - Falei para Hanna em o tom mais casual que consegui.

-Então, de início eu achei uma verdadeira idiotice essa investigação. Mas ai resolvi perguntar para o meu pai já que ele esta prestes a fechar negócio com eles. E ele me falou algumas coisas que achei estranhas sobre a rede de hospitais deles. Sério Ray, como uma família pode ser dona de tanta coisa ? É realmente um pouco suspeito já que pelo que eu sei, eles não eram ricos e nem herdaram nada. Foi tudo construído em realmente pouco tempo.

-Concordo, isso é um tanto quanto suspeito. E você continuou a bisbilhotar ? - Disse para Hanna, o que ela falou era plausível e um tanto quanto suspeito.

-É eu peguei as informações da polícia.Peguei algumas coisas do escritório do meu pai, e até pedi para que me levasse neste jantar, o problema é que o artigo ficou tão bom que o DP não quis arranjar "inimigos". - Hanna me disse e eu agradeci mentalmente por ela ter arranjado este jantar.

-Mas você não me disse que seu pai te obrigou ? Esquece, já foi e eu tenho que ir agora não é ? - Falei para Hanna, fazendo o que eu normalmente faria.

-Sim, me desculpe mas eu não sabia que aquele homenzinho desprezível iria fazer isso. - Hanna me disse assim que o elevador se abriu.

A antipatia de Hanna sobre Antony não era nenhuma novidade, não sei ao certo mas ela detestava aquele "homenzinho desprezível" e não fazia a mínima questão de esconder isso.

Saímos do prédio e fomos em direção ao outro lado da rua, ali ficava um restaurante muito frequentado por quem trabalhava nesta avenida, ou mesmo nas redondezas, o lugar era muito bom.

-Ei Hanna você realmente acha que tem alguma coisa por debaixo do pano ?? - Perguntei para Hanna, esse assunto realmente atiçou a minha curiosidade.

-Sim Ray, eu pesquisei o icio do "império" deles e pasme, parece que o dinheiro surgiu do nada. É obviamente estranho, pois a família não tinha nenhum resquício de antepassados ricos ou algo do tipo. Até cogitei a hipótese de algum magnata ter investido neles mas pelo o que eu vi, não foi isso que aconteceu. - Hanna disse e eu dava atenção a cada palavra, a cada pausa minha mente pensava que não poderia ser apenas coincidência.

-Hum..... Entendo, é muito suspeito mesmo. Mas Hanna o governo teria percebido essa repentina mudança de ares certo ? - Falei o que estava martelando em minha mente, o governo não deixaria passar isso em branco.

-É isso que também me empacou por um tempo, eu achei que alguém investiu neles, mas não achei nada que constatasse isso.- Hanna me disse e notei o ar de indignação em suas palavras.

Continuei minha interrogação bem sutilmente.

-Ei Hanna, por que a polícia começou a investigar eles, você acabou pulando isso. - Falei e dei uma risada como quem não estava tão interessada no assunto.

-Uma pessoa do Palace pediu uma investigação em algumas coisas, parece que houve um desvio de verba, só que a pessoa pediu sigilo. E o Antony para não arranjar problemas não me deixou publicar trabalho, o esperto só pegou as informações para ajuda-los, ou seja Ray eu trabalhei tecnicamente atoa. - Hanna me explicou e eu entendi o porquê de seu nervosismo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram ?! Se alguém ler, por favor comente e não me esquecendo, críticas são sempre bem vindas!!
Até o próximo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sweet Revenge" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.