Eclipse Negro - O Retorno Do Imperador escrita por Mr BS


Capítulo 1
Prologo - O primeiro eclipse


Notas iniciais do capítulo

Espero que curtam esse começo de historia



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Já sentiu como é perder a pessoa mais importante da sua vida? Caso não, desejo que nunca passe por isso, não é algo que eu queira nem para os meus piores inimigos. A dor de se sentir vazio, o desespero e o sofrimento são coisas que não se pode descrever.

Esse mundo poderia ter acabado após a terceira guerra mundial, no momento em que as bombas subiram aos céus e o desespero tomou as cidades e fazendas. Porém, algo que nem os cientistas previram, aconteceu. Um simples fator fez com que nosso mundo sobrevivesse: Nosso instinto de sobrevivência.

Nós nos adaptamos, deixamos de ser Homo Sapiens para sermos Homo Magicae, na lógica comum não usamos magia, mas para o antigo ser humano era mais fácil de explicar. Quem evoluiu passou a ter controle sobre elementos da natureza; sobre corpos vivos ou não; ou “invocar”algo mais próximo de domar seres poderosos e animais que tinham evoluído. Essas pessoas foram chamadas de Bruxos, quando exerciam poderes sobre o corpo, Feiticeiros, quando relacionados aos elementos, e Domadores, no último caso.

Os bruxos usaram seus poderes para controlar a humanidade; os domadores, como não necessitavam estar no mesmo local das criaturas que invocavam, desarmaram todas as bombas e os feiticeiros recuperaram as terras contaminadas. Porém o planeta também tinha evoluído, o Homo Sapiens já não era mais preparado para esse ambiente e em poucas décadas, mesmo com a proteção dos evoluídos, acabou se extinguido. Mas, com a extinção dos antigos humanos, dois novos tipos surgiram: magos, a mistura de poderes de um domador com um bruxo ou feiticeiro — nunca com os poderes dos três—, e guardiões sem poderes mágicos, mas com uma forte resistência à ela e uma força física acima da média humana. Esses juravam sua vida a uma única pessoa a qual protegia acima de tudo, por isso o nome.

Bruxos e feiticeiros passaram a se desentender, a ameaça de uma guerra era iminente sendo evitada pelo fato dos domadores permanecerem em cima do muro.

Com o avanço da tecnologia e da magia, foi descoberta outra raça humanoide, os apocalipsianos, responsável pelo estopim da terceira guerra. Não eram originários do nosso planeta e seu único objetivo era destruir outros planetas.Com a habilidade única de extinguira matéria era necessário cerca de dezenas de guerreiros para derrotar um. Mesmo assim, a humanidade prosperou e alcançou um período de “paz”, embora ainda houvesse o risco de um ataque apocalipsiano ou da rixa entre bruxos e feiticeiros estourar.

Nunca houve um registro de alguém com as habilidades de todos os tipos,claro que alguém assim não ia se mostrar pelo risco que poderia representar.Sei bem disso, pois eu sou um desses casos.Sempre mantive minhas habilidades escondidas me passando como um bruxo de baixo nível, embora meus melhores amigos e meus pais soubessem da verdade.

Tudo ia bem até os meus quinze anos, quando eu conheci “ela”, Angi. Não vou dizer que foi amor à primeira vista, porque nós dois brigávamos muito, mas, lentamente, meus sentimentos se tornaram isso.

Só que tinha um pequeno problema, Angi era uma apocalipsiana. Quer dizer, não uma apocalipsiana qualquer,ela era a apocalipsiana. Era um dos quatro grandes líderes deles, os quatro cavaleiros do apocalipse, seres de poderes imensuráveis até mesmo entre seus semelhantes e tão antigos quanto o universo, isso devido o fato da espécie estar fora da influência do tempo ou, em temos mais populares, por serem imortais.

Tirando a diferença de idade e de que mais ninguém poderia saber o que ela era, nossa relação deu certo. Ela sabia das minhas habilidades e eu sabia que ela tinha perdido o interesse de destruir esse mundo há muito tempo. Os dias mais felizes da minha vida foram os que passei ao lado dela, porém a verdade veio à tona. Ao que parece, um apocalipsiano deixou vazar a informação.

Mesmo assim não ia deixar que a matassem.Reuni o máximo de pessoas fortes e de confiança e me preparei para a batalha, mas foi aí que houve a traição por parte de uma das pessoas que eu mais confiava. No calor da batalha,um dos meus amigos de infância atacou Angi. Antes que o golpe a atingisse em cheio me joguei na frente dele, porém ainda acertou e o choque fez com que nós dois acabássemos feridos. Lembro-me somente da dor e de ouvir Angi dizer:

— Salve-o, mesmo que custe minha vida.

Logo depois apaguei, não sei o que aconteceu pelo período que disseram ser cinco minutos, só sei que acordei sem sentir muita dor. Porém, quando olhei para o lado,vi Angi de olhos fechados. Quando não senti o calor da sua pele, soube o que tinha acontecido.

Algum tempo atrás, Angi tinha me contado que uma lenda dizia que há muito tempo, um ser fez uma música em homenagem aos deuses, uma canção tão bonita que em gratidão os deuses deram a ela a habilidade de reviver aqueles que tinham morrido num certo período de tempo. Porém, um deus maligno colocou outra coisa na canção: para poder reviver alguém, era necessário que a vida da pessoa que a cantou seja transferida para a outra, ou seja, para reviver alguém, quem cantava a canção acabava morrendo, e a canção iria ficar na mente de todos os descendentes daqueles que foram revividos ou ouviram.

Angi tinha usado aquela canção para me reviver, mas só de pensar que ela estava morta me fez perder a razão a ponto de elevar o meu poder aos extremos. Não me lembro exatamente do que aconteceu, só alguns flashes de memória de desmembrar algumas pessoas,de gritos e de estar tudo escuro.Pelo que dizem, quando perdi a razão, minha fúria acabou gerando um eclipse solar, e eu matei quase todo o exército com as minhas próprias mãos. Só lembro-me de recobrar a consciência com a cabeça do traidor em minhas mãos, em cima de uma montanha de corpos, o sol lentamente surgindo e com um dos meus colegas médicos segurando um bebê.

Angi estava grávida, eu era pai antes de completar dezoito, embora só faltassem 3 meses. Olhei para a criança nos braços dele, então a segurei, tinha puxado a beleza da mãe, quando eu ouvi:

— Senhor. Acho melhor se esconder e não usar seus poderes novamente, lembra-se da profecia da rainha do norte?

— Sim, por quê?

— “A criança nascida na ira do imperador e aquela cuja chamar de mãe terão o poder de salvar ou destruir este mundo de acordo com a sua vontade, pois elas controlarão a arma humana mais perigosa que existe, o Imperador”.

— Você não acha...?

— Seu poder é maior do que imagina, olhe à sua volta, vão caçá-lo e tentar controlá-lo. É melhor que você desapareça e proteja a garota.

— Sim, eu sei. — Olhei profundamente nos olhos da minha filhinha. — Vou proteger aquilo que ela deixou para mim, minha pequena Angeli!

Sei que, se não fosse pela existência de Angeli, eu teria tentado destruir todo o planeta.

Mas também sabia que não podia confiar em mais ninguém além de mim, por isso apaguei a mente de todos que sabiam o meu segredo e de pessoas relacionadas à ele.

Meses depois do eclipse negro, como passou a ser chamado o acontecido, todos os líderes estavam me caçando só com a informação que eu podia usar habilidades de todos os tipos, usavam o nome de Imperador para me identificar. Diziam que Angi tinha feito uma lavagem cerebral em mim antes de morrer para ter controle sobre meu poder e eles queriam desfazê-la.

Os únicos que ainda sabiam das minhas habilidades eram meus pais, duas das poucas pessoas que eu ainda confiava e alguns dos meus guardiões. Meus objetivos eram simples, garantir um mundo seguro para Angeli viver, nunca mais ser obrigado a usar meus poderes e tentar viver, embora o último parecesse difícil e só aliviado pela presença da minha princesa.

Mas o mundo dá voltas e o destino tinha algo guardado para mim, algo que me fariater vontade de encontrá-lo e dar um soco na sua cara


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Notas finais do capítulo

Foi o mais curto que eu conseguir deixar sem denegri a historia base, espero que tenham gostado e
por favor comentem



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