Amor & Ódio - FemmeSlash - Finalizada escrita por MiSyroff


Capítulo 5
O Baile de Inverno




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Capítulo 5 – O Baile de Inverno

Era incrível como as coisas que eu sentira no nosso último encontro estavam apagadas. Não no sentido que Hermione esquecera, mas era como se eu visse tudo mais claramente. Não tinha importância a raiva, remorso, tristeza, culpa. Nada. Só importava que eu gostasse dela, e que por sorte ela sentisse o mesmo. Não conseguia mais ficar longe dela. Eu teria que tentar.

Suspirei e sai do quarto. Isabelle me olhou interrogativamente, mas eu simplesmente balancei a cabeça.

Todos na sala conversavam alegremente e estavam muito elegantes. Medi cada uma das garotas, sorrindo ao constatar que nenhuma estava a minha altura. Elas exageravam nas cores, tornando tudo um verdadeiro carnaval (?). A única mais ou menos era Clarice, com um vestido azul bebê, que eu só simpatizei por serem as cores de Beauxbatons, e claro, minha cor favorita. Ao meu lado Isabelle desfilava com um vestido roxo berrante, sorrindo timidamente. Dei um sorriso meio falso, afinal havia dito que não gostava do vestido, mas ela não me escutara.

Com um susto percebi o quanto era mesquinha, mas sem saber como mudar isso. A única certeza que eu tinha era de que tinha uma pessoa que me ajudaria.

- Ual Fleur! – Paulo admirou em seu francês agitado. Sorri esquecendo minhas preocupações, apreciando o elogio. – Como consegue ser tão linda?

- Anos e anos de prrátique mon amour. – Respondi e ele riu.

- Vamos logo pessoal! – Pauline parecendo um canário com seu vestido amarelo exclamava. Tentei controlar meus pensamentos enquanto Isabelle me puxava para fora da carruagem.

Tudo estava muito bonito e bem iluminado nos jardins. As fadinhas eram pontos de luzes magníficos e davam um toque de magia além do que emanava do próprio castelo.

- É muito bonito, tenho que admitir. – Isabelle sussurrou em meu ouvido.

- Hum. – Murmurei.

Eu me juntei à Rogério Davies nas portas do castelo e Isabelle ficou com Louis. Dei um sorriso e percebi os olhos dele ficarem enormes, sua respiração irregular. Sorri mais por dentro e comecei a observar melhor o Saguão de entrada.

Eu não conseguia reparar na roupa do meu acompanhante, não conseguia prestar atenção nas conversas ao meu redor, eu procurava uma única pessoa, eu procurava por ela. Mas eram tantas cabeças, cabelos, penteados...

Mas de repente eu vi, ao lado de Vitor Krum, estava Hermione. Ela estava linda, um vestido azul caindo sobre seu corpo, destacando suas formas. Seus cabelos estavam lisos, presos no alto da cabeça. Lindos, embora eu preferisse eles enrolados. A maquiagem era simples, dando destaque aos olhos castanhos. Seu sorriso era radiante, era lindo.

Minha expressão olhando-a deveria ser a mesma de quando Rogério me olhava.

Seu rosto virou em minha direção, encontrando meu olhar. Ela também me olhou, de cima a baixo, seu rosto expressando admiração. Tudo o que eu queria era tirá-la dali e tê-la em meus braços. Se eu não tivesse sido tão estúpida, isso poderia estar acontecendo.

O sorriso foi morrendo, seu rosto retornando para a máscara de desprezo. Ia ser difícil, mas ela valia a pena.

Os outros alunos começaram a entrar e eu acenei para as garotas, mas meus olhos ainda seguindo Hermione.

Por fim nós oito que ficamos para trás entramos, seguindo em direção à mesa principal. O interior era de tirar o fôlego, eu tinha que admitir, mas ainda assim...

Sorri para todos que aplaudiam, e fuzilei com os olhos as pessoas que encaravam Hermione com a boca aberta. Pelo menos esses gestos passaram despercebidos.

Rogério se sentou entre Hermione e eu, me dando uma desculpa para olhar para o seu lado. Ela imediatamente começou uma conversa com Vitor Krum, na qual eu tentava acompanhar sem muito sucesso, ele tinha uma voz horrível.

- O que você vai querer? – Rogério perguntou e quando eu o fitei ele ficou mudo novamente. Seria a noite toda assim?

Olhei o cardápio e disse com a voz confiante.

- Boeuf Bourguignon.

- Costelas – Rogério murmurou.

Ambos os pratos apareceram na nossa frente e eu comecei a comer. Hermione também fez o pedido e sorri ao ver que era uma comida francesa. Ela pareceu surpresa e olhou para mim e eu sorri, observando que ela retribuía. Mas logo sua atenção voltou para Vítor Krum e eu dei mais uma garfada com um sorriso no rosto.

Eu sempre à olhava, era inevitável que isso acontecesse, mas o sorriso agora só ia na direção do Krum ou do Potter. Quando nossos olhos se encontravam ela ficava séria. Eu acho que me apaixonei por uma garota totalmente doida.

Consegui acompanhar a conversa agora, e eles falavam das escolas que estudavam. Krum elogiou as decorações e eu decidi conversar com Rogério.

- Isse non é nada. No Palace de Beauxbatons, temos esculturres de gelo em volta da sala de jantarr no Natal. Eles não derretem, é clarro... parrecem enorrmes estátues de diamante, faiscande pela sala. – Comecei atraindo o olhar dela e até mesmo do Krum. Sorri para mim mesma e continuei. - E a comida é simplesman superrbe. E temes corres de ninfes das mates, cantando serrenatas enquanto comemes. Não temes essas armadurras feies nos corrredorres e se um dia um polterrgeisr entrrasse em Beauxbatons, serria expulso assim.

Completei dando um tapa na mesa no que fui acompanhada por Rogério dizendo palavras em concordância. Hermione me olhava indignada, mas era melhor do que o desprezo. E tenho que admitir que foi até legal provocá-la.

Continuei comendo, reparando que Rogério não tocara na comida e apenas me olhava. Isso era normal, compreensível, mas já estava cansativo.

- Her-mi-o-ne. – Sua voz chegou até mim mais alta.

- Herm-on-nini. – Não deu, eu tive que rir. Eu admito que não consigo falar o nome dela direito, mas aquilo era ridículo. E eu treinei sozinha, e já estava bem melhor, só errava no “r”. Tomei um gole da cidra que eu havia pedido e fiquei olhando ao redor e é claro, para ela.

- Por favor, todos levantem! – Dumbledore pediu já de pé. Eu levantei e observei o Krum ajudar Hermione. Com uma pontada de ciúme balancei as mãos derrubando a cidra pela toalha, que não ficou ali nem por três segundos. Logo todas as mesas menos a nossa estava nas paredes e um palco apareceu ao canto, com vários instrumentos por cima.

Um grupo que precisava de um novo guarda roupa subiu no palco sobre aplausos de todos. Olhei ao redor e vi que Hermione aplaudiu junto com os outros e a imitei.

Rogério pegou minha mão e eu tive vontade de repeli-lo. Ela estava suada e se comparada a dela muito seca a áspera. Começamos a girar na pista de dança no ritmo da música e meus olhos seguindo os dela.

Hermione olhava para mim a cada volta, o olhar com um pouco de dor, que foi se dissolvendo. Após algum tempo encontrando o meu olhar só havia um brilho, diferente, porém muito bonito naqueles castanhos que me lembravam tanto chocolate.

Meu chocolate.

Ri com essa frase e balancei a cabeça. Mas não pude negar que ela era como chocolate: doce, gostosa, viciante. Só não era minha.

Aos poucos a pista de dança foi enchendo, fazendo com que eu a perdesse de vista.

- Vámos prra lá. – Eu disse puxando Rogério comigo e ele não pareceu se importar.

A música mudou, ficando mais agitada, tirando as desculpas do meu querido par de ficar me tocando. Localizei Hermione e fiquei feliz por ela também não estar mais tão próxima do Krum.

Eu queria tanto tocá-la, abraçá-la e sentir seu cheiro. Pegá-la nos braços e sair dali, ou até mesmo dançar com ela. Pra ela.

As vezes me pergunto que poder é aquele que ela tinha. O que ela fez comigo? Eu nunca fui assim. Eu pensava enquanto tentava acompanhar a música, que admito, era boa.

Can you dance like a Hippogriff?

Ma, ma ,ma ,ma, ma,ma,ma

Flyin' off from a cliff

Ma, ma, ma, ma, ma, ma, ma

Swooping down to the ground

Ma, ma, ma, ma, ma, ma, ma

Era muito estranho. Cada vez que nossos olhos se encontravam era como se meu coração fosse pular do peito. Me sentia a pessoa mais feliz do mundo, mas mesmo assim eu não sabia o que havia mudado. A menos de uma hora ela me olhara com desprezo, e agora não havia vestígio nenhum. Eu já disse que Hermione é doida? Eu já disse que ela me fascina?

A próxima música começou e era totalmente dançante. Eu mesma já estava contagiada com o ritmo e via Hermione se soltar, mas com o Krum. E eu queria tanto estar com ela e não com a pessoa a minha frente.

De repente eles pararam e se separaram, ele indo para a mesa de bebidas e Hermione indo conversar com uma garota ruiva, que pelo que eu lembrava se chamava Gina. Vi ai a oportunidade.

- Estóu com sedi. – Disse me dirigindo ao Rogério.

- Vou pegar. – Ele falou rápido e se dirigiu para a mesa enquanto eu ia na direção da garota de vestido azul que estava me deixando louca.

Parei de costas pra ela e disfarçadamente sussurrei em seu ouvido:

- Oi Herrm-on-nini...

Senti que ela se contraiu e eu sorri satisfeita. Ela me ignorou, mas a respiração já estava irregular, enquanto eu continuava de costas, encostada nela, fingindo olhar a decoração.

- Eu já venho ta Gi. – Ouvi sua voz alterada e logo não a sentia mais. Me virei e a segui, o sorriso ainda lá enquanto podia.

Ela andava pelos corredores do castelo, e mesmo que depois de um tempo as únicas coisas que eu ouvia eram nossos passos e respirações aceleradas ela não parava. Meus pés já estava protestando, mas eu ignorei.

Finalmente ela entrou em uma sala e eu fui atrás. Eu mal tinha entrada e Hermione já selava a porta com um feitiço.

Ficamos nos encarando pelo que me pareceram horas. Seus olhos estavam tristes, seu rosto vermelho. De raiva ou pela caminhada eu não saberia dizer. A distância entre nós não me agradava, então resolvi dar um passo em sua direção.

- Porque está fazendo isso Fleur? – Hermione parecia prestes a explodir e eu estaquei

- O que?

- Me olhando, me provocando! Pensei que você tivesse me dito para ir embora! Para sair de sua vida!

- Eu non consegui! Eu querro que esteja aqui ao mesmon tempo que te querro longe! – Eu acabei explodindo primeiro, enquanto ia para uma mesa e tentava me acalmar.

- Ah, você pensa que é assim! Bom, hoje quero ficar ao lado da Hermione, amanhã não quero mais. Quantas decisões a tomar! Deve ser mesmo difícil ser Fleur Delacour! – Sua voz estava carregada de sarcasmo e ela andava de um lado para o outro.

Droga, porque tinha que ser tão difícil?

- Eu non querro você longe porrque non gostarr de você, mas porrque me apaixonei! Porrque você non sai de minha cabeça!

Ela parou e me encarou. Eu sentia as lágrimas em meu rosto e tentava inutilmente acabar com elas. Hermione veio até mim e as secou olhando diretamente nos meus olhos. Eu vi a indecisão dentro deles, a luta que ela travava consigo mesma.

- Preciso ir. – Ela se encaminhou para a porta e eu segurei seu pulso.

- Você non vai dizerr nade?

- Vítor está me esperando.

A larguei como se tivesse recebido um choque. Eu falo que estou apaixonada e ela fala do Krum? Só podia ser brincadeira!

Sai atrás dela andando lentamente. Depois de alguns corredores ela já havia sumido e eu tentava encontrar o caminho de volta. Mesmo descendo, as escadas nunca pareceram tão cansativas.

Quando o barulho da música chegou aos meus ouvidos peguei minha varinha. Com um feitiço simples minha maquiagem já estava consertada. Normalizei minha respiração e encontrei Rogério na escada.

- Eu te procurei por toda parte, onde você...

- Você non é meu done, agorra vamos passearr. – Eu falei meio rude, mas ele nem ligou. De novo. Porque homens são tão submissos à uma garota bonita? Patético.

Sentamos perto de uma roseira e eu fiquei olhando para cima, onde a lua brilhava intensamente. Em quem eu pensava? Na única que ocupava meus pensamentos.

Eu não poderia fazer nada, não poderia julgá-la. Eu fui injusta com ela primeiro, eu a fiz sofrer. E toda vez que eu pensei em ser má com ela de novo por ela ter me lançado um feitiço, eu via seu rosto. Lindo, sereno. Sentadas na grama, numa sala envolta por livros, ou jantando juntas numa das torres do castelo. Eu não podia fazer ela sofrer mais, eu nãoqueria.

Aquela garota tão cabeça dura não merecia sofrer, mas eu merecia.

Estava tão distraída que nem reparei que havia uma mão sofre a minha. Olhei para Rogério e ele se inclinou lentamente para minha boca. Eu me desviei e ele persistiu.

- Parrá! – Eu disse já de pé.

- Por quê? – Ele perguntou meio tonto.

- Non querro horras!

Fui pisando forte para o castelo esbarrando em algumas pessoas. Eu queria ela aqui, precisava da Hermione!

- Fleur! – Me virei ansiosa para constatar que era Isabelle. Eu não deveria ficar tão decepcionada assim.

- Oi. – Respondi um pouco sem vontade.

- O que está fazendo?

- Prrocurrando.

- O que?

Ela me olhou por um momento e entendeu olhando para o lado. Também me virei e vi Hermione à um canto meio isolado sentada sozinha em uma mesa.

Me dirigi até ela sentando na cadeira ao seu lado, sem olhar seus olhos. Em sua mão estava um pedaço de chocolate em forma de coração. Ela não disse nada, não se moveu.

Eu decidi que não era hora para medo, vergonha ou orgulho. Ela devia saber o quanto eu precisava dela, o quanto ela era importante.

Eu me entrego

Eu não nego

Eu errei, mas sou capaz

de fazer sua vida melhor

- Herrmione. – Seus olhos surpresos me encontraram, seu nome quase certo. – Eu non sou tão boa quante você, mas você é o que me torrna melhorr. Eu semprre pensé que erra feliz, sendo melhorr que os outrros, mas você me mostrrou coises diferrentes, me fez sentirr coises diferrentes.

Eu me virei para o salão, olhando sem ver os rostos que estavam lá. Minha mente mais clara, meu coração mais leve.

- Herrmione, você é o meu rremédio, o antídote. Minha únique exceçon.

Olhei em seus olhos novamente, e percebi que eles brilhavam, enquanto uma lágrima escorria por ele. Tive o impulso de secá-las, mas me contive e esperei que ela falasse. Ela deu um leve suspiro e fitou a mesa.

- Não sei o que dizer Fleur.

- Diga que goste de mim tambá e serrei sua.

Ela deu uma risadinha e ao invés de responder citou um verso que eu já conhecia:

- Adorada paixão violenta

Que no peito, o coração esquenta

Transformou esse guerreiro bravo

No mais apaixonado escravo!

Eu ri com ela e nossos olhos voltaram a se encontrar. O riso cessou e nos fitamos com calma, apreendendo a verdade ao mesmo tempo linda e cruel. Ambas estavam apaixonadas, ambas se queriam e ambas sabíamos que isso era perigoso.

- Herrm-on-nini...

Olhamos para a frente onde Vitor Krum olhava carrancudo.

- Eu estar procurrando focê...

- Ah, claro... Espera um pouco, eu... – Ela disse atrapalhada enquanto se levantava e ia para o seu lado. Lancei um olhar assassino para ele, mas não fiz nada. Ela me lançou um olhar rápido e saiu com ele, me deixando sozinha.

Fui para os jardins novamente, parando perto da fonte. Me sentei sem olhar as pessoas ao meu redor, simplesmente ignorando tudo. Fitei novamente a lua e senti um arrepio, lembrando que não trouxera casaco.

It's a damn cold night

Trying to figure out this life

Won't you take me by the hand?

Take me somewhere new

Está uma maldita noite fria

Tentando entender essa vida

Você não vai me levar pela mão?

Leve-me para algum lugar novo

Senti alguém sentando ao meu lado e olhei depressa. Novamente era Isabelle e eu me perguntava por que isso me decepcionava. Eu devia estar ficando mesmo louca.

- Eu vi vocês conversando... Sobre o que falaram? – Ela perguntou com interesse.

- Ah, varrias coises. – Eu disse um pouco na defensiva, mesmo sem saber por quê.

- Hum. – Ela murmurou e ficou quieta.

Eu fiquei ouvindo o barulho da água caindo na fonte... Era reconfortante, gostoso. Ao meu lado Isabelle fitava as árvores.

Um vento mais forte percorreu os jardins e nós duas trememos, mas nenhuma se mexeu. Cada uma presa em seus próprios pensamentos. Eu deveria me perguntar em que minha melhor amiga tanto pensava, mas não conseguia. A batalha entre a alegria e a tristeza no meu coração era grande demais.

- Onde está o Louis? – Perguntei tentando sair da minha própria realidade.

- Por ai... Ei, você ta falando francês? – Ela perguntou incrédula.

- Ah, não enche!

Ela riu e se levantou.

- Vou para o castelo tomar mais alguma coisa e já vou dormir, e você?

- Te espero aqui.

- Quer que eu traga alguma coisa?

- Acho que não.

Ela se encaminhou para o castelo e eu fiquei parada esperando. A noite fora cansativa, mas eu estava feliz. A batalha havia acabado e não importava o que iria acontecer depois, Hermione me queria e isso era o suficiente por hora.

Isabelle demorava e eu estava ficando impaciente. Quando senti sua mão me puxando eu quis reclamar, mas não tive como porque começamos a correr. Olhei para o lado para fazê-la parar e perdi o fôlego. Não era Isabelle.

Era Hermione


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Notas finais do capítulo

Nada como uma paixão para acalmar até o mais corajoso leão... Transformar um guerreiro bravo em um escravo... Uma pessoa arrogante em uma totalmente entregue.


*Suspira*

Até mais ^^ Como prometido, 3 num só dia ;)



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