Rapunzel

Pisquei, permitindo que os meus olhos abassem para ajustar-se ao quarto mal iluminado. Eu não tinha ideia de onde eu estava, ou como eu ia escapar. Senti rolo de suor pelo meu rosto enquanto eu me sentei. Um homem se inclinou diante de mim, seus olhos dourados encontrando os meus. Eu tremi. Era assustador o suficiente para que Gothel fosse capaz de me encontrar.

- Então esta é ela? -  O homem falou com uma voz profunda no escuro , escuro que enviou calafrio na espinha. Eu percebi o quão frio que era e que eu tinha arrepios em meus braços inferiores. O homem sentou-se, permitindo que a luz de velas a brilhar um pouco no rosto. Ele tinha cabelo espetado preto e um nariz achatado. Suas maçãs do rosto eram claramente delineador no rosto dele. Era Breu.

- Sim - A voz era de minha Mãe. Olhei em volta, tentando encontrar algo para me defender. Mas o chão frio não parece ajudar. Senti uma respiração fria no meu pescoço. Eu tinha batido minha cabeça para encontrar o olhar do homem.

- Bom. Estou descobrindo, o poder está no cabelo? -  Ele perguntou, olhando para Mamãe. Achei que ela acenou com a cabeça para que ele olhasse para mim com um sorriso. Eu não tinha ideia do que ele iria fazer, mas com certeza foi assustador. Mordi o lábio nervosamente e tirou um pouco do meu cabelo mais perto de mim.

Pelo tempo que estava perto dos outros, não tinha medo. Mas, pela primeira vez em muito tempo, eu estava com medo. Era tudo que eu poderia fazer para respirar. O ar no quarto foi mofado. Ele se inclinou até que seu rosto estava a centímetros do meu. Sua respiração suave bater a minha pele, e eu recuei um pouco.

- Tudo bem, Gothel, você recebe o seu desejo-  Ele disse que quando ele me puxou para os meus pés - Agora você está comigo.- Eu deu um tapa no rosto, mas ele simplesmente riu.

O último que eu vi foi a pequena vela no meio da sala antes de minha vista ficou completamente escuro.

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Sentei-me devagar e esfreguei a parte de trás da minha cabeça. A dor fez o seu caminho em minha mão tocou. Suspirei e olhei em volta. Eu estava em uma gaiola, meu cabelo vai a um círculo em volta de mim duas vezes. O resto levar ao lado da cadeia e derramada entre as barras. Suspirando, sentei-me no chão. Eu não podia fazer nada.

Mordi o lábio e olhou para a escuridão. Isso me incomodou, mas eu não iria cantar. Breu que me trouxe aqui claramente queria os meus poderes. Abracei meus joelhos e descansei minha cabeça sobre eles. Foi ainda mais frio do que estava na sala com a vela.

Ele enfiou a cabeça com um sorriso. Eu o ignorei e apenas continuou a olhar para o nada.

- Canta pra  mim - ordenou. Eu recusei. Eu não iria falar com ele. Eu queria que Jack estivesse  aqui.

- Ok, então me deixe apresentar-me. Eu sou o Pitch, ou também conhecido como o bicho papão, você deve se lembrar de mim pequena Rapunzel. - Eu tremi. Lembrei-me da historia que tinha contado para os outros.

Eu olhei para ele. Eu não falei muito menos cantar. Pitch olhou para mim por um tempo antes de falar, desta vez segurando as barras.

- Ou cantar, ou sofrer - ele retrucou. Eu tomei uma respiração profunda. Eu acho que conversando seria a melhor coisa a fazer.

- Meu nome é Rapunzel - eu disse calmamente. Ele sorriu.

- Sim! Conheço você,era uma menininha muito medrosa. – ele sorriu novamente. - O que você gostaria de fazer, Rapunzel?

 - Eu gosto de pintar - Se eu tivesse que conversar, eu daria respostas curtas e simples.

- Isso é bom. Você gosta de cantar assim? - De repente, ele perguntou. Mordi o lábio. Ele estava tentando fazer eu  cantar.

 - Sim.

 - Você vai cantar?

- Não. - Eu vi ele agarrar as barras ainda mais apertado. Eu não iria cantar.

 - Cante ou sofre - disse ele depois de um longo silêncio. Eu me levantei e cruzei os braços. Eu respirei fundo e balancei a cabeça. Eu podia vê-lo ficar com raiva. Ele, então, respirou fundo e olhou para mim.

 - Você sabe, o seu poder não é a única razão pela qual eu te trouxe aqui - ele disse com um sorriso, - Jack também parece gostar de você. - Eu fiquei tensa com o pensamento de Jack em pânico. Ele provavelmente estava lá fora, agora, à procura de ajuda. Um sorriso maior se espalhou pelo seu rosto.

- Você está com medo de perder... Jack e seus amigos. -  Olhei para ele. Ele estava começando a me dar nos nervos.

 - Mas, não é você que eu estou fora para se vingar - ele disse em voz baixa:  - É Jack.

 - Deixe-o! -  As palavras deslizou para fora da minha boca: - Não é culpa dele que você guarda algo que o mundo despreza! -  Ele congelou. Eu tinha acabado de encontrar o seu ponto fraco. Eu sorri. Ele tinha o poder de guiá-lo, eu não tinha nada, mas ainda assim, eu ainda encontrei. Abriu-se a porta da gaiola e entrou, fechando-a atrás de si.

Ele deslizou para frente, seus passos em um ritmo. Eu não vacilei. Eu não ia deixar que ele guardasse ficar no caminho. De repente, ele agarrou meu pulso. Afastei-me sobre ele, mas ele não iria deixá-lo deslizar por entre os dedos.

 - Medo, não é, Rapunzel? - O bicho papão, Pitch Black, Guardião do medo, disse antes se inclinando e apertou os lábios escuros contra minha bochecha.

Eu trouxe o meu pé descalço contra a sua canela. Ele cambaleou para trás, surpreso. Saltei para a porta destrancada e conseguiu escapar através dela. Eu corri para a saída, puxando o meu cabelo em minhas mãos. Eu estava indo para escapar! Gostaria de ver Jack novamente, Mérida e Soluço.Eles são tudo para mim agora. Eu viveria! Meu coração gelou quando pitch de repente estava bloqueando o meu caminho.

Ele passou os dedos pelo meu cabelo por um segundo antes de agarrar nele e usá-lo para não permitir que vá embora. Eu chutei e se esforçou, mas seu aperto era como uma pedra. Ficou claro que eu não tinha pensado sobre isso. Ele olhou para mim com os olhos ameaçando ouro. Eu senti como eu poderia entrar em colapso e chorar.

 - O que você quer de mim? - Eu gritei. Ele sorriu com as minhas palavras.

- Jack