The Auror escrita por Heitor
– Deixe-a ir embora, Flavius! – Gritava Adam.
– Hum.. – Disse ele, como se estivesse pensando. – Não! – E riu.
Eleanor começou a se debater no braço do homem, mas não conseguia se soltar.
– Fica parada aí, lourinha. – Disse o homem.
– Não a machuque! – Exclamou Klaus.
Beatrice, Jason e Augustus estavam imóveis.
– Agora venham. – Disse Flavius. – Vou levá-los para a sala de tortura.
– Sala de tortura? – Disseram Adam e Zoey em uníssono.
Flavius e os outros partidários riram.
– Espere um pouco. Acho que vocês têm o direito de saber uma coisinha. – Disse Flavius. Todos desviaram o olhar para ele. – O ataque foi antecipado. Está acontecendo neste exato momento. – Ele riu.
Antony, disse uma voz na cabeça de Adam.
– Não! – Gritou ele. – Vão embora, protejam a cidade! – Berrava ele para os amigos.
Flavius ria.
– Não, Adam! – Disse Eleanor. – Não podemos deixá-lo!
– Vão embora! – Gritou Zoey. – Nós conseguiremos sair dessa! Agora vão!
Klaus jogou o cotovelo no rosto do homem que o segurava e ele caiu.
Flavius franziu a testa, ao ver o garoto com a varinha em punho.
Klaus apontou para o bruxo que segurava Eleanor:
– Estupefaça! – E acertou-o, fazendo cair com Eleanor presa a ele se debatendo. A garota conseguiu se soltar e se levantou. Os dois então começaram a estuporar os bruxos, e logo, Augustus, Beatrice e Jason estavam livres.
– Não! – Gritou Flavius. Ele parou na frente de Adam e Zoey, e riscou a varinha no ar. Todos feitiços que acertavam o escudo incolor criado por Flavius explodiam em faísca.
– Vão embora! – Disse Adam. – Rápido!
Neste momento, alguns partidários desceram as escadas, correndo atrás dos garotos.
– Vamos! – Disse Klaus.
Ele, Eleanor, Augustus, Beatrice e Jason correram para fora do castelo. Os partidários foram atrás.
O escudo de Flavius se desmanchou, e ele apontou a varinha para a porta do castelo, trancando os outros do lado de fora.
– Seus amigos são um pouco teimosos, não acham? – Disse ele. – Agora vocês irão pagar.
Adam e Zoey ficaram pálidos.
+ + +
– Dêem as mãos! – Gritou Klaus. Augustus segurou nele. Beatrice segurou em Eleanor. Jason ficou parado. E então, antes que os lampejos dos partidários os atingissem, eles aparataram.
– Idiotas! – Gritou Oliver, que estava na frente do bando.
– Eles foram mais rápidos, Ristow. – Replicou uma mulher.
– Cale a boca.
E se virou para o castelo.
+ + +
Flavius entrava na sala escura e fria, com a varinha apontada para a algema de Adam e Zoey, arrastando-os.
Ele acenou a varinha para frente, e Adam e Zoey foram lançados com força, caindo com um impacto no piso úmido e gelado.
– Sinto dizer que terei de deixá-lo desacordado para poder prendê-lo. – Disse Flavius.
– O que..? – Disse Adam. Antes que pudesse se dar conta, seu pescoço foi para trás com um estralo e ele desmaiou.
Zoey ficou encarando-o desacordado.
– Não! – Gritou ela.
– Calada. – Disse Flavius. Ele encostou com a varinha na algema e as mãos de Adam ficaram soltas. O homem segurou firme no braço do garoto e foi o arrastando até a parede.
Levantou o corpo desmaiado de Adam, e ergueu os braços. Os prendeu em algumas correntes, levantados para cima.
– Finite. – Disse o homem com calma.
Adam abriu os olhos lentamente, até conseguir enxergar.
– Não toque nela! – Gritou ele, vendo Flavius se aproximar de Zoey.
O homem segurou nos cabelos de Zoey e a arrastou até perto de uma mesa de pedra que havia no canto direito de onde Adam estava preso. Zoey gritava.
– NÃO!
Com um aceno de varinha, o corpo de Zoey foi levantado, e após Flavius abaixar a varinha, Zoey caiu com força na mesa.
Ela soltou um gemido.
– Não, Flavius! – Gritava Adam. – Deixe-a em paz!
– Ficarei feliz em ver você assistindo. – Debochava o homem.
Ele ergueu a varinha, apontada diretamente a cabeça de Zoey. Adam estava a alguns metros preso na parede, olhando a garota deitada na mesa de pedra.
– Crucio! – Disse ele.
Zoey se contorceu, e gritou.
– Aaaaaaaaaaah! – Seu corpo se revirava na mesa. As mãos ainda presas na algema.
– NÃO! PARE!
– Crucio! – Dizia Flavius, em meio a uma risada.
Zoey se revirava para todos os lados. Adam tentava se soltar. A cena era horrível. Zoey sentia muita dor, e isso era obvio.
– Aaaaaah! – Gritava. Lágrimas escorriam de seus olhos que estavam fechados. Ela balançava as pernas para todo o lado.
Adam batia com a corrente na parede, fazendo barulho, tentando chamar a atenção de Flavius.
– PARE AGORA!
– Hahahahaha. – Ria Flavius. – Não está se divertindo? – Ele estreitou os olhos para Adam. – Então tome você também: Crucio! – Adam se contorceu. Sentia uma enorme dor no seu corpo, não agüentava mais ficar em pé.
– Aaaaah! – Gritava Zoey. Ela ainda sentia dor.
A última coisa que Adam ouviu foi o grito de Zoey, antes do escuro tomar conta de sua visão.
+ + +
Klaus, Eleanor, Augustus, Beatrice e Jason desaparataram dentro do bosque.
– Rápido! – Disse Klaus. Os outros o seguiram.
Ao entrarem na área rural, Tori os viu.
– Pessoal? – Chamou ela. – O que aconteceu?
Eleanor contou tudo a ela. A garota ficou boquiaberta.
– Não podemos deixar Adam e Zoey lá! – Disse ela.
– Mas o ataque vai começar. – Lembrou Jason.
– Pelas barbas de Merlin! – Disse Klaus.
O solo abaixo deles vibrava.
Os seis correram para praça central. Ao chegarem lá, avistaram quatro enormes olhos olhando para eles acima da muralha. As cabeças eram grandes e cabeludas
Subitamente, a muralha começou a cair em pedaços.
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