A Aurora escrita por rkaoril


Capítulo 5
A Ruiva tem problemas gástricos


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora pessoal! Fiquei tentando upar o capitulo a semana toda e deu problema :'(



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– ISSO CARA! – gritou Connor enquanto eu e Travis tentávamos calá-lo, olhando para um filho de Hécate guardando a bandeira. Antes que fizéssemos qualquer coisa a respeito de captura-la, me ofereci para subir em uma árvore e dar uma olhada na situação. Enquanto eu fazia o meu melhor para subir no topo ou em um galho de confiança alto o suficiente, Connor e Travis se camuflaram atrás de alguns arbustos.

A vista de cima da árvore era tão legal quanto assustadora, me proporcionando uma boa vista da formação inimiga e do lugar. Basicamente, a bandeira estava cravada entre algumas pedras, sendo guardada por filhos de Hécate no chão e de Apolo nas árvores, que estavam com os arcos carregados para qualquer tipo de ameaça. Havia outros semideuses que não pude identificar na direção de onde nós tínhamos vindo, esperando para atacar. Após eu ter uma boa camuflagem natural naquele salgueiro, ouvi um súbito barulho de gritos e metal em metal, e boa parte dos guerreiros se retiraram para a batalha forjada que planejamos. Fiz um sinal para Connor e Travis, apontando para os dois filhos de Hécate no chão e fazendo sinal de espere, e então apontei para mim e os filhos de Apolo nas árvores. Eles fizeram um ok com as mãos, e eu me direcionei para minha missão.

Pulando silenciosamente de galho em galho, me escondendo e copas e quase escorregando em galhos cobertos de neve, eu analisei os filhos de Apolo: haviam cinco em cada direção, prontos para lançar flechas de todos os tipos que jaziam em suas alijavas cheias. Eu não poderia mata-los, e deveria eliminar cada um silenciosamente. Analisei o lugar, a luz da lua, e decidi que seria impossível, um movimento em falso e tudo estaria perdido, eles todos mirariam em mim me impossibilitando de pegar a bandeira, então... é isso! – eu gritei internamente, me dirigindo para conduzir o meu plano.

Escolhi o mais grande dos filhos de Apolo, que era um garoto rechonchudo parecendo um urso polar ou uma bola de neve em seu casaco branco, esfregando as mãos enquanto o arco repousava em seu colo. Seguindo um galho grosso que dava para as suas costas, apertei os punhos e girei meu quadril em direção à ele, dando um pulo com tudo em sua direção.

O impacto de mim contra as suas costas fez com que ambos caíssemos com tudo no chão, acordando os filhos de Hécate e os de Apolo de sua espera. Dei o melhor para me levantar antes que as flechas me alcançassem, desembainhando Retaliadora e balançando na direção da bandeira.
– Eu vou pegar! – eu avisei, dando um passo rápido na direção dela fazendo milhares de flechas quase alcançarem meus calcanhares, e então rolei tocando a bandeira e rolei de novo, balançando Retaliadora para Connor e Travis. Antes que eu pudesse ver eles vindo, um dos filhos de Hécate desembainhou sua espada, e a dança começou.

Os movimentos daquele garoto pareciam um tanto entorpecidos, e ele gritava de frustação algo como “oque diabos você está fazendo!” quando tudo o que eu fazia era olhar ele atacando o ar, vendo que a armadura cortava boa parte dos meus movimentos. Com o cabo da espada, bati com tudo na sua mão, rolando entre suas pernas e dando um belo chute nas costas – o que deve ter doido muito com minhas botas de combate, enquanto minhas costas se recuperavam de ser dobradas entre a armadura.

Enquanto ele ficava gemendo no chão, percebi que as flechadas haviam desaparecido, e vi os outros quatro filhos de Apolo no chão e Travis chutando um arco para longe enquanto Connor desarmava e botava o garotinho de Hécate para correr. Peguei a bandeira e sorri para Travis que gesticulou para Connor em direção ao caminho, eu estava préstes a me juntar a eles quando fui puxada para trás.
– Ainda não. – disse uma voz masculina atrás de mim. Dei um giro por sobre as mãos, de modo que se não me largasse quebraria seu braço e me distanciei de alguns passos. Na minha frente havia um cara de uns 15 ou 16 anos, ele era bem alto para sua idade de modo que eu parecia uma formiga perto dele. Por debaixo do elmo eu vi dois olhos azuis cor do céu, e alguns cabelos loiros. Ele levantou sua espada para mim, um sorriso que não era cruel, mais triunfante em seu rosto – Vamos fazer um acordo, de isso de volta e eu te deixo ir.

Nesse momento eu soube de duas coisas: uma era que eu não ia dar de volta de jeito nenhum, e outra era que por causa disso ele não me deixaria ir.

Quando neguei com a cabeça, desviei de seu primeiro ataque, que era de cima para baixo como esperado de um cara alto. Quando ele começou a me atacar por baixo, tive que dar alguns pulinhos e girar para o outro lado, de fato que lutar com Retaliadora e a bandeira seria algo impossível ainda mais com minha armadura pesada, arremessei com tudo na direção de Travis que deu um berro de “Não morra!” e saiu correndo com Connor, e então dei um rolinho no chão de neve desviando de outro golpe e dobrando minhas costas doloridas novamente. Quando o garoto ameaçou ir para o lado da trilha, puxei Retaliadora e travei um muro entre nós dois.
– Vamos fazer um acordo – eu disse – eu te paro e eles ganham.

A partir daí, eu não tenho a mínima ideia de como não morri. O cara não era do tipo touro que ataca nem aí para sua defesa, ele era cuidadoso e preciso, de modo que eu tinha pouco tempo para prever seus ataques e a maioria eu não tinha a mínima ideia de onde ira atacar. Quando dei por mim, estava com cortes e arranhões em todas as partes descobertas e a armadura fazia minhas costas parecerem sopa. Quando tive distancia o suficiente da sua lâmina, puxei os trincos da armadura nas costas e deixei ela deslizar até o chão, me sentindo mais leve que uma nuvem.
– Isso pode fazer as coisas piorarem para você. – ele disse, preparando sua lâmina para mim novamente.

Uma vez que eu não tinha algo para dificultar os movimentos, foi muito mais fácil de desviar de seus golpes, e ia para um lado e outro girando, dando pulinhos, rolinhos e estocadas, mais era impossível ataca-lo sem deixar minha guarda baixa. Comecei a ouvir alguns sons suspeitos nesse momento, mais ignorei e me foquei na luta, desviando o máximo que podia e então vendo uma brecha: ele segurava a espada com ambas as mãos sobre o ombro esquerdo, levantando-a em sinal de me atacar na diagonal. Sorri para os sinais e fiquei agradecida por Lance ter me ensinado isso, girando para a esquerda bem a tempo de dar com tudo o cabo de Retaliadora na sua cabeça. Eu dei um passo de distância enquanto ele se recuperava meio tonto, ouvi gritos de aprovação próximos e as trombetas. Olhei para a origem do som, percebendo que um grupo de campistas de uns 20 ou 30 gritando para nós, e vi Clarisse e Sierra levantando a bandeira. Travis e Connor correram em minha direção, me pegando pelas pernas e levantando.
– Yeah! – eles gritaram, eu mostrando a minha cara de ponto de interrogação – Saúdem Eevelyn a corajosa! – eles gritaram, eu quase caí de seus braços ao ver uma garota correndo na direção do loiro no chão.
– Jason! Jason! – ela gritou preocupada. Então ele tirou o elmo e sorriu para ela, meio tonto ainda.
– Não se preocupe Piper... – ele disse, dando um passo em falso e se apoiando nela – A baixinha não me nocauteou, ainda. – ele piscou para mim. Deu uma risada, ele quase me matou, mais era gente boa.

A multidão de campistas murmurava alegremente quando Quíron veio anunciando o fim e os vencedores da captura à bandeira, eu até pensei que tudo iria acabar bem quando alguém gritou e apontou para o céu.
– Olhem! – disse uma voz grasnada, enquanto a grande lua cheia se tornava cada vez mais negra, e então lua nova. A multidão de campistas ficou atônita, a maioria não sabia para onde correr ou se tinha que correr, e quando Travis e Connor me deixaram no chão, eu percebi que seus rostos parecia atordoados e olhei para minhas mãos soltando um grito engasgado.

Minha pele brilhava um brilho fraco, azul escuro quase imperceptível de noite. Eu olhei para a lua, olhei para minhas mãos, tentando ligar uma coisa à outra quanto Quíron deu um tapinha amigável e minhas costas.

– Eevelyn, filha da Senhora da Noite, da Névoa, e dos Segredos. – ele disse, num tom mais sério e preocupado. Arregalei os olhos para ele enquanto a lua voltava ao normal, assim como a minha pele, e então olhei para os campistas, que pareciam mais confusos do que eu. Ele olhou para mim, seus olhos castanhos preocupadíssimos – Filha, temos que conversar. – engoli em seco enquanto nos dirigíamos para a casa grande.

No caminho, Quíron me explicou que iriamos para um concelho de guerra, onde os conselheiros dos chalés se reuniam para decidir alguma coisa. Não intendi muito bem por que precisávamos de um concelho de guerra, ou por que eu tinha que ir junto, mais segui ele até a casa grande junto com os conselheiros dos chalés: Clarisse, Travis e Connor, um garoto moreno que parecia estar com sono, algumas garotas que reconheci dos chalés de Hécate e Deméter, um garoto rechonchudo que devia ser do chalé de Dionísio, e outras crianças que não reconheci. Quíron me disse que Jason e Piper buscariam os conselheiros que não estavam na captura à bandeira, e quando entramos na porta quase enfartei: a garota ruiva de hoje de manhã estava no chão parecendo inconsciente.

Atrás de mim Travis e Connor saíram correndo, pegando ela pelos braços e sentando-a no sofá tentando manter ela ereta. A garota de Deméter pegou um copo d’agua para ela e a moça de Hécate deu uns tapinhas em suas costas. Percebi que eles estavam acostumados com isso, e até tentei me aproximar da ruiva, e então ela abriu sua boca e seus olhos e eles brilharam verdes.

Uma fumaça muito bizarra e verde saiu deles, se contorcendo ao redor dela e de mim, ela se levantou e me pegou pelos ombros, tudo que eu podia ver era ela, e ao redor tudo parecia um mundo feito apenas de fumaça verde.

– Um inimigo a muito esquecido desperta, – ela disse, numa voz de velhinha rouca - A escuridão, a morte quase certa. A filha da noite para o destino dos mortos sozinha deve partir, encontrará três amigos mas de dois terá que desistir. Escolherás entre o certo e o que te importa, e no fim perderas aquele que te conforta.

Arregalei meus olhos para ela, quando ela desmaiou de novo no sofá e o mundo deixou de ser verde. Só percebi que estava tremendo quando ouvi passos e uma voz estridente.
– Ei! O pobre Leo não pode se ausentar por algum tempo sem perder novidades? – disse um garoto entrando, ele estava completamente sujo, arranhado, cortado, encardido e parecia cansado. Desconfiei que não tomava banho fazia um tempo. Então o garoto foi empurrado da porta dando passagem para a garota que gritou como louca para o loiro e o próprio, que pareciam se chamar de Piper e Jason. E logo atrás vinha uma garota loira alta, não era magricela mais exibia uma forma esbelta, seus olhos estavam cansados, assim como seus ombros caídos. Todos usavam camisas laranjas do acampamento, e foi quando a loira olhou para mim, fixamente.
– Você deve ser Eevelyn. – ela disse, sua expressão bondosa, ela estendeu sua mão e apertou a minha – Eu sou Annabeth Chase, filha de Athena. Me desculpe não falar com você antes, é que estamos trabalhando no Argo II.
– Ouvi falar. – eu disse, ela parecia muito pior do que cansada, ela parecia desamparada. Resisti ao impulso de abraça-la.
– Quíron – ela disse – o que aconteceu? Rachel teve uma profecia? – ele assentiu, e então Travis e Connor pegaram Rachel pela cintura e arrastaram ela para outra sala, na qual segui todo o resto do pessoal. Era uma sala que era preenchida nos cantos com coisas ao ar livre como grelhas e cestas de piquenique. No centro havia uma mesa de ping-pong e alguns banquinhos. Cada um dos conselheiros se sentou, exceto Quíron, eu e Travis e Connor que seguravam Rachel.
– Pois bem – disse Quíron, ele parecia inquieto – hoje a Srta. Eeve foi reclamada, e receio que isso não seja uma noticia agradável. – ele disse olhando para mim.
– Por que? – eu disse, tão confusa quanto o resto do pessoal. Quiron suspirou.
– Eeve, sua mãe é Nyx, a deusa da noite. Isso ficou muito claro com a lua negra e a bênção de Nyx em você, embora tenha sido um tanto breve. – ele disse – O problema é que Nyx não é uma deusa comum.
– Quíron, hoje temos chalés de vários deuses além dos olimpianos, por que Nyx seria um problema? – disse Annabeth.
– Annabeth, Nyx é uma deusa primordial. Ela foi um dos primeiros seres a existirem, sempre esteve do lado de Zeus e dos olimpianos, mais Zeus sempre a temeu.
– Uh, senhor Quíron – disse Jason – Por que Zeus iria teme-la se ela sempre esteve ao seu lado? – Quíron suspirou novamente.
– Não há uma exata estimativa, porém, Nyx é sabia, é forte e é muito cuidadosa. Apenas escolhe o lado vencedor, e não o lado de Zeus. Em outras palavras, Zeus muitas vezes só manteve seu reinado por que Nyx estava ao seu lado. – Annabeth assentiu – Eu receio, Eevelyn, que Zeus e os outros deuses possam complicar as coisas para você. – eu engoli em seco, mais assenti – E agora a profecia. Qual o primeiro verso?
– Um inimigo a muito esquecido desperta. – disse a garota de Hécate – Eu acho que é explicado pelo próximo verso.
– Sim – disse Quíron – A escuridão, a morte quase certa. – todos nós nos olhamos – Isso é um dos motivos pelos quais Zeus precisou de Nyx, isso se refere à Erebo, deus da escuridão.
– Quíron, - disse Annabeth – Erebo era marido de Nyx... Isso significa... – ela parecia ainda mais preocupada.
– Sim, quando a primeira guerra entre Gaia e o Olimpo aconteceu, Erebo ficou ao lado de Gaia e Nyx ao lado de Zeus, assim Nyx, Hades e Zeus afogaram ele no rio Aqueronte colocando em um estado de hibernação. – ele disse.
– A filha da noite para o destino dos mortos sozinha deve partir – disse Travis.
– Sim – disse Quíron – significa que Eeve deverá ir para o Mundo Inferior impedir o Senhor das Trevas. – um silencio dominou o local.
– Quíron, isso é injusto – disse Annabeth, se levantando – sozinha? Isso quer dizer que ela não poderá levar parceiros? Não parece uma boa ideia.
– A profecia diz ‘encontrará três amigos, mas de dois terá que desistir’. Isso provavelmente quer dizer que ela terá ajuda – disse Quíron, mas não pareceu gostar da ideia – Eu não aprovo isso Annabeth, mas não obedecer as profecias pode ser desastroso.
– “... mas de dois terá que desistir.” – disse eu – Isso não me parece bom. – todos olharam para mim.
– Pode querer dizer que terá que momentaneamente deixa-los – disse a garota ao lado de Jason, Piper. Ela falou tão suavemente que eu estava começando a acreditar nela – Pode representar que terá que fazer isso sozinha, ou não pois “encontrarás três amigos” mas desistirá de apenas dois.
– Mas o fim – disse Rachel, todos olharam para ela. Estava pálida, mais parecia viva – Escolherás entre o que é certo e o que te importa, e no fim perderá aquele que te conforta. – ela olhou para mim, seus olhos preocupados – Você provavelmente escolherá o certo, adormecer Érebo, mais para isso sacrificará o seu terceiro amigo. – o silêncio que se arrastou veio acompanhado de olhares de pena para mim.

Encarei cada um deles, não adiantava o quanto eu tentasse, nunca teria olhos o suficiente e minha bravura estava no fim. Eu lutei com um cara do dobro do meu tamanho, eu me atirei de uma árvore, e agora terei que ir ao Inferno e deixar amigos que vão me salvar na mão. Não pareceu justo, de jeito nenhum. Eu não esperei por mais misericórdia, simplesmente dei as costas e saí do lugar, correndo para qualquer lugar que não fosse ali.

Na rua, encontrei muitos campistas que estavam voltando da floresta, tão confusos quanto eu. Simplesmente os ignorei, correndo sem rumo pelo acampamento, passei pelos jardins de Deméter, as forjas de Hefesto, as praias e me decidi por entrar na floresta, sentir o cheiro das folhas e da neve.

A noite e a neve deixavam a floresta mágica, a lua grande e cheia depositava luz por todo o lugar. Quando decidi que estava longe o bastante, escalei um salgueiro sentei em um dos seus galhos, olhando a floresta de cima. Abracei meus joelhos contra o peito, e pensei um pouco na situação.

Nyx? Não parecia tão ruim tirando o fato de eu ter que ir para o inferno, matar seu ex-marido e desistir de meus amigos. Até onde eu sabia, Nyx era a tal, botando pra correr qualquer homem ou deus que se colocasse em seu caminho. Claro, seria legal voar por aí, atirar bolas de fogo ou respirar de baixo d’agua, mais talvez eu tivesse alguns poderes legais.

Você é especial criança – disse uma voz ao meu lado. Quase dei um pulo quando a ouvi, uma voz de vento gelando meu ouvido esquerdo. Me levantei no galho, olhando de um lado para o outro.

– Nyx?! Mãe?! – eu perguntei, esperando por uma resposta.
– Ei Eevelyn – disse uma voz debaixo de mim. Olhei atônita e descobri Annabeth, a conselheira de Athena – dessa aqui, eu quero conversar com você. – devido aos fatos (Annabeth sendo assustadora, parecer cansada e/ou desesperada) eu desci para falar com ela.
– Oi. – eu disse sem jeito, ela sorriu para mim.
– Eevelyn, você está bem? – ela perguntou, então eu olhei para ela. Realmente olhei para ela. Seus olhos cinzas estavam preocupados, seus ombros estavam caídos, ela estava cansada e preocupada.
– Uh, Annabeth, você está bem? – ela pareceu atônita, então suspirou.
– É complicado.
– É sobre aquele cara que desapareceu? – ela assentiu.
– Sim, o Percy. – ela parecia derrotada.
– Você não quer falar sobre isso certo?
– Não é isso. Estamos fazendo o nosso melhor, já sabemos onde ele está... e eu estou aqui para te ajudar. – ela disse, e põe a mão no meu ombro – Você vai precisar de toda a ajuda que puder conseguir, eu vou te oferecer uma mochila com todo o tipo de coisa que você precisar, e eu quero te explicar umas coisas. – eu levantei as sobrancelhas.
– Obrigado mas, porque você está me ajudando? – ela sorri.
– Caminhar sozinho... não é uma coisa agradável Eevelyn, sempre evite isso se você puder.


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Notas finais do capítulo

Leiam a minha história atual - http://fanfiction.com.br/historia/434398/A_Feiticeira/