Bang. escrita por Levine Crowns


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que não ficou boa, mas foda-se u_u



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Triste. Raiva. Exclusão.

Bang.

Traição. Vingança. Poder.

Bang.

Chega disso tudo, ela grita.

Bang.


Jenny era feliz. Sim , era. Ate que seus queridos amigos, aqueles que ela confiava. A traíram. Acredita que eles fingiram ser amigos dela, só porque seu pai era diretor da escola?

Ridículo não? Eles se reuniram no recreio, e a humilharam na frente de todos.

– Você é mimada! Acha que só porque seu pai é diretor, tem poder ! – Gracie gritava, com ela.

Mas ela nunca achara isso, na verdade se sentia menosprezada por ser filha do diretor. Nunca pensara em tirar vantagem disso.

– Nós não somos seu brinquedinho Jenny! Não somos pessoas para viver na sua sombra. Também queremos ser prestigiados ! – Max dizia , com expressão medonha no rosto.

Ou seja, também queriam brilhar. Isso soou um pouco egocêntrico da parte dele não? E mais uma coisa. Ela não “brilhava” , ou era prestigiada. Ela fazia de tudo para ficar nas sombras, ninguém percebe?

– Você é idiota. Tira nota boa só porque seu pai é o diretor! Burra! Você tem a mente de uma ameba! – Josh dizia com repugnância na voz.

Mas, ela estudava. Sempre se dedicava na escola. Para se formar rápido, e ir para uma faculdade longe de tudo e todos. Ela que ajudou Josh a passar na recuperação.

Ela confiava neles. Jenny achava que a vida podia ser mais suportava ao lado deles. Eles sempre faziam ela rir. Ok, que ela não gostava quando eles davam indiretas, sobre “ ela ser a queridinha do diretor , dos professores, e da escola”.

Mas será que eles nunca perceberam, que ela nunca quis isso.

Porque eles fizeram isso com ela . Só para que Jenny conseguisse que eles também fossem um pouco prestigiados na escola, e tirassem ótimas notas, e etc?

Depois desse escândalo todo. Jenny apenas se afastou. Se afastou deles. Dos seus outros colegas. Dos seus professores. Dos seus familiares. Ate das suas notas.

Todos estavam tramando contra ela. Todos estavam usando-a . Como foi tão tola.

Sua mãe gritava com ela todo dia :

– Se você continuar desse jeito, vai tomar bomba! Se vestindo desse jeito , e tomando as decisões erradas!

– Filhinha, oque esta acontecendo? – Seu pai sempre intervia nas discussões, e perguntava.

– Experimente ser humilhada na escola. Saber que aqueles que você confiava , que eram seus amigos só estavam te usando. Experimente saber que todos eram educados, gentis, e esboçavam aqueles sorrisos para você, só porque você era a droga da filha do diretor. Experimente isso pai, e você vai saber. Que não pode confiar em ninguém. Que todos te usam.

– Você vai perder seu ano, sua entrada para uma boa faculdade, só porque teve uma crise de adolescente mimada ! Vá para seu quarto agora, e estude , ate não aguentar mais! – Sua mãe gritava novamente com ela .

Jenny chegou na frente dela. E começou a rir . Olhou ela nos olhos. E disse :

– Me obrigue.

Um tapa. Ela deu um tapa na cara da pobre menina . E adivinha, seu pai não fez nada. Só ficou olhando , balançando a cabeça.

– Já disse, como odeio vocês? – Ela disse com a mão no rosto.

E ela chorava todas a noites. Sua família sentia nojo dela. Todos da escola a humilhavam constantemente. Sim, as humilhações não acabaram naquele dia. Toda vez que ela passava nos corredores, ainda a chamavam de idiota...mimada...vadia...ridicula...e por ai vai.

Ela odiava todos. Simplesmente todos. Ela nunca pensara em ter poder.

Poder... soava engraçado quando ela dizia. Nunca pensara nisso. Ate hoje...

Ela então se levantou cedo, se arrumou com um grande sorriso no rosto. E foi para a escola, ela cumprimentava todos. Mesmo eles a olhando com nojo.

No recreio ela arrumou coragem , e foi ate Max, Gracie e Josh.

– Ei, eu só queria pedir uma coisa. Seria muito bom para mim, se vocês dessem uma passadinha na minha casa depois da aula, claro que seria muito proveitoso para vocês também. Bom, espero vocês lá em casa. Com uma grande surpresa!

Eles não responderam. Somente olharam para Jenny com desdém. Ela pouco se importava. Sorriu, e foi para sua sala de aula.

Depois da aula, ela fora para casa. Disse para os pais, que seus amigos iriam dar uma passadinha  lá a tarde. Eles muito alegres com a noticia, falaram que também iam ficar a tarde. Para que todos pudessem resolver as desavenças.

A campainha então tocou. Ela saiu correndo , e abriu a porta.

– Fale logo oque você quer. – Disse Gracie com repulsa.

– Não vai demorar nada.

Passou-se alguns minutos, e os pais de Jenny , Gracie, Josh e Max estavam amarrados no centro na sala.

– Oqu..oque esta acontecendo? – Max dizia , ao acabar de acordar de seu breve desmaio.

Todos os outros também estavam acordando, e se perguntando oque estava acontecendo.

– Porra, vocês demoram para acordar hein? – Jenny dizia sentada em um pequeno sofá na frente de todos, ela brincava com uma arma em suas mãos.

– Jenny...filinha, oque esta acontecendo? – Seu pai perguntava, com um expressão assustada no rosto.

– Não esta óbviu? Eu sequestrei vocês! – Ela ria . – Não foi bem um sequestro, ah sei lá. Foda-se também.

Jenny se levantou, ainda brincando com a arma em suas mãos.

– Vocês me humilharam. Vocês me odiaram. Vocês eram as pessoas que eu mais amava e confiava, e adivinha, vocês me traíram. – Ela soltava leves risinhos. – Mas em toda nossa convivência, vocês nunca me conheceram de verdade. Então , não me feriram, apenas me fizeram abrir os olhos, para aquilo que eu estava ignorando. Não existe confiança nesse mundo, não existe lealdade. Agora, eu quero que vocês conheçam a verdadeira Jenny, a nova Jenny. Aquela que quer pelo menos seus cinco minutos de poder, como tenho agora. Aquela que se vingara de todos vocês. Aquela que colocara um fim em tudo.

– Querida, não diga isso. Todos aqui te amamos, nos apenas tivemos pequenas desavenças – Sua mãe dizia esboçando um falso sorriso no rosto.

– Sabe, eu deveria bater palmas para sua  falsidade. 

– Jenny, é verdade, escute sua mãe. Desculpa se brigamos com vocês, nós te amamos, você vai ser sempre nossa amiga. –Gracie sorria gentilmente.

– É Jenny, perdão por te chamar de burra, eu sei que você não é. – Josh se desculpava inutilmente.

– Eu sei que não sou burra. – Ela pegou a arma, e atirou na cabeça de Josh fazendo voar sangue para todo lugar. – Mas mesmo assim, eu te desculpo.

Todos gritavam. Ao olhar o corpo de Josh morto, ainda amarrado na cadeira.

Jenny, não ria mais. Ela agora gargalhava. Achara isso tão divertido. Todos agora olhavam assustados para ela. Ela agora tinha o poder. Gostava dessa sensação.

– E você Max, ainda acha que vive na minha sombra? Ou quer brilhar mais?

– Desculpa Jenny, desculpa. Eu nunca quis dizer isso, desculpa, desculpa. Eu peço perdão Jenny. Eu sei que estava errado, eu sei que sou apenas um cara mimado. E tinha inveja de você. Desc...

Bang. Agora o corpo de Max se juntara com o de Josh.

– Brilhe agora querido. Brilhe no inferno. – Ela olhou para Gracie . – Eai Gracie... Não poupe suas palavras. Na verdade nunca gostei de você. Cara, você é muito ridicula , e vinha falar de mim. Enfim....- Gracie fez uma expressão de terror antes de receber um tiro na cabeça. Agora a sala aparecia uma cena linda de chacina.

Jenny apreciava os corpos recém mortos , daqueles que foram seus melhores amigos.

– Mãe...Pai.

– Jenny, por favor, não cometa essa loucura. – Sua mãe chorava desesperada.

– Relaxa mãe, eu não matarei vocês. Ate porque, mesmo vocês me odiando, mesmo eu não sendo a filha que sempre sonharam. Eu os amo. E eu estou cansada. Cansada desse mundo, dessas falsidades, de tudo...

– Filha, não...

Jenny deu um breve sorriso, junto com uma lagrima solitária.

E...

Bang.





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