All These Years escrita por Valentina Salvatore


Capítulo 5
The Transformation of Feelings


Notas iniciais do capítulo

Oiee Lindas *-*
Eu sei, me perdoem pelo atraso! Desviando das pedras aqui! kkk...
Problemas pessoais a toda!
Muito, mas muito obrigado pelos reviews! Eu amei todos eles *-* vocês me motivam demais!
Esse é o maior capítulo que eu já escrevi!
Espero que gostem!
Boa Leitura!



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Cinco Anos Depois





A belíssima loira de olhos azuis acenava freneticamente para o amigo em cima do palco, ele agradecia a ela por todo o apoio nos últimos cinco anos e pela duradoura amizade, e ela simplesmente, derramava algumas lágrimas; se encontrava mais feliz do que jamais fora, e se orgulhava tanto de Matt que seu coração chegava a saltitar dentro peito, a fazendo mais agitada do que normalmente era. Caroline e Claire assistiam há tão aguardada formatura do loiro, que estava radiante, como a vampira nunca tinha visto, diga-se de passagem. A colação de grau das garotas havia sido na semana passada, apenas Matt estava presente, afinal, a loira nem se deu ao trabalho de convidar os outros amigos, era uma cerimônia simples, e ela não faria todos se deslocarem quilômetros para uma coisa tão pequena; não que o fim de sua graduação não fosse importante, mas ela já se sentia grata por ter como único convidado presente, sua mão havia inventado uma desculpa boba como sempre, e Bonnie estava ocupada com os trabalhos finais, o amigo com quem pudera contar incondicionalmente nos últimos anos.

– Parabéns!!! – Caroline gritou empolgadamente, quase esmagando o loiro em um abraço de urso.

– Obrigado Car! Agora, se não se importa, eu gostaria de ter pulmões para o jantar. – Matt brincou com o seu melhor sorriso.

– Tudo bem Vossa Excelência. – a loira zombou já tomando o caminho do estacionamento.

O jantar de comemoração fora bem animado; como previsto, eles comeram, beberam, e riram demais. Acabaram por escolher um restaurante italiano, não muito longe, mas também, não muito perto de casa; e agora bêbados, pelo delicioso vinho tinto oferecido pelo local, humano e vampira, caminhavam lado a lado pelas ruas da cidade que tão bem os serviu nos últimos cinco anos. A brisa quente do verão soprava, enquanto Caroline dava-se conta das realizações que sua vida conquistara: possuía um ótimo emprego em uma grande multinacional, não era, obviamente, o cargo que ela mais almejava, mas já estava de bom tamanho; havia concluído o ensino superior, diga-se de passagem com as melhores notas de toda a turma de formandos; aprendera, com a ajuda de Claire, a falar francês fluentemente, o que ajudava, e muito, a enriquecer o seu currículo; tinha planos para comprar o seu próprio apartamento; e por fim, mas não menos importante, tinha trocado o seu tão amado Ford Fiesta por uma Land Hover branca.

– Eu gostaria de te pedir algo Caroline. – Matt despertou a loira de seus pensamentos.

– O que você quiser. – a amiga sorrindo ofereceu de bom grado.

– É a sua formatura. E já que você meu uma incrível bolça de presente pela minha. O que você quer? – ela continuou divertidamente.

– Eu quero que você me transforme. – o loiro foi direto, fazendo Caroline parar de chofre, encarando o em puro choque.

– O quê?

– Eu quero ser um vampiro. Você poderia, por favor, me ajudar? – Matt pediu com a voz baixa e séria. Havia dias que essa ideia rondava seus pensamentos, como Elena havia mencionado uma vez: “Se quiser estar com uma pessoa para sempre, você tem que viver para sempre.”. Portanto, se eu quisesse ficar com Rebekah, mesmo que em segredo, teria que ser assim, não havia alternativa disponível, ela jamais o transformaria, assim, só restava ao loiro pedir que a amiga o fizesse.

– Mas como isso aconteceu? Há alguns anos você não aceitava se quer ser curado com o meu sangue. E agora quer ser como eu? – Caroline praguejou confusamente, soltando o braço do amigo, o olhando indignada nos olhos; ela procurava os motivos de ele tomar essa decisão.

– Sim, eu sei de tudo isso. Mas olhe só para nós; você não envelheceu nenhum dia, nem Elena, e Bonnie irá viver muito além do normal, e eu? Eu estou envelhecendo Car. Não há nada para mim, nada que me motive a continuar a ser humano. Vocês são a minha família. Eu estou disposto a tudo, apenas para ficarmos unidos para sempre. – o loiro desabafou uma meia verdade.

– Matt. – a loira sussurrou, começava a ponderar o que ele lhe pedia. Nunca estaria pronta para perdê-lo; era egoísta, ela sabia, deveria lutar contra isso, fazê-lo mudar de ideia, porém, não podia, ele era sua família também, e talvez, se Stefan o ajudasse, ele poderia ser como ela: bem controlado, e imensamente feliz.

– Ok. Mas eu não sei como fazer isso. É muito arriscado. – a vampira o cortou, quando ele estava prestes a continuar implorando.

– Tudo bem. Nós vamos a Mystic Falls, pedimos ao Stefan, ao Damon. – o loiro, agora sorridente, planejava.

– Sim. E também temos que avisar a Bonnie; você precisara de um anel para andar no Sol. – a loira continuou com os planos freneticamente. Encontrava-se radiante, Matt estaria sempre com ela. Enquanto um sorriso enorme tomava conta de seus lábios, Caroline foi surpreendida por um abraço caloroso do querido amigo.

– Obrigado Caroline! Muito obrigado!

Na manhã seguinte, estavam, os dois, lotando o carro novo da vampira de malas e presentes; em menos de uma hora pegariam a estrada, indo de volta para Mystic Falls. O movimento na rodovia era calmo, e em poucas horas, Matt e Caroline cruzavam pela placa de Bem-Vindos; a boa notícia, era que poderiam, pela última vez, passear pela cidade, sem serem questionados pela aparência impecável; a loira, sinceramente, não sabia, como os irmãos Salvatore continuavam na pequena cidade do interior da Virgínia. Reconhecendo cada rua e propriedade, e dando-se conta que, apesar do longo tempo em que não vinha para casa, nada havia mudado, talvez as pessoas estivessem mais velhas, e o Grill com a pintura um tanto gasta, mas tudo ali, continuava como ela e o motorista da Land Hover se lembravam. Após, uma pequena parada na delegacia, a vampira assumiu o volante do carro, e o dirigiu para a Mansão em que seus amigos moravam.

– Pronto? – ela perguntou ao amigo, quando deixaram o automóvel e caminhavam em direção a porta.

– Pode apostar que sim. Você conseguiu falar com a Bonnie?

– Não. Ela deve estar ocupada com as provas finais. Mas depois nós resolvemos isso. – a loira bateu de leve na porta. Esperava que estivesse gente em casa, afinal, estavam ali como uma surpresa.

– Caroline? Matt? – a garota de cabelos castanhos questionou surpresa.

– Elena! Você voltou?! – o loiro precipitou-se e a abraçou.

– Você deveria parar com isso. Eu sei que iludir é um dos seus pontos fortes, porém, nós somos todos de casa. – Damon disse sarcasticamente, aparecendo atrás de Elena, fazendo o loiro separar-se do abraço e após, alguns minutos de confusão dos recém chegados, a doppelganger sorriu cínica.

– Ah, vamos lá. Não faz tanto tempo assim que nós não nos vemos. Vocês sentiram a minha falta? – a garota questionou divertida.

– Katherine? – Caroline concluiu temerosa.

– A primeira e única. Mais ou menos. – a vampira brincou com as palavras.

– O que diabos ela está fazendo aqui? – Matt questionou indignado.

– Calma, calma! Essa é uma longa história, vamos apenas dizer que ela apareceu na minha porta. – o moreno sorriu sarcástico.

– Bem que você gostaria que tivesse sido assim. – Stefan se pronunciou debochado, sendo em seguida, envolvido por um par de braços, e sufocado por uma cabeleira loira.

– Que saudades! – Caroline, disse radiante olhando para o rosto do amigo.

– Ei! Eu não ganhei um abraço assim porque? – Damon perguntou, fingindo indignação, e cruzando os braços com um biquinho.

– Vem aqui. Eu abraço você! – Katherine abraçou o vampiro pelo pescoço, chocando a todos, exceto Stefan.

– O que aconteceu? – a loira questionou, com o seu típico olhar de “Vocês, por algum acaso, enlouqueceram?”

– Estamos tentando ligar os sentimentos da pobre e inocente Elena. – a morena disse desdenhosamente.

– Por falar nisso. Aonde ela está? – Matt inquiriu, adentrando a casa e fechando a porta atrás de si.

– Eu estou aqui. – Elena se pronunciou entediadamente descendo as escadas, enquanto isso Damon caminhava naturalmente com Katherine ainda pendurada em seu pescoço até a sala, aonde se serviu de um copo de whisky.

– Você ainda não é você? – a loira disse perplexa, olhando preocupada para Stefan. Ela não conseguia acreditar que sua amiga ainda estava sem emoções.

– Que eu me lembre, eu continuo sendo a mesma. Já você... – a doppelganger foi interrompida de proferir suas grosserias por uma movimentação suspeita na sala.

Todos os vampiros, antes alertas, agora, conseguiam ver perfeitamente Damon e Katherine brincando de pegar; aparentemente, a morena havia roubado o precioso copo, cheio do líquido âmbar, do vampiro, que agora corria atrás dela freneticamente. Caroline olhava a cena completamente chocada, porém, ao olhar na direção de Elena, conseguiu ver que a mesma espumava de ciúmes, provavelmente, pularia no pescoço da outra se pudesse ; e a loira chegou a conclusão, de que o que quer que os irmãos Salvatore estivessem fazendo, estava dando certo. No momento seguinte, o moreno agarrou fortemente a doppelganger pela cintura, colocando a sobre o próprio ombro, e a vampira gritou divertida.

– Damon! – ela gargalhava, assim como o Salvatore mais velho.

– Me coloque no chão, agora! – Katherine ordenou pausadamente, era uma cena engraçada; todos ali sabiam que a vampira poderia facilmente sair dos braços do moreno, entretanto, ela agia como uma adolescente.

– Não senhora; você derramou o meu whisky. Agora me deve não só um drink, como também, uma ida ao Grill. – Damon disse sério, levando a morena, ainda em suas costas, em direção a saída.

– Damon! Aonde você vai? – Stefan questionou um tanto confuso, colocando as mãos para cima.

– Não é óbvio? – o moreno rebateu debochado, o loiro bufou.

– E eu vou ficar aqui com a Elena? – o Salvatore mais novo perguntou desgostoso.

– Traga a insuportável com você, Stef. – Katherine gritou já ao longe, Caroline escutou Damon rir.

– Saco! – o loiro esbravejou, pegando uma Elena de cara fechada, e a atirando sobre o ombro como o irmão fizera minutos atrás.

– Vocês vêm? – ele questionou, ao sair.

– Claro. – Matt, respondeu sorrindo e puxando pelo braço a amiga, que se segurava para não rir do teatro dos amigos em relação a Elena.

O caminho até o Grill foi feito com inúmeros comentários entre a vampira e o humano que dirigia o carro. Eles pareciam duas fofoqueiras; riam e conversavam sobre a vida alheia. De repente, Caroline foi arrancada do assunto empolgante no qual se encontrava com Matt, ela reparava na estrada que dava diretamente a Mansão Mikaelson; a loira se perguntava como andaria a bela propriedade; estaria tão bela como no último dia em que colocara seus pés nas pedras da entrada? Um arrepio lhe percorreu a espinha; Klaus estaria lá? Provavelmente não. Porém, a vampira não conseguiu deixar de fantasiar com um encontro entre eles, sentia saudades do Híbrido, do sotaque inconfundível e da aura que o envolvia. Assim, que estacionaram, foram de encontro ao quarteto, Elena discutia com Katherine, que apenas ironizava qualquer que fosse a palavra proferida pela vampira mais nova.

– Vamos? – Caroline se pronunciou, ria internamente da futilidade das doppelgangers, porém, precisava pensar que Katherine estava ajudando, ela era como eles afinal, e graças a sua ajuda Elena parecia estar voltando gradualmente ao normal.

– Obrigada! – a loira disse tomada por impulso, colocando levemente a mão no braço da vampira mais velha. Fazendo a olhar para outra em completa confusão.

– Eu nunca agradeci por você ter me transformado. Obrigada! Você me deu a oportunidade de uma vida melhor. Mesmo não tendo essa intenção, foi você quem me transformou. E eu agradeço! Eu amo quem eu sou agora. – Caroline confessou em um sussurro a morena, que possuía um brilho indecifrável nos olhos castanhos.

– De nada! O prazer foi todo meu. – Katherine zombou de leve, dando as costas a todos e sendo a primeira a adentrar o recinto.

– Obrigada a você também. – ela se virou para Damon.

– Você se dispôs a me curar. Obrigada! – a loira continuou, fitando intensamente os olhos azuis do moreno.

– Você merecia. – ele disse, sorrindo um sorriso que chegou aos olhos, e fez com que a vampira visse o que Elena via.

– O drama já acabou? Eu preciso de uma bebida. – Elena gracejou puxando Damon consigo.

Caroline se posicionou entre Stefan e Matt, seus grandes e melhores amigos, e adentrou o Grill. Todas as memórias dos momentos que vivera ali a atingiram; suas festas e encontros, o dia em que conheceu Damon, o seu namoro relâmpago com o amigo, que agora cumprimentava algumas pessoas, seus almoços com as meninas, seus momentos com Stefan, os inúmeros drinks com Klaus, sim ele sempre estaria em seus pensamentos, e Tyler, sim, Tyler também, que era quem a loira via agora perto da mesa de sinuca; parou imediatamente, seu coração batia rápido, enlouquecido, suas mãos tremiam, ela não conseguia acreditar, quase sete anos que não o via, não tinha sequer uma notícia. Se a loira esperava encontra-lo em algum lugar desse mundo, com certeza, jamais pensou que seria em Mystic Falls.

– Eu esqueci de mencionar. Ele chegou noite passada. – Stefan disse para que só a vampira ouvisse. Ela fervia de raiva; sentia todo o seu auto controle indo embora.

– Eu preciso ir falar com ele. – a loira disse mais para si mesma do que para o amigo. E a passos largos, rápidos e decididos se aproximou do Híbrido.

– Oi Caroline. Quanto tempo mesmo faz que eu não dou notícias? Ah, é. Sete anos! – a vampira usou o seu tom de voz irônico e irritadiço, imediatamente o moreno se virou, parecia ter visto uma assombração.

– Car! Oh Meu Deus! Eu não acredito que você está aqui! – Tyler a abraçou calorosamente, estava tão feliz em vê-la, porém, não tendo o abraço correspondido, ele lentamente soltou a mulher a sua frente.

– Pois é. Eu estou. O que você tem nessa cabeça? Nunca respondeu as minhas ligações, as minhas mensagens. Nem quando Jeremy morreu você ficou sabendo. – Caroline despejou sobre ele toda a frustração que sentira quando deixava recados e mais recados no celular do moreno.

– Eu estava fugindo! O que você queria que eu fizesse? Eu tinha que salvar a minha vida.

– Mas poderia pelo menos ter dado informações sobre como estava. Sabe quantas vezes eu pensei que você pudesse ter morrido? Muitas. E eu sofri esperando por você. – a loira rebateu as declarações aflitas de Tyler.

– Mas agora eu estou aqui! Até acharmos um jeito, não era? Nós achamos! Klaus está bem longe daqui. Podemos ficar juntos para sempre! – o Híbrido disse alegre, abrindo os braços para demonstrar a imensidade das palavras que dizia.

– Você sabe aonde ele está? – Caroline inquiriu automaticamente cheia de curiosidade, há tempos que gostaria de saber aonde o loiro se encontrava.

– De todas as palavras que eu disse, é isso o que você tem para me perguntar? Aonde aquele bastardo está? – ele vociferou enlouquecido, agarrando o braço da vampira, que respirou fundo.

– Não, é só que. – ela tentou inutilmente se explicar. Não havia nada para ser dito.

– O que aconteceu depois que eu fui embora? – Tyler a pressionou, olhava profundamente dentro dos olhos azuis.

– Tudo. – a loira respondeu com desdém, quem ele pensava que era para querer explicações depois de tanto tempo?

– Inclusive o meu amor por você. – ela continuou, sentindo-se encurralada, a vampira soltava as conclusões as quais chegara depois de cinco anos de aprendizado.

– O que você disse? – as veias agora apareciam no belo rosto bronzeado do moreno.

– O que você ouviu! Eu não amo mais você! – Caroline rebateu irônica, fazendo Tyler ficar ainda mais furioso.

– Car... – ele ameaçou, presas sutilmente amostras agora.

– Me deixe em paz! Aproveita e volta a fugir, porque que eu saiba, Klaus ainda quer a sua cabeça! – a loira disse firme, mostrava igualmente suas características vampirescas; e soltando-se facilmente do aperto do Híbrido, se dirigiu a saída.






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– O que você disse Donovan? Repete, porque eu acho que a idade está começando a afetar os meus sentidos, talvez eu até esteja ficando surdo. – Damon exclamou surpreso, debochando em seguida.

– Quero que alguém me transforme. – o loiro foi mais claro e firme que pode.

– Mas Matt... – Bonnie, que chegara três dias após os amigos, se pronunciava.

– Não Bonn. Eu quero ser um vampiro. Eu só preciso que um de vocês me transforme. – Matt exigia sutilmente, quase implorava, na verdade.

– Porque não fez isso lá em New York Barbie? – o moreno questionou.

– Eu tenho medo ok? Eu nunca transformei ninguém. – a loira confessou, olhando aflita a todos na sala; Matt e Bonnie encontravam-se sentados em um confortável sofá, Damon de pé perto das bebidas, Katherine olhava os livros na estante, e Caroline estava escorada no marco de entrada do cômodo. A vampira centenária começou a se deslocar para perto das pessoas sentadas, tinha no perfeito rosto, uma expressão astuta e perversa.

– Aqui! – a morena ofereceu o pulso cheio de sangue a ao loiro sentado, que sem hesitar colocou a boca sobre o a pele da vampira, tomando o sangue que o transformaria.

– Katherine! – o vampiro a repreendeu, frustração estampada nos olhos azuis.

– O quê? É o que ele quer. E eu tenho uma ideia brilhante para a transformação dele. – Katherine disse malignamente convencida, puxando o braço das mãos de Matt.

Faziam mais de duas horas que Caroline, junto de Bonnie, esperavam no andar de cima da mansão Salvatore, estavam no espaçoso e bem decorado quarto de Stefan. Encontravam-se em puro nervosismo, mãos dadas, sentadas em cima da cama; não tinham ideia de qual era o plano de Katherine, porém, sabiam que este envolvia Elena, que acabara de passar pela porta, o Salvatore mais novo a acompanhava.

– O que está acontecendo aqui? – Elena perguntou displicente.

– AH! Eu só estava aqui conversando com o Damon, sabe, está na hora de tomarmos algumas medidas drásticas quanto a você e a sua humanidade. – Katherine debochou, caminhava em direção ao loiro que era segurado de forma bruta pelo outro vampiro.

– Por favor! – a doppelganger continuava indiferente.

– Se você não ligar a sua humanidade agora Elena, eu vou matá-lo! – Damon ameaçou colocando Matt de joelhos no chão.

– Elena. – choramingou o humano.

– Você está blefando! – a morena declarou divertida.

– Você acha? – Katherine provocou, enquanto acariciava os cabelos dourados.

– Damon! – Stefan chamou.

– Não “Damon” pra mim! Ela não quer sentir? Ótimo! Eu vou dar um bom motivo para ela ficar triste! – o moreno disse em um tom sério e irônico.

– Ele têm o anel Gilbert. – acusou Elena desdenhosamente. Ela descia o pequeno degrau da sala.

– Acho que você pode estar errada querida! – a outra vampira sorriu maliciosamente, mostrando o anel pertencente a Jeremy entre os longos dedos.

– Elena ligue a sua humanidade! Agora! – Damon ordenou. Silencio.

– Que desperdício! – Katherine zombou.

– Elena! – o moreno pressionou.

– Não! – a garota rebateu em um grito alto, que foi seguido do barulho de algo sendo quebrado violentamente.

No segundo seguinte as garotas, que antes se encontravam no andar de cima, estavam na sala. Elena parecia fora de órbita; olhos inundados de lágrimas, meio curvada, cabeça balançando em negação, respiração ofegante. Caroline quase não acreditou quando viu o corpo do querido amigo inerte no chão; tentou se aproximar, porém, foi segurada pelos braços fortes de Stefan.

– Matt. – Elena desabou no chão de frente para o homem que jazia temporariamente morto.

– O que você sente agora que o garoto mais amado de Mystic Falls está morto? Você se lembra de quando corriam pelas ruas da cidade? Do sorriso bobo que ele tinha? O seu primeiro beijo? Como é estar diante do primeiro amor da sua vida? – Damon a olhava nos olhos, provocava, tentava ao máximo fazê-la sentir, parecia realmente funcionar, a morena começou a chorar desesperada; todos os presentes no dia em que ela desligou seus sentimentos, estavam tendo um déjà vu.

– Que sorte ele ter o sangue da Katherine em seu sistema, não é? – o moreno revelou, trazendo a doppelganger de volta a Terra. Ela soltou um suspiro agoniado.

– Sabe esse alívio que você está sentindo? Isso é alegria, porque não importa como, o seu amigo vai acordar daqui algumas horas, e você o terá para sempre. Isso é humanidade Elena!

Ao fim das palavras de Damon, tanto Caroline quanto Bonnie correram para a amiga. As três choravam; choravam as tristezas e as alegrias. Encontravam-se em casa de novo, as irmãs de coração finalmente estavam juntas, como sempre deveriam ter estado. A loira sentia-se melhor do que julgava ser capaz; Matt estaria com ela para sempre, Stefan e Damon também, e Elena, Elena havia voltado a ser a melhor a amiga que ela tanto amou, e amava. O turbilhão de emoções que atingiam as garotas abraçadas, banhadas em lágrimas, no chão da sala da Mansão Salvatore, era indescritível. E após algumas horas, quando Matt se juntou a elas, e ali mesmo, segundos depois de acordar em transição, a felicidade se tornou algo palpável, visível. Enquanto escondia o rosto no peito do loiro, e segurava com suas mãos uma de Bonnie e uma de Elena, Caroline não pode deixar de agradecer também a Deus, ou ao destino, ou ao que quer que fosse, não importava, pela vida que tinha.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado *-*
Não esqueçam de deixar os seus lindos comentários!
Eles me deixam muito feliz *-*
Recomendações também são bem vindas sabiam? kkk...
Até o próximo, vou me esforçar ao máximo para sair quarta ok?
Sorry, mas não deu tempo de revisar.
xoxo