Crazy teens at Hogwarts escrita por Uma Sonhadora, Nara Emily


Capítulo 15
Baile de Máscaras, parte 3 - Desafio


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei, três meses, nós realmente não podíamos ter demorado tanto, e eu realmente sinto muito por isso, mas tentem entender, veio muita coisa ao mesmo tempo: bloqueio de criatividade, perca do começo do capítulo (três vezes, de acordo com a Thamara), falta de tempo por causa dos estudos, e o tempo acabou passando sem que nós percebêssemos.
Em compensação, o capítulo ta gigante, com mais de 10000 palavras. Enfim, peço desculpas do fundo do meu coração. Boa leitura.



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Pov's Anny

Fomos para a pista comemorar o namoro de Rafa, mas antes que pudéssemos começar a dançar, a voz de Fred se sobressaltou quando a música parou subitamente.

– E agora, uma música lenta para o nosso novo casal poder dançar, eles merecem. – Ele disse e ri logo depois, eu acho que ele bebeu um pouquinho de mais.

Luzes iluminaram Alvo e Rafaela, ele parecia surpreso e Rafaela riu, indo a sua direção. I Won't Give Up do Jason Mraz começou a tocar e Alvo e Rafaela riram, ele abraçou a cintura dela e ela botou os braços sobre os ombros dele, abraçando seu pescoço, eles se olharam sorrindo e começaram a dançar devagar, de um lado para o outro.

Eu não queria dançar essa música romântica sozinha, e quase voltei para o Bar, mas ai eu vi Thomas, ele era meu par na festa, e mesmo que não fossemos mais namorados, ele servia perfeitamente para dançar comigo. Ele estava olhando para mim, parecia que estava lendo minha mente, eu fui até ele e dei de ombros, apoiei meus braços em seus ombros e comecei a dançar. Ele ficou sem reação no começo, mas depois começou a dançar comigo, pousando sua mão na minha cintura.

Gritos para o novo casal encheram o ambiente, todos olhavam para eles que dançavam sozinhos no meio, já que as pessoas tinha feito tipo um círculo em volta deles, parecia muita coisa para só mais um casal de namorados que poderiam nem durar, mas estava disposta a ignorar minha opinião diante disso hoje, estava muito feliz por Rafaela e Alvo e espero de todo coração que as coisas deem certo para eles.

Quando a música acabou, Rebel Love Song começou, não era uma música muito dançante, mas eu não me importei e dancei um pouco mais afastada de Thomas, tirando meus braços de seus ombros e jogando meu cabelo para trás com uma das mãos enquanto levantava a outra, ainda estava perto de Thomas, mas não tanto quanto antes. Comecei a fingir que estava tocando uma guitarra invisível enquanto balançava a cabeça, fazendo meu cabelo, que já estava um tanto molhado pelo suor, ficar na frente de meu rosto por alguns momentos, quando quase comi meu cabelo pela segunda vez, o tirei do rosto e só dancei sem mexer minha cabeça. Reparei nas pessoas em volta, algumas continuavam na pista de dança, como Rafaela e Alvo, logicamente, e quando iria reparar em mais um casal meio inusitado, pelo menos hoje à noite, vi Fred encostado numa pilastra, ele parecia estar com os pensamentos distantes e parecia estar olhando através e mim, na minha direção, mas não para mim. Desviei o olhar e percebi que a música acabou assim que me separei completamente de Thomas.

We'll Be Coming Back começou a tocar. O início da música é um pouco parado, então eu simplesmente dancei mexendo o corpo e passando a mão pelos meus cabelos, sim, eu amava fazer isso. Eu não tinha bebido muito para estar bêbada, mas com certeza eu parecia uma, não que eu estivesse dançando mal, é só que eu não parecia estar prestando atenção nenhuma ao meu redor, o que era verdade, certas coisas podiam me desligar do mundo, dançar era uma delas.

Abri os olhos e percebi que Thomas continuava a dançar comigo e estava acompanhando meu ritmo, o meio e o final da música eram mais animados e eu comecei a pular com os braços erguidos e balançando o cabelo de um lado para o outro.

Eu já tinha dançado a noite toda e estava cansada, mas a música me movia e eu continuava dançando, não estava me importando com a dor em meus pés por causa do salto que eu estava usando, nem com o suor em meu corpo, estava animada demais para parar, tudo parecia estar pulsando, meu coração batia acelerado em meu peito, eu estava aproveitando cada momento não me importando com nada.

De repente eu estava perto demais de Thomas, ele botou as mãos em volta da minha cintura e eu apoiei meus braços em sem peito, eu ainda dançava mexendo as pernas e a cabeça em um ritmo descompassado. Estava tocando We Can't Stop, dançávamos num ritmo mais lento do que o da música, mas eu não me importei.

Fechei os olhos, deixando a música me levar, se identificando e concordando com algumas partes da letra e quando abri os olhos novamente Thomas estava mais perto, e antes que eu pudesse perceber nossas bocas estavam próximas de mais, ele olhava para mim de uma forma estranhamente familiar, e quando ele desviou o olhar para meus lábios eu reconheci, ele queria me beijar, mas não o fez, acho que ele está com medo de que eu o afaste, o que eu realmente faria, mas agora ele está aqui tão perto que não tenho certeza se faria isso.

Tirei o olhar de seus olhos e mirei para sua boca e de repente eu quis beija-lo também, sentindo-me atraída por aqueles lábios tão familiares... Ele apertou minha cintura e eu sabia que se eu não me afastasse agora, ele não o faria, então eu cedi.

Ele colou seu corpo no meu quando nos beijamos, então paramos de dançar e eu segurei sua nuca. Ignorei o que aquilo poderia significar e simplesmente aproveitei o momento enquanto a música tocava e outras pessoas dançavam ao redor, nos beijávamos de modo sagaz, ele parecia ter uma urgência naquilo que eu pude sentir que não foi o momento, ele já queria me beijar antes de hoje, mas também me desviei desse pensamento.

Ele apertava a minha cintura e eu levei uma mão a seus cabelos, não conseguia os puxar direito, pois eram mais curtos atrás, mas não me importei e acabei o arranhando de leve, quando o ar se fez necessário interrompemos o beijo. Eu podia sentir o olhar de algumas pessoas em nós, inclusive alguns gritos, todavia eu os ignorei.

Thomas levou a boca até meu ouvido e sussurrou:

– Eu ainda sou apaixonado por você.

Era o significado que eu estava pensando, e isso é realmente péssimo. Eu olhei para ele e disse com sinceridade:

– Eu vou quebrar o seu coração.

Ele deu de ombros, como se já soubesse disso.

– Você já o quebrou. – Então ele me beijou de novo, e eu correspondi ao beijo dando-lhe passagem com a língua, mesmo sabendo que o que ele sentia por mim não era recíproco. Contudo, ele sabe muito bem disso, então que arque sozinho com as consequências, não posso fazer nada, foi uma escolha dele tanto quanto minha.

POV’s Melony

Eu via minha amiga dançar com um sorriso no rosto. É Rafa, acho que os Potter’s têm alguma coisa que nos atrai… Pensei com um leve sorriso.

– Quer dançar? – James chegou perto de mim e me perguntou sorrindo com cautela.

– Quero, mas não com você! – Eu disse e virei às costas, ok, eu fui um pouco má, mas ainda estou um pouco brava com ele.

James segurou minha mão e me virou para olhar para ele.

– Olha… – Ele suspirou e olhou nos meus olhos. Merda, eu odeio quando as pessoas fazem isso. – Eu sei que o que fizemos foi errado e que você está chateada, mas já pedimos desculpa! – Eu ia falar que só isso não era o bastante, mas ele foi mais rápido. – Eu sei que só desculpas não vão fazer vocês nos perdoarem, mas me da uma chance? – Ele perguntou ainda me olhando nos olhos.

– Você tem uma chance Potter.

Ele sorriu e me conduziu a pista de dança, apenas Alvo e Rafa estavam dançando e mais alguns casais que eu não conhecia muito bem, e... Anny também estava dançando, com o Thomas! Ela tem que parar de se deixar levar pelo momento antes que deixe mais pessoas magoadas. De qualquer forma, assim que colocamos os pés na pista, todo mundo começou a gritar e o casal apaixonado, vulgo Rafa e Alvo, nos olharam, Rafa sorriu maliciosamente para mim e Alvo apenas riu e voltou a olhar para sua nova namorada.

As pessoas gritavam coisas do tipo: “Isso James, segue o exemplo do seu irmão!” ou “Até que fim né” e também pude ouvir um “Isso James, agora a leve pro quarto e faz ela ficar com as pernas bambas”, corei muito com esse ultimo e James apenas riu, com certeza algum babaca do time de Quadribol disse isso, como eu sei que foi do time? Bom, piadas a parte que os meninos fazem nos intervalos do treino.

Eu coloquei as mãos nos ombros de James e ele colocou as dele na minha cintura. Ele me olhava nos olhos, e a raiva que eu estava sentindo foi lentamente virando paz. Outros casais dançavam também, mas eu não me importava agora, só era eu e ele. Não gosto de admitir, mas James me atrai, atrai muito, ele é um problema o qual não consigo resolver. Lembrei-me do nosso primeiro beijo, não o beijo que ele me deu nesse ano, mas um lá do terceiro ano, um simples encostar de lábios. Um beijinho ingênuo, mas que me fez ficar com borboletas no estômago.

Flashback On.

Estava indo em direção aos jardins me encontrar com Wendy, ela tinha me dito que queria me contar uma coisa importante. Estava com pressa, por isso andava muito rápido, foi quando eu esbarrei em alguém. Esperei a queda sentindo o desequilíbrio por causa do esbarrão, mas ela não veio, senti um par de mãos em minha cintura me segurando e me impedindo de cair, abri os olhos só agora percebendo que estavam fechados, e me deparei com os olhos um tanto verdes e castanhos de James Sirius Potter.

– Hey Mel, cuidado, se fosse outra pessoa provavelmente você estaria no chão agora. – Ele disse e deu um sorriso maroto e brincalhão.

– Ham… Obrigada James. Você pode me soltar agora, por favor? – Perguntei olhando para baixo envergonhada, e sé nos vissem assim? O que iriam pensar de mim? Só tenho 13 anos, não posso ficar agarrando garotos assim! Se bem que foi ele que me agarrou.

– E se eu não quiser? – Ele perguntou em um tom brincalhão. Olhei para ele com espanto.

– É uma brincadeira né? – Perguntei e ele continuou a sorrir. – James, é sério, tenho que me encontrar com a Endy, vou me atrasar, você pode, por favor, me soltar?

– Não. – Ele me olhou, corei muito. – Você é bem bonita Mel, e fica fofa corada. – Ele disse com um sorriso, um sorriso lindo. E eu? O vermelho teria inveja da minha cor.

– O-obrigada, mas você pode me soltar? – Eu pedi e ele foi chegando muito perto, oh meu Merlin, se nos vissem nessa situação? Iriam chamar meus pais, eu seria expulsa, meu irmão vai me matar.

– Não. – Ele disse, a ponta de seu nariz encostou-se ao meu, ele fechou os olhos e me beijou, na verdade só me deu um selinho.

Fiquei parada, não conseguia me mexer. O que estava acontecendo comigo? Esse não foi meu primeiro beijo, ano passado eu “namorei” um amigo meu, mas também não passava de beijinhos inocentes, esse também era então ok, mas… ESTAMOS NA ESCOLA E QUEM DEU O DIREITO A ESSE ESTÚPIDO DE ME BEIJAR?

No momento que iria me afastar James separou seus lábios dos meus e sorriu, saindo correndo logo em seguida, e eu fiquei parada, igual a uma idiota naquele corredor e… Droga, Wendy, ela vai me matar, porque eu me atrasei e porque eu deixei James Potter me beijar.

Flashback Off

Eu ri com a lembrança e James me olhou intrigado.

– Só estou lembrando algumas coisas… – Eu disse, me segurando para não rir de sua cara.

– O que é?

– Nada de mais.

A música acabou, mas não nos soltamos, Rebel Love Song começou a tocar, eu gosto dessa musica. James não me soltou, então continuei ali, agora percebi que meus braços estavam em volta de seu pescoço, os tirei de lá e os coloquei em seus ombros. Não estávamos no ritmo da música, mas não queria sair dali agora, então continuei dançando um pouco e prestei atenção na música.

Pisquei os olhos e os lábios dele começaram a se aproximar, a música e as luzes que piscavam me impediam de pensar, meu cérebro estava a mil por hora, quase sempre ajo por instinto, mas… James estava muito perto de mim, não tinha escapatória, mas... Estava se tornando uma tortura seus lábios se aproximarem devagar, mas…

Mas… Mas… Mas… Essa palavra não sai da minha cabeça, mas se eu quisesse? Mas se for só por um dia? Mas se ele realmente gostar de mim?

Três centímetros era mais ou menos a distância que estava entre nós, podia sentir seu hálito, seus lábios estavam quase se encostando aos meus, então, virei à cabeça no último segundo e ele acabou beijando meu pescoço. Não. Não vai mais me beijar sem mais nem menos Potter, se quiser fazer isso, que seja do jeito certo, e não esse chove não molha que estamos. Na minha boca, a sua não encosta, não mais, pelo menos por enquanto.

Percebendo que estava beijando o lugar errado tirou seus lábios do meu pescoço. Ele me olhou com culpa.

– Perdi minha chance? – Ele perguntou um tanto apreensivo.

Suspirei, não acredito que estou fazendo isso.

– Não, não perdeu, mas se der mancada de novo, não precisa nem olhar na minha cara. – Eu expliquei e ele sorriu timidamente.

Quando We'll Be Coming Back começou a tocar, ficamos nos olhando por um tempo sem dançar, já que não estávamos muito animados, até que ele pegou minha mão e me levou até o bar, nos sentamos e ele pediu dois Coquetéis de morango.

Quando o BarMan trouxe as bebidas, tomamos cada um um gole, depois um silêncio constrangedor se instalou por alguns minutos.

– Você lembrou né? – Ele falou olhando para o copo.

– Me lembrei de que?

– Do nosso beijo… Quer dizer, nosso primeiro beijo. – Ele deu uma risada nostálgica, eu fiquei meio vermelha, mas dei um sorriso de canto, sem jeito.– Foi uma das primeiras pessoas que eu beijei aqui da escola, é difícil de esquecer, e também, Wendy quase me estrangulou, sem contar que ela contou para as meninas em um piscar de olhos.

Eu ri lembrando isso, Anny surtou e Rafa riu igual uma condenada enquanto Wendy gritava comigo: VOCÊ É LOUCA? QUER SER EXPULSA? EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FEZ ISSO!

– Quando eu contei para os meninos, o único que ficou assustado foi o Alvo. – Ele diz dando a última golada no Coquetel e pediu outro, nossa, o meu estava no começo ainda, e isso tem uma boa quantidade de álcool.

– Como assim “assustado”? – Questionei e ele deu um sorriso maroto.

– Você sabe que Alvo é um ano mais novo né? – Assenti confirmando e ele tomou mais um grande gole do coquetel. – Nossa esse treco é bom, mas, voltando à história, ele ainda não tinha essa “marotice” que eu Fred e Lorcan temos, e também ele era BV, sabe, ainda era do segundo ano, e nos geralmente perdemos o BV aos 13 né… – Ele sorriu e terminou o coquetel de novo. Vish, acho que isso vai sobrar para mim.

– Entendi. – Eu disse, mas ele pareceu não ouvir e chamou o BarMan de novo.

– Me trás uma Vodka Absolut Elyx com gelo?

O BarMan sorriu e foi preparar o drink, olhei para James com espanto, ele já pediu o terceiro copo e eu ainda estava no primeiro, sendo que esse drink que ele pediu era forte, só com esse coquetel eu já estava meio zonza, não sou muito de beber, só com as meninas, acho que o dia que eu mais bebi foi na festa do pijama que nós fizemos aqui há algumas semanas. Não, teve outro dia. É, foi aquele dia que eu mais bebi na vida.

– Com certeza. – Eu murmurei, mas James ouviu.

– “Com certeza” o que?

– Não, é que eu estava lembrando o dia em que eu mais bebi. – Ele sorriu, e tomou um pouco do drink que o BarMan havia colocado agora no balcão.

– Sério? E quando foi?

– Bom… Você sabe que moramos em Los Angeles né? – Ele confirmou. – Bom, lá é bem quente, e nós costumamos nos refrescar com bebidas geladas e banhos de mar, só que um dia, estava muito quente, e os meninos resolveram fazer uns drink’s para refrescar, só que eles usaram bebidas alcoólicas, e ai…

Ele me olhou esperando a continuação.

– E ai o que? Fala, to curioso! – Eu ri e suspirei.

– Bem, vou contar tudo desde o inicio. – Falei, mesmo sabendo que iria dar poucos detalhes de algumas coisas.

Flashback Dois On

Estávamos todos no apartamento da Anny e da Rafa, com todos eu quero dizer: Eu, Wendy, Rafa, Anny, Oliver, Thomas, Gustavo e Michael. Estava muito calor aquele dia.

– Anny, abaixa mais o ar condicionado! – Reclama Thomas, que já estava sem camisa, na verdade, o único com camisa era Michael.

– Já esta no mínimo! – Exclamou a Loira deitada no chão, ela estava vestida como todas nós, regata larga, um short meio curto e estava descalça.

– Por que você esta deitada no chão, criatura? – Eu disse feliz, afinal, estava na frente da geladeira com a porta aberta tomando sorvete, sentada em um banquinho. A cozinha era separada da sala somente por um balcão, então dava pra ficar ali se me separar do pessoal.

– Porque o chão está gelado. – Foi só ela falar isso para todo mundo, inclusive eu, se jogar no chão. – E por que você está na frente da geladeira? Isso gasta energia, e quem te deu o direito de tomar o meu sorvete?

– Primeiro: A geladeira é muito mais gostosa que o resto do AP, está tão geladinho aqui, segundo: Sobre o sorvete, não importa a época do ano, eu sempre vou tomar sorvete, também não importa a casa de quem eu estiver, pode ser na casa da Vovó Titi, ou pode ser na Casa Branca, mas eu vou tomar o sorvete que tiver. – Eu retruquei tomando mais um pouco dessa delicia dos Deuses.

– Ai Mel, você não tem jeito… – Diz Wendy se abanando com um livro. Só pra deixar claro, ela não estava amaçando o livro, ele estava em perfeito estado. Até por que ela nunca faria o contrário.

– Ei, por que vocês não fazem uns drink’s para nós? – Perguntou Rafa, se direcionando para os meninos.

– É, boa ideia – Concordou Gustavo se levantando. – Bora seus Gay’s vamos nos refrescar!

Os meninos se levantaram e então Oliver parou.

– Hey, em vez disso, por que não vamos à praia? É tipo, aqui em frente! – Ele apontou para a janela totalmente de vidro que dava a visão da praia perfeita de Los Angeles. Praia perfeita e lotada.

– A resposta está na praia mesmo moleque, olha o tanto de gente! – Diz Thomas dando um tapa na cabeça de Oliver, ele olhou feio para Thomas que apenas mantinha o olhar de: revide e faça qualquer coisa comigo que eu te mato.

– Ok machão, mas a casa da Mel não tem uma piscina? – Insistiu ele, olhando para mim.

– Tem, mas meus pais não estão em casa, como sempre, e só está meu irmão e a Baleia Rosa, e se vocês quiserem ir até minha casa, que está só com meu irmão para tomar banho de piscina, à vontade.

Os meninos tremeram, tinha medo de Jason, principalmente Oliver.

– Ok né… Mas quem é a Baleia Rosa?

– Cáthia – Dissemos todas ao mesmo tempo.

– Cáthia? A namorada do seu irmão? – Perguntou Michael.

– Sim. – Respondeu Rafa no meu lugar.

– Ata, então, vai ser o drink mesmo. – Oliver declarou, vencido.

Eles foram para cozinha, e eu estava na cozinha, eles me expulsaram de lá dizendo que o drink era uma surpresa, mas eu levei o sorvete.

Depois de algum tempo, eles voltaram com oito copos que tinham líquidos coloridos dentro.

– O que é isso? – Perguntou Wendy se levantando do chão.

– Bebidas. – Responderam todos, quase automaticamente.

Eu estava meio desconfiada, mas Anny se levantou em um pulo e pegou o copo com um líquido meio amarelo meio roxo.

– Nossa isso parece bom. – Ela bebeu um pouco e sorriu. – Caralho véi, é muito bom, e está geladinho, se bem que quando desce pela garganta queima um pouco, mas é muito bom.

– Se é bom… – Eu falei pegando um meio azul meio violeta, assim que bebi, um gosto incrível passou pela minha boca, assim como Anny disse, queimou um pouco na garganta, mas depois meu corpo relaxou e me veio uma sensação boa, e estava geladinha. – Puts, você tem que experimentar! – Exclamei, me virando para Wendy, ela me olhou como se estivesse me avaliando, vi que Rafa também pegou um copo, um com o liquido rosa e laranja, ela bebeu e sorriu.

– Deus Wendy, bebe isso logo, como a Melony diz: Isso é dos Deuses! – Disse ela rindo, Anny também começou a rir do nada, e eu também comecei a rir. Os meninos nos olhavam com uma cara estranha do tipo: Missão cumprida.

– Ok né… – Concordou minha prima, pegando o ultimo copo que sobrara, era um liquido rosa e verde.

Ela bebeu e fez uma cara de: Wendy Aprova!

Depois de um tempo, os meninos também tomaram os drinks, eu já estava no meu quinto copo, me sentia viva, sem limites, o AP da Anny e da Rafa estava de cabeça para baixo, Thomas estava com um vestido que não cabia mais na Anny vermelho, um cordão na cabeça e dizia que era uma rainha, Wendy e Michael estavam lutando estilo “Kung Fu SQN”, Rafa e Oliver estavam cantando “Beijinho no Ombro” vestidos de Valesca (Rafa com uma saia dourada e um top dourado também, uma coroa de plástico e um rolo de macarrão como cetro, um salto preto e cordões e pulseiras, Oliver estava com um vestido colado da Rafa também vermelho, uma maquiagem muito exagerada que ele mesmo fez e um salto alto agulha, do qual ele andava melhor que eu) e eu, Anny e Gustavo estavam fazendo um “Sundae de tudo que encontrarmos na cozinha”, vimos isso no filme “Um Geek Encantador” que estava passando na televisão em um canal trouxa.

– Porra cara, você não sabe colocar uma bola de sorvete sem deixar outra coisa cair não? – Gritou Anny com Gustavo.

– Foi mal Anny, é só colocar outro tipo de bola de sorvete ai. – Ele disse rindo.

– Eu vou é colocar suas bolas ai seu idiota. – Resmungou Anny com um olhar assustador, e voou em cima de Gustavo e começou a bater nele, depois começou a rir que nem uma retardada e se contorceu no chão enquanto Gustavo levantava e a olhava tipo “qual o problema dela?” e eu enchia de cobertura de chocolate, caramelo e morando o nosso Sundae. HUUUUUU, AGORA SOU EU QUEM CONTROLA A COZINHA!

Coloquei mais bolas de sorvete de Chocolate, Ferrero Rocher, Creme, Morango, Maracujá, Flocos, Coco e também coloquei uns pedacinhos de bolo de chocolate que eu havia feito hoje de manhã, já era umas três horas da tarde só para constar.

Coloquei também leite em pó, muito leite condensado, umas castanhas, granulados coloridos e de chocolate, piquei mais morangos e coloquei, junto com umas uvas e maçã, botei pedaços de barra de chocolate branco que a Anny tinha e uns bombons picadinhos que eu achei no quarto da Rafa.

– TA PRONTA ESSA PORRA MEU POVO! – Eu gritei e todos incorporaram o Flash e saíram correndo na velocidade da luz, mas a única coisa que eles não contavam era que o chão estava todo sujo de sorvete, resultando em sete adolescentes no chão rindo histericamente e outra em pé rindo mais ainda com uma tigela gigantesca com sorvetes e doces na mão.

– Ok crianças, agora todos sentadinhos que a tia Melony vai distribuir as colheres para que todo mundo possa comer Sundae, ok?

– SIIM TIA MELONY! – Responderam todos juntos como se realmente fossem crianças.

Eu ri com isso, peguei oito colheres e dei uma para cada um, pegando uma para mim.

Todos nos sentamos no chão com o Sundae no meio de nós. Começamos a comer felizes.

– Cara, essa foi a melhor ideia que você já teve na vida. – Disse Oliver a Michael.

– Que ideia? – Perguntou Wendy com a boca cheia.

– Sabe aquelas bebidas? Então, eram alcoólicas. – Explicou Gustavo naturalmente. – Nós queríamos saber como vocês são bêbadas então fizemos isso.

– Realmente é a primeira vez que nós bebemos juntos, cara, eu acho que nunca bebi tanto, que horas começamos a beber? – Indagou Rafa.

– Era uma hora da tarde, já são três e quarenta e cinco. – Eu respondi feliz. – Vem cá Michael, você merece um beijo.

Não sei por que exatamente, mas eu beijei Michael (que estava do meu lado), eu fiquei assustada com minha ação, mas parece que ele levou até na boa, porque pediu passagem com a língua e eu deixei, ele colocou a mão na minha cintura enquanto todo mundo gritava coisas do tipo: "QUE ISSO MEL!", "ESSA É MINHA PRIMA!", "NOSSA, VAI DEIXAR OLIVER?".

Quando eu e Michael nos separamos, todos nos olhavam estilo: UIIII, ou HUMMMM, aqueles negócios que os amigos fazem quando acontece ou você fala algo malicioso.

Oliver me encarou.

– Eu não acredito que você beijou essa coisa, você deve estar muito desesperada heim. – Ele disse com um olhar reprovador, que tal brincar um pouco com ele?

– Bom, você fala isso, mas ele beija melhor que você! – Quando eu falei isso, você pode imaginar, foi uma zoação total, principalmente dos meninos.

– Nossa, valeu, não, deixa você! – Ele disse levantando as mãos em sinal de rendição, detalhe, ele ainda estava vestido de Valesca.

– Não, olha, é que faz um tempão que a gente namorou, eu não lembro direito.

– Ok, se você não se lembra do meu beijo, vai lembrar esse. – Bom ai ele me beijou e novamente a zona se formou.

Flashback Dois Off

POV`s James

Assim que ela acabou de contar fiquei estático, acho que essa era a palavra.

– Bem, depois disso não me lembro bem do que aconteceu, o Thomas também beijou a Anny, a Wendy e o Gustavo começaram a dançar uns passos muito loucos, ficamos bebendo até umas cinco horas da manhã do outro dia, também lembro de que era umas duas horas da manhã e fomos para praia, depois nos vestimos de homens e os meninos se vestiram de mulheres, apostamos uma corrida com carrinhos de supermercado, rodamos Bombril…

– Rodaram Bombril? – A interrompi.

– É, vai dizer que nunca fez isso? – Fiz que não com a cabeça e ela riu, tomando o resto do seu coquetel, eu já estava no meu terceiro copo de Vodka e ela no primeiro de coquetel. – Cara, seu sem infância, você segura uma ponta do Bombril e coloca fogo na outra e roda, vai sair faísca, é muito legal.

– Hm…Ok, vamos fazer isso. – Eu disse me levantando e ela me puxou de volta.

– Aqui não Potter, tem muita gente.

– Claro que não vai ser aqui, vamos para um lugar mais reservado, assim podemos fazer isso e outras coisas. – Eu falei indo para mais perto dela. Ela se afastou e foi para o outro lado, eu ri.

– Faz um pouco de sentido que você nunca tenha rodado Bombril por que não convive muito com trouxas, mas de qualquer forma, você devia experimentar, é muito legal.

– Qualquer dia desses você me ensina. – Eu falei sorrindo e ela reprimiu um sorriso.

POV’s Narrador

Melony e James ficaram em silêncio por um momento, até que ele se lembrou de uma dúvida que teve sobre a história.

– Ei, quando você estava contando a história, você disse que estava no apartamento da Rafa e da Anny né? – Indagou com um olhar confuso.

– Exatamente. – Concordou a garota terminando seu terceiro coquetel, enquanto James já tinha perdido a conta de quantos copos havia tomado.

– Como assim no apartamento delas? Tipo, os pais delas moram juntos? – Ele perguntou fazendo gestos com as mãos e com um olhar confuso. Melony riu.

– Não, é que nossos pais são muito ocupados, mal ficam em casa – Explicou a garota com um olhar chateado, o que não passou despercebido por James. – , quando fizemos 13 anos, eles perceberam que não podiam mais nos deixar sozinhas com nossos irmãos.

– Mas eu achei que a Rafa não tinha irmãos! – O garoto exclamou um tanto desesperado. – Ah meu Merlin, e se o irmão da Rafa for tipo o pai dela? Fudeu, Alvo vai morrer, Alvo não pode morrer! Eu gosto dele, apesar de que nunca vou falar isso para ele, ai meu Deus, Mel, você não ouse dizer a ele que eu disse isso ok? –Melony apenas ria do garoto que estava em sua frente.

– Me deixe terminar, Rafa não tem irmão… – James murmurou um “Graças aos Céus” – Isso foi uma das razões para os pais delas conversarem com os nossos, bom, quando tínhamos 13, nossos irmãos, meu e da Wendy, já estavam praticamente trabalhando, bom, o meu já estava, o da Endy estava no sétimo ano, e logo começaria a trabalhar, a Becca é um ano mais nova que a Anny, e a Rafa filha única, eles estavam preocupados de nos deixar sozinhas em casa, meu irmão vivia na casa da namorada dele, Cáthia, e Jonh não podemos chamar de “Irmão responsável”, tá mais para “Irmão ciumento que não perde uma festa”, ai eles decidiram que era melhor alugar três apartamentos, um para mim e para Wendy, e outro para Rafa e Anny e apenas um menor para Becca, moramos em uma espécie de condomínio Bruxo, se chama Vila Simonassi, não sei por que, minha mãe me disse que foi nossa família foi a primeira família bruxa que morou lá, depois que minha avó se casou com meu avô e virou um Stark, eles ficaram com dó de mudar, e depois disso, vários bruxo foram para lá, uns puros sangues, outros mestiços, outros trouxas que tiveram filhos bruxos, como o pai da Anny…

– Espera, a Anny é mestiça? – Perguntou James com os olhos arregalados, Melony confirmou. – E ela é da Sonserina? E muito Sonserina. Uau, isso não é uma coisa que se vê todos os dias.

– Realmente, o pai dela nos contou que mesmo ele ter nascido trouxa, ele também foi para Sonserina, e que sofreu muito lá no começo, mas nem ligava. Eu sinceramente achei que a Anny iria para Grifinória, era mais fácil eu ir para Sonserina, no final, acabou que ficou ao contrário. – Os dois riram, realmente, Melony parecia uma Sonserina às vezes.

– Ei, porque Anny iria para GRIFINÓRIA? – Ele gritou a ultima parte com animação, e outras pessoas que estavam ali também gritaram algumas até exclamaram “GRIFINÓRIA É O PODER!”. Os dois se olharam e começaram a rir.

– Ok, o que foi isso? – Mel perguntou e James deu de ombros e riu. – Haja amor pela sua casa heim, enfim, é porque o avô dela era da Grifinória e a família toda dele era da Sonserina, a avó também, se bem que tia Karen daria uma ótima Sonserina se tivesse estudado em Hogwarts…

– Quem eram os avós da Anny? – Melony mordeu o lábio inferior, coisa que James achou adorável.

– Não posso falar, apenas ela tem o direito de contar ou não… É uma longa história.

Um silêncio se instalou entre eles, então James disse:

– Não vai terminar a história de porque vocês moram sozinhas?

– Acho que é só isso, somos cinco adolescentes com pais ausentes, que para nos proteger alugaram apartamentos onde moramos e todos nos conhecem em um condômino fechado que tem o antigo sobrenome da minha família. – Ela disse mexendo no copo vazio com o canudinho.

– Hum. Acho que você resumiu bem, e que odeia o fato dos seus pais serem ausentes…

– O que? Eu não disse isso! – Rebateu a garota rápido de mais.

– Não precisava dizer, o jeito como você olhou para o copo quando falava, os seus olhos não tinham mais o brilho que eles têm, isso denunciou você.

Melony suspirou, e olhou para James, novamente com os olhos sem brilho.

– Ninguém nunca reparou quando eu falava dos meus pais. Você é o primeiro…Não sei se fico feliz ou triste. – Ela apoiou a cabeça no ombro do rapaz, ele a olhou e viu o quanto ela estava triste, se bateu mentalmente por ter a deixado assim, como era idiota, se tinha reparado que aquele era um assunto delicado, então porque tocou nele?

James passou o braço nos ombros da garota em uma espécie de abraço, ela o olhou, sem aquele brilho nos olhos que só ela tinha que ele tanto gostava, aquilo lhe cortava o coração.

– Desculpe, eu nunca deveria ter tocado nesse assunto, eu reparei que estava triste e mesmo assim falei. Me desculpa Mel…

Melony sorriu fraco, então fez uma coisa que assustou James, o abraçou, o garoto ficou sem jeito, mas a abraçou também.

– Obrigado, obrigado por reparar que eu estava triste, foi bom você ter falado, mas eu não quero falar sobre isso agora. – Sussurrou a garota, mas James ouviu.

– Amigos são para isso né? Apesar de que sé você deixar, podemos ser até mais… – Melony riu e beliscou o braço de James. – Ai, porque você fez isso?

– Não estrague o momento.

– Ok.

Eles riram e continuaram abraçados até que uma pessoa muito desagradável, na opinião de Melony, chegou de repente.

– Jaiminho, o que você está fazendo abraçando essa sem sal? – Ester perguntou com uma voz de criança extremamente irritante.

– E claro que ela é sem sal né Ester, ela é um doce, o nome dela é Mel! – James rebate com ironia rolando os olhos e desfazendo o abraço, mas quando Melony ia sair de perto do garoto ele abraçou sua cintura a fazendo sentar no banco ao lado do dele novamente.

– Que eu saiba o nome dela é Melony, e não Mel. – Disse Ester com um olhar de puro veneno, Melony tentava não olhar para garota, tinha a impressão de que sé fizesse isso, ficaria cega, ela estava com um vestido colado da cintura para baixo preto, e da cintura para cima era mais solto e rosa choque, sua máscara era parecida com a sua, porém a sua era mais discreta e elegante, a de Ester era preta com duas grandes flores rosa choque também, sem falar da maquiagem e unhas.

– Ester, para pessoas como você é apenas Melony, ou Diamonds, Mel e só para os íntimos. – Melony se intrometeu e deu um sorriso vitorioso da cara que a garota fez, uma mistura de raiva e vontade se voar em alguém. James tinha vontade de pegar a menina no colo e gira-la no ar.

– Aff garota, não está vendo que a conversa está reta? Ela inda não chegou ao galinheiro. – Disse isso como se fosse à coisa mais superior que alguém já disse.

– Exatamente, a conversa estava reta, ai você chegou, mas as outras duas galinhas eu não estou vendo. – Retrucou Melony a olhando desafiadoramente.

– Argh, você me irrita garota, porque não vai até a esquina que é o lugar de vadias? – James ficou tenso, mas Melony apenas sorriu e se levantou, ficando na frente da garota com um uma expressão tranquila, porém seu olhar mostrava revolta.

– Não obrigada, diferente de você, eu sou uma vadia boa, não trabalho em qualquer esquina e sim nos cabarés de luxo, afinal esquina e só para vadias que nem você, para homens desesperados.

Ester ficou roxa de raiva, James olhava aquilo como se estivesse vendo uma luta das mais mortais.

Ester ia falar algo, até que Becca, que já estava a alguns minutos observando a briga segurando um copo com um líquido vermelho, se intromete.

– Ester, o desconfiômetro mandou um beijo. – Ela falou sorrindo ironicamente e Ester fez uma expressão confusa.

– Manda outro se ele for bonito. – Becca a olhou incrédula e James começou a rir histericamente. – O que foi?

– Meu Deus, eu pensava que o povo daqui era mais inteligente. – Comentou Becca franzindo a testa e balançando a cabeça negativamente.

– Ok, acho que vou embora, até mais Jaime, e tchau…Meninas. – Ester falou e saiu rebolando, Becca a olhou com cara de “Mas que Puta”, cruzou os braços e olhou para Melony.

– Me diz que você não anda com essa ai né? – Ela perguntou com um olhar mortal.

– Claro que não né Beck, tenho cara de quem anda com puta? – Retrucou, cruzando os braços.

– Você anda com minha irmã. – Ela respondeu, dando de ombros.

Melony e James olharam espantados para a menina, mas cinco segundos depois, os três riam iguais a bêbados, bom James estava quase bêbado e Becca só um pouco, o efeito de álcool demorava um pouco fazer efeito em Melony.

– Se Anny te pega falando isso, você morre. – Diz James parando de rir e ficando sério.

Becca deu de ombros novamente.

– Ela está ocupada de mais se agarrando com Thomas. – Falou dando um gole na sua bebida como se fosse à coisa mais normal do mundo, Mel balançou a cabeça negativamente e se virou para o bar, pedindo outro coquetel, porém, esse era sem álcool.

– O que? Nossa, Fred vai pirar quando sou… – Comentou James assustado, mas Becca o interrompeu.

– Mais um coração que minha irmã parte. Quando ela vai aprender a ser menos dura na queda? – Disse Becca com um olhar reprovador, mesmo que concordasse um pouco com o comportamento da irmã. James riu. – O que?

– Sabe… – Ele deu um sorriso fofo, Melony o olhou de canto, interessada na conversa. – Você e sua irmã são bem diferentes.

– Como assim? Eu e Anny somos muito parecidas, pelo menos é o que dizem.

– Não, você e sua irmã não são nada parecidas, ela veio com um vestido sexy e você veio toda meiga… – Ele gesticulava enquanto falava. – Você, mesmo sendo da Sonserina, reprova algumas coisas que ela faz, e nunca vi você fazendo alguma cois ”do mal”.

– Sobre a roupa…Na verdade, eu quem a ajudei a escolher o vestido, eu só não quis vir com algo sexy hoje. E eu não reprovo o comportamento dela, só me identifico um pouco e reclamo por saber como é no olhar de fora, e na verdade só estou tentando fazer o plano perfeito para pegar alguém com quem eu tenha simpatizado. – Ela disse numa enorme tranquilidade – Bom, eu vou ali fazer alguma coisa, sei lá, ficar com alguém talvez, ou dançar mais um pouco, até mais.

Assim que ela saiu o queixo de James caiu e Melony riu discretamente.

– Elas são idênticas. – Murmurou James.

Melony ri e James a olha maliciosamente.

– O que? – Pergunta um pouco corada.

James coloca uma mecha de cabelo atrás de sua orelha e gira a cadeira da menina a fazendo ficar de costas para ele, e com todo cuidado retira sua mascara, Melony não conseguia se mexer, ele a vira de frente novamente e a olha nos olhos.

– Agora você está a mais linda da festa, fui um tolo por sugerir o tema Baile de Mascaras, pois só posso ver seus olhos com ela. – Ele diz a olhando nos olhos e segurando seu queixo, Mel fica um tanto rosa nas bochechas e da um sorriso sem graça.

– Obrigada Jay…

– Ganhei. – Ele diz sorrindo marotamente.

– Ganhou o que? – Perguntou Melony, desconfiada.

– Fiz você dar aquele sorriso. Mereço um beijo.

Melony novamente sorriu sem graça, mas logo ficou com uma expressão desafiadora.

– Não sabia que estávamos jogando – Melony diz olhando-o nos olhos.

– Não estamos, porque eu só jogo para ganhar. – Ele fala com um tom superior.

– O que isso quer dizer Potter?

– Que se estivéssemos jogando, você já seria minha. – Ele da um sorriso um tanto sedutor e Melony da uma risada debochada.

– Cuidado, lembre-se que quem brinca com fogo acaba se queimando Potter.

James da um sorriso de lado e chega perto da garota, muito perto. Melony ficou paralisada, seu cérebro dizia para sair dali, mas seu corpo não obedecia, James chegou tão perto que podia sentir seu hálito, uma mistura de vodka com menta, ela fechou os olhos, então James chegou mais perto e desviou de sua boca, beijando seu pescoço, ela se arrepiou toda, foi um simples toque de lábios, mas foi o bastante para a garota ter um mini colapso. James deixou o pescoço da menina e foi ao seu ouvido, e disse com uma voz rouca.

– Se fosse seu fogo, não ligaria de ser consumido pelas chamas Diamonds.

Um calafrio correu pela espinha de Melony, seu rosto ardia, mas ela não deixou que isso a abalasse, e imediatamente pensou em algo para mudar de assunto.

– Enfim, porque você disse que o Fred vai pirar quando souber que a Anny fic-, – Ela olhou para o lado, vendo Anny e Thomas se agarrando encostados numa pilastra, – está ficando com o Thomas na festa?

– Eu não disse isso.

– Disse sim.

– Não é nada, ele só não vai gostar de saber por que ele achou que a Anny não ficaria com ninguém. Ele não gosta de estar errado. – James respondeu, pensando rápido, e Melony se surpreendeu em como ele poderia arrumar uma boa desculpa mesmo estando bêbado, deve ser um dom dos Marotos arrumar belas desculpas, mesmo que nem todas colem.

– Se você diz...

– Eu ouvi meu nome? – Fred apareceu de repente ao lado dos dois, e Melony tomou um susto. Ele estava com uma garrafa de Big Apple na mão, realmente tinha muitas bebidas trouxas aqui – Cara, você viu? Ta todo mundo ficando com alguém, e a Anny foi lá e beijou aquele garoto na frente de todo mundo! Por que ela não foi pra um lugar em que eu não visse? Ai eu fiquei muito revoltado com isso e fiquei com a primeira garota que eu vi pela frente.

– Que garota foi essa? – Melony perguntou, aproveitando que Fred estava bêbado para pegar informações para Anny, ela podia não admitir que gostasse de Fred, mas ela não podia enganar suas próprias amigas.

– Uma aluna de Durmstrang, ela tava com um vestido rosa e preto e...

– O que tem a garota com o vestido rosa e preto? – Lorcan apareceu, questionando Fred, e Mel começou a pensar que estava na hora de ir. James ouviu os amigos, mas ficava de olho em Melony para que ela não saísse dali.

– Uma garota veio falar comigo, era óbvio que ela tava dando mole pra mim, mas ela simplesmente sumiu! Não a encontro em lugar nenhum! Preciso achar ela pra terminarmos o que começamos. – Lorcan disse desesperado, mas não era o efeito da bebida, ele não estava tão bêbado assim. Quando a garota que tinha o seduzido sumiu, ele achou que era uma brincadeira, mas ela não voltou e ele não a achou em nenhum lugar.

– Como era essa garota? – James perguntou só para acabar logo com aquilo.

– Morena com mechas loiras, com o vestido um pouco acima dos joelhos. As pernas dela eram lindas.

– Ei, eu to aqui. – Melony comentou.

– Cara, a garota que eu fiquei não tinha mechas loiras, ela era loira, e o vestido era comprido.

– Ok, assunto resolvido, agora posso continuar conversan...

– Melony, você precisa dançar essa música comigo! – Anny chegou, pegando um copo do balcão, bebendo de uma vez e puxando a mão de Mel para a pista de dança. Melony poderia abraçar a amiga nesse momento, estava com medo do clima que tinha se instalado entre ela e James antes de Fred chegar.

– Eu ia chamar a Rafa ou a Endy pra não estragar o clima entre você e o James – Sabe aquele abraço que Melony pensou em dar em Anny? Esquece. – Mas a Rafa está grudada no novo namorado dela e a Endy desapareceu, e pra não perder a música perfeita pra dançar em dupla eu tive que te trazer aqui, eu loira e você morena, Shakira e Rihanna, perfeito.

Melony riu, quando Anny estava animada ela parecia estar bêbada, mas não estava, se não teria tropeçado ao desviar de um cara no meio do caminho, ela não já não tinha equilíbrio sóbria, bêbada ela não tinha nenhuma coordenação motora.

Ao som de Can't Remember to Forgot You elas dançaram juntas, cantando suas supostas partes da música mesmo discordando completamente da letra e rindo em como pareciam estar muito bêbadas. Num momento Wendy apareceu do nada diante delas, acompanhando o ritmo das duas. Ela não cantou, mas rebolou muito, dançando de forma sexy, mas discreta. As três conseguiram chamar atenção de alguns garotos que começaram a encarar elas, Anny ignorou, Melony corou e Wendy ficou constrangida, pensou seriamente em se esconder dos olhares dos garotos, mas sabia que Anny a mataria por isso, então tentou ignorar.

A música acabou e Melony tomou um susto quando alguém puxou seu braço por trás, quase a fazendo cair. Virou-se rapidamente, preparando-se para xingar a pessoa, mas era só James e ela guardou os xingamentos pra depois.

– Verdade ou Desafio? – Ele perguntou e ela precisou de alguns segundos para entender o que estava acontecendo, então pensou por um momento, não podia escolher verdade por que era perigoso de mais deixa-lo fazer alguma pergunta.

– Desafio. – Ela respondeu, e ele pareceu um pouco desapontado.

– Te desafio a subir no palco e cantar uma música que você gosta e outra que te faz lembrar de mim.

– Agora?

– Sim.

– Ok. – Melony deu de ombros mesmo estado desesperada com a segunda opção e foi em direção ao palco, pensando nas músicas que iria cantar, não podia deixa-lo saber a música que a fazia lembrar-se dele por que seria como se estivesse respondendo a uma "verdade" e sua escolha de Desafio seria inútil, então teve uma ideia, James não pediu que as músicas devessem ser cantadas em ordem, e ele não precisaria saber disso.

Depois de conversar com seus primos e subir ao palco, ela ficou nervosa, provavelmente erraria a letra e sentiria frio na barriga, mas ela não podia negar o desafio.

Ela olhou para as pessoas que a encaravam, não eram todas, a maioria estava conversando ou dançando com a introdução de Tempo Perdido que tocava, então ela respirou fundo.

Quando cantou a música, tentou não olhar para James, essa era a música que a fazia lembrar-se dele, mas ele não precisava saber. Depois dos primeiros versos, ela se soltou mais um pouco, se sentido confortável para cantar, mesmo com tantas pessoas ouvindo. Não era uma música muito dançante, então as pessoas começaram a cantar a música junto com Melony, e isso a deixou mais confiante e a ajudou a não errar a letra.

Todos os dias quando acordo

Não tenho mais

O tempo que passou

Mas tenho muito tempo

Temos todo o tempo do mundo

Todos os dias

Antes de dormir

Lembro e esqueço

Como foi o dia

Sempre em frente

Não temos tempo a perder

Nosso suor sagrado

É bem mais belo

Que esse sangue amargo

E tão sério

E selvagem, selvagem

Selvagem!

Veja o sol

Dessa manhã tão cinza

A tempestade que chega

É da cor dos teus olhos

Castanhos

Então me abraça forte

E diz mais uma vez

Que já estamos

Distantes de tudo

Temos nosso próprio tempo

Temos nosso próprio tempo

Temos nosso próprio tempo

Não tenho medo do escuro

Mas deixe as luzes

Acesas agora

O que foi escondido

É o que se escondeu

E o que foi prometido

Ninguém prometeu

Nem foi tempo perdido

Somos tão jovens

Tão Jovens

Tão Jovens!

Logo depois, a outra música começou, Mel achou que Anny a mataria por cantar Really Don't Care da Demi Lovato, mas pensou errado, por que se podiam ouvir o grito de animação de Anny da plateia, ela era fanática pela Demi e era lógico que faria um escândalo por causa da música.

You wanna play, you wanna stay

You wanna have it all

You started messin' with my head

Until I hit a wall

Maybe I should've known

Maybe I should've known

That you would walk

You would walk out the door

Hey!

Said we were done

And met someone and brought it in my face

Cut to the part she broke your heart

And then she ran away

I guess you shoulda known

I guess you shoulda known

That I would talk

I would talk

But even if the stars and moon collide

I never want you back into my life

You can take your words

And all your lies

Oh, oh, oh

I really don't care

Even if the stars and moon collide

I never want you back into my life

You can take your words

And all your lies

Oh, oh, oh

I really don't care

Oh, oh, oh

I really don't care

A letra era completamente o contrário do que Melony verdadeiramente sentia por James, e isso pareceu deixa-lo realmente frustrado, ela ficou um pouco animada com a reação dele.

Dessa vez mais pessoas dançavam do que cantavam, e Melony quase riu vendo que Anny era a que cantava mais alto.

I can't believe I ever stayed up

Writing songs about you

You don't deserve to know

The way I used to think about you

Oh, no not anymore

Oh no not anymore

You had your shot

Had your shot

But you let go

Now if we meet out on the street

I won't be running scared

I'll walk right up to you

And put one finger in the air

And make you understand

And make you understand

You had your chance

Had your chance

But even if the stars and moon collide

I never want you back into my life

You can take your words

And all your lies

Oh, oh, oh

I really don't care

Even if the stars and moon collide

I never want you back into my life

You can take your words

And all your lies

Oh, oh, oh

I really don't care

Oh, oh, oh

I really don't care

A parte em que Cher cantava Melony incentivou as pessoas a cantarem, e por um momento, permitiu-se olhar para James, e não o viu mais onde estava antes, e sim de volta ao bar.

Yeah, listen up!

Hey! Hey!

Never look back

Dumbstruck boy

Ego intact

Look, boy

Why you so mad

Second guessin

But shoulda hit that

Hey, Demi

You picked the wrong lova'

Shoulda picked that one

He's cuter than the other

I just wanna laugh

Cause you tryna be a hipster

Kick it to the curb

Take a Polaroid picture

No final da música ainda tomou coragem para dançar um pouco, admitindo que isso era muito divertido e tentando não sentir vergonha. Terminando a musica, ela pode ouvir um "Melony, eu te amo" de Anny e riu.

But even if the stars and moon collide

I never want you back into my life

You can take your words

And all your lies

Oh, oh, oh

I really don't care

Even if the stars and moon collide

I never want you back into my life

You can take your words

And all your lies

Oh, oh, oh

I really don't care

Oh, oh, oh

I really don't care

O desafio estava cumprido e ela desceu do palco orgulhosa da sua ideia, se dependesse dela, seus sentimentos por James continuariam um segredo, pelo menos por enquanto.

Quando ela o encontrou, no mesmo lugar onde estavam sentados no bar antes, percebeu que talvez tivesse realmente o tocado de alguma forma, e mesmo que isso fosse de certo modo bom para ela, ficou preocupada ao ver seis copos vazios diante dele enquanto ele entornava mais um, ao vê-la, ele fez um bico ao mesmo tempo fofo e infantil.

– Doeu sabia? Não precisava jogar na minha cara que você não se impolta. – James falou, errando a última palavra, e Melony riu, tentando fugir do assunto, ele foi levantar a mão para chamar o garçom de novo e quando ela ia abaixar sua mão, Rafaela apareceu do seu lado com uma expressão apaixonada no rosto.

– Oi. – Rafa disse e sorriu.

– Oi, cadê o Alvo? – Mel perguntou.

– Ele já foi, não podia dormir muito tarde por causa do jogo da Sonserina contra Lufa-Lufa amanhã, ou hoje, whatever.

– Justamente por isso eu estou indo! – Anny apareceu do nada e abraçou as meninas, até mesmo o James, Melony e Rafa maliciaram seu bom humor pelo fato dela ter ficado com Thomas. – Realmente queria poder ficar mais, só que o jogo é as nove e já são quatro, preciso descansar. Com todo o respeito Rafa, mas a Sonserina vai ganhar amanhã.

– Muito confiante você. – Mel brincou e riu. – Tchau cavala.

A loira revirou os olhos e riu com o apelido, deu um beijo no rosto de Rafaela, sorriu para eles e saiu, acenando, Rafaela ficou paralisada por um momento analisando o fato que tinha acabado de perceber.

– Ai meu Deus, a casa do meu namorado e da minha melhor amiga vai jogar contra minha casa amanhã!

– Pois é, e pra quem você vai torcer?

– Não sei, mas eu nem jogo no time e Alvo e Anny sim, acho mais favorável torcer pela Sonserina.

James pareceu acordar de um transe com essa frase e logo questionou:

– Quem vai torcer pra Sonserina?

– Acho que eu, por quê? – Rafa respondeu.

– Sonserina Rafa? Poxa...

– Cala a boca James, seu irmão e minha amiga são de lá, e você também tem amigos lá, deixe essa rivalidade toda de lado por um momento, por favor.

– Ok cunhada, entendi. – James ergueu as mãos e sorriu, Melony riu.

– Acho que também já vou... Boa noite. – A Lufana se despediu deles e ao abraçar Melony, sussurou em seu ouvido: – Juízo.

– Juizo é meu nome do meio. – Sussurrou de volta. – Tchau senhorita comprometida.

Rafa riu e foi embora, os deixando sozinhos novamente.

Um silêncio que pareceu eterno se instalou, e no momento que James ia chamar o BarMan de novo, a morena Grifinória o impediu.

– Acho que você já bebeu de mais, não vai querer estar de ressaca amanhã pra ver o jogo da Sonserina contra Lufa-Lufa.

– Mas não sou eu que vou jogar!

– Mas você vai ver o jogo, e aposto que vai se arrepender quando estiver no meio da gritaria da torcida.

– Ok, então me leva pro meu quarto?

– James... Você pode muito bem ir sozinho.

– Mas eu quero que você vá comigo.

– Por quê?

– Por que sim. – Ela bufou quando ele fez uma cara muito fofa que não a deixava negar.

– Vou te levar até o quarto e depois vou sair ok? Nada de gracinhas.

– Quem está tocando no assunto de gracinha aqui é você. – Ele falou, dando um sorriso de lado e Melony revirou os olhos.

Ela segurou James pela cintura e ele passou os braços em seu ombro, ele levantou com um pouco de dificuldade da cadeira, ela rezou para que no caminho até a torre da Grifinória ele não tentasse nada, já tinha sido provocada muitas vezes nessa noite e não sabia se teria forças para se afastar novamente. Antes de ir, ele agradeceu o BarMan e disse que ele era o melhor, Melony riu e revirou os olhos de novo.

– Você vai ficar vesga daqui a pouco... – Comentou James meio risonho. – Espera, tenho que me despedir de algumas pessoas.

– Eu também, então nos encontramos na saída, ok?

– Okkk. – Ele disse e prolongando a palavra e ela riu.

James foi para o lado oposto ao de Mel, que começ a procurar por Wendy, até que viu Becca conversando com Hugo e foi até eles.

– Eu acho que a Sonserina tem grandes chances amanhã, eu nunca vi Quadribol aqui e não sei qual time é melhor, mas eu confio nas defesas da minha irmã.

– Bom, tomara que ela durma muito bem então, por que o tanto que ela dançou hoje deve estar com dor nas pernas. – Hugo comentou e Melony reparou que Becca prestava atenção nele como se o estivesse analisando.

– Deve estar, mas provavelmente não restará nada amanhã, ela está acostumada a dançar muito, além de que ela não bebeu muito, então não ficará de ressaca. – Becca retrucou, dando de ombros.

– Anny vai amar ver vocês falando dela. – Eu comentei e sorri. – Você viram a Endy?

– Da ultima vez que vi ela foi no banheiro, só que isso já faz mais ou menos uma hora. – Becca respondeu – Você já vai?

– Sim, eu vou... – Ela iria falar que levaria James até o Salão Comunal, mas eles pensariam merda, então parou a frase pela metade. – Eu estou cansada.

– Ok... Boa noite. – A loira sorriu e a abraçou, ela era realmente irmã da Anny.

– Tchau Mel. – Hugo falou.

– Tchau. – Mel se despediu deles e saiu em procura de Wendy, entretanto, depois de andar um pouco concluiu que ela já devia ter ido dormir, e se não, provavelmente não se importaria se Mel explicasse que não tinha a achado.

Então Melony foi em direção a saída, onde James já a esperava, ele estava encostado na parede com as pernas cruzadas e as mãos no bolso, quando ela chegou, ele não fez nenhum movimento, então Melony continuou andando e ele a seguiu, e quando quase caiu no chão, ela cedeu, voltando e o segurando pela cintura, ela se apoiou em seu ombro, quando foram voltar a andar, James tropeçou em Henrique, que conversava com um garoto loiro e lindo, que Melony não reconhecia.

– Hey, cuidado James, se você tropeçar, me leva junto! – Melony resmungou, ficando estressada.

– Parece que alguém exagerou na bebida heim... – Observou Henrique olhando James com um meio sorriso.

– Não exagerei não, só estou com sono e a Mel vai me por pra mimir – Ele falou como uma criança sorrindo. Os meninos que estavam em volta sorriram maliciosamente para o casal e as bochechas de Mel adquiriram um tom rosado.

– Não e o que vocês estão pensando, apenas vou levá-lo ate o salão comunal e vou para o meu quarto, sozinha! – Rebateu um tanto sem graça.

James fez um bico adorável e se virou para a garota falando com voz de criança:

– Achei que você ia me fazer dormir, isso não é justo! – Ele reclamou batendo o pé. Péssima escolha. Assim que ele fez isso, a garota o soltou, e ele caiu com tudo no chão, todos se olharam assustados, mas depois caíram na gargalhada.

– Andem, ajudem o Sr. Birrento a levantar, tenho que achar Oliver, preciso o avisar que eu já estou indo. – Disse Melony, se lembrando do seu parceiro que não via a um bom tempo, diferente de Wendy, ele faria muito drama se ela não avisasse que estava indo embora.

– Se quiser, eu o levo ate lá fora, também tenho que ir. – Disse o garoto loiro, ajudando James a levantar. – Mesmo que eu não sou do time, sou um torcedor. – Ele sorriu, Melony sorriu de volta.

– Obrigada... Hey, eu não me lembro de você aqui na escola. – Ela disse colocando um dedo nos lábios, como se estivesse tentando lembrar-se do garoto, essa ação, no ver de Henrique e Logan, foi fofa, mas James pensou naquilo como uma coisa mais... Sensual talvez.

O garoto sorriu um tanto sem graça, e Melony já ia se desculpar pela pergunta quando ele a olhou e sorriu de novo, dessa vez não demonstrando nenhuma emoção.

– Eu sou Logan. Não sou muito de chamar atenção, gosto mais de ficar no Salão Comunal, e não sento na frente ou respondo perguntas, gosto de ficar na minha... Só vim nessa festa porque minha amiga me obrigou.

– Amigos, não se pode viver sem eles, mas a qualquer chance que tivermos de joga-los de um penhasco, não deveríamos desperdiçar. – Falou James meio tonto, embolando um pouco a língua. Melony revirou os olhos e os meninos riram. – Eu to falando que você vai ficar vesga!

– Ok, leve ele até o final do corredor e o deixe lá, não vou demorar. – Pediu Melony, mas ela sabia que iria demorar a acha-lo numa festa tão grande, só não queria acreditar. – Bem, tchau Henrique – Deu um abraço e um beijo da bochecha do menino. – Tchau Logan, foi um prazer.

A garota entrou no meio da multidão e sumiu. Henrique e Logan ficaram se olhando, meio sem saber o que fazer até que James deu a iniciativa:

– Cara, vão ficar nessa boiolagem ou vão se despedir logo? Eu quero minha cama!

Os garotos riram, Logan estendeu a mão e Henri a apertou.

– Até qualquer dia Henrique.

– Até qualquer dia Logan.

James reclamou mais uma vez e Logan se afastou, dando suporte para que James não caísse. Henrique ficou parado, olhando para o nada e pensando “Quem diria que o melhor amigo da rival em amor da minha melhor amiga se tornaria meu grande amigo?’’ O menino riu com tal pensamento, tinha acabado de conhecer Logan e já o considerava um grande amigo... Não sabia o porque, mas tinha a sensação que sua vida de agora em diante viraria de cabeça para baixo.

...

Melony já havia perdido a conta de quantas desculpas tinha pedido. Era impossível a Sala Precisa estar tão grande, na festa do pijama, ela estava em um tamanho não tão grande nem tão pequeno. Mas para essa festa... Wow.

Ela já estava pensando em tirar os saltos quando bateu uma pessoa menor que ela.

– Olhe por onde... Oh! Mel! – Exclamou o pequeno Caio abraçando a cintura da prima.

– Ownnn, oi Caio, tudo bom? Está se divertindo? – Por um minuto, Melony se esquece de quem estava procurando e de que seu primo de 12 anos estava em uma festa as 04h00min da manhã com bebidas alcoólicas e provavelmente, contrabando se Pó de Flu (Exagero da parte dela), bom, só por um minuto. – Espera, CAIO! O que está fazendo aqui até agora? Ahhh, esquece, preciso da sua ajuda!

– Antes, aqui. – Ele falou entregando a máscara de Melony, ela o olhou assustada, ele simplesmente deu de ombros. – Eu fui pegar um suco de abóbora e o carinha que cuida das bebidas me entregou ela falando que era da acompanhante do Sr. Potter, eu imaginei que fosse você, afinal você ficou a festa toda com ele no bar! – Ele disse maliciosamente. Melony bufou, o garoto apenas sorriu.

– Obrigada, e que essa história de acompanhante fique entre nós, pois eu vim com o Oliver e preciso que você o ache para mim!

– Primeiro: Metade, se não todo mundo que está aqui, viu vocês dois juntos, segundo: Não sou coruja para ficar levando mensagens e terceiro: tenho um preço. – Retrucou o garoto, tão rápido que nem deu chance de Melony falar.

Ela estava espantada, como seu primo podia ser tão inteligente? E como assim ele tem um preço? Desde quando seu meigo e fofo primo havia virado um Mafioso?

Só que ela não podia deixar James sozinho por mais tempo, não sabia como o garoto era quando estava bêbado, mas imaginava, e sempre que pensava nisso a única coisa que conseguia pensar era o apocalipse.

– Quanto você quer? – Perguntou, colocando a máscara de volta e se segurando para não contar a seu tio que o filho dele anda frequentando essas festas.

Caio sorriu marotamente.

– Quero aquelas caixas grandes com uns trinta sapos de chocolate e quinze caixas de feijõezinhos de todos os sabores! – Falou animado.

Melony quase caiu para traz quando ouviu isto, seu primo a queria falir? Sabe quanto custa àquela caixa de sapos de chocolate? Uma fortuna!

– Ficou louco?! Esquece, deixa que eu mesma procuro!

– Que dó, seria uma pena se a família TODA soubesse que você anda indo em festas em vez de estar estudando e fica de rolo com o filho de Harry Potter, seria o assunto do Natal, Ano Novo, seu aniversario, aniversario do seu irmão, do...

– Ah, e se eles souberem que você está frequentando este tipo de festa?

– Em quem você acha que eles vão acreditar? – Ela pensou um pouco, era lógico que iam confiar mais no inocente e meigo Caio a adolescente revoltada Melony.

–OK! Você venceu, mas eu vou te dar uma lista e você vai conseguir comidas para meu estoque pela metade do preço. – Melony propõe, estendendo a mão.

– Só vendo pela metade do preço se você me comprar varinhas de alcaçuz.

– Eu divido um pouco do meu estoque com você.

– Fechado!

Eles apertaram as mãos, Caio só não contava que sua prima cruzou os dedos discretamente.

– Foi bom fazer negocio com você Mel, até amanhã! – Ele abraçou a prima que novamente se derreteu e saiu à procura de Oliver.

Quando finalmente saiu da festa depois de se despedir de um Oliver meio grogue com uma garota agarrada a ele e rindo das coisas que ele falava, fez a coisa mais certa que poderia fazer a noite toda, tirou os saltos e saiu correndo até chegar no lugar onde James deveria estar.

Chegando lá, não o achou, o desespero começou a tomar conta dela, contudo, logo passou quando se virou e o viu descendo as escadas, ela correu até ele.

– Onde você está indo?

– Vem comigo. – Disse simplesmente, a puxando pela mão.

– Você não ia dormir? – Ela o parou, e ele virou para respondê-la.

– Eu vou, mas deixe-me te mostrar uma coisa antes. – Ele deu aquele olhar pidão de novo.

– Oh meu Merlin, eu mereço uma recompensa por isso, estou sendo muito caridosa hoje. – Murmurou olhando para cima e James sorriu e voltou a guia-la para algum lugar.

Ao chegar ao pátio, eles pararam.

– Está nevando. – Ele comentou.

– Um pouco cedo esse ano, não é?

O lugar estava repleto de uma neve fina e delicada e estava muito frio, por sorte de Mel, seu vestido tinha mangas compridas, mas o problema eram suas pernas. Antes que pudesse pará-lo, ele correu para fora e se jogou na neve levando Mel junto de si, os dois acabaram deitados no chão.

– Olhe para cima. – Ele sussurrou, e ela fez o que ele pediu, levantando um pouco as pernas para que elas não ficassem na neve.

Olhando para o céu assim, com o tempo fechado e com finos blocos de neve caindo lentamente em sua direção, era uma visão interessante.

– Parece mágica, né? – James murmurou, a fazendo rir.

– Você faz mágica James, é um bruxo. – Depois de dizer isso, ela meio que se encolheu e mordeu o lábio, tentando evitar o gelado que estava sentindo. James se levantou em um pulo e foi parar em cima dela.

– Está com frio? – Perguntou, sorrindo de lado.

– Não, estou tremendo por que gosto.

Ele sorriu, pegando um pouco de neve no chão e jogando em cima dela enquanto a fazia cócegas, ela começou a rir muito e tentou soca-lo e chuta-lo, mas em vão. Ele ria com a situação dela e parou de colocar neve sobre ela, a encarando.

– Para, por favor. – Ela disse entre ultimas risadas, e quando parou ficou o encarando, ele estava perto de mais de novo, e agora que seus sentidos tinham voltado ao normal depois das cócegas ela viu o quanto estava indefesa. Uma das mãos de James prendendo seus braços por cima de sua cabeça, e a outra, fria com o resto de neve, encostada em seu joelho. Ela se odiou por ter vindo com ele, mas para sua surpresa, ele suspirou e saiu de cima dela, voltando a deitar a seu lado e rindo como um bêbado, ela também riu com o alívio, e se levantou, estendendo a mão para ele.

– Levanta, você pode ficar doente! Não quero meu capitão doente para o próximo jogo! – Disse confiante, e ao ouvir a palavra capitão, James se levantou rapidamente.

–Eu... – Falou, tentando se explicar. – Eu gosto de neve, me acalma. Gosto de frio.

– Eu também, mas gosto de frio quando não pego alguma doença, e acho que se ficarmos aqui, vamos morrer congelados.

James assentiu e a seguiu até a Torre da Grifinória, durante o caminho eles fizeram silêncio para que nem Finch e nem Madame Norra II os achassem. Eles tiveram que acordar a Mulher Gorda para entrarem no Salão e ela não pareceu muito feliz, mas deixou eles entrarem, em silêncio eles foram em direção a escada e ignoraram um casal que se beijava em frente a lareira, eles estavam com roupa de festa e Mel achou que eles provavelmente tinham vindo do Baile para cá. Quando ela ia se despedir de James e se virar na direção de escada que vai para o dormitório feminino, ele segurou seu braço, a guiando para o dormitório masculino com ele, ela ia gritar "não", mas acordaria alguém e não queria fazer um escândalo, então simplesmente parou.

– Por que está me levando pro seu quarto? – Ela murmurou.

– Você disse que ia me levar até meu quarto, não até o Salão Comunal. E... Acho que vou vomitar... – Foram essas palavrinhas mágicas que fizeram Melony ceder, acompanhando James até se quarto. Quando chegou ela teve uma surpresa.

Diferente do que imaginava, era um quarto até que organizado, as camas arrumadas, mas podia saber de quem pertencia a cada uma, a de Henrique tinha varias fotos coladas em cima da cabeceira, de Anny, Becca, Melony, Wendy, dele mesmo, a maioria era de Anny, ou deles dois juntos, a que mais a chamou atenção, era uma que ele e Mel estavam no quarto da garota aos 12 anos, ela vestida de Loki e ele de Thor, os dois com um pote de pipoca no colo e os olhos grudados na televisão, dava para ver o mar lá atrás pela janela. Ela riu se lembrando do dia. Já na de James tinha vários pôsteres colados, de bandas trouxas e bruxas, de jogadores de quabribol e JAMES escrito com pedaços de revista, o que ela achou bem criativo, e na escrivaninha ao lado, algumas fotos em porta retratos, e a cama de Fred era a mais bem feita, mas mais simples, e ela se surpreendeu com aquilo, em cima da cabeceira da cama somente tinham algumas fotos de pessoas da sua família, seus amigos (inclusive, tinha uma foto do quarteto ali, e ela pode sentir uma leve afeição por ele nesse momento), e algumas de pessoas famosas, como jogadores de quadribol, bandas e cantores, e também alguns desenhos que ela presumiu serem feitos por ele, e abaixo, o nome Fred Wesley estava escrito com tinta verde.

Parou de reparar na decoração do quarto e viu James correr para o banheiro, ouviu um barulho dele vomitando e fez uma careta, logo depois, ele apareceu na porta.

– Tá, entregue em seu quarto, agora posso ir?

– Não! Fica mais um pouquinho.

– Pra que? – Se afastou um pouco, querendo fugir dali.

– Você não pode ir agora, tem que me ajudar a me banhar! – Ele disse de forma esquisita, quem diz “Me banhar”?

Melony ficou vermelha, de raiva e vergonha.

– Claro que eu não vou dar banho em você James. Já esta no quarto, pode muito tomar banho sozinho.

– Ok, ok, eu estava esperando uma resposta igual a essa, mas fique aqui, até eu sair do banho! Você já veio até aqui. – Ele fez um biquinho com a boca e vendo que não a convenceu, se ajoelhou diante dela. – Por favor. – Melony suspirou.

– Argh, vai logo pra aquele banheiro.

Ele sorriu e entrou no banheiro, ela ficou um tempo parada ali, esperando ouvir o som do chuveiro para sair de fininho.

Ele ligou o chuveiro, e no momento que ia se virar para a porta, ela ouviu um baque.

– AI! – James gritou do banheiro e ela suspirou e riu.

– Você está bem?

– Acho que não.

– Você caiu, né?

– Aham.

– Consegue levantar?

– Não, bem que você podia vir aqui me ajudar. – Ela pode ouvir o sorriso entre suas palavras e riu.

– Então você vai ficar no chão pra sempre.

Ele bufou e desligou o chuveiro, como o plano de Mel de sair enquanto ele estivesse no banheiro não deu certo, então ela simplesmente esperou, se arrepiando pelo fato de que seu cabelo e vestido estavam molhados por causa da neve, estava doida para deitar de baixo de seus cobertores. A porta do banheiro se abriu e ela levantou o olhar, vendo de relance o corpo completamente nu de James, no mesmo momento, ela se virou.

– Sério Potter? Será que você não podia usar uma toalha? – Ele segurou uma risada.

– Não senhorita pura. Será que você poderia pegar minhas roupas pra mim? Minha cama é a do meio, meu guarda roupa é o que ta do lado dela. – Explicou, como se não fosse óbvio, já que tinha seu nome na cabeceira da cama.

Melony foi até o guarda roupa de James e abriu a primeira gaveta, péssima ideia, lá estavam às cuecas do rapaz, uma duvida constrangedora surgiu em sua mente.

– Jay? – Perguntou olhando para gaveta, agora fechada.

– Hum?

– Você, ham... Dorme de cueca? – Ela perguntou, não sabendo qual resposta preferia.

O garoto pensou um pouco, isso só deixou Melony mais nervosa.

– DURMO! – Melony deu um pulo com o grito do garoto.

– Ok.

Ela tentou, com todas suas forças, ignorar os pensamentos idiotas sobre estar mexendo nas cuecas dele, então optou por pegar um samba-canção azul, porém, lembrou-se do que seu irmão a disse uma vez.

Flashback On

Melony estava de Férias, seus pais estavam em casa, o que era um milagre, e por isso estava dormindo em casa. Ela estava tomando café e apreciando a brisa do verão quando seu irmão desceu as escadas sem camisa e de samba-canção.

– Credo Jason, ponha uma roupa descente, ou uma calça, sei lá! – Disse brava, não achava legal tomar café da manhã com seu irmão quase sem roupa.

– Deixa de ser chata Mel, e é muito desconfortável dormir de samba-canção e uma calça por cima, ou você dorme de calça ou de samba-canção!

Flashback Off

Não estava acreditando que aquela conversa rendeu alguma coisa, mas colocou a samba-canção no lugar e pegou outra cueca, uma cueca box vermelha, como seu rosto.

– Que roupa você quer?

– Pega a calça de moletom cinza que provavelmente está em algum lugar perto da cama.

– Ok. – Ela assentiu e procurou a calça, que estava caída do lado da cama. – E camisa? – Ele riu.

– Eu não durmo de camisa Mel.

Ela prendeu a respiração por um segundo, e jogou a cueca e a calça para trás, sem se virar, e ele deu outra risada.

– Já pode olhar, estou vestido. – Sua voz agora estava mais perto, e quando ela se virou ele estava bem na sua frente, ele passou por ela e sentou-se na cama, batendo a mão no seu lado, indicando que era para que ela se sentasse ali.

– Eu tenho que ir pro meu quarto.

– Eu só quero um abraço de boa noite.

Ela revirou os olhos e se sentou, o abraçando em despedida, se afastou dele e James deitou na cama, e no momento em que ela ia se levantar para finalmente ir para o seu quarto, ele a puxou de volta, a fazendo se deitar junto dele.

– Potter! – Ela exclamou, tentando se livrar do seu abraço, mas não tinha forças para isso. – Me solta.

– Shii, quero dormir. – Ele reclamou.

– Me solta, quero ir pro meu quarto.

Ele fingiu que estava dormindo e ela revirou os olhos, tentando se soltar dos braços dele, ele a apertava contra si de forma que não a deixava escapar, quando se cansou, deitou-se apoiando a cabeça no peito dele e suspirou, teria que esperar que ele realmente dormisse para sair dali. Ficou em silêncio por longos minutos, ignorando o fato de que ele estava sem camisa e tinha um abdômen lindo, e tentando permanecer acordada, já que estava com sono e o abraço dele era extremamente aconchegante e quente, a respiração dele foi lentamente ficando mais calma, o que consequentemente fez Melony relaxar, estava quase dormindo e quase se esqueceu de que seu objetivo era sair dali.

– Te desafio a dormir comigo. – Ele sussurrou para ela.

– Desafio aceito. – Ela murmurou, o abraçando e se aconchegando junto a seu corpo, sem saber o que estava dizendo e fazendo por causa do sono que gradativamente a consumia.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? O James fica meio gay bêbado né? Eu achei, kkkkkk. Espero que tenham gostado, comentemm, por favor, nem se for uma palavra, nós amamos os reviews pequenos tanto quanto os grandes, ok? Ajudem-nos nos inspirando com o comentário de vocês.
Beijos



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