Meu Chefe escrita por The princess, Tete Lima


Capítulo 15
Terceira Semana


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora!!!
O que acham de um capitulo de presente de Natal?
FELIZ NATAL a todos os meus queridos leitores!
Abraços e Beijos...
The Princess e Tete Lima.



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Ali estavam Alice e Rosalie, paradas me encarando como se eu estivesse roubando algo delas.

Olhei para os lados a procura de algo que me salvasse de ser decapitada por aquelas duas.

– Vamos responda Isabella, se esse for mesmo o seu nome. - disse Alice. Revirei os olhos.

– Pare de drama Alice, eu só estou indo ficar com minha amiga... E o que Edward disse a você? – perguntei.

– Disse que você estava grávida e que não sabia o que fazer... Então deduzimos que vocês tiveram um caso nas nossas costas e que o bebê é dele. – disse Rose.

– Bebês... – corrigiu Ang.

Alice deu um grito agudo e pulou no meu pescoço dizendo coisas incoerentes enquanto chorava ou ria, não sei bem o que ela estava fazendo.

– A solte! Quer mata-la Alice! – gritou Rose indo me socorrer.

– Ó desculpe... – fungou Alice. Ela estava chorando.

Seu rosto geralmente rosado estava pálido, sua maquiagem borrada e podia ver que seu surto me abraçando bagunçou seu perfeito cabelo preto.

– Senti sua falta. – disse a ela.

– E eu a sua! – disse Alice.

– Como vocês nos encontraram? – perguntou Ang.

– Edward nos trouxe... Ele tem um aparelho de rastreamento ou algo do tipo. – disse Alice dando de ombros.

– Ele nos RASTREOOU? – gritei.

Alice revirou os olhos.

– Como se ele nunca tivesse feito isso antes... – respondeu ela.

– Ele é louco... – murmurei.

– Só se for, por você. – disse Rose sorrindo torto para mim. Com certeza essa era uma característica dos Cullen.

– Mas e a namorada dele? – perguntei.

Alice e Rose se olharam como se fossem cúmplices de um plano secreto que só elas podiam saber.

“Elas estão pensando se contam ou não para você da outra.” disse Positiva.

– Ela... Bem... – começou Alice.

– Eu não quero saber... Só disse por que me veio à mente agora. Meus filhos vão ficar bem, eu posso ama-los e protegê-los como um pai também... Eu sei que posso fazer isso sozinha. – disse. Abracei meus bebês enquanto fazia meu pequeno discurso, estava com quase um mês. E por ter gêmeos, a barriga já começava a aparecer.

– E o que quer que façamos? Olhamos e batemos palma enquanto você cria nossos sobrinhos, sozinha? – perguntou Rose.

– Quero que Edward seja feliz e livre, meninas. Charley, vocês, Esme e todos os outros podem ir ver os bebês quando quiserem não irei impedir... Mas farei todo o resto sozinha, eu preciso disso. – disse em meio a lagrimas.

– Você não pode estar falando sério... – disse Alice.

– Estou... Ou vocês aceitam minha decisão e eu fico ou terei que ir. – disse convicta.

As meninas me encararam surpresas.

– Não te obrigaremos a nada Bella, mais você tem que entender que queremos ajuda-la... Não nos impeça, por favor. – disse Rose pegando minha mão.

Rose parecia que não dormia há dias, sua camisa preta estava amassada e seu Jens escuro nos joelhos, como se as tivesse passado errado. As olheiras eram profundas e os lábios que antes sempre eram tingidos de algum brilho labial, agora estavam resecados.

– Tudo bem... – suspirei.

Alice e Rose abriram sorrisos enormes e Ang me encarou desconfiada. Ela mais que ninguém sabia que eu nunca voltava atrás, não desistia dos meus planos e enfrentava qualquer desafio.

– Vamos às compras! – gritou Alice jogando os braços para o alto e fazendo uma imitação errada de macarena.

Eu sorri e Ang e Rose riram.

***

Alice comprou tudo. E quando digo tudo não estou sendo exagerada, ela ia a todas as lojas de roupas de bebes e comprava calças, sapatos e macacões. Eu tentei alerta-la que eu nem sabia o sexo dos bebes e que não sabia como eles nasceriam, mas ela me ouviu? É claro que não, estamos falando de Alice Cullen. Mas o que me deixou mesmo de queixo caído foi quando Rose e Ang se juntaram a ela e gastaram todo o dinheiro que tínhamos conosco.

Os cartões de crédito delas deveriam estar pedindo urgente férias.

Quando sentamos em cadeiras no lado de fora de uma lanchonete, meus pés agradeceram tanto que quase chorei de alegria.

As compras estavam todas dentro da van de Ang.

– Acho que vou me casar com esta cadeira. – disse Rose sentada a minha frente. Rimos.

–Eu vou me casar com qualquer garçom que me traga algo para comer... – disse a dramática da Ang com a língua para fora e a cabeça jogada para trás.

– Vocês são loucas... Deveria ter escolhido madrinhas normais para os meus bebês. – disse sorrindo.

As três deram gritinhos agudos.

– SOMOS MADRINHAS! – gritaram as três juntas e começaram a dançar.

–Por favor... As pessoas estão olhando. – disse Rose fingindo que não estava dançando há segundos atrás. Alice e Ang pararam e riram.

– Estou me acostumando a passar vergonha. – disse.

O celular de Alice começou a tocar e ela atendeu sorrindo.

– Oi. – disse ela e corou.

A encaramos.

– Estou em uma lanchonete... Hoje?... Parece bom... As 20h00min... Esta perfeito... Vejo-te lá então... Beijos. – dizia Alice ao celular.

– Quem era? – perguntei. Sou curiosa mesmo e dai?

– Jasper. – respondeu ela e olhou para baixo.

Foi minha vez de dar um gritinho agudo e dançar como louca. As meninas me seguraram e me sentaram em minha cadeira.

– Você não pode fazer esforço! – disseram as três ao mesmo tempo.

– Eu não acredito! Você é minha cunhada! – gritei. Alice revirou os olhos.

– A Nigéria não ouviu ainda... E não sou sua cunhada ainda, Jazz e eu estamos nos conhecendo... A quem estou enganando? Estou louca para que ele me peça em namoro. – disse ela gritando feliz.

– Tomara que isso aconteça logo... Você e Jazz combinam. – disse Ang.

– Concordo com ela... Você tem meu ok, pra investir pesado no meu irmãozinho. – disse sorrindo.

– Eu não o conheço, mas vá fundo Lice. – disse Rose levantando a mão e fazendo um joia.

Alice riu mais logo parou e encarou a rua.

– Então o que acham de entrarmos e... – começou Alice.

Rose e Ang também se viraram e empalideceram assim como Alice. Sorri para elas e também me virei.

Ali estava ele...

Edward Cullen, atravessando a rua com uma loira. Ele sorria para ela e ela para ele. Eu não podia acreditar naquilo.

Levantei-me da mesa e sai correndo para o lado contrario. As meninas gritaram meu nome mais não olhei para trás.

Levantei as mãos e um taxi parou ao meu lado, entrei correndo dentro dele.

Em meio a soluços e lagrimas, consegui dizer algo a ele.

– Dirija o mais rápido que puder e me tire desse lugar.

E assim ele fez.

Levando-me para longe de tudo que um dia amei, para um lugar onde criaria meus filhos sozinha.


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Notas finais do capítulo

Desculpe a demora!
Se esse capitulo tiver muitos comentários e algumas recomendações posto outro ainda hoje!