O Amor É Confuso! escrita por Leitora compulsiva
Notas iniciais do capítulo
Esse é o capitulo 6 por Léo !!
Bjus
Léo
Eu estava andando distraido pensando em Júlia, quando esbarrei em uma garota. Droga! Eu tinha derrubado todo o meu suco. E tinha derrubado ele em cima da garota, e ainda caimos no chão. Parabéns Léo!
-- Desculpa! - ela disse, se levantando.
-- Magina, a culpa foi minha. - eu disse enquanto me levantava.
-- Eu estava distraido(a) nos meus pensamentos - falamos juntos.
Começamos a rir da coincidencia. Ela parecia legal.
-- Desculpa, mas qual seu nome? - perguntei tentando parecer simpático, percebendo a mancha de suco na sua camiseta.
-- Anna, e o seu!?
-- Leonardo, mas pode me chamar de Léo.
-- Léo desculpe por ter esbarrado em você.
-- Eu que deveria pedir desculpas, magina te sujei com meu suco.
Ela olhou para a camiseta, acho que não tinha percebido. Agora ela devia me odiar.
--Droga! Não se preocupe. Tenho outra camiseta na mochila. - ela disse.
Então pensei, eu queria mais suco, e teria que ir a lanchonete para comprar mais, e eu tinha sujado ela, talvez eu devesse convida-la pra ir comigo, como pedido de desculpas, ela parecia legal, e eu estava precisando desabafar.
-- Que ótimo! Anna sei que é estranho. Mas será que você não quer ir comprar outro suco comigo!? Eu ando meio distraido com uns problemas e acho que desabafar com uma estranha ajudaria.
-- Pode ser. Não tinha nada pra fazer.
Então tomamos rumo a uma lanchonete.
-- Então Léo, por que anda tão distraido!? - ela disse amigavél.
Era por conta de Júlia, e tinham tinham alguns problemas pessoais, em casa na escola, mas o que me deixou distraido foi Júlia, eu gostava dela, mas ela era indiferente, e ela era nerd, e eu era considerado um cara popular, eu era inteligente, todos naquela escola eram, mas ela era o tipo nerd certinha. Tentei explicar.
-- Problemas com garotas, eu gosto de uma garota, o nome dela é Julia, eu gosto dela, mas ela é nerd e eu... bem... não faço o tipo dela. Ela é inteligente, bonita, mas também certinha.
-- Deixa eu adivinhar, tipico problema de nerd e popular. Por que você não se declara!?
Já tinha pensado nisso, mas não parecia fácil na hora da execução, eu sempre falhava e acabavamos falando sobre matemática, ou outro assunto. E eu temia que ela ficasse decepcionada ou que eu me decepcionasse com ela, levar um fora era como levar um soco, dependendo bemforte.
-- É complicado. Ela é diferente, nunca teve um namorado, é toda certinha, tenho medo de decepciona-la, ou de me decepcionar. Fora isso tem a galera, que ia me zoar eternamente se eu levasse o fora de uma nerd.
-- Acho que a melhor solução seria você dizer a verdade a ela, que gosta dela.
-- Não sei, vou pensar nessa alternativa.
Chegamos ao restaurante, fui até o balcão e pedi um suco pra mim e um pra ela. Ela foi ao banheiro acho que para trocar a camiseta. Eu fiquei pensando no que ela me disse, será que eu devia me declarar!? Não, sem chance. Nem aquela garota me convenveria, por mais encantadora que fosse. Ela voltou para o balcão.
-- Bem melhor. Os sucos logo chegaram -Eu disse, enquanto a observava.
-- Sucos!?
-- Lógico, depois de ter manchado sua camiseta, era o minimo que podia fazer por você - e era mesmo.
-- Não precisa.
-- Eu insisto.
-- Tudo bem, desde que me prometa que pensará direitinho na proposta de se declarar para a Júlia.
-- Prometo que penso.
Prometer que pensaria eu podia, só não podia prometer que me declararia.
Então ela se sentou ao meu lado. E a observei, observei como era bonita, observei sua pulseira e correntinha. Pareciam presentes de algum namorado, ou algo do tipo.
-- Bonita sua pulseira, e o pingente da sua correntinha também. - elogiei pra ver se ela falava algo.
Ela pareceu pensativa. Então arrisquei.
-- Anna, não quero ser abusado, mas isso é presente do seu namorado!?
-- Eu não tenho namorado.
Se ela não tinha namorado, por que ficou tão nervosa. Ela ficava mais bonitinha ainda nervosa. Aquilo devia lembrar alguem.
-- Como não. Esses são tipicos presentes de namorado, e pela cara que você fez, está relacionado com a lembrança de alguem. Quem!?
-- Não gosto muito de falar no assunto.
-- Fale! Talvez isso te faça pensar melhor, e não sair por ai esbarrando em desconhecidos.
-- Pode ser. Talvez isso me ajude. Eu ganhei a pulseira de Lipe hoje mais cedo, e a correntinha de Vini, ontem a noite. Ambos gostam de mim, e eu estou tão confusa.
Mas que droga! Ela já tinha dois pretendentes. Sem chance Léo, mas ela estava confusa, o que significa que talvez eu tivesse alguma chance. Eu não conhrcia ela bem, mas eu já gostava dela. O que tinha naquela garota era inexplicavel. Ela estava confusa e eu podia ter alguma chance.
-- Por que você não arruma um terceiro!? - ele disse, depois de uma pausa.
-- Muito engraçado! - ela disse irônica.
-- Mas falando sério! Você tem um grande problema, acho que maior que o meu. - eu disse a encarando, ela parecia tão fofa.
-- Léo eu não tenho a minima ideia do que fazer!
Pensei bem no que falar pra ela, pensei em um conselho.
-- Anna eu não sei o que te falar, o único conselho que posso te oferecer é para que você pense bem antes da escolha, por que você pode se arrepender.
-- Agradeço o conselho. - ela disse sorrindo.
Ela tinha um sorriso encantador.
-- Pelo menos você está sorrindo agora - eu disse sorrindo, depois olhei no relógio - Anna acho que já está um pouco tarde.
Já faziam duas horas que tinhamos nos conhecido, e aquela garota já tinha me encantado.
-- Está tarde, mesmo. Acho que tenho que ir - ela disse.
-- Quando nos encontramos de novo!? Adoraria mais conselhos seus. - eu disse enquanto me despedia.
-- Procura no facebook. Anna Carolina Machado.
-- Pode deixar que eu procuro. - eu disse piscando.
Ela sorriu e foi embora. Aquela garota tinha mexido comigo. Não sabia como ela fazia aquilo, mas ela tinha me deixado encantado. Talvez Júlia só tivesse sido uma paixonite, e aquilo fosse gostar de verdade. Agora quem estava confuso era eu. Sai da lanchonete e passei em frente a uma loja de joias e folheados. Vi um chaveiro que me chamou atenção. Era folheado a ouro e tinham pontos de interrogação e corações, aquilo era a cara da Anna. Eu tinha que comprar, pedi para uma moça pegar, comprei. Aquela garota tinha mexido comigo. E eu nem sabia direito quem era ela. Peguei meu celular, e fones de ouvido, eu queria ver Anna de novo. Ela me fazia tão bem. Coloquei musicas no aleatorio.
"Fiz essa canção pra dizer algumas coisas
Cuidado com o destino
Ele brinca com as pessoas Tipo uma foto com sorriso inocente
Mas a vida tinha um plano e separou a gente
Mas se quem eu amo tem amor por mim
Se quem eu amo tem amor por mim
Eu sei que ainda estamos muito longe do fim.
A vontade de te ver ja é maior que tudo
E não existem distâncias no meu novo mundo."
A música me fez pensar será que eu tinha mexido com a Anna, assim como ela tinha feito comigo!?
Cheguei em casa, e fui para meu quarto. Deitei na cama e continuei pensando em Anna, entrei no facebook e adicionei ela. Meu pai chegou e veio ao meu quarto.
-- Leonardo!?
-- Ah. Oi pai.
-- Estou aqui há um tempinho. Você não respondeu. O que está acontecendo!?
Sentei na cama e fiz sinal para que ele se sentasse também. Ele sentou.
-- Conheci uma garota hoje.
-- Parece que ela mexeu com você.
-- Acho que sim.
-- Qual o nome dela!?
-- Anna Carolina.
-- Tem um medico que tem uma filha com esse nome. Mas e então onde você conheceu essa tal Anna!?
-- Bom, eu esbarrei nela, quando eu estava voltando da lanchonete. E derrubei meu suco nela.
-- Você derrubou o suco na garota, e ficou assim!?
-- Depois que eu derrubei p suco, ela me acompanhou até a lanchonete pra comprar outro, ai nós conversamos.
-- Leonardo. Leonardo. Quantos anos essa garota tem!? Sei que você adora sair com garotas e é o popular da escola. Mas cuidado. Vocês trocaram telefone.
-- Não perguntei a idade, mas deve ter a mesma idade que eu, ou um pouco mais nova. Não tenho o número dela.
Ele ficou me observando.
-- Leonardo, o que é isso no seu bolso!?
Olhei no meu bolso. Era o chaveiro que tinha comprado para Anna.
-- Nada pai.
-- Leonardo não minta.
-- É uma coisinha que comprei pra ela.
-- Mas você nem conhece a garota. E nem tem o número telefone dela.
-- Eu tenho o facebook dela.
-- Qual é o nome dela no facebook!?
-- Anna Carolina Machado.
-- Esse nome me é familiar. Espere um pouco.
Ele saiu do quarto. Depois voltou com uma lista. A lista de convidados pro evento.
-- Qual o nome mesmo!?
-- Anna Carolina Machado.
-- Aqui, tem uma Anna Carolina Machado Mendel - ele disse apontando para um nome - pode ser ela.
-- Mas pai, é um nome comum.
-- Tem alguma foto!?
Peguei meu celular e mostrei a foto de perfil dela pro meu pai.
-- É essa mesmo.
-- Então você conhece ela!?
-- Não. Ela nunca vai aos eventos. Mas eu posso falar que é necessaria a presença de toda a familia. E então ela teria que ir. E você, quero que organize uma festinha para os jovens, tem uma parte do lugar alugado, que não ia ser usado. Use-o. Se gostou tanto dela, temos chances de você conseguir falar com ela na festa.
-- Pai obrigado. Obrigado mesmo.
-- Quero só a sua felicidade.
Então ele sorriu e saiu do quarto. Aquela era a minha chance.
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