Coma escrita por SophieG


Capítulo 11
Epílogo




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Dois meses depois...

Era a primeira vez em sete dias que eu ia até o parque. Nina havia me arrastado para outra cidade, para os shows de Daniel e sua banda por uma semana. Eu não deveria ter ido. Todos os dias ao pôr do sol eu imaginava Erik chegando ao nosso lugar especial e não me encontrando. E se ele viesse, não me encontrasse, e desistisse de mim? E se pensasse que eu era apenas um sonho, como eu inicialmente pensei?

O sol estava quase desaparecendo quando eu cheguei. O lugar estava vazio. Não havia ninguém por perto. Senti uma tristeza, uma dor grande dentro do peito. Erik não estava lá. Ele não estava esperando por mim. De novo. Mas eu não podia desistir. Ah, não de Erik.

Ainda em pé, apertei minha jaqueta contra o corpo, sentindo o calor do sol enfraquecer e o frio predominar. Me sentia só. Mais só do que nunca. Onde estaria Erik?

– Cheguei a pensar que você não iria se lembrar de mim nunca – uma voz soou às minhas costas.

Me virei abruptamente, sentindo meu coração acelerar ao ver a figura imponente de Erik parada à minha frente, com os braços cruzados e o mesmo sorriso zombeteiro que eu me lembrava nos lábios.

– Oh, Erik! – abri um sorriso imenso e me joguei em seus braços, abraçando-o de um modo que eu nunca tinha feito em ninguém.

O calor de seu corpo, sua respiração batendo na pele descoberta do meu pescoço, suas mãos gentis acariciando minha cintura... Eu não podia pensar em nada mais real do que isso.

– Se eu soubesse que a recepção seria essa, tinha vindo mais cedo. Mas me atrasei um pouco hoje – Erik falou, e eu sabia que ele estava sorrindo.

– Eu pensei... eu achei que não fosse real. Achei que você fosse apenas um sonho... – confessei, com a voz abafada.

– Eu sei... eu pensei isso também. – ele admitiu.

Nós nos afastamos apenas o suficiente para que pudéssemos olhar para o rosto um do outro. O olhar dele continuava intenso, agora mais do que nunca, e me prendia neles. Passei a mão delicadamente por cada traço de seu rosto, parando em seus lábios.

Erik sorriu e aproximou nossos rostos. Quando nossos lábios se encontraram, senti uma explosão de felicidade que parecia brotar de dentro do meu ser. Eu não estava preparada para aquilo. Mas eu estava determinada a aproveitar cada segundo. Seus lábios se moviam sobre os meus com suavidade, e quase que instantaneamente entreabri os meus, sentindo um choque percorrer meu corpo de cima a baixo quando nossas línguas se tocaram. Nunca, em toda minha vida, imaginei que pudessem haver sensações tão boas como aquelas. Mas ali estavam elas, vibrando pelo meu corpo e me fazendo querer mais.

O beijo foi longo, mas pra mim pareceu um tempo pequeno demais. Depois daquele primeiro beijo eu sabia que nunca iria ter o suficiente de Erik.

– Isto é real o bastante pra você? – Erik perguntou com os lábios ainda roçando nos meus.

– Não sei. Talvez você deva me dar mais algumas demonstrações, pra que eu decida – falei mordendo seu lábio inferior.

Erik soltou uma gargalhada sonora, me puxando ainda pra mais perto dele e me dando um selinho. Sorri e o observei, me dando conta, pela primeira vez, de um detalhe importante.

– São azuis – disse sorrindo.

– O quê? – Erik perguntou confuso, arqueando aquela sobrancelha no seu costumeiro jeito sexy.

– Seus olhos. Eles são azuis – sorri encantada.


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Notas finais do capítulo

E aí está o final! Bom gente, gostaria de agradecer a quem acompanhou, sei que fui um pouco relapsa nas postagens, e agradeço a quem teve paciência. Curtam a fanpage da história no facebook, vou ficar muito feliz em conhecer meus leitores!

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Beijos da Sophie!



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