Madness escrita por Lilly


Capítulo 3
The Slicker's Return


Notas iniciais do capítulo

CAPITULO NOVO VEM GENTE
Mereço uma porrada de Mjolnir pela demora, eu sei...
Mas ta aí, mil desculpas, entrei numa semana de provas que durou quase um mês (verídico)
Tanto tempo longe que até me perdi na história
E ANTES QUE EU ME ESQUEÇA:
Obrigada pelas reviews, voces me motivam muito ok moçada
continuem assim
E obrigada à Vingadora pela mensagem, de coração obrigada mesmo
+1 COISA: mudei a capa, qualquer objeção contra a capa nova não hesitem em me falar que eu mudo na hora, ok?
OK OK parei de tagarelar e apenas aproveitem o capitulo

xxxxxxx



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O dia havia chegado, o retorno daquele que Sif aguardava, o início de sua missão, a ansiedade que a corroía, apesar de saber ocultar tudo perfeitamente sob seus olhos castanhos.

Ela levantou-se da grande cama com dossel dourado, tratou de vestir seu traje especial: a saia toda de metal especial asgardiano, o corpete vermelho cinturado que a deixava com um leve decote e a bota preta até os joelhos, porem, dessa vez sem o elmo de prata e a capa vermelha, apenas com os cabelos negros soltos, o que a deixava deslumbrante. Ausentou-se do quarto rumando à sala de jantar onde haveria a recepção do deus das travessuras e em seguida o café da manhã, respirando alto num ritmo calmo, tentando acalmar sua alma.

Adentrou a enorme sala de jantar e avistou o sorriso acompanhado dos olhos brilhantes de Thor, tão conhecidos por ela. Aquilo fê-la sorrir e ela foi em direção ao loiro

– Qual seria o motivo destes olhos tão brilhantes, pequeno trovão? – Sif disse sorrindo largamente, fazendo Thor gargalhar com o apelido carinhoso.

– Um bom dia para você também, cara guerreira. Estou apenas feliz pelo retorno de meu irmão, espero que ele tenha aprendido algo com esse exilio, como eu aprendi em Midgard.

– E a Midgardiana, como vocês estão? – Sif perguntou, sabendo bem a resposta.

– Melhores que nunca, retornei de Midgard ontem e tudo por lá vai bem, incluindo eu e Jane Foster. – Thor respondeu e Sif percebeu o brilho em seu olhar. Apenas se emudeceu, decidiu que não sofreria mais por isso. Era quase palpável a felicidade presente em Thor e se ele estivesse feliz, ela também estaria. Os três guerreiros, Fandral, Hogun e Volstagg adentraram à sala e Sif os recepcionou com um sorriso.

– Por onde andavam meus guerreiros favoritos que não os vejo há séculos? – Ela disse erguendo uma sobrancelha aos três que se aproximavam.

– Vejo que a linda guerreira sentiu saudades – Fandral disse lançando um olhar galante e cumprimentando a moça com um leve beijo no dorso da mão.– Lady Sif, preciso ressaltar que está especialmente bonita hoje?

– Fandral, sempre o mesmo – Sif disse sorrindo.

– Estávamos em missão, e ainda não entendi porque você não fora destinada a ir conosco. – Hogun disse com uma pontada de desconfiança para a Lady, que respondeu:

– Acho que você saberá hoje. – Séria, disse e deixou todos intrigados.

– Toda essa comida é toda para a recepção daquele traidor? Eles podiam fazer isso sempre. – Volstagg disse olhando para a farta mesa de café e fazendo todos gargalharem.

Estava ali há alguns minutos e conseguira distrair-se da missão, até aquele momento. Tinha que pensar como faria aquilo, como conviver com o ser mais desprezível que já conhecera sem deixar-se manipular, sem deixa-lo escapar, sem vacilar a cada mentira contada, a cada travessura. Sif era astuta e forte, e com instintos apurados como ninguém naquele reino, mas ainda tinha duvidas se saberia como agir. Ele já golpeara a própria família uma vez, não tardaria a fazer novamente. Ou não, ou estaria certo o irmão mais novo de trapaceiro? O exilio fizera bem ao egoísmo exaltado do deus do trovão, poderia ter mudado algo na personalidade ardilosa do deus das travessuras. É o que todos no reino esperam. A guerreira estava perdida nesses pensamentos quando ouviu alguém lhe chamar.

– Sif? Ei, Guerreira? – Thor ao seu lado estralava os dedos diante de seus olhos.

– Desculpe? – Ela acordou subitamente

– Estou lhe chamando há algum tempo, Heimdall está te procurando. Sif, está tudo bem? – O loiro disse preocupado.

– Sim, apenas me perdi em pensamentos. – Ela respondeu e forçou um sorriso. – Vou ver o que Heimdall precisa. – Sif disse e Thor apenas acenou com a cabeça.


Encontrou-se com Heimdall, seu meio irmão, do lado de fora do palácio, ele estava a sua espera.



– Que bom que chegou pequena guerreira, o deus da trapaça esta a caminho e Odin a deixou encarregada de conduzi-lo ao salão principal. – Heimdall disse e Sif acenou com a cabeça.


– Não importa o quanto eu cresça, nunca deixará o “pequena” de lado, huh? – Heimdall sorriu.- Nesse caso eu devo ir, me deseje sorte.

– Boa sorte minha irmã. Conforme o combinado, te ajudarei mantendo olhos e ouvidos no recém chegado, mas não posso garantir que o verei e o ouvirei sempre. Como deus da travessura, seus truques podem me bloquear contra ele. – Heimdall a alertou, e ela concordou com a cabeça.

– Sua ajuda me apoiando já é confortante. Obrigada – Disse e saiu rumo a Bifrost, preparando-se para receber o ex-exilado.


Dois guardas rodeavam o deus da trapaça, que trajava uma capa com um capuz e se mantinha de cabeça baixa todo o momento. Os guardas temiam por suas vidas, conheciam a fama de Loki. Lady Sif adentrou o recinto e olhou para os presentes:



– Eu assumo daqui, continuem vigiando o portal. – Loki ouvindo a voz tão conhecida por ele, levantou a cabeça e apenas observou detalhadamente os movimentos de Sif. Os guardas entretanto se entreolharam.


– Devo alertá-la à senhorita que o prisioneiro é demasiadamente perigo-

– Eu sei muito bem do que o ex-prisioneiro é capaz, agora siga minhas ordens. – Ela interrompeu um dos guardas frisando o “ex-prisioneiro”, e Loki ainda com a cabeça baixa não pôde deixar de conter um sorriso. Ela continuava a mesma. O guarda apenas concordou com a cabeça.

– Eu acho que as algemas não serão mais necessárias – A voz do trapaceiro foi ouvida pela primeira vez no local e ele estendeu as mãos algemadas para fora da capa. Sif lhe lançou um breve olhar, em seguida direcionou-o aos guardas.

– A chave. – Ela disse firme e o guarda não tardou a entregar o que ela desejava. Virou-se de frente para Loki e desalgemou o mesmo, o que permitiu um contato das mãos frias dele com as aquecidas mãos de Sif, causando um choque térmico em ambos.

– Vejo que continua a mesma durona de sempre, porém, se não me engano, mais bonita do que da ultima vez que nos vimos. – Loki começou a jogar. A face de Sif não se alterava, permanecia estável à insana mente do deus das travessuras. Ela apenas lançou-lhe um olhar indecifrável.

– Vejo que continua o mesmo ardiloso de sempre, porém, se não me engano, mais manipulador do que da ultima vez que nos vimos – Lady Sif entrou no jogo, sustentou por alguns instantes o olhar dele e em seguida se virou rumo ao palácio, sendo seguida por Loki.

– Estou surpreso por vê-la aqui, achei que meu pai mandaria alguém mais... preparado para me vigiar.

– Isso só prova que você não conhece seu pai, e menos ainda os residentes deste palácio. Sempre subestimando todos à sua volta. – Disse subindo a escadaria, sendo acompanhada por ele. – E você ainda não desistiu de tentar me manipular.

– Ah, Lady Sif, isso só a torna encantadora aos meus olhos. E Odin não é meu pai.

– E isso só o torna irritante aos meus olhos – Percorriam os corredores do enorme castelo e conversavam surpreendentemente sem gritos e brigas. – Como você pôde? Trair sua família daquele modo e em seguida quase destruir Midgard?

– Um bom mágico nunca revela seus truques. – Disse e sorriu de lado, daquele modo perverso que Sif conhece bem. – E ninguém aqui neste palácio é minha família de verdade.

– Ah não? E quem é sua família então? Aquele que você matou quando colocou dentro deste palácio? Aqueles gigantes de gelo perdidos de Jotunheim? Pífio. Frigga te ama, talvez mais que ama Thor – dessa vez quem jogava era Sif – Thor seria capaz de morrer por você, Odin te salvou da morte quando te adotou e você continua os renegando. Realmente desprezível essas suas escolhas. – Sif despejou tais verdades nele, que parou e cravou seus olhos nela.

– Aprendendo meus joguinhos com sentimentalismo barato. - e se aproximou dela – Nada mal para uma iniciante - Disse e ergueu uma sobrancelha. Sif se aproximou mais do deus da trapaça e respondeu:

– Jogando ou não, sendo sentimental ou desprovida de tais sentimentos, eu apenas joguei a verdade na sua cara. – Sif disse e imediatamente saiu andando, virou a primeira porta à direita dando no salão de jantar, sendo seguida por um Loki com cara de poucos amigos, que em alguns segundos se tornou um sorriso convencional para os presentes na sala, e um tanto quanto diabólico aos olhos de Lady Sif.


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Notas finais do capítulo

Ufa, meu Odin
Eu tava tão louca pra mandar esse capitulo logo que mal revisei direito
qualquer erro me desculpem mexmo.. Ficou pequeno mas eu prometo trabalhar mais tempo no próximo.

Agora esclarecendo algumas coisinhas:

— A roupa da Sif eu baseei nas HQs (http://alemdatorredeobservacao.files.wordpress.com/2012/07/1199925-sif_super.jpg?w=220&h=320) peguem essa imagem e adaptem ela à realidade e à descrição na fic, um pouco menos vulgar (não que a Sif seja vulgar, mas as heroínas de HQ geralmente são)

— Não sei na mitologia, mas nas comics Heimdall é irmão da Sif então não estranhem

— O que dizer desse capitulo que mal conheço e ja amo pakas EUEHUEHEUHEUHE

THATS ALL FOLKS, aguardem os proximos capitulos enquanto eu fico aguardando por reviews
Espero que tenham gostado, foi de ♥

xx

PS: adoro fazer capas, são tudo amadora não garanto nada porem se alguem quiser alguma eu estou aberta à pedidos, beleza?