O Escolhido escrita por woozifer


Capítulo 20
♕ 20


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS QUE PERFEITAS MINHAS CUPCAKES, QUE PERFEITAS, QUE PERFEITAS QUE PERFEITAS *OO* . Amo vocês, sério, suas lindas.

Capitulo dedicado pra minhas lindas: Milena Brum, Iza e Amandita, obrigada pelas recomends gatas :B (menos tu Mands, tu é feia, fica me ofendendo pro Nico u_u .n)

Hoje é aniversário do meu irmão, então não posto mais hoje, eu acho :/

É nesse aqui que tem as fotos (:

Desculpe se houver erros.



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– De onde você... – comecei a falar, mas ele me interrompeu.

– Porque está fazendo isso, Isabella? – disse ele e parecia sofrer com aquilo.

– Isso...?

– Falou pra mim que poderia estar se apaixonando por mim, e então fica abraçada com Louis no corredor.

Ah sim, sobre a lição da minha mãe, praticamente já cometi o erro fatal.

– Você me perguntou sobre os meus sentimentos sobre você Harry, e eu te disse. Você não me perguntou mais o que eu sentia sobre Louis – falei calmamente.

Não que eu estivesse calma, na verdade eu estava nervosa e com medo da reação dele.

– Podemos conversar agora? Longe disso tudo? – ele gesticulou em volta.

– Ok – murmurei e lhe indiquei o corredor com a cabeça.

Fomos indo em direção ao jardim, mas paramos antes de sair para o jardim, num canto meio que escondido onde tinha um banco acolchoado em frente a uma janela, nos sentamos ali e eu inspirei fundo.

– E então? – disse ele receoso.

– Eu gosto do Louis – comecei escolhendo as palavras para não machucar o Harry- ele é um ótimo amigo, está ao meu lado quando eu preciso e me faz rir...

– Então você não gosta de mim.

– Não, eu também gosto de você, quando você assume a postura de Harry Tompson, o menino que tem um apelido e que sabe rir das coisas sem ficar paranóico com o que as pessoas que estão o olhando vão pensar disso. Não gosto de você quando você fica todo travado aí, quando você tem que ser Harry Tompson, o príncipe da Inglaterra ao invés do cara legal que fala comigo.

– Os dois Harrys são parte de mim, Isabella.

– Eu sei, mas você deixa o Harry travado dominar mais do que o Harry descontraído e legal que todo mundo deve amar.

– Você está tirando o foco da conversa do Louis – disse ele suspirando.

– Tá, você já sabe que gosto do Louis, e eu também gosto de você – e também gosto do Josh porque gostar de dois é para fracos- , isso não é loucura é?

– Um pouco... – disse ele pensativo – Não entendo como pode gostar de dois caras ao mesmo tempo.

De três na verdade querido, e consigo fazer isso porque sou foda.

– Nem eu – murmurei confusa – mas eu gosto.

– Isso é uma droga sabia? – resmungou ele irritado e frustrado.

– Sabia, mas a que especificamente você está se referindo?

– A isso de você gostar de mim e do Louis. Quero dizer, ele é meu melhor amigo poxa!

– O que eu posso fazer? Não quero desistir de nenhum dos dois, na verdade nenhum dos dois está na minha futura lista de eliminação, então vocês vão ter que conviver entre si e comigo, a não ser que um de vocês queira desistir e facilitar a minha vida. Apesar de eu não ter certeza de que isso ajudaria muito.

Até porque se um de vocês saírem ainda vai ter dois para eu escolher, o que ficar ou o Josh, e não quero ter que chegar ao ponto de deixar vocês competirem com o Josh, porque francamente isso seria batalha perdida para quem ficasse.

Sua futura lista de eliminação? E quem está nela? – perguntou Harry curioso e ignorando completamente toda a situação anterior.

♔ O Escolhido ♕

– Philipe Mendler, James Fergunson e John Cloud, muito obrigada por terem vindo meninos, e espero não ter ocupado tanto tempo de vocês e que sejam muito felizes, você voltam pra casa amanhã de manhã – falei para eles, os meninos se entreolharam e suspiraram, mas não contestaram e se levantaram.

Isso aí, Isabella, você só tem três príncipes, um duque, e um soldado a sua disposição agora, que mágico... Só que não.

Louis Russeu. Harry Tompson. William Phelps. Otávio Wern. Só restaram esses. Ah sim, e o Josh Leger.

Saí do Grande Salão me sentindo culpada por desiludir aqueles rapazes mas feliz pelas minhas opções serem mais limitadas agora.

Pensei em arranjar um jeito de falar com Josh, eu queria contar tudo a ele, eu queria ver ele, eu queria abraçá-lo, beijá-lo, mas não sabia como poderíamos fazer isso, nossos encontros só aconteciam quando ele queria ou podia, não sei ao certo, mas eu queria vê-lo, só não sabia como fazer aquilo.

E se eu invadir o dormitório dele, largar um bilhete lá e sair correndo?... Não, acho que não, alguém pode me ver, e pegar o bilhete antes dele e além do mais... Onde é que ficam os dormitórios dos funcionários?

– Bellinha... – cantarolou uma voz com sotaque e logo depois senti braços ao meu redor.

– Hum, oi William – falei sorrindo um pouco para o príncipe Sul americano.

– Podemos ter um encontro? Tipo, agora?

– Hã... – não, não podemos porque preciso arranjar um jeito de falar com o cara por quem estou apaixonada, e adivinha Will? Você não é esse cara! – Claro.

William sorriu e entrelaçou nossos braços, então foi me guiando pelos corredores do palácio até que chegássemos ao cinema.

– Tenho alguns filmes para escolhermos- disse ele me estendendo quatro capinhas de filmes.

Três eram romances, um era um terror água com açúcar de vampiros.

– Quero esse – falei dando pra ele o filme.

– Ahn, pensei em vermos algo mais... Romantico – disse ele malicioso.

– Não estou com estomago para romance hoje – falei forçando um sorriso pra ele – quero assistir ele aí.

William suspirou e foi por o filme, eu fui fazer pipoca para ter uma bela desculpa para evitá-lo caso ele tentasse me beijar ou coisa do tipo.

Só demos play no filme quando terminei de fazer a pipoca na pipoqueira, peguei o maior balde de pipoca que tinha por perto e me sentei bem o meio da sala de cinema, Will se sentou ao meu lado e durante todo o filme que se seguiu ele roçava seu braço no meu, e tentou pegar uma vez a pipoca do meu balde, mas eu dei um tapa na sua mão e tirei o balde de pipoca de perto dele.

– Se quiser vá pegar – ainda resmunguei e voltei a comer.

Eu não odiava o William, bem pelo contrário, eu até gostava dele, mas não queria estar na companhia dele, não naquele momento pelo menos.

Depois que lhe respondi de forma mal educada ele ficou calado e emburrado todo o fim do filme. Em resumo: o filme era uma merda, Will estava enchendo o saco, a única coisa que se salvou disso tudo foi a pipoca, que estava muito boa.

Quando o encontro acabou outro rapaz veio atrás de mim, Otávio.

Meu Deus, o que eu fiz hoje? Escrevi na testa que não quero companhia e só por isso eles querem sair comigo justo hoje? É isso?

– Princesa, não posso mais suportar – disse ele me puxando num canto escondido.

– O que você não pode mais suportar, Otávio? – perguntei impaciente.

– Há algo dentro de mim, princesa, algo que está me consumindo, e eu necessito princesa, realmente necessito...- ele se interrompeu no meio da frase e me agarrou.

Sério, foi do nada, ele me puxou, me prensou na parede e me beijou, absolutamente do nada.

Tá, hora da confissão: retribuí os beijos que ele me dava, mas o menino beijava realmente muito bem, do tipo que não dá vontade de parar porque são beijos intermináveis e ótimos. Quando parou de me beijar ele começou a beijar meu pescoço enquanto eu ofegava tentando recuperar o ar perdido com aquele beijo, Otávio depositou beijos do meu pescoço até minha clavícula, depois mordiscou o lóbulo da minha orelha enquanto mantinha as mãos firmes na minha cintura, então seus lábios voltaram de encontro aos meus, e ele repetiu essa seqüência mais algumas vezes antes de ir parando com isso, até parar de ver e ficar me encarando de jeito sedutor, me encostando a parede a cariciando meus cabelos e roçando os dedos na minha coroa e depois enrolando meus cachos em seu dedo, até soltá-los e depois beijar vez ou outra meu pescoço enquanto dizia coisas românticas e me mandava cantadas realmente boas.

Só paramos com essa putaria quando ouvimos os outros participantes da Seleção passarem no corredor que estávamos escondidos conversando entre si, sobre mim, Otávio saiu de onde estávamos e foi com eles, quando os quatro meninos sumiram de vista –sem terem me visto com o duque de Clermont- eu me ajeitei e saí de onde estava.

Pensei que finalmente poderia bolar um jeito de ver Josh, mas não, todo mundo tinha planejado que iriam encher o saco da Isabella naquele dia, e então minha mãe surgiu com toda sua glória e glamour e me arrastou para o Salão da Mulheres, para ajudá-la com detalhes de uma recepção que teríamos aqui no Palácio com os monarcas de países vizinhos, e depois fomos para os relatórios de administração das ONGs espalhadas pelo país.

Com meu pai “fora de cena” nós também tivemos que subir para o escritório e resolver orçamentos, ficar em reuniões chatas com conselheiros –velhos escrotos e inúteis que só falam merda- e acabamos perdendo almoço e jantar com toda essa nossa correria do dia, e quando pudemos descer foi para ajudarmos meu pai a subir para o terceiro andar porque o médico já tinha dito a ele que ele poderia dormir no quarto dele, que era mais confortável e que ele não estava tão mal a ponto de precisar ficar na ala hospitalar.

Então meu dia foi uma completa chatice e estou te contando isso pra você ver que vida de princesa não é tão fácil quanto parece.

E na manhã seguinte, após o café da manhã eu ainda tive que ir falar com os Selecionados no Grade Salão:

– Meninos, estamos aqui porque não existe um Salão dos Homens nesse palácio, e aqui é o ponto de encontro mais fácil que posso arranjar – falei quando todos já estavam presentes – Enfim, meu pai decretou ontem que vocês todos devem mostrar que poderiam ser excelentes reis, então vocês todos receberam leis diferentes que estão em proposta, e deveram dizer se ela deve ou não ser aceita, os prós e os contras de cada lei, e porque ter tomado sua decisão.

Entreguei a cada um deles uma pequena pilha de folhas onde estavam as propostas de leis.

– Vocês devem entregar isso aí em uma semana. Vocês também vão participar da próxima reunião de orçamentos, onde devem observar e opinar, mas o que vocês dizem pode não ser aceito, só pra avisar – comuniquei – a reunião será daqui a três dias, no escritório pessoal do rei, acho que ele virá buscá-los aqui embaixo, ou em seus quartos, não sei muito sobre isso ainda.

Os meninos assentiram, todos estavam completamente concentrados em mim, e eu tentava ignorar a presença deles.

– E vocês também terão que elaborar uma nova lei, e um novo projeto de ONG. Vocês irão apresentá-los daqui a três semanas, durante o Jornal Official, podem elaborar o que quiserem para a apresentação. Por exemplo, anos atrás meu pai elaborou um projeto que dá comida todos os dias as pessoas de castas inferiores, o projeto está sendo realizado até os dias de hoje e planejamos que continue assim. Minha mãe elaborou, desenvolveu a idéia e fez acontecer, ela que sugeriu o recrutamento voluntário, e depois do casamento determinou tudo o que deveria ser feito para que isso se realizasse e por fim se realizou... – sorri confiante para eles- Isso é tudo, e sugiro que comecem a trabalhar agora se quiserem terminar tudo no prazo.

Depois de dito aquilo tudo eu saí de lá e após algumas esquinas vi Josh e suspirei aliviada.

Finalmente vou conseguir falar com ele!

Josh era o único guarda no corredor, e quando passei por ele, ele sussurrou:

– Estábulo, hoje, depois que as luzes se apagarem.

Assenti minimamente e continuei meu caminho, depois de virar num corredor deixei que meu sorriso bobo se formasse em meu rosto.


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Notas finais do capítulo

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