Eclipse Negro - O Retorno Do Imperador escrita por Mr BS


Capítulo 3
Capitulo 2 - Primeiro Dia – Angeli




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Descobri que minha mãe foi um dos seres mais odiados da história. Foi um choque para mim, mas quando eu vi o papai falando dela com tanto carinho, percebia que ela não era o que diziam as histórias: Angi, um dos quatro cavaleiros do apocalipse, aquela que fez lavagem cerebral no Imperador entre outras coisas.

Queria saber a verdade sobre ela, mas também percebi algo, falar sobre ela trazia tantas lembranças boas para meu pai, mas também traziam as ruins, que eram o motivo para ele não se relacionar com ninguém e ser protetor em relação a mim.

O problema era o seguinte, meu pai era o humano mais procurado do planeta e eu como filha dele também. Ainda tinha o fato de eu ser meio humana e meio apocalipsiana, poderiam me matar e, se isso acontecesse, sinto que ele destruiria todo o planeta na mesma hora.

Para piorar a situação só iria vê-lo por dois dias da semana, era maldade, principalmente agora que eu sabia que ele era o imperador, eu queria que ele me ajudasse a controlar melhor os meus poderes e descobrir mais sobre minha mãe. Sentia que seria mais difícil cuidar dele com essa distância, e ainda tinha que me preocupar em controlar meus poderes.

Bem, pelo menos ainda tinha meus avós para ajudar e podia ligar para ele se tivesse algum problema grave, embora eu ache que ia causar mais estragos. Como sobrevivi até agora, então que problema poderia ter, além de sem querer deixar escapar que meu pai era o imperador e que minha mãe era uma apocalipsiana?

Era coisa demais para uma simples garota de sete anos ter que pensar, e meu pai sabia disso, por isso ele sempre dizia para não me preocupar.

Bem, logo seria meu primeiro dia no segundo ano do fundamental, embora as coisas começassem a mudar pouco a pouco. O primeiro ano era colocado o período integral e no segundo já se iniciavam as classificações, no terceiro o sistema de duelo era posto em prática e depois mantinha até o terceiro ano do colegial e, como a faculdade se tornou obrigatória, somava também os anos do curso.

O problema era que sem um treino certo não sabia se numa luta-treino eu conseguiria usar só um tipo de magia. Então teria que usar o mínimo possível e, se sentisse que não conseguiria me controlar, desistiria da luta de uma maneira sutil.

Ia pensar numa maneira quando senti alguém colocar a mão no meu ombro.

— Já disse que não gosto disso, Priscila!

— Calma, An. — Ela era minha melhor amiga, cerca de um metro e trinta, cabelos vermelhos assim como os olhos, um rosto cheio de sardas e um sorriso agradável. — Preocupada com seu pai na facul? Não os entendo!

— Por que você sempre diz isso?

— Você quer proteger ele mais do que a você mesma e ele o inverso, parecem dois guardiões!

— Não reclame — digo olhando para ela. — Posso ser uma maga, mas minha família tem bastantes guardiões.

— Eu sei, o que a torna mais especial ainda, embora um pouco estranha.

— Uma bruxa não pode se relacionar com uma feiticeira, lá vem esse assunto de novo.

— Não me importo, mas meus pais vivem torrando-me as paciências.

— Mudando de assunto, pensei que estaria junto do Vi.

— Ele foi mais cedo, esquece que ele é um forte candidato para classe S?

— Não esqueço, os professores apostam muito nele.

— Afinal, faz anos que a nossa escola não tem alguém forte para representar, desde a época do seu pai.

— Vai começar de novo esse assunto também.

— Ele não pode ter lutado, mas todos os membros que ele escolheu agora são SS, tirando as estratégias incríveis que ele fazia.

— Meu pai é mais incrível do que isso, mas não fico me gabando. Deixo isso para você!

– Engraçadinha. — Ela estava segurando uma risadinha. — Deveria, não é todo mundo que tem um pai assim.

— Sei, mas vamos logo pra escola que eu quero voltar logo para casa.

— Não minha cara amiga, voltar rápido para casa não é uma opção, por mais que você odeie a escola.

— Sei... — Levanto o punho cerrado e digo numa voz mais cômica — maldito seja aquele que implementou o período integral obrigatório!

Ela ri e diz:

— Não sei por que a pressa, você nem vai curtir o tempo que você ganharia com seu pai!

— Eu sei, justo quando queria perguntar mais sobre a minha mãe.

Os olhos dela brilharam de curiosidade, então olhou para mim e disse:

— Ele te contou sobre ela?

Bem, meu pai nunca tinha falado muito sobre a minha mãe, toda vez que eu perguntava ele se esquivava.

— Um pouco.

— Então me conta tudo, vai!

— Desculpe, não posso. – Olhei para ela que me olhava com uma cara meio assustada, contava tudo para ela, afinal, era minha melhor amiga. – Meu pai pediu isso, sinto muito.

— Isso me deixa mais curiosa ainda, mas já que não quer falar eu vou ter que encher as paciências até você contar!

— E isso já funcionou antes?

­— Não custa tentar.

Eu ri com isso, agora teria uma peste enchendo minhas paciências, mas pelo menos assim sentia que me preocuparia menos com as probabilidades de eu estragar tudo.

Assim que chegamos na escola, as listas das turmas estavam coladas na parede da entrada e um monte de gente em volta delas.

— Ótimo! Como vamos ver em que turma nós caímos?

— 2 A, para ser mais exata, caímos com a professora Maiara!

— A general? Que sorte, hein. — Eu me virei para o lado e vi um garoto com cerca de um metro e quarenta, olhos azuis, cabelos loiros e pele branca ao meu lado. — Ai, que susto, menino!

— Desculpa não resistir!

Priscila senta um cascudo nele e diz nervosa:

— A próxima vez que você fizer isso te mato, Vinicius!

— Quero ver tentar.

— Se as duas crianças não pararem agora, eu vou pendurar os dois de cabeça para baixo a aula toda — disse uma voz feminina interrompendo-os.

Em me virei e vi uma mulher por volta de um metro e sessenta e cinco, cabelos pretos e cortados na altura dos ombros, olhos castanhos que às vezes pareciam emitir um brilho prateado, e uma marca na forma do yin-yang no pescoço.

— Oi professora.

Ela colocou a mão na minha cabeça e então a afagou e dizendo:

— Que bom que está tudo bem com você!

Pri se virou rapidamente.

— Desculpe pelo meu comportamento, senhora general.

A professora deu um cascudo na cabeça dela.

— Já falei para não me chamar assim, é senhora Maiara para vocês ou professora. — Ela olhou para Vinicius. — E você se comporte, não é por que é um dos queridinhos do diretor que você vai fazer o que bem quer!

— Entendi, professora. — Ele a encarou sutilmente — Vou me comportar.

— Agora vão para a aula, todos os três!

A general, como a maioria dos alunos a chamavam, era a professora mais rígida de toda a escola e botava medo até no diretor, foi uma das alunas da época do meu pai, e era uma guardiã de rank SS. Embora ninguém sabia a quem ela servia, mas a marca do yin-yang no pescoço era a prova que ela tinha escolhido alguém.

A sala tinha trinta alunos, conhecia pelo menos vinte e acho que falava somente com dez. Fazer o que, a maioria das pessoas só vinha me perguntar sobre meu pai e olha que eles nem sabiam o segredo dele.

— Em ordem de chamada crianças e, se eu ver ou ouvir alguém bagunçando, se prepare para sofrer!

Naquele ano eu era a décima da chamada, era a segunda da segunda fileira, bem próximo da mesa da general, que beleza hein?! Para piorar, meus amigos tinham que ter nomes com as inicias distantes do meu. O garoto na minha frente não tinha chegado, sinceramente, ele deveria ser louco para chegar atrasado à aula da general. Era fazer uma sessão de treino que o próprio demônio ia pedir para parar depois de dois segundos.

A professora já tinha começado a passar a lição quando o aluno que faltava entrou na sala e sentando na minha frente. Ele era alto para alguém da nossa idade. Tinha por volta de um metro e cinquenta, cabelos pretos levemente arrepiados e olhos castanhos com a impressão de emitir o mesmo brilho prateado da professora, tinha algumas cicatrizes no braço.

— Isso são horas de chegar, Anderson?

— Foi você que me colocou para observar a escola antes da aula, mãe!

A menção daquela simples palavra fez toda a sala ficar meio surpresa, ainda mais pelo tom de voz com que ele falava com a professora.

— Olha o tom de voz, menino! E enquanto estiver aqui é professora, entendeu?

— Tá, discutir só vai piorar a situação mesmo. — Ele se virou para mim e disse, — Você se chama Angeli, certo?

— Sim, por quê?

— Nada, é só para você saber que eu te odeio!

Boiei com isso, mal conhecia o garoto e ele já dizia que me odiava? Ou o mundo tinha resolvido virar de cabeça para baixo nos últimos dias ou tinha algo que eu não sabia rolando nisso. Mas era melhor ignorá-lo, o resto da aula foi tranquila e no recreio Pri me puxou rápido para perguntar o que o garoto tinha dito para mim. Elatambém estranhou e o Vi também, embora eles não fossem mexer com o filho da general, era pedir para arrumar problemas.

O primeiro quarto do dia tinha acabado, ainda tinha mais um quarto para começar o primeiro teste de ranks do ano, algo preocupante para alguém que iria ter quer fingir perder. Já era quase fim da aula quando a professora se virou para a sala e disse:

— Quero lembrar para todos que os testes vão ser aplicados pelos tipos de cada um, magos vão fazer os testes aplicado a qual lado tendem ou contra domadores. As lutas de guardiões vão ser as últimas — ela deu uma pausa então continuou. — E eu quero que se lembrem de algo — ela olhou para toda a turma, — não se preocupem com ranks, não se esforcem demais ainda terão muitas outras oportunidades e... — Por alguns segundos senti que ela queria dizer algo. – Não se preocupem em se controlar, ainda há pessoas zelando por vocês!

A general olhou para o relógio então disse com mais rispidez:

– Agora eu quero quatro filas diferentes, bruxos à esquerda, feiticeiros à direita, domadores no centro, os guardiões na frente da sala e eu quero que os magos escolham a fila que se adapte melhor aos seus poderes!

Pensei bem e acabei pegando a fila dos domadores, tentar invocar uma entidade parecia menos perigoso. Quando olhei para o lado a Priscila fazia gestos que perguntavam claramente por que isso.

Vou ser sincera, invocação não era meu forte, poderia invocar desde um poderoso leão até uma bactéria, mas mesmo que eu acabasse invocando um ser poderoso não ia estragar meu disfarce só ia, provavelmente, me transferir para uma turma mais avançada.

A professora nos levou para pior arena disponível na escola, porém era bem grande para caber todos os 10 segundos anos, havia três campos um do lado do outro e uma professora no centro tinha a pele morena, cabelos castanhos e olhos dourados, tinha por volta de um metro e setenta e sete. Era a professora de educação física e combate, Karolina.

— Guardiões são os últimos a lutar então fiquem nas arquibancadas, os outros se dirijam para a arena marcada para seu tipo.

A general parou perto dela e disse algumas palavras em seu ouvido, então novamente sinto que ela olhava direto para mim. Ela desvia o olhar e aponta para o telão acima.

— As lutas vão acontecer simultaneamente, há um professor para servir de juiz, como vocês são novos as lutas serão de golpe único, o primeiro que atingir o outro com sua magia, ganha. — Ela olhou para cima então um monte de fotos apareceram no telão, — assim que entraram na arena seus perfis foram registrados, ao fim de cada luta será sorteado mais dois alunos para lutarem até que todos daquele tipo tenham lutado — ela se dirigiu para uma cadeira no canto da arena dizendo. — Quem entendeu muito bem, e quem não vai a...

— Olhas os modos Kah — disse a general, olhou para as turmas e falou mais calmamente: — As lutas de domadores têm um fator a mais, a invocação que se desfazer primeiro dá automaticamente a derrota ao dono, entenderam?

Todo mundo ficou quieto, embora eu soubesse que era mais por medo do que certeza, ninguém queria incomodá-la, quando vi o telão percebi novamente que sorte não era meu forte.

Justo a primeira luta do dia, merda, caí num dos momentos em que todos estão observando quem luta, era a pior coisa que eu podia querer. Me virei na direção da arena dos feiticeiros e vi a Priscila me mandando um olhar que me fez sentir mais calma. Meu oponente era uma garota da minha altura, cabelos vermelhos e olhos castanhos, o nome era, se não me engano, Jessica, me dirigi até a arena.

Nas batalhas de domadores não era necessário começar no centro da arena afinal, fiquei na parte sul da arena e esperei minha oponente se preparar. A treinadora estava como juíza da luta.

— Ambas preparadas? — Confirmei com um gesto de cabeça e minha oponente aparentemente fez a mesma coisa. — Então chamem suas invocações, assim que ambas estiverem na arena a luta começa.

Para realizar uma invocação eram necessários apenas alguns fatores, para invocações simples uma gota de sangue. As criaturas mais poderosas era necessário ter um contrato com a entidade, por que somente invocar não garantia que suas ordens iriam ser obedecidas.

Domadores usavam seu mana para manter o controle sobre os invocados e materializados, já magos as vezes usavam como intimidação também, como diziam alguns.

Não tinha nenhum contrato então provavelmente não viria algo muito forte, ou seja, dava para fingir perder tranquilo. Eu fiz um pequeno furo no meu dedo então disse:

— Apareça e mostre seu poder para nós mortais! — As frases eram só para deixar mais bonitinha a invocação e intimidar os oponentes, nada mais. De repente um pequeno canário negro surgiu na minha frente. Tá, eu sabia que não ia ser uma invocação muito forte, mas isso já era decepcionante.

— Só isso que você tem? — disse Jessica num tom sarcástico enquanto furava o dedo. – Apareça "Chaser" John Doe[i] e honre o contrato de meus antepassados! — Um humanoide alto, com um crânio branco, máscara de caveira e olheiras de gato, sua roupa era um terno preto com luvas brancas e botas e usava uma capa com capuz vermelha. Segurava uma pequena guilhotina com serras na borda.

Ele se virou para a domadora que simplesmente disse:

— Acabe com isso o mais rápido possível — ela deu uma risada e debochou, — alguém assim não é desafio.

Ele se virou na minha direção então recuou um pouco ao ver minha invocação que pousou no meu ombro, ele então esticando a mão e dizendo:

— Apareçam! — De repente um enorme exército de gatos aparece à minha volta.

Ótimo! Um demônio de sonho como meu primeiro oponente, quanta sorte.

Bem, a maioria dos demônios dos sonhos são encarnações de antigos personagens de desenhos do tempo do homo Sapiens, são bem poderosos e alguns acabam podendo invocar outros demônios; em resumo, são adversários chatos.

Os gatos avançaram contra mim, quando eu ouvi uma voz esganiçada e baixa no meu lado:

— Você tem os olhos da sua mãe garota! E o poder do seu pai, — Ele bicou minha cabeça, — vai ser interessante servir você! — Eu olho para o lado e vejo o passarinho falando. – Se importa se eu almoçar aqui?

— À vontade, se conseguir fazer algo. — Ainda estava espantada por ele falar e conhecer meus pais, se pudesse fazer algo não ia ser problema.

— Não julgue um livro pela capa! — Ele levantou voo então se transformou numa enorme águia de seis metros com uma cauda em forma de serpente, me lembrei que já tinha visto aquela figura antes, era uma das invocações que a minha vó usava.

Era Asmidio, um guardião de Hypno senhor dos sonhos, controladores naturais dos demônios dos sonhos. O mais fraco deles só é invocado por alguém de no mínimo rank A de poder e ainda não teria garantia de controla-los.

Assim que se aproximou do chão Asmidio cortou grande parte do exército com um simples bater de asas enquanto aqueles que estavam atrás dele eram devorados um a um pela calda em forma de serpente, e os que conseguiam atacar não conseguiam nem arranhar as penas dele que simplesmente ignorava os ataques enquanto ele comia aqueles que estavam perto.

Quando o último gato guerreiro foi esmagado, ele se virou para o "Chaser" John Doe e disse:

— Quer continuar, ou já desistiu?

O demônio do sonho olhou para a domadora dele.

— Perdão, mas é insensato continuar, senhorita!

— Percebi, John, pode retornar ao seu mundo se quiser.

Ele se curvou em reverencia então desapareceu no ar, Asmidio voltando para a forma pequena e pousou no meu ombro e disse bem baixo:

— Diga oi ao seu pai por mim — ele bicou minha orela e disse num tom mais sombrio, — e tome mais cuidado quando for invocar algo! Você teve sorte por não invocar a Jormungand ou até meu senhor Hypno eles iam causar um problema sério. Aconselho a usar magia negra enquanto não dominar a invocação direito!

Quando ele disse magia negra ele se referia a usar minha parte bruxa nas lutas e não o lado domador. Ele já tinha desaparecido quando eu ouvi um grito.

— CUIDADO ANGELI!

A voz era irreconhecível, quando me virei na direção dela vi uma enorme lança de gelo vindo na minha direção disparada por uma feiticeira inexperiente, já estava muito perto quando percebi a lança, instintivamente olhei para a lança e disse bem baixo:

— Pare agora!

A enorme lança de gelo parou a poucos centímetros do meu rosto, ainda estava suando de preocupação, quando o simples pensamento “destrua” veio a minha cabeça. Nesse momento foi que as coisas saíram do controle, pois um enorme pilar de fogo surgiu ao meu redor consumindo totalmente a lança de gelo e Anderson surgiu na minha frente dizendo:

— Eu realmente te odeio garota, odeio tanto que não posso deixar você morrer por qualquer besteira! — Ele se aproximou de mim então disse. — Por isso não posso deixar que eles percebam sua parte apocalipsiana.

— Como você sabe? — Fiquei com medo, ele podia fazer um estrago e tanto com essa informação, estava prestes a tentar usar magia para apagar a mente dele quando ele disse:

— De quem você acha que minha mãe é guardiã?

Ouvindo isso era óbvio que eu conhecia muito bem aquela pessoa.

— Meu pai?

— Exato. Já vi o que o poder de destruição apocalipsiano pode fazer, não é algo muito bonito de se ver quando descontrolado — Ele levantou o ombro de sua camiseta e mostrando uma marca de uma águia-real com um yin-yang no peito.

Senti o que aquilo representava imediatamente só de olhar, ele era meu guardião e embora me odiasse não podia me fazer mal algum.

Bem, diziam que o símbolo que representa um protegido diz um pouco sobre a natureza dele, o yin-yang em questão significava neutralidade, alguém que agia tanto para o bem quanto para o mal, e a águia-real era provavelmente ao fato de chamarem meu pai de imperador. Preferiria uma fênix ou algo mais imponente, mas o símbolo tava legal.

— Pelo visto já se tocou que eu sou seu guardião, Einsten!

Me tocado eu tinha, só não queria aceitar isso isso! Primeiro alguém que eu mal conhecia que disse claramente que me odeia sendo meu guardião, simplesmente não ia dar certo. Não tinha como de maneira alguma! Mas que tipo de pegadinha do destino é essa?

O pilar de fogo começou a se desfazer, então a professora Karol veio na minha direção enquanto ele escondia novamente a marca.

— Tudo bem com você?

Olhei para o lado e percebi que Anderson tinha sumido, a professora olhou para mim e disse:

— Pode me acompanhar por um momento?

Ainda me recuperando do que tinha acontecido concordei, ela me levou para fora da arena então disse:

— Ligue para o seu pai, acho que ele deve saber o que aconteceu!

— Não foi nada de mais. — Eu olhei para ela desconfiada que ela sabia. — Não necessita incomodá-lo!

— Controlar outro tipo de magia é fácil, comparado ao fato de controlar os poderes apocalipsianos!

— Você?

Ela abaixou um pouco o ombro da blusa mostrando uma marca do yin-yang.

— Sou um dos seis guardiões do seu pai, ainda sei reconhecer poderes apocalipsianos — ela olhou para mim, — Vai por mim, melhor você ligar para ele do que ele saber por outros!

— Pera aí! Seis guardiões?! Até cinco minutos atrás eu mal sabia que tinha um! E quem são eles? Outros professores? Ah, por que meu pai não me avisou sobre isso?

— Ele pediu para não contar a você sobre nós a menos que fosse importante!

— Por quê?

Ela me entregou meu celular, quando ela tinha pegado não sei, e disse:

— Melhor perguntar diretamente para ele!

Nesse ponto ela tinha razão, meu pai, no momento, era o único que tinha as respostas que eu necessitava. Peguei o celular e comecei a discar o número dele, quando alguém atendeu.

— Alô?


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Notas finais do capítulo

[i] Personagem de Yumekui Merry



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