O Amor É Confuso! escrita por Leitora compulsiva


Capítulo 11
A menina que mudou minha vida!! (Por Léo)


Notas iniciais do capítulo

Esse é o capitulo 6 por Léo !!
Bjus



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Léo

      Eu estava andando distraido pensando em Júlia, quando esbarrei em uma garota. Droga! Eu tinha derrubado todo o meu suco. E tinha derrubado ele em cima da garota, e ainda caimos no chão. Parabéns Léo!

-- Desculpa! - ela disse, se levantando.

-- Magina, a culpa foi minha. - eu disse enquanto me levantava.

-- Eu estava distraido(a) nos meus pensamentos - falamos juntos.

Começamos a rir da coincidencia. Ela parecia legal.

-- Desculpa, mas qual seu nome? - perguntei tentando parecer simpático, percebendo a mancha de suco na sua camiseta.

-- Anna, e o seu!?

-- Leonardo, mas pode me chamar de Léo.

-- Léo desculpe por ter esbarrado em você.

-- Eu que deveria pedir desculpas, magina te sujei com meu suco.

Ela olhou para a camiseta, acho que não tinha percebido. Agora ela devia me odiar.

--Droga! Não se preocupe. Tenho outra camiseta na mochila. - ela disse.

Então pensei, eu queria mais suco, e teria que ir a lanchonete para comprar mais, e eu tinha sujado ela, talvez eu devesse convida-la pra ir comigo, como pedido de desculpas, ela parecia legal, e eu estava precisando desabafar.

-- Que ótimo! Anna sei que é estranho. Mas será que você não quer ir comprar outro suco comigo!? Eu ando meio distraido com uns problemas e acho que desabafar com uma estranha ajudaria.

-- Pode ser. Não tinha nada pra fazer.

Então tomamos rumo a uma lanchonete.

-- Então Léo, por que anda tão distraido!? - ela disse amigavél.

Era por conta de Júlia, e tinham tinham alguns problemas pessoais,  em casa na escola, mas o que me deixou distraido foi Júlia, eu gostava dela, mas ela era indiferente, e ela era nerd, e eu era considerado um cara popular, eu era inteligente, todos naquela escola eram, mas ela era o tipo nerd certinha. Tentei explicar.

-- Problemas com garotas, eu gosto de uma garota, o nome dela é Julia, eu gosto dela, mas ela é nerd e eu... bem... não faço o tipo dela. Ela é inteligente, bonita, mas também certinha.

-- Deixa eu adivinhar, tipico problema de nerd e popular. Por que você não se declara!?

Já tinha pensado nisso, mas não parecia fácil na hora da execução, eu sempre falhava e acabavamos falando sobre matemática, ou outro assunto. E eu temia que ela ficasse decepcionada ou que eu me decepcionasse com ela, levar um fora era como levar um soco, dependendo bemforte.

-- É complicado. Ela é diferente, nunca teve um namorado, é toda certinha, tenho medo de decepciona-la, ou de me decepcionar. Fora isso tem a galera, que ia me zoar eternamente se eu levasse o fora de uma nerd.

-- Acho que a melhor solução seria você dizer a verdade a ela, que gosta dela.

-- Não sei, vou pensar nessa alternativa.

Chegamos ao restaurante, fui até o balcão e pedi um suco pra mim e um pra ela. Ela foi ao banheiro acho que para trocar a camiseta. Eu fiquei pensando no que ela me disse, será que eu devia me declarar!? Não, sem chance. Nem aquela garota me convenveria, por mais encantadora que fosse. Ela voltou para o balcão.

-- Bem melhor. Os sucos logo chegaram -Eu disse, enquanto a observava.

-- Sucos!?

-- Lógico, depois de ter manchado sua camiseta, era o minimo que podia fazer por você - e era mesmo.

-- Não precisa.

-- Eu insisto.

-- Tudo bem, desde que me prometa que pensará direitinho na proposta de se declarar para a Júlia.

-- Prometo que penso. 

Prometer que pensaria eu podia, só não podia prometer que me declararia.

Então ela se sentou ao meu lado. E a observei, observei como era bonita, observei sua pulseira e correntinha. Pareciam presentes de algum namorado, ou algo do tipo.

-- Bonita sua pulseira, e o pingente da sua correntinha também. - elogiei pra ver se ela falava algo.

Ela pareceu pensativa. Então arrisquei.

-- Anna, não quero ser abusado, mas isso é presente do seu namorado!?

-- Eu não tenho namorado.

Se ela não tinha namorado, por que ficou tão nervosa. Ela ficava mais bonitinha ainda nervosa. Aquilo devia lembrar alguem.

-- Como não. Esses são tipicos presentes de namorado, e pela cara que você fez, está relacionado com a lembrança de alguem. Quem!?

-- Não gosto muito de falar no assunto.

-- Fale! Talvez isso te faça pensar melhor, e não sair por ai esbarrando em desconhecidos.

-- Pode ser. Talvez isso me ajude. Eu ganhei a pulseira de Lipe hoje mais cedo, e a correntinha de Vini, ontem a noite. Ambos gostam de mim, e eu estou tão confusa.

Mas que droga! Ela já tinha dois pretendentes. Sem chance Léo, mas ela estava confusa, o que significa que talvez eu tivesse alguma chance. Eu não conhrcia ela bem, mas eu já gostava dela. O que tinha naquela garota era inexplicavel. Ela estava confusa e eu podia ter alguma chance.

-- Por que você não arruma um terceiro!? - ele disse, depois de uma pausa.

-- Muito engraçado! - ela disse irônica.

-- Mas falando sério! Você tem um grande problema, acho que maior que o meu. - eu disse a encarando, ela parecia tão fofa.

-- Léo eu não tenho a minima ideia do que fazer!

Pensei bem no que falar pra ela, pensei em um conselho.

-- Anna eu não sei o que te falar, o único conselho que posso te oferecer é para que você pense bem antes da escolha, por que você pode se arrepender.

-- Agradeço o conselho. - ela disse sorrindo.

Ela tinha um sorriso encantador.

-- Pelo menos você está sorrindo agora - eu disse sorrindo, depois olhei no relógio - Anna acho que já está um pouco tarde.

Já faziam duas horas que tinhamos nos conhecido, e  aquela garota já tinha me encantado.

-- Está tarde, mesmo. Acho que tenho que ir - ela disse.

-- Quando nos encontramos de novo!? Adoraria mais conselhos seus. - eu disse enquanto me despedia.

-- Procura no facebook. Anna Carolina Machado.

-- Pode deixar que eu procuro. - eu disse piscando.

Ela sorriu e foi embora. Aquela garota tinha mexido comigo. Não sabia como ela fazia aquilo, mas ela tinha me deixado encantado. Talvez Júlia só tivesse sido uma paixonite, e aquilo fosse gostar de verdade. Agora quem estava confuso era eu. Sai da lanchonete e passei em frente a uma loja de joias e folheados. Vi um chaveiro que me chamou atenção. Era folheado a ouro e tinham pontos de interrogação e corações, aquilo era a cara da Anna. Eu tinha que comprar, pedi para uma moça pegar, comprei. Aquela garota tinha mexido comigo. E eu nem sabia direito quem era ela. Peguei meu celular, e fones de ouvido, eu queria ver Anna de novo. Ela me fazia tão bem. Coloquei musicas no aleatorio.

"Fiz essa canção pra dizer algumas coisas 
Cuidado com o destino 
Ele brinca com as pessoas Tipo uma foto com sorriso inocente 
Mas a vida tinha um plano e separou a gente

Mas se quem eu amo tem amor por mim 
Se quem eu amo tem amor por mim 
Eu sei que ainda estamos muito longe do fim.

A vontade de te ver ja é maior que tudo 
E não existem distâncias no meu novo mundo."

A música me fez pensar será que eu tinha mexido com a Anna, assim como ela tinha feito comigo!? 
Cheguei em casa, e fui para meu quarto. Deitei na cama e continuei pensando em Anna, entrei no facebook e adicionei ela. Meu pai chegou e veio ao meu quarto.

-- Leonardo!?

-- Ah. Oi pai.

-- Estou aqui há um tempinho. Você não respondeu. O que está acontecendo!?

Sentei na cama e fiz sinal para que ele se sentasse também. Ele sentou.

-- Conheci uma garota hoje.

-- Parece que ela mexeu com você.

-- Acho que sim.

-- Qual o nome dela!?

-- Anna Carolina.

-- Tem um medico que tem uma filha com esse nome. Mas e então onde você conheceu essa tal Anna!?

-- Bom, eu esbarrei nela, quando eu estava voltando da lanchonete. E derrubei meu suco nela.

-- Você derrubou o suco na garota, e ficou assim!?

-- Depois que eu derrubei p suco, ela me acompanhou até a lanchonete pra comprar outro, ai nós conversamos.

-- Leonardo. Leonardo. Quantos anos essa garota tem!? Sei que você adora sair com garotas e é o popular da escola. Mas cuidado. Vocês trocaram telefone.

-- Não perguntei a idade, mas deve ter a mesma idade que eu, ou um pouco mais nova. Não tenho o número dela.

Ele ficou me observando.

-- Leonardo, o que é isso no seu bolso!?

Olhei no meu bolso. Era o chaveiro que tinha comprado para Anna.

-- Nada pai.

-- Leonardo não minta.

-- É uma coisinha que comprei pra ela.

-- Mas você nem conhece a garota. E nem tem o número telefone dela.

-- Eu tenho o facebook dela.

-- Qual é o nome dela no facebook!?

-- Anna Carolina Machado.

-- Esse nome me é familiar. Espere um pouco.

Ele saiu do quarto. Depois voltou com uma lista. A lista de convidados pro evento.

-- Qual o nome mesmo!?

-- Anna Carolina Machado.

-- Aqui, tem uma Anna Carolina Machado Mendel - ele disse apontando para um nome - pode ser ela.

-- Mas pai, é um nome comum.

-- Tem alguma foto!?

Peguei meu celular e mostrei a foto de perfil dela pro meu pai.

-- É essa mesmo.

-- Então você conhece ela!?

-- Não. Ela nunca vai aos eventos. Mas eu posso falar que é necessaria a presença de toda a familia. E então ela teria que ir. E você, quero que organize uma festinha para os jovens, tem uma parte do lugar alugado, que não ia ser usado. Use-o. Se gostou tanto dela, temos chances de você conseguir falar com ela na festa.

-- Pai obrigado. Obrigado mesmo.

-- Quero só a sua felicidade.

Então ele sorriu e saiu do quarto. Aquela era a minha chance.


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