Supernatural World escrita por GabrielHorta
8:30 da manhã: Escola preparatória Store
DIRETOR RUPHERS
-Bom senhorita Sarah, seja bem vinda a escola Store. Espero que os alunos não a assustem e não causem muito problemas no seu primeiro dia de aula hahahahahaha( risadinha forçada).
SARAH
- Não se preocupe senhor Ruphers, eu lido muito bem com problemas hahahahahahahaha (retribuiu com outra risadinha forçada).
ALAN
Ótimo, é o primeiro dia de aula depois do meu acidente. Provavelmente todos já sabem. Esse é o ruim de se viver numa cidade pequena. (respirei fundo e fui andando em direção a porta da escola).
(Quando cheguei pude escutar o que eles cochichavam sobre mim. Acho que era por conta da minha super audição de demônio que por um instante não consegui controlar. Mas eu mantive a calma, levantei a cabeça e segui em frente. Sabe, eu sempre quis ter uma entrada triunfal e estava me sentindo com a minha jaqueta de couro preta favorita. Fui andando até o meu armário e nem liguei para os comentários ofensivos e indelicados que os outros cochichavam)
LIZ
- Alan! - Não sei por que razão eu tinha gritado seu nome porém, quando vi era tarde demais, eu já estava indo em sua direção e a cada passo meu coração acelerava mais. Pude perceber que tinha algo de diferente, ele não era o mesmo de alguns meses atrás. - Olá! Eu queria saber como você estava após o acidente, tinha até pensado em ir na sua casa mas fiquei preocupada em atrapalhar na sua recuperação. - Sorri e fiquei torcendo para que ele me respondesse porque ele sempre foi fechado e isolado em seu próprio canto.
Alan
- Olá Liz - Mesmo com meus sentidos apurados eu mal pude ver ela vindo de tão rápida, só escutei as rápidas batidas de seu coração. - Ah não, eu estou ótimo. Para falar a verdade, acho que estou melhor que antes. Não precisa se preocupar.
Eu não conseguia parar de olhar para o seu doce e lindo sorriso e sem perceber o som de seus batimentos cardíacos tinham se misturado aos meu. Apenas fiquei fixado em seus lindos olhos e, por um momento, pareceu que tudo a nossa volta havia sumido.
Então o sinal da escola toca, quebrando o primeiro de muitos climas romântico entre os dois
Garotas figurantes
- Liz temos que ir.
LIZ
- Até mais tarde Alan.
Alan
- Até. - Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa suas amigas a levaram para sala. Esse foi um dos momentos mais feliz da minha vida, o momento em que realmente eu senti algo entre nos dois.
Pequei os meus livros e corri para a minha sala antes que me atrasasse para o meu primeiro dia. Se fosse pela Elizabeth eu me atrasaria todos os dias.
Então em um poucos segundos o corredor fica vazio e todos os alunos adentram em suas salas.
PETER
- Eita! Quem é aquela gostosa ali na frente? - perguntou o garoto sem nenhum pudor.
SARAH
- O nome da gostosa aqui é Sarah, prazer em conhecê-lo também. Sou a nova professora de história de vocês.
Ela disse isso com um tom de voz sarcástico e terminou com um sorrisinho enquanto o resto da sala ria de Peter.
- Hoje vou começar com uma aula diferente. Quero que peguem apenas uma folha de papel e escrevam nela quem são vocês e o que querem ser.
LIZ
- Senhorita Sarah, qual seria o objetivo desse trabalho?
Sarah
- Bom, essa é uma maneira de eu conhecê-los melhor. E podem me chamar apenas de Sarah, por favor. ( Quando eles me chamam de senhora ou senhorita eu me sinto tão velha. Só tenho vinte e três anos, tenho idade para ser irmã deles). - Podem começar. Me entreguem antes de sair.
ALAN
O que eu sou e quem eu quero ser? Isso é difícil de dizer porque a pouco menos de um mês eu descobri ser um demônio e a única coisa que sei do meu futuro é que quero que seja ao lado de Liz.
Todos começaram a escrever suas redações e após meia hora o sinal toca novamente.
Sarah
- Muito bem, todos me entreguem as redações antes de saírem. Obrigada, obrigada, obri.... ( De repente meus extintos de caçadora começaram a gritar para que eu saisse daquele lugar mas eu estava congelada de medo e fascinada com aquela presença que eu nunca tinha sentido antes).
ALAN
- Professora Sarah, a senhorita está bem?
SARAH
- Sim eu estou ótima. Não se preocupe...
Sarah olha disfarçadamente para a folha do trabalho do Alan.
- Senhor Miler.
Alan sai andando calmamente da sala de Sarah e ela fica ali, parada, com um olhar intrigante. Então após horas e horas de estudos, finalmente toca o sinal para a saída. E Alan caminha em direção ao seu armário para arrumar suas coisas.
LIZ
- Até amanhã, Alan.
Foi a última coisa que eu consegui dizer a ele. Por um instante achei que ele não fosse retribuir porém estava errada novamente. Ele retribuiu com um belo sorriso e eu não precisava de mais nada.
ALAN
Respondi com um sorriso e escutei seus batimentos. O seu ritmo era maravilhoso mas de repente eu pude escutar outro tipo de batimento. Esse era violento, curioso. Eu olhei para trás e não consegui me concentrar para o encontrar no meio da multidão até que ele se misturou com os outros .
PETER
- Cuidado besta.
Sem que Alan notasse, Peter esbarra nele, o jogando contra a parede. Assim ele acorda de seu transe e pensa que em revidar em outro momento.
Alan recolhe suas coisas e se retira da escola. Ele já estava atrasado e queria chegar cedo pois seu pai viajaria essa noite a negócios e voltaria somente depois de um mês. Resolveu que seria melhor pegar um atalho passando pela floresta.
Um pouco antes de chegar até uma casa abandonada que ficava ali na floresta e todos diziam ser mal assombrada, Alan começou a escutar os mesmo batimentos cardíacos que ele tinha escutado na escola, o mesmo que o havia deixado ele paralisado de medo. Não importava o fato dele ser um demônio, o seu único pensamento foi fugir. Então Alan começou a correr até a hora em que passou em frente a velha casa. Ele sente alguma coisa, algo como uma presença e fica fascinado com aquilo. Quando olha para janela, vê apenas uma sombra mas tão logo os batimentos alertam Alan e o fazem voltar a sua fuga.
Minutos depois ele chega em casa ofegante, totalmente cansado e meio suado.
Senhor Miler
- Alan o que aconteceu?
Uma voz grossa e preocupada se ouviu. Era a voz do pai de Alan.
Alan
- Nada. Eu só me apressei porque queria ver você antes de você sair.
Ele se despede de seu pai que sai para sua viagem.
Alan sobe para o quarto, toma um banho morno e se deita para dormir pensando sobre o que havia acontecido. Tudo que ele podia fazer era se perguntar de quem era aqueles batimentos e que sensação foi aquela.
Sem obter respostas, Alan encosta sua cabeça no travesseiro, se cobre e tem uma longa noite de sono.
9:45 escola Store
Professor Soiar
- Muito bem, antes de continuarmos nossa aula de matemática quero que conheçam o novo aluno.
Alan, que estava distraído olhando pela janela, logo sente novamente o arrepio.
ALAN
~ É aquela mesma sensação que senti perto da casa abandonada ~
Ele se vira para frente e vê o novo aluno de aparência séria e ao mesmo tempo descontraída.
Max
- Prazer, sou o novo aluno Max Castilhi.
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