E Como Eu Estava Errado(a) escrita por Sopinha


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Como eu disse esse capítulo tem mais de mil palavras!!Consegui!
Escrevi ele escutando coldplay.
Aproveitem!



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Ok! Talvez eu estivesse errada  em relação Percy,esse tempo que passamos juntos foi tão calmo e sereno,uma calmaria sem fim,descobrir diversas coisas sobre ele,sua cor favorita é azul,descobrir que ele ama nadar,ama água,ele protege a quem ama, diria eu ser sua maior qualidade.

Uma conversa calma com risadas,conversando de um jeito que não se percebe passar o tempo,até hoje eu só havia tido essa sensação com Thalia, uma conversa tipica de adolescentes: reclamar da vida.

Já tinha anoitecido é eu o olhava com outros olhos,posso afirmar que ele tem um brilho no olhar encantador,acolhedor, que podia fazer qualquer uma suspirar, inspirei o ar frio de crepúsculo, olhei o moreno de olhos verdes,ele me encarava de um jeito estranho eu não saberia dizer o porque,ele chegou perto de mim até que eu pudesse sentir sua respiração quente tocar minha pele de forma acolhedora,minha pele gelada,minha se respiração se misturou a dele tornando-a amena.

Nossos narizes se encostaram de leve,quase num beijo de esquimó, ma não era essa intenção é sim alcançar os lábios,que pareciam o único lugar reconfortante num rochedo.

Seus lábios são macios,sua língua é ágil,isso se resume num beijo perfeito,agora sem pressão só eu e ele,com ninguém pre atrapalhar só eu e meu marido,pela primeira vez sendo casados.

Depois desse beijo só pude dar uma risadinha sem graça,olhando para o chão. Ele levantou meu queixo.

-Você é linda.-ele me conquistou afagando minha bochecha,aproveitei o carinho,com os olhos fechados.

-Abra os olhos.-ele ordenou, e assim eu fiz.

Verde no cinza,ele parecia me beijar com os olhos,isso foi estranho.

Ele me beijou de novo, de novo e de novo,uma vez melhor que a outra.

...

Pela primeira vez eu dormi numa cama de casal,na minha cama de casal, ou melhor minha e de Percy,o apelido no meu agora marido, a noite foi maravilhosa, única,eu me senti única tínhamos nos amado pela primeira vez,ele foi muito carinhoso jamais imaginaria que isso estaria acontecendo.

Hoje eu acordei relativamente cedo,tentei me espreguiçar mais braços fortes e másculos me seguravam,só podia ser uma pessoa,passei minha unhas nos pelos negros de seu braço,eles eriçaram,olhei para sua mão e vi a grossa aliança de ouro,agora o que ela simbolizava está não nítido em minha mente que parece real, mas é real,não é?

Senti minha nuca sendo beijada.

-Bom dia!-Eu disse soltando-me de seus braços e lhe dando um selinho,nunca fui ousada até esse dia.

-Bom dia!

-Vou preparar o café.-ele assentiu.

Eu levantei ainda nua,e vesti um vestido que não estava muito retalhado.

Fiz o café,e muitos depois desse. Como qualquer casal entramos na rotina,poucos dias depois ele começou a trabalhar com o seu pai,eu fiquei entediada até o limite,mesmo sendo dona de casa me sentia inútil,minha mãe veio me visitar é contei o minimo pra ela,só sobre as roupas,isso de deve ao fato, dela ser uma mulher muito respeitável e antiquada, nossa relação sempre foi conturbada,nós fizemos compras e fim.

Durante meses eu e Percy não tivemos nenhuma briga,nossa relação estava tão normal,que houve dias em que só tinham selinhos de despedida.

Nesses meses alguns dias eu ia à biblioteca,na rua eu era olhada de um modo incomodo,eu pensei que era coisa de cidade grande. Eu comecei a ler uns livros que falavam sobre arquitetura,uma coisa sem dúvidas brilhante e fascinante,coisas construídas para a eternidade, grandiosas e eternas,eu queria fazer isso.

Num dia Percy me levou até a casa de Thalia,para uma visita,ela tinha pegado o buquê no meu casamento isso significava,que ela iria casar de qualquer forma,chegando lá me surpreendi,ela me disse que ou iria fugir ou virar freira para que isso não acontecesse,seu pai é um dos fazendeiros mais ricos da região, seu primogênito não,nasceu homem,já uma lastima para sociedade,a mãe de Thalia, Maria, morreu de um jeito trágico,e ainda carregando um filho no ventre,ela caiu em um depressão em que o fundo não é visível,ao que parece Zeus amava muito ela, pois não casou de novo,mesmo com muitas viúvas e mulheres solteiras dando em cima no mais novo viúvo, Thalia era pequena na época foi criada basicamente por criadas. Zeus já teria arranjado à tempos um marido para Thalia,com o dote a altura, mas a mesma ameaçava virar freira,uma coisa muito respeitável,no entanto não o ideal nessas circunstâncias. Thalia é determina como Zeus,com garra e força de vontade, se ele desse um passo em falso ela saberia.

Desabafei com ela,enquanto Percy conversa sobre negócios com Zeus:

-Thalia,eu venho lendo livros sobre arquitetura à tempos, é isso o que eu quero para minha vida.

-Fale com seu marido,mas não dê tempo para questionamento,seja autoritária.

Eu suspirei.

-Para você pode até ser fácil,mas eu quase nunca questionei como a minha é.

-Todos temos medo Annabeth, para a vida tomar um rumo,você precisa tranca-ló as sete chaves, ou o que você quiser nunca vai acontecer.

Ela estava certa,até este momento não tive coragem de enfrentar meu medo,que é simplesmente de receber um não,ou ser impedida. Hoje teria.

Fomos jantar na casa de meus pais,como já aconteceu algumas vezes,no meio do jantar Percy conversava intimamente com meu pai, como fossem velhos amigos.

Eu levantei,olhares foram dirigidos à mim.

-Só vim anunciar uma coisa: Eu quero ser uma arquiteta e vou ser uma arquiteta.

Percy estava de boca aberta,meu pai estava impassível,minha mãe foi questionar.

-Annabeth,nenhuma mulher de respeito teria isso como objetivo,você é uma dona de casa,a única coisa que tem que fazer é dá filhos à seu marido sem mais,nem menos.

-Porque as mulheres não podem ser os dois,diga-me!

-Por que é assim é sempre vai ser Annabeth.-dessa vez foi meu pai.

-As mulheres tem plena capacidade de fazer as mesmas coisas que um homem!

Dois contra uma eu estava em desvantagem,olhei para Percy em busca de apoio,ele não estava com a mesma cara que antes,estava com um olhar indecifrável,sua boca rígida.

-Annabeth,você está dizendo que não lhe dou o suficiente a ponto de trabalhar fora do lar.

Três contra um,ótimo.

-Percy você sabe como é tedioso ficar em casa sem nada pra fazer?

Sua expressão não podia ser mais diferente,daquela tinha na cara do homem do qual eu casei,não parecia a mesma pessoa,estava irreconhecível.

A essa altura eu já estava suando frio,eu estava me sentindo tonta,me segurei firme na cadeira. E tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

Gente eu não sei por que eu inventei de tentar fazer uma comedia nessa fic,eu sou péssima!

Como eu acho que vocês já perceberam.

Mas é ai o que acharam?

O que aconteceu com o Percytozinho?!!Ideias?

Só o próximo capítulo!



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