Poesia Compulsiva escrita por Melo
Benedito
Vida mal amada, mal esperada.
Com as tuas obrigações pesadas
Para um mortal muito mal querido.
Repentino deslize, do destino.
Para um tal de Benedito
Coitado cretino
Com contas a pagar num sábado.
E com um cheque pré-datado.
Obrigado assalariado
Bêbado desocupado
Esse tal de Benedito
Cuidado!
Porque desonra tem nome
Nesse tal de Benedito
Intelectuado na trama e na tamanha
Chamado de advogado cultuado
Que irado
Esse tal de Benedito
Delegado, nem enterrado.
Mas atentado
Malandro na lábia e na educação refinada
Diplomado na malandragem
E refinado nos esquemas de politicagem
Cuidado!
Que esse Benedito é complicado!
Enganando ate a Santa Maria
Com a fala que nada tem de sagrado
E de bom grado.
Cuidado!
Empregado desinformado
Que aquele é acusado de atentado!
Atentando um bocado de gente
Acusado de pentelho
Desaprovado pela sociedade.
Coitado, é apenas um mais aleijado.
Isolado diplomado
Roubado por apenas mais um deputado
Coitado do Benedito
E apenas mais um mortal entediante
Encrencado com a vida
Do pobre assalariado
Sem ser consultado ou antecipado
Se queria viver esta vida de danado
E apenas mais um estressado
Vitima do destino falhado.
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